Arvores Magnificas

Governo vai proibir desmatamento em 36 municípios


Mapa dos Municípios Prioritários para Ação de
Controle do Desmatamento em 2008, nas
áreas em laranja

O governo irá proibir a concessão de autorizações para desmatamento nos 36 municípios brasileiros que, juntos, responderam por 50% da área desmatada em 2007. Uma portaria determinando a proibição será publicada amanhã (25) pelo Ministério do Meio Ambiente.

A medida foi anunciada pelo secretário-executivo do ministério, João Paulo Capobianco, em entrevista coletiva logo depois de reunião de emergência no Palácio do Planalto para discutir o aumento dos índices de desmatamento na Amazônia.

Os proprietários rurais dessas localidades também deverão fazer o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCRI). Os que não se cadastrarem não vão poder obter crédito em instituições públicas como Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco do Brasil. Também ficam proibidos de vender a propriedade e obter notas fiscais e guias de transporte de produtos.

De acordo com Capobianco, os detalhes para o cadastramento serão definidos em reunião amanhã (25) entre a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Além disso, áreas de todo o país onde houver desmatamento ilegal e que forem autuadas pelo Ibama serão embargadas. Essas áreas serão monitoradas permanentemente e, caso a determinação seja descumprida, o nome do proprietário será incluído em lista a ser publicada no Diário Oficial da União.

Quem comprar produtos das áreas embargadas se torna co-responsável pelo crime e fica sujeito a punição que vai de multa a embargo da atividade de produção.

"Com esse mecanismo estamos fechando o principal procedimento que inviabilizava as ações de controle, que era que o proprietário, mesmo agindo ilegalmente, colocava seu produto no mercado e não havia co-responsabilidade daqueles que compravam", afirmou Capobianco.

O embargo consta em decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 21 de dezembro do ano passado. A portaria a ser publicada amanhã irá trazer o nome dos 36 municípios prioritários para as ações de prevenção e controle de desmatamento, assim como medidas auxiliares para a efetivação do decreto publicado em dezembro.

fonte: Agência Brasil

Carnaval Natureza


Escola da Candangolândia mostra a importância dos combustíveis verdes
O discurso ecológico vai dar o tom no desfile da Unidos da Candanga, com o enredo O petróleo verde é nosso, criado para ser um manifesto contra as agressões do homem à natureza. “Vamos colocar em evidência na avenida as formas alternativas de energia, os combustíveis verdes. É mais um grito para que o nosso planeta não se acabe”, afirma o presidente da escola, Antônio Jorge Machado, o Jorjão.

Já um dos compositores do samba-enredo, Giovani de Bessém, diz que o desfile deste ano será dividido em quatro blocos – da criação à destruição do meio ambiente, “mas o nosso enredo” – continua – será desenvolvido com o fio de esperança, de que é possível reverter a situação”.

O primeiro bloco fala da Mãe Natureza, em sua plenitude e os biocombustíveis; depois, segue o bloco dos cereais que estão sendo usados para a criação de novos combustíveis, como o trigo e o girassol; o terceiro bloco, de acordo com Bessém, é um grito de alerta contra a má preservação da natureza; e, por fim, o último, é sobre a destruição da natureza.

Criada em 1977, a escola vem com o espírito renovado. Até o ano passado, quando ficou em quarto lugar no Grupo Especial, a agremiação se chamava Candangos do Bandeirante. “Estamos na Candangolândia há 17 anos e não fazia sentido termos o nome de Núcleo Bandeirante”, explicou Jorjão, garantindo que o novo nome trouxe uma mudança de ares e de mentalidade. Segundo ainda o dirigente, a escola ingressou, em 2003, no Grupo Especial, a elite do Carnaval do DF.

Desde então, a melhor colocação foi um terceiro lugar, no mesmo ano. “Vamos chegar humildemente, mas querendo o título. Afinal, apostamos no nosso entredo”.
Vôos mais altos

Café, a nova arma contra o mosquito da dengue.


VERÃO E DENGUE ANDAM JUNTOS.

Uma cientista paulista, a bióloga Alessandra Laranja, do Instituto de Biociências da UNESP (campus de São José do Rio Preto ), durante a pesquisa da sua dissertação de mestrado, descobriu que a borra de café produz um efeito que bloqueia a postura e o desenvolvimento dos ovos do Aedes aegypti.
O processo é extremamente simples:
o mosquito pode ser combatido colocando-se borra de café nos pratinhos de coleta de água dos vasos, no prato dos xaxins, dentro das folhas das bromélias, e a borra de café, que é produzida todos os dias em praticamente todas as casas tem custo zero.
O único trabalho é o de colocá-la nas plantas, inclusive sendo jogada sobre o solo do jardim e quintal.
Os especialistas em saúde pública, entre eles médicos sanitaristas, estão saudando a descoberta de Alessandra, uma vez que, além da ameaça da Dengue 3, possível de acontecer devido às fortes enxurradas de final de ano, surge outra ameaça, proveniente do exterior: a da Dengue tipo 4.
Conforme explica a bióloga, 500 microgramas de cafeína da borra de café por mililitro de água bloqueia o desenvolvimento da larva no segundo de seus quatro estágios e reduz o tempo de vida dos mosquitos adultos.
Em seu estudo ela demonstrou que a cafeína da borra de café altera as enzimas esterases, responsáveis por processos fisiológicos fundamentais como o metabolismo hormonal e da reprodução, podendo ser essa a causa dos efeitos verificados sobre a larva e o inseto adulto.
A solução com cafeína pode ser feita com duas colheres de sopa de borra de café para cada meio copo de água, o que facilita o uso pela população de baixa renda e pode ser aplicada em pratos que ficam sob vasos com plantas, dentro de bromélias e sobre a terra dos vasos, jardins e hortas.
O mosquito se desenvolve até mesmo na película fina de água que às vezes se forma sobre a terra endurecida dos jardins e hortas, também na água dos ralos e de outros recipientes com água parada (pneus,garrafas, latas, caixas d'água etc.).
' A borra não precisa ser diluída em água para ser usada', diz a bióloga.
Pode ser colocada diretamente nos recipientes, já que a água que escorre depois de regar as plantas vai diluí-la. Ou seja: ela recomenda que a borra de café passe a ser usada, também, como um adubo ecologicamente correto.
Atualmente, o método mais usado no combate ao Aedes aegypti é o aspersão dos inseticidas organofosforados, altamente tóxicos para homens, animais e plantas.

fonte:Luciana Rocha Antunes
Bióloga - especialista em Gestão Ambiental
Mestranda em Agroecologia e Desenv. Rural
UFSCar e Embrapa Meio Ambiente
Tel: (55) 19 81567751
lurantunes@yahoo. com.br

ONGs julgam insuficiente plano europeu de combate a mudanças climáticas

Várias ONGs de defensa do meio ambiente qualificaram como um primeiro passo e ainda insuficiente o plano de ação contra as mudanças climáticas apresentado nesta quarta-feira pela União Européia.
"A Comissão Européia apresentou uma proposta bastante fraca e nenhum país europeu sugeriu objetivos mais ambiciosos", lamentou Stephan Singer, do Fundo Mundial para a Natureza (WWF).
A meta de reduzir as emissões de gases do efeito estufa da UE em 20% até 2020 em relação aos níveis de 1990 "não se ajusta ao último acordo de Bali, segundo o qual os países desenvolvidos devem reduzir suas emissões entre 25% e 40%" até essa data, disse Singer.
Por sua vez, o Greenpeace falou em "um primeiro passo", mas afirmou que "as ambições ainda não se igualam aos desafios".
Outra ONG de defesa do meio ambiente, a Amigos da Terra, também declarou que o plano é "fraco demais para deter o aquecimento global".
"As partes que elaboraram este pacote energético estão eclipsadas por um objetivo de redução de gases do efeito estufa muito longe do que é necessário", disse uma de suas representantes, Sonja Meisters, em um comunicado.

Portugal ocupa o 18º lugar no Índice de Desempenho Ambiental 2008

O trabalho feito na área do clima, poluição do ar, água, recursos naturais e qualidade ambiental valeu a Portugal o 18º lugar no Índice de Desempenho Ambiental 2008, elaborado por uma equipa das universidades de Yale e Columbia, apresentado ontem no Fórum Económico Mundial em Davos, Suíça.

A lista de 149 países é liderada pela Suíça (com 95,5 por cento), logo seguida da Noruega, Suécia e Finlândia. Os últimos são o Níger (com 39,1 por cento), na 149ª posição, Angola e Serra Leoa.

À frente de Portugal (com 85,8 por cento) estão ainda a Costa Rica, a Áustria, Nova Zelândia, Letónia, Colômbia, França, Islândia, Canadá, Alemanha, Reino Unido, Eslovénia, Lituânia e Eslováquia. Espanha surge na 30ª posição, os Estados Unidos na 39ª e a China na 105ª.

Este índice avalia o desempenho ambiental com base em 25 indicadores, distribuídos por seis categorias de políticas: saúde ambiental, poluição do ar, recursos hídricos, biodiversidade e habitat, recursos naturais e alterações climáticas. Mas estas categorias resumem-se a dois grandes objectivos do Índice: reduzir os efeitos nefastos do Ambiente na saúde humana e promover a vitalidade dos ecossistemas e a gestão sustentável dos recursos naturais.

Os indicadores acabam por reflectir as prioridades ambientais dos governos e a concretização mundial do objectivo 7 dos Objectivos do Milénio, definidos pela ONU no ano 2000: "garantir a sustentabilidade ambiental".

Das seis categorias, Portugal tem o pior desempenho na área da biodiversidade e habitat, ficando abaixo da média. Na verdade, os piores resultados surgem no indicador de áreas marinhas protegidas e conservação efectiva da natureza.

