Como a tecnologia pode ajudar no combate a Dengue

Pode-se imaginar que o controle da dengue depende de campanhas de conscientização, fiscais nas ruas eliminando possíveis focos do Aedes aegypti, carros borrifando inseticida e outros métodos pouco complexos. Mas a tecnologia pode ser uma grande aliada no combate à doença. O geoprocessamento, também conhecido como SIG (Sistema de Informação Geográfica) ou GIS (do inglês Geographic Information System), facilita a identificação de locais com maior incidência da dengue - ou de qualquer outra doença -, permitindo que o combate seja focado nesses lugares.

A grande maioria das prefeituras, porém, ainda não utiliza a tecnologia.

E, das que utilizam, muitas a adquiriram apenas para processar informações relativas a loteamentos, para fins de otimizar a cobrança do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Mas alguns municípios estão começando a abrir os olhos para os benefícios que essa tecnologia pode trazer para a saúde dos cidadãos. Para o combate a doenças, o equipamento pode ser praticamente o mesmo utilizado nos levantamentos para o IPTU. Em soluções mais simples, é preciso apenas um software instalado em um computador e vários palmtops, que são utilizados pelo pessoal que vai às ruas. No software, são inseridos mapas das ruas e fotos aéreas ou de satélite. E quem vai às ruas com os palmtops vai marcando os locais onde encontra, por exemplo, focos do mosquito da dengue. “Quando o fiscal chega na Prefeitura, conecta o palm ao computador e os dados são descarregados”, explica a analista de sistemas Paula Talmelli, da empresa Imagem, que provê soluções de SIG para governos municipais e estaduais.

“Muitas vezes as Prefeituras não têm equipes muito grandes. Assim, agiliza porque não precisa passar dados do papel para o computador.”

Depois de centralizados os dados, o trabalho fica simples. “O software identifica os pontos em que há mais focos. Com isso, o governo pode verificar onde há falhas e determinar estratégias de combate e campanhas de prevenção nesses locais”, completa. A Prefeitura de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo (a cerca de 440 quilômetros a noroeste da capital) utiliza o geoprocessamento na área de saúde desde 2003. “Para o controle da dengue, as informações são atualizadas diariamente e utilizados os dados para as ações de controle mecânico

e químicos nos casos suspeitos e positivos da doença”, explica a bióloga Amena Alcântara Ferraz, coordenadora do Setor de Controle do Aedes da cidade paulista.

O objetivo do município, segundo Amena, é agilizar a análise e monitoramento das ações, “a fim de melhorar a qualidade do trabalho em campo e auxiliar as tomadas de decisão. Este é um ponto forte no trabalho em nossa cidade”.

Para trabalhar diretamente no geoprocessamento, São José do Rio Preto precisou contratar apenas três pessoas.

De acordo com Amena, o sistema ainda cobre todas as doenças de notificação compulsória, mortalidade infantil, violência, localização de poços artesianos com coleta de água e outros fatores.

fonte : Paranáonline



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Lua cheia

Fotos by chicoelho

Robinson Crushoe atual vivi em uma ilha no Atlantico Norte



Estóico, o olhar a escrutinar o mar, Bjoern Patursson é o último "Robinson feliz" do arquipélago das ilhas Féroe, no Atlântico norte, apaixonado há dez anos pela sua ilha, que não quer abandonar a qualquer custo.

Ao contrário de Crusoe, Bjoern, cinquentão, rosto de actor de uma série de Hollywood, diz ter "naufragado voluntariamente" em Koltur, pequena ilha com um panorama grandioso de falésias abruptas que caem a pique no oceano, paraíso dos papagaios-do-mar, dos corvos-marinhos-de-crista, das gaivinias do Árctico e gaivotas.

Desde 1997 que vive com a sua mulher, Lükka, nesta terra vulcânica, batida pelos ventos, muitas vezes engolida pelo nevoeiro, onde não existe nem uma árvore, e as únicas distracções são os gritos das aves e o barulho das ondas.

Para lhes fazer companhia, 170 ovelhas, um cão pastor, 26 vacas das Terras Altas escocesas, um touro e uma dezena de galinhas perdidas numa ilha de 2,7 km², onde o monte Uppi em Oyggi, culmina 477 metros acima do nível do mar.

Na sua confortável casa de madeira do século XIX, Lükka e Bjoern, dizem-se "muito satisfeitos", "ocupados" pela criação de ovelhas e vacas que lhes trazem a lã e a carne biológicas que vendem aos habitantes de outras ilhas. "Como criadores de gado, não nadamos em ouro, mas com a ajuda dos turistas, conseguimos viver", afirma Lükka, uma alegre cinquentona com cabelos louros e os olhos verdes.