Portugal posiciona-se acima da média europeia em cinco das seis categorias: qualidade ambiental, poluição do ar, água, recursos naturais e alterações climáticas. Os indicadores onde o país conseguiu os melhores resultados passam pelo saneamento básico, água potável, emissões per capita e protecção de habitats críticos.

A classificação dos Estados Unidos, no 39º lugar, foi muito influenciada pelo seu fraco desempenho em matéria de gases com efeito de estufa e no impacto da poluição do ar nos ecossistemas. “O desempenho dos Estados Unidos mostra que a próxima administração não deve ignorar os impactos ambientais nos ecossistemas, bem como na política agrícola, energética e gestão da água”, comentou Gus Speth, da Universidade de Yale.

A análise das posições sugere que “a riqueza é um factor determinante do êxito ambiental”, segundo um comunicado da universidade de Yale.

“Os países com melhores resultados (...) adoptaram políticas públicas para mitigar os danos provocados pela actividade económica”. Já os “países com piores classificações, não realizaram as mudanças necessárias na saúde pública ambiental e têm fracos regimes de política pública”.

“Cada país tem algo a aprender com o Índice de Desempenho Ambiental. Mesmo os países com melhores posições têm áreas nas quais o seu desempenho não é óptimo”, comentou Daniel C. Esty, director do Centro de Legislação e Política Ambiental da Universidade de Yale e professor de Legislação e Política Ambiental.

Devido à falta de dados, 89 países ficaram de fora desta lista.

Brasil fica no 35º lugar em ranking de respeito ao meio ambiente

O Brasil ocupou a 35ª posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Ambiental (EPI, na sigla em inglês), divulgado ontem durante o encontro anual do World Economic Forum (WEF).

Realizado a cada dois anos por uma equipe de estudiosos da Universidade de Yale, o levantamento lista um total de 149 países e leva em consideração não somente as emissões de gases poluentes e que provocam o efeito estufa mas também a qualidade do ar e a capacidade do governo em combater as epidemias.

A primeira nação colocada no ranking foi a Suíça, com nota 95,5 em uma base de 100. Em segundo lugar ficou a Suécia, com nota 93,1, empatada com a Noruega. O ultimo colocado foi Niger, com 39,1.

Em 2006, o Brasil ficou em 34º lugar, com nota 77. Apesar de perder uma posição, a nota do País subiu para 82,7.

"O Brasil apresentou uma série de melhorias, principalmente na questão de combate aos gases provocadores do efeito estufa. O País melhorou a qualidade da água e do saneamento básico, mas ainda há muitas coisas a serem feitas", disse o professor Dan Esty.

Entre os países do continente americano, o Brasil ficou em 8º lugar, atrás de Costa Rica, Colômbia, Canadá, Equador, Chile , Panamá e República Dominicana. Os EUA ficaram em 11º na região e em 39º no ranking. No estudo anterior, os EUA ficaram em 28º.

Parlamentares visitam estação brasileira na Antártida


Uma comitiva formada por 13 deputados federais e 1 senador participa nesta semana de expedição oficial para acompanhar o trabalho da Marinha na Estação Antártica Comandante Ferraz. A estação é a sede das atividades brasileiras na Antártida, onde são desenvolvidas pesquisas no âmbito do Programa Antártico Brasileiro (Proantar).

A viagem foi feita por convite da Marinha com o objetivo de incentivar a troca de informações entre pesquisadores e o apoio logístico à estação. A missão oficial começou ontem e vai até domingo (27).

Um dos integrantes da delegação, o 2º vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara, deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP), ressalta que o Brasil ocupa posição de destaque nas pesquisas sobre o continente antártico. Tripoli afirma que o Proantar é estratégico e, por isso, necessita de apoio sistemático do governo brasileiro.

A estação dispõe de quatro refúgios - edificações tipo contêineres - distribuídos pelas ilhas Elefante, Nelson e Rei George (arquipélago das Shetlands do Sul) e a bordo do navio de apoio oceanográfico Ary Rongel. Nesses locais, são desenvolvidas pesquisas relacionadas a temas como meteorologia, correntes marinhas, derretimento das geleiras e buraco na camada de ozônio.

Aviões da FAB
A viagem ocorre por ocasião do 5º vôo de apoio à Operação Antártica, realizado com aeronaves Hércules C-130, da Força Aérea Brasileira (FAB). Os aviões saíram do Rio de Janeiro com destino à base aérea chilena Presidente Eduardo Frei, situada da Ilha Rei George (Antártida). A comitiva também fez escalas em Pelotas (RS), Trelew (Argentina) e Punta Arenas (Chile).

Degelo no Pólo Ártico alcançou proporções inesperadas, dizem cientistas



O Pólo Ártico sofreu no verão passado um degelo recorde, situação esta que vai piorar por causa da mudança climática, anunciaram nesta quarta-feira especialistas do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS), um instituto de francês.

"O verão de 2007 esteve marcado por uma grande redução da calota polar, que não esperávamos", destacou, em uma entrevista coletiva, Jean-Claude Gascard, diretor de pesquisa no CNRS e coordenador do programa europeu Dâmocles de Observação do oceano Ártico.

Em setembro, o gelo cobria 4,13 milhões de Km2, uma diminuição de 23% em relação ao recorde precedente de 5,3 milhões de km2 registrado em 2005. Trata-se de uma perda de mais de 1 milhão de km2, ou seja, pelo menos duas vezes a superfície da França, explicou Gascard.

O Pólo Norte perdeu 40% em 20 anos, e a espessura média do gelo ficou dividida por dois, de 3 metros a 1,50 metro. Os períodos de glaciação diminuíram e, em contrapartida, aumentaram os períodos de degelo.

"A aceleração da velocidade de deriva do gelo no mar é entre duas a três vezes mais rápida do que antes", acrescentou Gascard.

"O ano 2008 se anuncia muito crítico", advertiu o especialista. "O degelo pode fazer desaparecer 1 milhão (de km2) a mais em um verão", completou.

Febre amarela


Febre amarela é uma doença infecciosa causada por um tipo de vírus chamado flavivírus, cujo reservatório natural são os primatas não-humanos que habitam as florestas tropicais. Existem dois tipos de febre amarela: a silvestre, transmitida pela picada do mosquito Haemagogus , e a urbana transmitida pela picada do Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue e que foi reintroduzido no Brasil na década de 1970. Embora os vetores sejam diferentes, o vírus e a evolução da doença são absolutamente iguais. A febre amarela não é transmitida de uma pessoa para a outra. A transmissão do vírus ocorre quando o mosquito pica uma pessoa ou primata (macaco) infectados, normalmente em regiões de floresta e cerrado, e depois pica uma pessoa saudável que não tenha tomado a vacina. A forma urbana já foi erradicada. O último caso de que se tem notícia ocorreu em 1942, no Acre, mas pode acontecer novo surto se a pessoa infectada pela forma silvestre da doença retornar para áreas de cidades onde exista o mosquito da dengue que prolifera nas cercanias das residências e ataca durante o dia. SintomasOs principais sintomas da febre amarela - febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dor muscular muito forte, cansaço, calafrios, vômito e diarréia aparecem, em geral, de três a seis dias após a picada (período de incubação). Aproximadamente metade dos casos da doença evolui bem. Os outros 15% podem apresentar, além dos já citados, sintomas graves como icterícia, hemorragias, comprometimento dos rins (anúria), fígado (hepatite e coma hepático), pulmão e problemas cardíacos que podem levar à morte. Uma vez recuperado, o paciente não apresenta seqüelas. Diagnóstico Como os sintomas da febre amarela são muito parecidos com os da dengue e da malária, o diagnóstico preciso é indispensável e deve ser confirmado por exames laboratoriais específicos, a fim de evitar o risco de epidemia em áreas urbanas, onde o vírus pode ser transmitido pelo mosquito da dengue. Tratamento Doente com febre amarela precisa de suporte hospitalar para evitar que o quadro evolua com maior gravidade. Não existem medicamentos específicos para combater a doença. Basicamente, o tratamento consiste em hidratação e uso de antitérmicos que não contenham ácido acetilsalicílico. Casos mais graves podem requerer diálise e transfusão de sangue. Vacinação Existe vacina eficaz contra a febre amarela, que deve ser renovada a cada dez anos. Nas áreas de risco, a vacinação deve ser feita a partir dos seis meses de vida. De maneira geral, a partir dos nove meses, a vacina deveria ser recomendada para as demais pessoas, uma vez que existe a possibilidade de novos surtos da doença caso uma pessoa infectada pela febre amarela silvestre retorne para regiões mais povoadas onde exista o mosquito Aedes aegypti. A vacinação é recomendada, especialmente, aos viajantes que se dirigem para localidades, como zonas de florestas e cerrados, e deve ser tomada dez dias antes da viagem para que o organismo possa produzir os anticorpos necessários.Recomendações· Vacine-se contra febre amarela pelo menos dez dias antes de viajar para áreas de risco e não se esqueça das doses de reforço que devem ser repetidas a cada dez anos; · Use, sempre que possível, calças e camisas que cubram a maior parte do corpo; · Aplique repelente sistematicamente. Não se esqueça de passá-lo também na nuca e nas orelhas. Repita a aplicação a cada quatro horas, ou a cada duas horas se tiver transpirado muito; · Não se esqueça de reaplicar o repelente toda a vez que molhar o corpo ou entrar na água; · Use mosqueteiro, quando for dormir nas áreas de risco, · Procure informar-se sobre os lugares para os quais vai viajar e consulte um médico ou os núcleos de atendimento ao viajante para esclarecimentos sobre cuidados preventivos; · Erradicar o mosquito transmissor da febre amarela é impossível, mas combater o mosquito da dengue nas cidades é uma medida de extrema importância para evitar surtos de febre amarela nas áreas urbanas. Não se descuide das normas básicas de prevenção.