Koltur é "única" segundo os historiadores, porque é o único local do arquipélago de 18 ilhas a abrigar um sítio arqueológico classificado: casas em pedra, com o tecto coberto de turfa ou relva, com a forma de um drakkar (um barco viquingue) invertido, lembrando o período das primeiras invasões viquingues, entre os anos 900 e 1000.

De acordo com os escritos de 1584, duas famílias viviam na ilha e, até aos anos 1800, 40 pessoas continuavam a viver, até desertarem a pouco e pouco para a cidade, atraídas pela industrialização da pesca.

Em 1990, os últimos ilhéus deixavam Koltur, propriedade do Estado. Quatro anos mais tarde, Bjoern, então director financeiro numa leitaria e com um salário de 40 mil coroas dinamarquesas por mês (cerca de 5300 euros), vê uma reportagem sobre esta ilha fantasma.

"Cresci numa quinta e gostava desta vida na natureza, era uma oportunidade de realizar o meu sonho", pensou.

Pediu ao Governo para ficar encarregue da ilha e preocupa-se na restauração e preservação do seu património cultural.

A sua mulher, de 50 anos, secretária, segue-o. O casal deixou os seus dois filhos, na altura com 14 e 16 anos, com a família na cidade.

Bjoern "saboreia" cada dia esta liberdade, de ser o único "mestre a bordo", de mostrar aos turistas "o seu reino", que pensa transformar em "parque nacional, o primeiro do arquipélago".

O casal paga ao Governo o aluguer e exploração do local a um preço "razoável" e recebe "alguns subsídios para restaurar as casas" do século XVI, a grande atracção da ilha.

No seu escritório, os telemóveis estão espalhados ao lado do computador: "tenho televisão, Internet de alta velocidade graças a uma parabólica situada no telhado para captar os sinais de um emissor colocado no alto da montanha da ilha à nossa frente. Sem comunicações com o mundo exterior, não teria ficado", assegura.

"Eu também não. Eu sou uma 'Sexta-feira' primitiva, mas que gosta de um pouco de conforto", responde Lükka, a pastora, que organiza na tela do computador as suas idas ao cabeleireiro, ao médico, ou encomenda "principalmente legumes, frutas e cereais" no supermercado.

Três vezes por semana, o casal chama o helicóptero do Estado para ir à cidade, uma média de 170 coroas (22,8 euros) a viagem de ir e vir, "ou seja, o preço de uma ligação entre barco entre as outras ilhas".

Mas o casal também tem as suas crises. "Estar face a face 365 dias por ano, isso provoca por vezes faíscas", diz Lükka. Então, ela "fecha a porta e vai dar uma volta à falésia onde se encontra com Gleen, o seu cão, e as suas ovelhas, tempo suficiente para que passe a trovoada.


Fonte : DN online

Banhistas protestam contra praia poluída em Ubatuba-SP



Munidos de penicos e escovas de limpar vasos sanitários, cerca de 500 banhistas, entre moradores e turistas, realizaram hoje em Ubatuba, litoral norte de São Paulo, uma manifestação para protestar contra a poluição da Praia de Itamambuca, uma das mais badaladas do Estado e paraíso dos surfistas, que, pela primeira vez na história, está imprópria ao banho, de acordo com análise feita pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb).

Os manifestantes reuniram-se no canto direito da praia, por onde o esgoto atinge o mar. Os banhistas afirmam que a contaminação é proveniente do despejo direto de dejetos nas águas do Rio Itamambuca, que deságua na praia, resultado da ocupação irregular das margens ao pé da Serra do Mar. Sob os gritos de "Xô, cocô", portando cruzes, cartazes, faixas e até um excremento inflável gigante, o "penicaço" percorreu todo o trecho da praia para chamar a atenção dos turistas e órgãos ambientais à questão, no feriado prolongado de Tiradentes. A praia está imprópria desde o dia 2.

"Nossa intenção é chamar a atenção das autoridades, pois percebemos que há um jogo de empurra-empurra entre a prefeitura e o Estado para resolver a questão", afirma a jornalista Regina Teixeira, de 42 anos, moradora da praia e voluntária do Movimento Salve Itamambuca, idealizado por uma entidade que se auto intitula Indivíduos Não-Governamentais (INGs).

O presidente da Sociedade Amigos de Itamambuca (Sai), Luiz Paulo Horta de Siqueira, diz que a mobilização continuará. "Vamos protestar até que haja vontade política para resolver o problema. Queremos ações práticas, pois isso já vem ocorrendo há cerca de 20 anos nas outras praias de Ubatuba." A entidade distribuiu panfletos na entrada da praia alertando os turistas sobre os riscos de contaminação.

Secretário

O secretário municipal de Turismo de Ubatuba, Luiz Felipe Azevedo, acompanhou a manifestação. "A poluição da praia está sendo extremamente prejudicial ao turismo de Ubatuba, principalmente Itamambuca, que é uma das mais procuradas." Ele declarou que a prefeitura está "engajada na luta" e que agendará uma audiência com o secretário estadual do Meio Ambiente, Francisco Graziano, para tentar reverter a situação.

A luta contra o Analfabetismo

Esta postagem tem o objetivo de chamar a atenção sobre uma minoria esquecida.Encontrei este texto na net que me fez ver algo que deixamos passar como se não existisse.

DISLEXIA – Problemas que dificultam à aprendizagem
Autor - Fernanda Santos da Silva - Pedagoga


Meu nome é Fernanda Santos da Silva, sou pedagoga e gostaria muito de saber quais são as possibilidades de publicar um artigo sobre Dislexia. Pois, estou indignada com a pouca preocupação dos nossos "representantes", ou seja, dos políticos, com a educação de nossas crianças.
Desenvolvi um Trabalho de Conclusão de Curso sobre "Dislexia na Educação - o papel do professor diante a dislexia no processo de alfabetização", contei com o apoio da Associação Brasileira de Dislexia. A minha posição sobre dislexia é bem abrangente, pois além dos problemas pedagógicos que encontramos, há também um fator de extrema importância que não podemos desconsiderar, o Problema Político que esbarramos ao tentarmos levar a Dislexia ao conhecimento de todos.

Digo PROBLEMA POLÍTICO, porque além da minha posição pedagógica (que está no preparo do professor para que possa identificar e encaminhar um aluno com dificuldade de aprendizagem para realização de uma avaliação multidisciplinar, onde seria constatado se trata de dislexia ou não).

Partindo deste ponto de vista, temos um longo caminho pela frente:

1º - Lutar para que haja uma preocupação com o preparo dos professores da rede, com cursos, seminários etc e o preparo dos professores que estão se formando, saindo da universidade, muitas vezes, sem ao menos saber sobre o que se trata uma dificuldade de aprendizagem e muito menos sobre dislexia. Um exemplo prático é sobre o meu curso, que discutimos em sala de aula sobre dislexia por 50 minutos apenas!!!!

2º Com professores preparados para perceber a dificuldade de seu aluno, é preciso haver um encaminhamento para uma avaliação, pois vale lembrar, que o professor não tem condições de diagnosticar, sozinho a dificuldade, é preciso uma avaliação multidisciplinar. Então, para onde esse professor irá encaminhar esse aluno? Precisamos de apoio! Quem sabe um convênio entre as secretarias de Educação e Saúde?

3º Com esse convênio, a criança passaria por uma avaliação multidisciplinar com psicólogos, psicopedagogos, neurologistas, oftalmologistas. A partir do diagnóstico positivo, (a criança realmente é disléxica) é preciso de um acompanhamento para que se descubra à dificuldade específica desse aluno. Então, esbarramos novamente num problema político, pois quem acompanhará essa criança? Quem irá orientar o professor sobre essa dificuldade específica, para que ele possa fazer o seu planejamento a fim de que seu aluno atinja o seu potencial? Pois, partindo ponto de vista sócio econômico, sabemos que as grandes maiorias dos nossos alunos, não têm condições de fazer um acompanhamento particular com especialistas.

No TCC, defendi que o papel do professor diante da dislexia no processo de alfabetização é, dentre outros:
Entender que ninguém aprende ao mesmo tempo, portanto e essencial o respeito pelas individualidades;
Ser criativo e diversificar as estratégias pedagógicas, pois ninguém aprende da mesma "forma";
Estar aberto aos diversos meios de comunicação, e utilizá-los como ferramentas no processo de ensino-aprendizagem;
Diversificar as atividades avaliativas;
Estar preparado para perceber a dificuldade de seus alunos e encaminha-los para uma avaliação;
E, acima de tudo, INCLUIR a TODOS (deficientes, negros, brancos, ricos, pobres), pois a pior das discriminações é a SOCIAL!!!!!!!! Porém, para isso o professor precisa de dedicação, apoio político, investimento etc.