Aumento de desmatamento na Amazônia acende sinal de alerta no governo

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Rio Purus


Secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, e minsitra Marina Silva, participam de entrevista coletiva sobre o aumento do desmatamento na Amazônia
Brasília - Dados preliminares divulgados hoje (23) pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam um desmatamento na região amazônica de 3.235 quilômetros quadrados entre agosto e dezembro de 2007.

Os órgãos não falam em crescimento percentual pela indisponibilidade de informações completas do mesmo período de anos anteriores. Mas, segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o número representa uma tendência “preocupante” de aumento.

“O governo não quer pagar para ver. Não vamos aguardar a sorte, e sim, trabalhar para fazer frente a esse processo”, disse a ministra.

A maior parte dos desmatamentos detectados no período se concentrou em três estados: Mato Grosso (53,7% do total desmatado), Pará (17,8%) e Rondônia (16%).

Entre as causas para o aumento, Marina citou a seca prolongada e uma possível influência do avanço da produção de soja e da pecuária nas regiões. Ela evitou responsabilizar diretamente as atividades econômicas, mas ao lembrar que a carne e a soja estão com preços internacionais favoráveis, afirmou: “ Não acredito em coincidência.”

A ministra disse que será feita uma averiguação detalhada nos locais para um diagnóstico mais preciso: “Faremos um zoom para verificar”.

As derrubadas ocorreram em maior intensidade nos meses de novembro e dezembro. Nesse período, foram desmatados 1.922 quilômetros quadrados de floresta.

Segundo Marina, os números serão debatidos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva amanhã (24), às 9h, em reunião no Palácio do Planalto. No encontro, que terá participação de outros ministros, serão discutidas as medidas para fortalecer a fiscalização nos locais considerados mais críticos.

De acordo com o secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, municípios como São Felix do Xingu e Cumaru do Norte, ambos no Pará, e Comiza, em Mato Grosso, tradicionalmente apresentam altos índices de desmatamento.

Ecologia: romantismo x desenvolvimento?

Nos últimos tempos, a Ecologia tem ganhado um maior destaque na mídia e a outros temas intrínsecos a ela, como desenvolvimento sustentável, aquecimento global, extinção de espécies, entre outros, mas você já se perguntou por quê? “Onde eu entro nessa história toda?” E o que eu posso fazer para melhorar, mesmo que sensivelmente, a saúde do meu país e do planeta?

Creio eu que a primeira resposta é mudar a si mesmo para que comece haver um efeito dominó de mudança benéfica, assim se solidifica na base uma maneira positiva de procurarmos viver em harmonia com a natureza.

Você, leitor, agora deve estar pensando: já ouvi muito essa conversa, discursos românticos e entusiasmados e muito pouco ainda é feito e acaba ficando apenas como mais um falatório “bonitinho”.

O romantismo ecológico, por si só, em defesa do meio ambiente, não tem muito valor sem ação. Porém, o referido romantismo pode trazer a sensibilidade para que as pessoas passem a preservar os recursos naturais, tais como o ar puro, a água limpa, qualidade do solo, espécies raras e até mesmo as paisagens que são consideradas recursos de propriedade comum, que pertencem a toda sociedade e a esses recursos, geralmente, não são atribuídos valores monetários. As pessoas, as indústrias e os governos usam, danificam esses recursos sem pagar mais do que o custo mínimo e muitas vezes pagando absolutamente nada, essa situação é descrita como “tragédia dos comuns” (Hardin, 1985).

LEIA COMENTARIO INTEIRO VALE A PENA : A Tribuna

Poluição do ar aumenta em Goiânia

A poluição do ar em Goiânia nos meses de agosto, setembro e outubro de 2007 atingiu níveis oito vezes acima do permitidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente. A conclusão está no relatório apresentado hoje pelo laboratório da Agência Goiana de Meio Ambiente. Os técnicos alertam para o aumento da poluição na capital, que subiu de 170 microgramas por metro cúbico registrados em 2006 para 230 microgramas, em 2007.

China quer reduzir em 5% poluição de água e ar


As autoridades chinesas pretendem reduzir em 5% os níveis de poluição do ar e da água de suas cidades em relação aos dados divulgados há três anos, em mais um passo para cumprir o objetivo de garantir que os Jogos Olímpicos sejam "verdes", informou hoje a agência oficial Xinhua.
Segundo o diretor da Administração Estatal de Proteção Meio Ambiental, Zhou Shengxian, este propósito implica em reduzir em 2,3 milhões de toneladas as emissões de dióxido de enxofre (SO2) e em 1,3 milhão de toneladas as de Demanda Química de Oxigênio (DQO) em 2008.

Estas reduções representariam uma queda de 6% e 5% das emissões, respectivamente, com relação às registradas em 2005, apontou Zhou.

O funcionário afirmou que para atingir estes objetivos a China aumentará a capacidade diária de suas usinas de tratamento de águas residuais urbanas em 12 toneladas, uma medida que permitirá reduzir em 600 mil toneladas as emissões de DQO.

O gigante asiático também pedirá que o setor industrial reforce suas próprias capacidades de tratamento deste tipo de água para poder diminuir em 200 mil toneladas por ano as emissões de DQO, ressaltou.

"Mesmo com tudo isso, a luta da China contra a poluição está longe de acabar", sentenciou Zhou.

Humanidade mais carnívora: risco para a saúde e o meio ambiente


O consumo de produtos animais, que deverá aumentar em 50% até 2020, segundo a Organização Mundial para a Saúde Animal (OIE), acarreta grandes riscos sanitários e coloca em perigo os ecossistemas, ressaltaram especialistas.

O aumento do consumo de carne em escala planetária ocorre sobretudo nas economias emergentes, tendo China e Índia como principais consumidores, e se traduz pelo comércio cada vez maior de produtos animais.

"Há riscos sanitários complementares, porque os produtos circularão mais rapidamente que o tempo de incubação das doenças", constata Jean-Luc Angot, diretor-geral adjunto da OIE.

Entre os fatores de surgimento ou ressurgimento de novas patologias, há também o aquecimento global, a modificação dos ecossistemas ou a mudança de hábitos alimentares.

"A febre catarral ovina (ou doença da língua azul) surgida em regiões onde não era conhecida anteriormente, como no norte da Europa, era considerada até então tropical", lembra Angot.

A destruição dos ecossistemas expõe o homem e os animais ao surgimento de novos agentes patogênicos. No final dos anos 90, o desmatamento na Malásia fez sair das florestas os morcegos frugívoros que contaminaram os porcos, levando à erradicação de muitas varas de porcos e provocando 300 mortes humanas.

As febres hemorrágicas como o Ebola também estão ligadas aos contatos entre o macaco e o homem devido ao desmatamento na África.

Em relação aos hábitos alimentares, o vírus da Aids poderia ter contaminado o homem ao cruzar a barreira da espécie por causa do consumo de carne de macaco, segundo uma hipótese que ainda não foi cientificamente provada.

O aumento do número de aves aumenta o risco de um vírus da gripe aviária passar por mutações para ser transmitido eficazmente de homem para homem, o que não parece felizmente ser o caso da cepa H5N1.

De maneira geral, "o desenvolvimento de criações industriais no Sudeste Asiático, na China e na Índia, nas portas das cidades cria problemas de hiperconcentração, de não-gestão de dejetos, de riscos sanitários", constata André Pfimlin, diretor de pesquisa e desenvolvimento do Instituto de Criações em Paris.

No final de 2006 a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) calculou em um relatório que os bovinos produzem mais gases causadores do efeito estufa que os carros. O metano que expelem e o protóxido de nitrogênio de seus dejetos são muito mais nocivos para o meio ambiente que o CO2.

Este relatório também colocou em evidência que grande parte dessas emissões provinham de criações pastoris, praticadas por populações muito pobres do Sahel ou da Ásia Central que dependem do gado para sobreviver.

A margem de manobra é pequena para que se possa reduzir as emissões de metano, mas "se todos os sistemas de criação otimizarem seus dejetos, seus adubos, ganharão em dinheiro e reduzirão o risco de poluição para a água e para o ar", segundo Pfimlin.

Nas zonas tropicais, a produção de carne reduz também os "poços de carbono" (que reúnem CO2 na vegetação). "Quando queimamos a floresta, no Brasil, na América Central, e também na Indonésia, o fazemos muito freqüentemente para criações de gado e também para plantações de soja" que servem para alimentar os porcos e as aves, explica este especialista.


PS. do autor do blog :fala sério na epoca dos dinossauros como seria a esse tipo de poluição !!!

Proteja a Natureza

Atitude de animais pode ajudar na carreira, diz pesquisa



Uma pesquisa americana sugere que imitar o comportamento de macacos pode ser a chave para obter sucesso na carreira profissional.

O estudo, conduzido por uma equipe de pesquisadores de vários países e publicado na última edição da revista New Scientist, comparou a selva com o ambiente de trabalho e indica que as atitudes tomadas pelos primatas para sobreviver na vida selvagem podem também ajudar quem quer a evoluir na carreira.

Os pesquisadores fizeram experiências com macacos e chimpanzés e delas tiraram cinco “regras de selva” que podem ser aplicadas no dia-a-dia do trabalho.

Os especialistas acreditam que a reconciliação reduz o estresse ao mesmo tempo em que reduz as chances de futuros desentendimentos.

Jogar limpo

A quarta lição a ser aprendida com os macacos é saber jogar limpo e não “ganhar os louros” de um trabalho feito em equipe.

Nas experiências com os primatas, os pesquisadores retribuíram um macaco com uma uva enquanto o outro recebeu um pedaço de pepino por ter feito exatamente o mesmo trabalho.

“Não há nada mais revoltante do que descobrir que o colega recebe todos os créditos por um trabalho feito pela coletividade. É uma situação injusta que e semeia um ambiente de desarmonia”, diz a pesquisa.

E por último, a quinta regra da selva estipula que é preciso ser um bom chefe.

Segundo os especialistas, primatas que se sentem agredidos por seus superiores manifestaram altos níveis do hormônio do estresse, o corticosteróide, o que pode levar a problemas de saúde, como pressão alta.

Ser um bom chefe é saber “ter equilíbrio entre liderança e motivação da equipe”, indica o trabalho.



A primeira delas, afirmam os especialistas, é saber trabalhar em equipe. As experiências com macacos mostraram que eles normalmente trocaram favores para atrair a simpatia e obter algo em retorno no futuro.

Como exemplo, os especialistas citaram chimpanzés que dividem a comida com os outros em retorno de seu apoio em possíveis brigas. Os pesquisadores ainda citaram os macacos que coçam as costas dos outros, esperando o mesmo em troca.

“Para ir em frente no emprego, é preciso cultivar fortes alianças no trabalho, dar assistência e pedir favores quando é preciso”, afirma a pesquisa.

Amigo do chefe

A regra número dois estipula que mesmo que seja importante contar com a simpatia dos colegas, mais primordial ainda é ser aliado do chefe.

Testes com chimpanzés mostraram que primatas que gastam mais tempo alisando os superiores contam com seu apoio em possíveis disputas.

As pessoas também podem aprender com o reino animal sobre o valor de não guardar rancores. E está é a terceira regra. Os chimpanzés geralmente se beijam e abraçam após uma briga, enquanto golfinhos se esfregam e cabras roçam os focinhos.

'Lula cospe no prato em que comeu', diz Cappio

O bispo de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio, voltou a cobrar do governo federal um diálogo sobre a transposição do Rio São Francisco e retomou as críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em visita a São Paulo para celebrar uma missa em homenagem a migrantes baianos, o bispo disse que Lula foi eleito pelos movimentos sociais e, uma vez no poder, deixou para trás suas origens.

"Na hora em que os movimentos sociais conseguiram colocá-lo lá onde ele está, na hora que ele alcançou o poder, ele dá as costas aos movimentos sociais, esquece os movimentos sociais. Eu diria que ele cospe no prato em que comeu", afirmou Cappio, em entrevista concedida após a celebração. "Quando precisou dos movimentos sociais para se eleger, se elegeu. Uma vez lá só governa o Brasil para as elites", emendou.

Cappio afirmou que até agora não obteve nenhum sinal do governo favorável ao diálogo, apesar da greve de fome realizada no final do ano passado. "Infelizmente, por parte do governo não existe nenhum desejo de dialogar. O projeto é uma imposição do governo federal, decidido entre quatro paredes de um gabinete", emendou.

A missa, celebrada há 18 anos pelo próprio Cappio, se estendeu por cerca de duas horas e meia. A celebração também se tornou palco para a luta do bispo contra a transposição do Rio São Francisco, que falou sobre as dificuldades enfrentadas durante a greve de fome e agradeceu aos fiéis pela solidariedade.

Erupção sob o gelo – há 2.200 anos



Cientistas descobriram o que pode ser a primeira evidência de atividade vulcânica sob o gelo da Antártica, num local conhecido como Montanhas Hudson, na Antártica Ocidental. Apesar de a atividade não ser mais perceptível, a descoberta abre uma nova hipótese: a de que o vulcão estaria colaborando no processo de derretimento de um glacial no local.

Sob enormes camadas frias, suas cinzas gerariam calor, fundindo o gelo nas proximidades de um glacial que enfrenta um rápido processo de derretimento. “A descoberta de uma erupção vulcânica sob a camada de gelo antártica é única”, avaliou artigo dos estudiosos do centro de Pesquisas Britânicas da Antártica, publicado no periódico Nature Geoscience.

A última grande erupção nas Montanhas Hudson teria ocorrido há cerca de 2.200 anos. Ela teria lançado no ar de cinzas e outros ácidos, numa atitude de até 12 km.

Os indícios de atividade vulcânica foram descobertos a partir da análise de dados de radares coletados durante uma pesquisa aérea entre 2004 e 2005. O levantamento mostrou uma camada de cinzas vulcânicas que havia sido depositada sobre a superfície gelada e, mais tarde, soterrada sob sucessivas camadas de neve.

Apesar dos indícios e da nova hipótese, os cientistas britânicos alertam que apenas o calor do vulcão não explicaria a diminuição das geleiras da Antártida Ocidental. Sozinho, esse derretimento é responsável pelo aumento no nível do mar em 0,2 milímetros por ano.

Da serra de mata atlântica, surge Brotas e sua natureza



Com nascentes e rios encachoeirados, cidade esbanja potencial turístico

Não é exagero dizer que de Brotas, literalmente, nasce natureza. Localizada bem no centro do estado de São Paulo, no coração de uma das regiões mais desenvolvidas no país, a fórmula de mata nativa, manancial hídrico e adoção de atividades rurais (agricultura e agropecuária) para seu desenvolvimento, faz com que as serras dêem luz a nascentes e rios encachoeirados que cortam vales e encostas.
Aproveitando a enormidade de atrativos turísticos e naturais, na sua maioria hídricos (represa, ribeirões, cachoeiras, corredeiras e nascentes) e seu potencial de produtos e serviços turísticos, a região desenvolveu, com o tempo, um enorme potencial para o ecoturismo, turismo rural e de aventura. Não à toa, hoje, Brotas é ponto de referência para a prática de esportes de aventura aquáticos, terrestre e também vertical.Sede de verdePrincipal rio que alimenta Brotas, o Jacaré Pepira é um dos poucos ainda não poluídos no Estado de São Paulo. Com nascente em São Pedro, desagua no rio Tietê após percorrer 174 km. Com outros, passeia pelas “Cuestas Basálticas”, região na cidade que possui relevo e clima peculiares – de onde surgem as rápidas corredeiras e as quedas d'água tão procuradas pelos turistas (leia as principais abaixo).O rio Jacaré Pepira apresenta grande parte de sua extensão protegida, o que justifica todo um esforço da sociedade e do poder público para sua preservação. O rio foi e é objeto de vários estudos na área de meio ambiente e já sediou um importante projeto do Consórcio Intermunicipal de Preservação da Bacia do Rio Jacaré Pepira, realizado em meados dos anos 1980.Rafting é grande vedete dos esportes aquáticosCom Brotas sendo palco de várias (e rápidas) corredeiras, não demoraria muito para a vocação radical pintar pela cidade.E não demorou mesmo.O rafting – descida das corredeiras sobre um bote inflável – é apenas uma das diversas opções de esportes radicais para praticar em Brotas – e todas com segurança e acompanhados de um instrutor, diga-se de passagem. E essa prática atende a todas as idades, até crianças – para isso, foi criado o floating, descida feita sob medidas para os pequenos.Contudo, se busca novas emoções, anote aí as possibilidades, a começar pelo acqua ride, prática de descida em quedas d’água e corredeiras usando bote inflável e equipamentos de segurança. Muito comum também é o bóia-cross: cada pessoa pega sua bóia (com alças de segurança) e desce a corredeira.A canoagem também é outra prática indicada: descer as quedas d’água ou corredeiras com os caiaques feitos de polietileno (tipo de plástico de alta resistência) vai trazer muita emoção e adrenalina. Experimente também o duck, no qual a descida é realizada com a utilização de caiaques infláveis. Por fim, se quiser algo diferente, aposte na hidrospeed: é só pegar sua embarcação de polietileno, nadadeiras, proteção para joelhos e canela e boa descida!SossegoMas Brotas não é território apenas para os radicas: as pessoas que procuram sossego e paz também são bem-vindas. Prova disso são as opções mais tranqüilas que existem na cidade.Uma delas é o tradicional banho de cachoeira: depois de uma trilha por meio da mata nativa, é possível desfrutar da água gelada e revigorante das diversas quedas d’água existentes na região. Outra prática sossegada (principalmente no bairro São Sebastião da Serra) é a pescaria. Na represa do Rio Jacaré, é possível pescar de barco ou na encosta do rio.

PEQUIM 2008: PREFEITO PROMETE REDUÇÃO DO TRÁFEGO E DA POLUIÇÃO

A prefeitura de Pequim fará de tudo para controlar a poluição e o tráfego da metrópole antes do início das Olimpíadas, no próximo dia 8 de agosto, segundo anunciou hoje o prefeito provisório da capital chinesa, Guo Jinlong, em um discurso público.
Guo não escondeu que estes são objetivos "muitos difíceis" de serem alcançados. O problema da poluição foi indicado como o mais grave para as Olimpíadas pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jaques Rogge, em sua última visita a Pequim.
A metrópole, continuou Guo, irá impor "níveis severos" para as emissões de gases poluentes.
O prefeito esclareceu que será limitada a circulação de caminhões e que haverá uma diminuição do consumo de carvão, que ainda fornece à capital grande parte de suas necessidades energéticas.
fonte:(ANSA)

Poluição de Pequim pode afastar Gebrselassie da Maratona Olímpica


De acordo com o jornal britânico BBC, o maratonista Haile Gebrselassie pode ficar de fora da maratona dos Jogos Olímpicos de Pequim. O motivo da desistência é a poluição do ar da cidade de Pequim.

Segundo Haile, ele não irá competir os 42 quilômetros se o nível de poluição do ar de Pequim continuar alto. Haile já sofreu com problema respiratório em outras competições, uma delas foi a última maratona de Londres, em 2007.

“Se até lá o ar ainda estiver poluído eu vou tentar correr alguma distância menor”, revela o etíope que venceu a Maratona de Dubai na última sexta-feira. Além de Haile, a inglesa Paula Radcliffe também sofre de problemas respiratórios.

Sua equipe vai estudar a possibilidade de que Paula use um outro tipo de medicamento nos Jogos Olímpicos. Ela tem asma e de acordo com o seu médico, a poluição não é algo controlável, por isso irão usar medicamentos.