A dislexia no Brasil ainda não é conhecida e nem reconhecida como uma dificuldade que deixa nossas crianças à margem do conhecimento, por total "falta" de CONHECIMENTO.

Há uma Lei criada pela Deputada Estadual Maria Lucia Prandi - PT, visando um Programa de Identificação e Tratamento da Dislexia na Rede Estadual de Ensino, porém infelizmente somos vítimas do descaso dos nossos representantes, pois a mesma deveria ter sido regulamentada até o dia 02/02/2007 e até hoje nada foi feito. Aproveito a oportunidade para parabenizar a deputada pelo brilhante trabalho.

Fernanda Santos da Silva - Pedagoga
Ermelino Matarazzo - SP

Referências Bibliográficas:
ABD – Associação Brasileira de Dislexia
ASSOFRA, Luciana de Riccio. SILVA, Fernanda Santos da. PEREIRA, Sabrina Bonfim. Dislexia na Educação – TCC/2006.

Saber mais sobre : Dislexia

Campanha contra o Analfabetismo






Participe :blogues que ja confirmaram partipacão

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Brasileiros colocam meio ambiente acima de questões com impacto direto no bolso

Por Flávia Furlan Nunes - InfoMoney

Estudo realizado pela Market Analysis, instituto de pesquisas de mercado e opinião pública, mostra que os brasileiros colocam a questão ambiental acima das econômicas que têm impacto direto no bolso, como a inflação e o desemprego.De acordo com a pesquisa, 47% dos entrevistados admitem preocupação privilegiada pela sustentabilidade, acima de benefícios de impacto material.Existe uma proporção grande da população que coloca o meio ambiente como questão central. "Esta proporção revela uma opinião pública dividida ao meio, que alimenta a tensão entre o crescimento e o ambientalismo", disse o diretor do instituto, Fabian Echegaray.Meio ambienteOs dados mostraram que 49% dos entrevistados foram a favor de a economia sofrer um desgaste, na tentativa de cortar as emissões de gases responsáveis por problemas ambientais, enquanto 44% questionaram a decisão.Os brasileiros também julgam as ações do empresariado insuficientes para assegurar a preservação do meio ambiente, com 40,4% dos entrevistados que dividem essa opinião.A pesquisa detectou que, no Brasil, é alto o senso de responsabilidade moral (63% dos entrevistados), maior do que a média na América Latina (59%) e da Europa (61%).Quando questionados sobre quem deve arcar com a solução para os problemas ambientais, os países mais abastados foram citados por 73% dos entrevistados.

Fonte : Administradores

Desmatamento no Canadá pode criar "bomba de carbono"


É são eles tambem que querem administrar a floresta Amazônica


A organização ambientalista Greenpeace advertiu hoje de que a poda ilegal de árvores nas florestas boreais canadenses pode criar uma "bomba de dióxido de carbono" com a emissão de até 186 bilhões de toneladas desse gás.

A floresta boreal canadense ocupa uma gigantesca extensão de 5,45 milhões de quilômetros quadrados, 53% da superfície total do país.


O relatório divulgado hoje pela organização ambientalista também adverte de que as conseqüências da destruição desta vegetação seriam grandes, já que poderia provocar a emissão de 186 bilhões de toneladas de dióxido de carbono.


Esta quantidade, que é 27 vezes superior às emissões mundiais de CO2 geradas a cada ano pela queima de combustíveis fósseis, está armazenada em árvores e, principalmente, no solo sobre o qual crescem as florestas boreais.


Segundo Elizabeth Nelson, pesquisadora da Universidade de Toronto e co-autora do relatório, "mais de dois terços do carbono (83%) armazenado na floresta boreal estão no solo".


Nelson acrescentou que "quando a cobertura florestal é retirada, o solo se deteriora e emite dióxido de carbono adicional durante meses, anos e mesmo décadas".


Hoje em dia, todos os anos as madeireiras cortam nove mil quilômetros quadrados de floresta boreal, incluídos 68 quilômetros quadrados para a construção de estradas e outras instalações necessárias para a exploração destes recursos.


Mas, segundo o Greenpeace, em torno de 36 milhões de toneladas de dióxido de carbono são liberadas ao ano pela poda desta superfície, mais do que é emitido por todos os carros em circulação no país.


Christy Ferguson, porta-voz do Greenpeace, declarou à Agência Efe que, apesar de estudos como este, as autoridades canadenses defendem que a exploração da floresta boreal tem conseqüências positivas para a mudança climática.