Parlamento britânico insta UE a renunciar a biocombustíveis






O Reino Unido e a União Europeia deveriam renunciar à promoção indiscriminada dos biocombustíveis porque causam mais danos que benefícios ao meio ambiente, prejudicando os países mais pobres, diz um relatório parlamentar bitânico.
O documento, elaborado pelo comité de Auditoria do Meio Ambiente, acusa o governo de Londres de apoiar os bicombustíveis sem se certificar de que a sua produção não cause danos à selva tropical, não cause escassez de alimentos nos países em vias de desenvolvimento ou a contaminação das águas.
Segundo os deputados britânicos, as emissões de CO2 dos veículos motorizados pode reduzir-se mais facilmente com outros métodos menos prejudiciais para o planeta no seu conjunto.
O comité parlamentar advoga uma moratória imediata para este tipo de produção e defende alternativas mais sustentáveis.
A publicação do documento coincide com a revisão que a União Europeia faz da sua estratégia sobre a mudança climática, que inclui um conjunto de regras destinadas a reduzir o dano dos biocombustíveis.
Diário Digital / Lusa

Costa Rica se declara santuário para baleias e golfinhos


O governo da Costa Rica emitiu nesta sexta-feira um decreto no qual declara seu mar territorial, no Caribe e no Pacífico, um "santuário para baleias e golfinhos" e estabelece sanções para quem perseguir essas espécies.

Proíbe-se qualquer atividade humana no santuário, que tenda a perseguir, capturar, ferir, matar, trasfegar, ou comercializar essas espécies nas águas jurisdicionais da Costa Rica, salvo o estabelecido nos Convênios Internacionais devidamente ratificados", especifica o decreto sancionado pelo presidente Oscar Arias e pelo ministro do Meio Ambiente, Roberto Dobles.


A lei busca dar proteção às populações de cetáceos ao longo de seus ciclos de vida, mas especialmente durante a etapa de acasalamento e cria. Promove também a pesquisa científica sobre essas espécies marinhas. Segundo estudos recentes, há hoje, na Costa Rica, cerca de 35% das espécies classificadas em nível mundial.

Show das Baleias

O Greenpeace e a Sea Shepherd mantêm a sua luta para salvar as baleias na Antártida

A organização ambientalista Sea Shepherd anunciou hoje que continuará suas ações contra a caça de baleias, após recuperar os seus dois membros que estavam retidos desde terça-feira a bordo de um baleeiro japonês em águas da Antártida.

O britânico Giles Lane, de 35 anos, e o australiano Benjamin Potts, de 28, foram entregues hoje pela tripulação do Yashin Maru 2 ao navio Oceanic Viking, do Departamento de Alfândega australiano.

Em seguida, os dois foram devolvidos ao Steve Irwin, o barco do grupo de defesa do meio ambiente, segundo a imprensa da Austrália.

"Continuaremos a perseguição até sermos obrigados a voltar. Vamos incomodar a frota japonesa e impedir que ela cace baleias", declarou Potts logo após a sua libertação.

No entanto, Paul Watson, capitão do Steve Irwin, disse que não tem a intenção de voltar a abordar os baleeiros japoneses.

Os dois ativistas subiram a bordo do Yashin Maru 2 no início da semana. O objetivo era entregar uma carta informando que a captura de baleias na região é ilegal. Eles alegam que foram retidos pela tripulação japonesa, contra a sua vontade. Mas os baleeiros insistem que o Steve Irwin abandonou a dupla após a abordagem.

A Sea Shepherd não está sozinha na sua cruzada. O Greenpeace também está patrulhando as águas do santuário australiano de baleias.

O Greenpeace anunciou hoje que sua embarcação Esperanza conseguiu tirar da zona de caça o Yashin Maru 2 e o navio de abastecimento Nisshin Maru, que tinha avistado dia 12 de janeiro, quando iniciou uma perseguição.

Sem o Nisshin Maru, os baleeiros não conseguirão trabalhar. É ele que recebe as baleias capturadas, para cortar e congelar a sua carne imediatamente, explicou um porta-voz do Greenpeace, Sakyo Noda.

Rio das Pérolas registra poluição histórica no sul da China


O delta do Rio das Pérolas, no sul da China, que inclui Macau e parte da província de Guangdong, registrou em 2007 a poluição mais intensa da sua história, anunciou nesta quarta-feira o departamento de meteorologia de Guangdong.

A região, que é a "fábrica" da China e que produz a maioria das exportações do país, teve mais de 100 dias nublados devido à poluição, indicador da gravidade da contaminação atmosférica, de acordo com dados publicados na página na Internet do departamento de meteorologia de Guangdong.

Cidades do delta como Xinhui tiveram mesmo 238 dias de nevoeiro - ou seja, apenas viram o sol por 127 dias durante 2007- devido à emissão de poluentes para a atmosfera, indicam os mesmos dados, parte de um relatório meteorológico do ano passado.

"Foi um aumento significativo em relação aos anos anteriores e uma nova alta desde 1949", data da fundação da China comunista, considera no relatório o departamento meteorológico, alertando para o perigo que as partículas finas na atmosfera representam para a saúde pública, uma vez que podem causar danos no sistema respiratório e outros órgãos.

De acordo com o departamento, em 2007 Guangdong enfrentou a maior quantidade de dias nublados desde 1949, devido à poluição que os especialistas atribuíram às emissões das indústrias e dos automóveis.

"A situação mostra que a poluição atmosférica em Guangdong, especialmente nas áreas urbanas, está cada vez pior", refere o documento, adiantando que em 2007, a província sofreu um total de 75,7 dias de nevoeiro devido à poluição.

Um relatório apresentado em 2006 pelo Banco Mundial indica que em 2020 a poluição causará 600 mil mortes prematuras nas zonas urbanas da China e provocará problemas de respiração a 20 milhões de pessoas por ano.

fonte:Lusa

Para secretário, Amazônia será região estratégica quando governo definir responsabilidades

Manaus - Para que a Amazônia se torne uma região estratégica para o país, é necessário que o governo comece a definir o organismo institucional que será o responsável por conduzir esse projeto. A opinião é do secretário de governo do Pará, Cláudio Puty. “Há relações contraditórias em diversas instâncias [de governo]. Há problemas institucionais como, por exemplo, relações conflituosas entre o Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária] e o Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis], entre o Ministério do Meio Ambiente e o do Desenvolvimento Agrário”, disse Puty à Agência Brasil.“É fundamental definirmos que tipo de organização institucional vai conseguir colocar a Amazônia como centro da estratégia de um país reinventado”, avaliou.Nos últimos dois dias, Puty participou das reuniões do ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, com a governadora Ana Júlia Carepa, a prefeita de Santarém, Maria do Carmo Martins, acadêmicos e representantes do empresariado e da sociedade civil paraense. Durante as reuniões, Mangabeira defendeu a idéia de que “transformando a Amazônia, o Brasil se transformará”.Embora considere “proveitosa” a visita do ministro para sensibilizar o país sobre a importância da Amazônia, o secretário destacou que há uma certa cautela do governo do Pará. “Não queremos criar falsas expectativas em relação às propostas ministeriais. Algumas idéias como, por exemplo, um novo modelo de desenvolvimento da Amazônia, estão em concordância com nosso governo”, afirmou ele. “Também concordamos com a necessidade de um novo desenho institucional para tratar da questão da mineração, tanto em relação à tributação quanto à criação de empresas públicas que consigam voltar a ter controle sobre as nossas minas.” Já na primeira reunião, realizada na terça-feira (15), em Belém (PA), Puty lembrou o ministro e sua comitiva de que existe uma série de propostas de desenvolvimento para a região, como o Plano Amazônia Sustentával (PAS). “A experiência de ação estatal na Amazônia é de 'forçar a barra'. São feitos planos sem considerar que já existe toda uma vida, uma história e um modelo de formação social. Uns deram certo, outros foram paralisados e alguns precisam ser retomados. Eu sugeriria que retomássemos o PAS e que identificássemos porque determinados planos não deram certo”, comentou Puty. Perguntado sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Puty apontou o que classificou como “sensibilidades distintas” em relação ao programa federal, aos projetos considerados prioritários pelo governo do estado e a algumas das propostas do ministro. “O PAC trata de questões associadas à logística para escoamento do agronegócio, como o asfaltamento da BR-163 e da Transamazônica, obras fundamentais, mas que também expressam uma visão do que deve ser o território amazônico em sua parte paraense. Achamos que é importante que, além da infra-estrutura logística, consigamos estabelecer processos produtivos que, associadas a essas grandes obras, dialoguem com as atividades já existentes.

fonte : Agencia Brasil
Alex Rodrigues

Centro no Pará solta filhote número 600 mil de tartaruga de água doce


Brasília - O Centro Nacional de Conservação e Manejo de Répteis e Anfíbios (RAN), unidade especializada do Instituto Chico Mendes, promove hoje (17) às 9h, no município de Senador José Porfírio, no Pará, a soltura simbólica do filhote número 600 mil de tartaruga de água doce. Esse é o número de animais protegidos somente em 2007 pelo Projeto Quelônios da Amazônia (PQA), desenvolvido pelo RAN.

Desde a sua criação em 1979, o projeto proporcionou a devolução à natureza de mais de 35 milhões de tartaruguinhas.

Participam do evento a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, de prefeitos da região, representantes de organizações ambientalistas e dirigentes do Instituto Chico Mendes e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

fonte : Agencia Brasil

Desmatamento da Amazônia está voltando a subir, diz cientista



O desmatamento na Amazônia teve forte crescimento nos últimos meses e deve aumentar em 2008 pela primeira vez em quatro anos, disse Carlos Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
A elevação levanta questões sobre a política ambiental do governo brasileiro para proteger a Amazônia, cujo desmatamento é uma importante fonte de emissão de carbono.


"Penso que os últimos quatro meses são uma grande preocupação para o governo e agora eles estão enviando mais gente para fazer a fiscalização", disse Nobre durante seminário em Washington.


"Mas eu posso dizer que (o desmatamento) será muito maior do que em 2007", disse Nobre, acrescentando que nos últimos quatro meses foram perdidos 6 mil quilômetros quadrados de floresta.


Esse dado se compara com a estimativa de perda de 9.600 quilômetros quadrados no acumulado dos 12 meses encerrados em 31 de julho, o que o governo brasileiro afirmou ser o menor nível de desmatamento desde a década de 1970.


Grupos de defesa do meio-ambiente afirmam que a alta dos preços das commodities devem impulsionar o desmatamento para a criação de áreas cultiváveis como ocorreu em 2004, ano em que o Brasil registrou sua maior taxa de desmatamento, de mais de 27 mil quilômetros quadrados

Aumenta a tensão entre Japão e Austrália devido a caça de baleias


A tensão aumentou nesta quarta-feira entre os baleeiros japoneses e ambientalistas australianos, que acusam os pescadores de reterem contra a sua vontade dois militantes na Antártica, o que provocou a intervenção de autoridades dos dois países.
Baleeiros japoneses integram desde dezembro uma missão para caçar mil cetáceos na Antártica. O Greenpeace e o movimento de proteção da natureza australiano Sea Sheperd enviaram barcos ao local para impedir a atuação dos nipônicos.


Na terça-feira, dois militantes do Sea Sheperd abordaram um dos baleeiros. Uma vez a bordo do navio, entregaram aos japoneses uma ordem do tribunal federal de Sydney que proíbe ao Japão caçar baleias nas águas denominadas de "santuário" da Antártica.


Segundo Paul Watson, dirigente do Sea Sheperd, o Instituto Japonês de Pesquisas sobre os Cetáceos advertiu que os reféns só serão liberados se o movimento aceitar não perturbar a caça de baleias.


O governo australiano pediu às autoridades japonesas que mediem a liberação dos dois ecologistas.


Tóquio desmentiu esta versão dos fatos e afirmou que o baleeiro japonês havia enviado mensagens ao navio do Sea Sheperd para tentar entregar os dois homens, mas que o grupo de defesa da ecologia não respondeu, informou o porta-voz do governo nipônico, Nobutaka Machimura.

Dezenas javalis selvagens invadem localidades perto Barcelona




Dezenas de javalis invadiram a zona catalã da Vall d'Hebron, perto de Barcelona, colocando em alerta as autoridades e as populações da região, informou fonte do governo regional da Catalunha.
A departamento do Meio Ambiente do executivo autonómico admitiu tratar-se, no início, de um facto curioso, mas com o passar dos dias transformou-se «num verdadeiro problema» ecológico e social. Por esse motivo, o governo regional já pediu para se redobrarem cuidados, tendo em conta que são animais selvagens.

No princípio, desciam até à cidade uns quantos exemplares atraídos pela comida que lhes era dada pelos residentes de Montbau e Canyelles. Actualmente, por volta das oito da noite, são às dezenas os javalis que passeiam pelos descampados e parques destes bairros à procura de comida sem temerem a presença de humanos e de veículos.

Alguns vizinhos admitiram às autoridades policiais que alimentavam os animais porque era uma «situação curiosa e divertida», mas que acabou por se transformar numa «dor de cabeça» e num problema «difícil de controlar».

Várias patrulhas da Polícia Municipal tentam evitar que os javalis se aproximem do centro urbano, de forma a não provocar agitação social e acidentes de trânsito.

O governo catalão pediu à população para não alimentar os animais, recordando que as suas reacções podem ser imprevisíveis.

O departamento do Meio Ambiente está a realizar diligências no sentido de fazer com que os javalis regressem ao seu habitat natural.

Até agora, não há informações sobre ataques a pessoas.

fonte:Diário Digital / Lusa

China realizará grande investimento contra poluição das águas


Rio Yang Tsé

O Governo chinês decidiu realizar um grande investimento a longo prazo para o estudo e desenvolvimento de tecnologias que permitam o tratamento das águas poluídas do país, informou hoje a agência estatal "Xinhua".

Segundo Zhao Yingmin, alto cargo da Administração Estatal para a Proteção Ambiental, o Conselho de Estado (Executivo) aprovou três programas de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias que durarão até 2020, embora não tenha informado o custo dos programas.

A administração anunciou no ano passado que 26% das águas chinesas são "totalmente inúteis", que 62% não são apropriadas para a fauna aquática e que 90% dos rios que atravessam cidades na China estão poluídos.

As sete grandes redes hídricas do país, incluindo as dos dois rios mais longos, o Yang Tsé e o Amarelo, continuam poluídas, sem registros de que a qualidade de suas águas esteja melhorando.

Geleiras existiram mesmo em períodos quentes da Terra



As geleiras existiram durante períodos de elevadas temperaturas na história da Terra, de acordo com uma equipe científica internacional, cujos trabalhos foram publicados nesta quinta-feira.
Calotas polares já se encontravam sobre o globo há 91 milhões de anos, durante um dos períodos mais quentes desde o início da vida em nosso planeta, afirmam esses especialistas. O estudo aparece na revista americana "Science".

Pesquisadores americanos, britânicos, alemães e holandeses descobriram indícios de uma glaciação durante o período extremamente quente do Cretáceo, há 145,5-65,5 milhões de anos, quando havia, segundo eles, uma calota polar de cerca de 60% do tamanho da que recobre hoje o Oceano Antártico.

Os indícios surgiram com base em análises detalhadas de sedimentos depositados no Oceano Atlântico Sul.

A descoberta contraria as teorias mais difundidas de que os glaciares não podiam existir em um clima extremamente quente, quando as temperaturas na superfície dos oceanos nos Trópicos alcançavam entre 35°C e 37°C.

Verão está 3 graus acima das médias históricas, diz Inpe



Os 20 primeiros dias do verão mostraram que a estação será mais quente. As temperaturas, segundo o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), de São José dos Campos, no Vale do Paraíba (SP), estão de 2 a 3 graus Celsius acima das médias históricas. Em dezembro, por exemplo, em Minas Gerais e São Paulo, a média máxima, que, normalmente, variava entre 28 e 30 graus, ficou entre 32 e 34 graus.

No Rio, a variação também oscila entre 2 e 3 graus e a média, que antes era de 32, está em 34. "Dois fatores contribuem para que o verão tenha temperaturas com valores acima da média, o fenômeno La Niña e o sistema de escala de menor tempo", diz o meteorologista Linconl Alves, do Grupo de Previsão Climática do Inpe.

Segundo Alves, as frentes frias, por exemplo, têm menor tempo de duração porque chegam mais fracas à Região Sudeste. "Temos um sistema de alta pressão que funciona como se fosse um ventilador, de cima para baixo, que empurra os ventos para baixo, impedindo a formação de nuvens." Esse sistema também enfraquece as frentes frias, segundo o meteorologista. Outro fator que contribui para o calor é o fenômeno La Niña, que é o resfriamento das águas do Oceano Pacífico Equatorial.

"A atuação do La Niña provoca ventos intensos no alto nível da atmosfera, o que dificulta o avanço das frentes frias." O fenômeno, que funciona como um ventilador, também impede as chuvas, provocadas sempre pela chegada de frentes frias. Por este motivo, o verão, além de quente, também deve ser mais seco. Segundo um comparativo analisado pelos especialistas em meteorologia do Cptec, a situação de estiagem é a pior dos últimos quatro anos e a energia armazenada em reservatórios, a menor também no mesmo período.

Capacidade

"Estamos operando com apenas 30%da capacidade, sendo dados do ONS. Se continuar desta forma, sem chuva, haverá racionamento", alerta o pesquisador Marcelo Enrique Seluchi, chefe de Operações do Cptec, referindo-se ao Operador Nacional do Sistema Elétrico. Em dezembro, por exemplo, choveu, em média, cerca de cem milímetros a menos nas regiões de São Paulo, Minas Gerais e Rio. "A situação é grave porque choveu pouco em Minas, onde está a nascente do Rio São Francisco, e em São Paulo e Mato Grosso do Sul também, onde estão as nascentes do Rio Paraná." O Rio Paraná abastece a Usina de Itaipu, considerada a maior hidrelétrica em operação no mundo. A média história de chuva dos últimos 30 anos para dezembro é de 250 milímetros por metro quadrado.

fonte:Yahoo

Governo ignora destruição de mata ciliar


Pantanal

Mato Grosso do Sul é conhecido mundialmente pelas suas riquezas naturais. Entretanto, em 30 anos de existência, o Estado não tem programa estadual para recomposição da vegetação que protege as margens dos principais rios e nem possui estudos sobre as áreas de preservação permanente (APPs) e de reserva legal degradadas. O caso mais grave, entretanto, está na Bacia do Alto Paraguai, onde o Rio Taquari, principal afluente do Paraguai, agoniza sob sedimentos oriundos da degradação da mata ciliar.Sem o inventário florestal de Mato Grosso do Sul, o promotor do Meio Ambiente, Alexandre Lima Raslan, alertou que a falta de controle sobre as condições ambientais nas bacias dos rios e de política eficiente pela preservação de matas ciliares colocam o Estado em risco de sofrer o "apagão florestal". De acordo com o promotor, conforme relatório do Núcleo das Promotorias de Justiça do Pantanal e da Bacia do Paraná, entre 2003 e 2005 foram emitidas 3.334 autorizações para desmatamento no Estado, totalizando 555,5 mil hectares.Esses números, segundo Raslan, ainda não foram atualizados nos últimos dois anos. Para ele, a situação de desmatamento pode ainda ser pior, porque essas estatísticas revelam somente a derrubada autorizada. "O avanço do desmatamento, se continuar nesse ritmo e sem política de zoneamento, teremos o apagão florestal. As pessoas precisam entender que pode haver desenvolvimento com o respeito ao Meio Ambiente", enfatizou.O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) admitiu que não há no Estado a contagem das áreas de preservação permanente, da reserva legal e nem informações de recuperação da mata ciliar, que prevê, no mínimo, em 30 metros de cada margem de qualquer curso d’água do córrego o plantio de mudas nativas e a 50 metros das nascentes ou áreas úmidas, dependendo da largura dos rios até mais espaços, chegando a 100 metros. "Existem centenas de rios comprometidos. Os números (de quantas áreas precisam ser recuperadas) são complicados. É um levantamento que precisa de recursos, existem milhares de ramificações de córregos da rede pluvial", comentou o chefe de Divisão da Proteção Ambiental do Ibama, Jânio Marques da Silva. A atribuição de fiscalizar as áreas de preservação ambiental, que incluem a mata ciliar, fica sob a responsabilidade da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac). Mas não há clareza em estatísticas sobre essa autuação.O superintendente de Meio Ambiente e Recursos Humanos, Roberto Ricardo Machado Gonçalves, 49, reconheceu que não existem estimativas sobre áreas que precisam ser recuperadas. "Infelizmente essa é uma informação de difícil obtenção. Sabemos, entretanto, que a situação é bastante preocupante e, por isso mesmo, merecedora de atenção especial", disse.

fonte: maracujanews

Antártica: derretimento do gelo aumenta 75%



Em uma década, o aquecimento global causou um aumento de 75% no derretimento anual da calota polar da Antártica, segundo o estudo mais detalhado já feito até hoje sobre o assunto.

Os cientistas, liderados pela Agência Espacial Americana (NASA) usaram imagens de satélite para calcular a velocidade do derretimento.

Em 2006, as geleiras do continente despejaram cerca de 192 bilhões de toneladas de gelo no mar, calculam os pesquisadores.

A parte ocidental da calota foi a que mais perdeu, 132 bilhões de toneladas.

Consenso
As geleiras na parte leste ainda estão estáveis mas os cientistas dizem que, mesmo nesta região do continente, existem sinais de que o frágil equilíbrio pode estar ameaçado.

"Na parte leste, a perda é quase zero, mas o derretimento de sua região costeira, que é potencialmente instável, preocupa", dizem os pesquisadores no estudo, publicado neste domingo na revista científica online Nature Geoscience.

As geleiras da Antártica concentram cerca de 70% da água potável do planeta.

O cientista David Vaughan, integrante da equipe britânica de pesquisas na Antártica, disse que, após anos de dúvidas, está surgindo agora um consenso de que o continente contribui para o aumento do nível do mar.

"Todos os métodos concordam sobre onde as mudanças ocorrem, embora ainda existam alguns desentendimentos menores a respeito da velocidade das transformações", disse ele à agência de notícias AFP.

"Vamos precisar mais deste tipo de estudo, quantificando as mudanças, e mais pesquisas sobre o gelo, para determinar porque as mudanças estão ocorrendo."

Greenpeace afasta frota baleeira japonesa da área de caça na Antártica

Depois de uma perseguição em alta velocidade por centenas de quilômetros em meio à névoa e mar revolto, o navio Esperanza do Greenpeace conseguiu levar a frota baleeira japonesa para fora da área de caça no Oceano Antártico.

Após encontrar a frota às margens do continente antártico, o Esperanza perseguiu o navio-fábrica Nisshin Maru na marca da latitude 60º - o limite da região de caça - sendo seguido pelo baleeiro Yushin Maru.

"Viemos aqui interromper a caça dos baleeiros japoneses e estamos conseguindo isso. Agora que eles estão fora da área de caça, que se mantenham longe", afirmou Sakyo Noda, do Greenpeace Japão que está a bordo do Esperanza.

Suspeita-se que a frota baleeira pretende reabastecer em breve e desembarcar a carne de baleia que já foi processada no navio-tanque Oriental Bluebird, de bandeira panamenha - um navio que não tem licença para fazer parte da frota baleeira.

O Nisshin Maru tem no momento cerca de 4 mil toneladas de carne de baleias estocadas de expedições anteriores. "Eles estão traficando carne de baleia que não é desejada no Japão", afirmou Karli Thomas, líder da expedição do Esperanza na Antártica.

"O Oriental Bluebird já fez isso aqui na Antártica no passado. Não é um navio registrado como parte da frota baleeira e portanto não deveria estar aqui", denunciou Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de Oceanos do Greenpeace Brasil, que também está a bordo do Esperanza.

Greenpeace confronta baleeiros japoneses na Antártica


Navio Esperanza, do grupo ambientalista, está na região para impedir que o Japão caçe cerca de mil baleias em nome de uma pesquisa científica criticada por diversos países.



Antártica, 11 de janeiro de 2008 – Depois de quase dois meses de procura, o navio Esperanza, do Greenpeace, encontrou nesta sexta-feira com a frota baleeira do Japão no Santuário de Baleias da Antártica.
A frota baleeira imediatamente se afastou do Esperanza, que neste momento está em perseguição em alta velocidade. Enquanto os navios japoneses estiverem nessa velocidade, ficam impossibilitados de caçar. Se eles tentarem começar a caça, a tripulação internacional de ativistas do Esperanza vai promover ações diretas não-violentas para prevenir a matança de quase mil baleias, incluindo 50 da espécie fin, ameaçada de extinção.
Num comunicado transmitido por rádio para a frota baleeira, em japonês e inglês, da campanha de Baleias do Greenpeace Japão, Sakyo Noda, afirmou: “Nossa embarcação e tripulação estão aqui no Oceano Antártico para condenar sua caçada, que inclui espécies ameaçadas, e para insistir que deixem a região e retornem ao porto imediatamente. A sua caçada científica é uma farsa e foi considerada inútil pela Comissão Internacional Baleeira (CIB). Pesquisas científicas modernas sobre baleias não requerem que se mate elas.”
Quando a frota baleeira japonesa partiu do porto de Shimonoseki, em novembro passado, o governo do Japão confirmou que o propósito por trás de seu ‘programa científico’ é na verdade um disfarce para retomar a caçada comercial.
“O povo japonês não apoia a caça de baleias, que vem sendo feita em seu nome e com seu dinheiro de impostos”, afirmou Junichi Sato, coordenador da campanha de baleias do Greenpeace Japão.
Uma pesquisa independente feita pelo Nippon Research Centre em junho de 2006 (http://www.greenpeace.org/international/press/reports/whaling-poll-japan) aponta a posição contrária do povo japonês à caça de baleias.
“O programa de caça científica do governo japonês é uma vergonha. Não há lugar para caça de baleia na Antártida. A Antártida deve ser um lugar para a paz e a ciência, e o que a frota baleeira está fazendo aqui não é ciência”, afirma Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de baleias do Greenpeace Brasil e chefe de pesquisa no navio Esperanza.
Leandra está disponível para entrevistas diretamente do navio Esperanza, na Antártica, por telefone via satélite. Requisições devem ser feitas à assessoria de imprensa do Greenpeace Brasil.
Essa é a nona expedição do Greenpeace ao Oceano Antártico para defender as baleias. A última foi realizada em fevereiro de 2007, quando o Esperanza escoltou o Nisshin Maru, navio-fábrica da frota baleeira japonesa, até a saída do Oceano Antártico, após um incêndio que destruiu a embarcação e matou um de seus tripulantes.



fonte:Barrigaverde

O Planeta sem agua




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Dicas Ecologicas

1. TAMPE SUAS PANELAS ENQUANTO COZINHA.
Parece obvio, ao tampar suas panelas enquanto cozinha,voçê aproveita o calor que simplesmente se perderia no ar e assim economiza energia.

2. USE UMA GARRAFA TERMICA COM AGUA GELADA.
Compre daquelas garrafas termicas de acampamento, de 2 ou 5 litros. abasteça de agua bem gelada com uma bandeja de cubos de gelo pela manhã, assim voçê tera agua gelada até a noite evitando o abre-fecha da geladeira toda vez que alguem quiser beber um copo dagua.


3.APRENDA A COZINHAR EM PANELA DE PRESSÃO.
Acredite da pra cozinhar tudo em panela depressão Feijão o, arroz, macarrão, carne, peixe etc...Muito mais rapido e economizando 70% de gaz.

O PRIMEIRO VÕO Austrália-Antártica



Histórica viagem teve avião especialmente construido para operar no gelo
O primeiro vôo regular da história entre a Austrália e a Antártida foi realizado com êxito na operação completada hoje com um avião Airbus A319 especialmente construido para decolar e aterrisar em pista de gelo. Esta primeira viagem foi feita por cientistas e profissionais técnicos, ainda exclusivamente para fins científicos. A utilização como turismo será um passo futuro. O ministro australiano do meio ambiente, Peter Garret, ex-líder da banda de rock Midnight Oil, foi um dos 19 passageiros do vôo que percorreu 3,4 mil km. entre Hobart, capital da Tasmania, até a estação glacial de Casey, na Antártida.A pista de gelo, de 4 quilômetros de extensão, está a 65 km de distância da base.Para uma viagem de barco entre Hobart e Casey, são necessárias cerca de duas semanas. A rota aérea permitirá um maior intercâmbio cientifíco internacional com a região e, depois, destinação turística.

fonte: Brasilturis

Rompimento de barragem pode alagar municípios em Rondônia

Brasília - Parte da barragem da pequena central hidrelétrica de Apertadinho, em Vilhena (RO), rompeu na tarde de hoje (9), de acordo o Corpo de Bombeiros. A água deverá atingir principalmente os municípios de Pimenta Bueno e Cacoal, no sudeste do estado.
De acordo com o sargento Marcelo Ferreira, até as 21h45 a água não havia chegado ao Vale do Apertadinho, a 20 quilômetros da barragem, mas o Corpo de Bombeiros e a prefeitura de Pimenta Bueno estão retirando moradores das áreas que correm risco de inundação. “Temos informações que a tromba d'água pode chegara a seis ou sete metros de altura. Algumas pessoas estão resistindo, mas a maioria está desocupando as casas”, contou.
O lago da barragem de Apertadinho tem capacidade total para 114 milhões de litros de água, segundo o Corpo de Bombeiros. A região da central hidrelétrica fica a cerca de 500 quilômetros da capital, Porto Velho.

fonte: Radiobras

Projetos dos bancos em defesa do meio ambiente são só marketing

Cada vez mais, empresas procuram associar seus produtos e marcas à ações sociais e de defesa do meio ambiente. O objetivo é sensibilizar os consumidores e construir uma imagem de ''empresa responsável''. Entretanto muitas delas, como os bancos, não possuem de fato ações que apresentem resultados relevantes. Na verdade, empresários estão transformando tímidas ações socioambientais em gigantescas campanhas de marketing.

Segundo Gustavo Pimentel, gerente de Eco-Finanças da Amigos da Terra - Amazônia Brasileira, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), a prática é conhecida como greenwash, que significa “maquiagem verde”. Segundo ele as empresas “não têm a mínima intenção de ser, mas apenas de parecer”.


Sustentabilidade


A prática tem sido bastante utilizada no setor financeiro. O Unibanco, em sua mais nova campanha, resumiu que “para investir em sustentabilidade, o Unibanco escolheu investir no jovem. Porque tudo que você investe no jovem gera retorno”. O comercial, veiculado por grandes emissoras de televisão, termina sem apresentar nenhuma ação, projeto realizado ou qualquer resultado. Apesar disso, o banco diz investir em sustentabilidade há 25 anos.


O HSBC preserva áreas de florestas do sul do país para compensar o gás carbônico emitido no dia a dia pelos veículos e casas de seus clientes de seguros. No entanto, a preservação não induz o cliente a reduzir suas emissões, ou aplicar descontos no seguro de acordo com o nível de emissões. Da mesma forma funciona o fundo de renda fixa Itaú Ecomudança, que doa parte da taxa de administração para a neutralização de carbono do investidor. A página do fundo indica quanto é necessário investir para neutralizar todas as emissões individuais: “caso você não disponha do total do valor sugerido para a aplicação, invista parte dos seus recursos no Fundo Itaú Ecomudança RF e pense como pode mudar seus hábitos para reduzir as suas emissões”.


“Trata-se tecnicamente de um análogo da ‘indulgência’, ferramenta desenvolvida pela igreja durante a era medieval para inspirar a adesão dos cidadãos de posse. Incidentalmente, para os cidadãos sem posse havia a fogueira”, afirma o empreendedor de negócios sustentáveis Ricardo Peres.


Já o Bradesco, que segundo a consultoria Interbrands possui uma das marcas mais valiosas do país, acabou de lançar o “Banco do Planeta”, uma ação para aglutinar suas iniciativas socioambientais, com grande campanha publicitária na TV, rádio, jornais e revistas. “O Bradesco usa a sustentabilidade como estratégia de marketing, ao invés de inseri-la paulatinamente nos negócios”, comenta Pimentel.


Na prática


A rede internacional de ONGs BankTrack que monitora o setor financeiro, lançou em dezembro o relatório Mind the Gap, que avalia a jornada dos bancos rumo à sustentabilidade. Foram analisados 45 bancos de todos os continentes, inclusive os brasileiros Banco do Brasil, Bradesco e Itaú. Os dados mostram que, na prática, as ações dos bancos são ínfimas, apesar de terem avançado com relação ao último levantamento, em 2006. Na verdade, as ações socioambientais dos bancos são meros factóides.


Fonte:Vermelho/ Bancários do Rio

Saco de lixo pode ter de utilizar material biodegradável

A Câmara analisa o Projeto de Lei 1494/07, do deputado Edson Santos (PT-RJ), que obriga o uso de embalagem biodegradável para todos os tipos de resíduos sólidos (lixo). O objetivo é impedir o emprego de sacolas e sacos de plásticos. O autor explica que o plástico convencional contém resina sintética originária do petróleo, o que impede sua absorção pela natureza.

O texto determina que todas as embalagens para lixo sejam de material oxibiodegradável, que possibilita degradação inicial por oxidação acelerada por meio da luz e do calor. Após essa fase inicial, as embalagens podem ser decompostas e absorvidas pelo solo, sem deixar resíduos. Outra alternativa contida na proposta é a utilização de material sintético, desenvolvido por tecnologia específica para permitir a decomposição em água, dióxido de carbono e biomassa em pequenas quantidades.

Esse tipo de material apresenta todas as características do plástico, como resistência e impermeabilidade, mas pode ser decomposto pela natureza no prazo máximo de dois anos, sem causar danos à saúde e ao ambiente.

O deputado cita iniciativas de países como Inglaterra e Canadá, que resultaram na produção de plásticos ecologicamente corretos, que permitem a biodegradação. No Brasil, o deputado destaca iniciativas em andamento no Paraná e no Rio de Janeiro, com fábricas de plástico oxibiodegradável. Pelo projeto, os estabelecimentos comerciais e indústrias e os usuários terão um ano para adotar a medida, após aprovação da lei.

Tramitação
O projeto tramita em regime de urgência em conjunto com o PL 121/03, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Antes da votação do Plenário, ele deverá ser analisado conjuntamente pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

fonte: Portaldacamara

Biodiesel economiza US$ 410 mi e reduz poluição

Os 35 mil postos de combustíveis do País já vendem óleo diesel com 2% de biodiesel, o chamado B2. A medida traz vários benefícios, entre os quais uma economia de US$ 410 milhões na importação de diesel de 7% para 5% do consumo, e a redução da poluição proporcionada pela mistura que, segundo especialistas, é de pelo menos o dobro do óleo vegetal usado, ou seja, para 2% de biodiesel, a queda na emissão de poluentes é de pelo menos 4%.

A expectativa é de que sejam consumidos cerca de 840 milhões de litros de biodiesel por ano, um terço da capacidade instalada das usinas, de 2,5 bilhões. A produção de biodiesel já gerou 600 mil postos de trabalho no campo, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e integrou pelo menos 100 mil pequenos agricultores ao processo.

O biodiesel tem uma substância química que permitirá identificar, em testes de laboratório, o produtor e a matéria-prima utilizada na fabricação, possibilitando à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) identificar eventuais adulterações.

Alguns grandes consumidores como a mineradora Vale e uma grande empresa de ônibus de São Paulo já utilizam a mistura em volume bem superior a 2%. As locomotivas da Vale usam B20 e a empresa da zona leste de São Paulo uma mistura com 30% de biodiesel, além de 8% de álcool, com forte redução nos níveis de poluentes, que deve valer à companhia de ônibus urbanos créditos de carbono, com base no Protocolo de Kyoto.

fonte:DiárioNet

Califórnia entra com ação contra governo dos EUA por bloquear iniciativa ambiental

A Califórnia entrou hoje com uma demanda oficial contra o governo federal dos Estados Unidos por bloquear uma iniciativa do estado de corte drástico nas emissões de gases de efeito estufa dos veículos, informou o escritório do governador Arnold Schwarzenegger.

Em nome do estado da Califórnia (oeste), o procurador Edmund Brown entrou em Washington com ação contra a Agência de Proteção do Meio Ambiente (EPA, sigla em inglês) por não aprovar uma legislação que impõe novas e estritas medidas para reduzir a poluição.

O governo federal americano havia rejeitado em dezembro do ano passado uma autorização solicitada pelo estado da Califórnia para poder regular de forma mais severa a produção automotora com o objetivo de reduzir as emissões dos gases causadores do efeito estufa.

Em uma nota, a Agência de Proteção do Meio Ambiente anunciou que, após analisar o caso, concluiu que não há "condições extraordinárias e imperiosas" que justifiquem a permissão solicitada pelo governo da Califórnia.

Em 2002, a Califórnia votou uma lei que exige que os fabricantes de automóveis reduzam em 30% as emissões poluentes de suas unidades até 2016, com o objetivo de retornar aos níveis de poluição ambiental similares aos de 1990.

A lei americana determina, porém, que para aplicar novas normas ambientais, os governos estaduais devem receber autorização da EPA e da Califórnia.

Outros 17 estados adotaram ou anunciaram sua vontade de se alinhar a compromissos similares para a adoção de regras ambientais mais estritas.

O diretor da EPA, Stephen Joshnson, explicou que a lei de energia aprovada na quarta-feira fornecerá "uma clara solução nacional" e não "um rejunte de remendos confusos de leis em nível dos estados" para atacar a poluição veicular.

Em relatório apresentado recentemente durante a conferência de Bali sobre o clima uma ONG dos EUA ressaltou que a Califórnia sozinha emite mais gases causadores do efeito estufa (GES) que o Brasil inteiro, país com população 5 vezes maior do que o estado americano, .

Em situação semelhante, o estado americano de Michigan polui mais que a Nigéria, país mais populoso da África e com população 16 vezes maior.

"Individualmente, 42 estados americanos emitem mais gases causadores do efeito estufa do que 100 países em desenvolvimento juntos", anunciou a Nationat Environment Trust (NET) em seu estudo intitulado "Assumindo a responsabilidade".

É o caso também do Texas, com 696 milhões de toneladas de CO2 por 23,7 milhões de habitantes, com poluição idêntica à do Reino Unido. Este estado americano, sozinho, emite mais poluentes do que 116 países em desenvolvimento juntos com mais de um bilhão de indivíduos.

A NET lembrou que de 1750 a 2005, os Estados Unidos e outras nações industrializadas, dentre as quais algumas da Europa, o Japão, o Canadá e a Rússia, foram responsáveis por mais de 73% das emissões de GES acumulados pelo uso de energias fósseis.

No mesmo período, a China - hoje em dia a um passo de se tornar a maior poluidora do planeta - emitiu apenas 7,8% dos GES pelas energias fósseis.

Natureza