"Os Governos canadenses, tanto em nível federal como provincial, e o setor dos produtos florestais estão promovendo uma visão totalmente falsa dos efeitos da poda de árvores no meio ambiente", disse Ferguson.


No ano passado, o Ministério de Recursos Naturais do Canadá emitiu um relatório no qual indica que praticamente todo o carbono armazenado nas árvores e no solo da floresta boreal permanece retido na madeira e no chão após sua poda, pelo que não teria grande influência na mudança climática.


O relatório afirma que "as práticas de gestão florestal não representam emissões substanciais".


"Estão errados. Quando se estuda todos os dados científicos, praticamente todos os aspectos de seu argumento se revelam falsos", acrescentou Ferguson.


O Greenpeace também aponta que entre 1970 e 1990 dobrou a área de floresta boreal afetada por incêndios florestais, o que está aumentando a quantidade de dióxido de carbono emitido à atmosfera cada ano.


O relatório revela que, atualmente, a cada ano são perdidos em incêndios florestais 76 mil quilômetros quadrados de floresta boreal.


Há anos, o Greenpeace faz campanhas periódicas contra as empresas que estão explorando a floresta boreal, como a multinacional americana Kimberly-Clark, que produz a popular marca de lenços de papel Kleenex.


A organização ambientalista denuncia que a imensa maioria das árvores cortadas da floresta boreal canadense, um ecossistema que é considerado uma das últimas grandes florestas intocadas e que evoluiu há 10 mil anos, são produtos descartáveis.


"A maioria são kleenex, papel de jornal, papel higiênico, publicidade impressa, papel de revistas", afirmou Ferguson.

Álcool supera gasolina no consumo,pela primeira vez


O consumo de álcool (anidro e hidratado) superou o de gasolina pela primeira vez desde o final da década de 80, no auge do Pró-Álcool. Em fevereiro, o país consumiu 1,432 bilhão de litros, contra 1,411 bilhão de litros de gasolina, uma diferença de 21 milhões.

A informação é do superintendente de Abastecimento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Edson Silva, ao lembrar que a previsão era de chegar a essa diferença somente em abril. Ele atribuiu o resultado à queda no preço do álcool comercializado nas bombas, aliada ao aumento das vendas de carros do tipo bicombustível (flex).

Segundo a ANP, o consumo de álcool hidratado fechou o primeiro bimestre do ano com crescimento de 56%, em relação a igual período do ano passado, enquanto o de gasolina cresceu apenas 2,9% e o do diesel, 11,5%.

Em janeiro do ano passado, foram consumidos no país 1,520 bilhão de litros de gasolina e 1,088 bilhão de litros de álcool (anidro e hidratado). Já em dezembro, a diferença no consumo dos dois combustíveis chegava a menos de 100 milhões de litros, com 1,703 bilhão para gasolina e 1,604 bilhão para o álcool. E em janeiro deste ano, era de apenas 49 milhões, com 1,515 bilhão de gasolina consumida e 1,466 de álcool.

Para Edson Silva, "esta é uma realidade que veio para ficar e com isso o país passa a consumidor em maior escala de um combustível ecologicamente mais limpo e proveniente de fonte renovável".

Agência Brasil

Poluição reduz fragrância das flores e impede polinização, diz estudo


WASHINGTON - A poluição proveniente de usinas de energia e automóveis destrói a fragrância das flores e impede a polinização, segundo um estudo realizado por cientistas da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos.

Em um relatório sobre a pesquisa publicado na quinta-feira pela revista "Atmospheric Environment", os cientistas assinalam que esse efeito dos poluentes explicaria a redução das povoações de insetos polinizadores, que se alimentam do néctar das flores, em várias partes do mundo. Esta redução começou a afetar há alguns anos especialmente abelhas, besouros e borboletas, segundo outros estudos.

- As moléculas aromáticas que produziam as flores em um ambiente menos poluído, como há um século, podiam se estender por cerca de 1.000 ou 1.200 metros de sua fonte. - assinalou José Fuentes, professor de ciências ambientais da Universidade da Virgínia.

- No entanto, no ambiente poluído das grandes cidades, não passam de 200 ou 300 metros. Isto faz com que os insetos encarregados da polinização tenham cada vez mais dificuldade para localizar as flores - acrescentou.

O resultado é um círculo vicioso no qual os polinizadores lutam para encontrar alimento para manter sua população. Ao mesmo tempo, as plantas que florescem não conseguem a polinização que precisam para se reproduzir e se diversificar, indica o estudo.

Os cientistas criaram um modelo matemático para determinar o deslocamento do aroma das flores com o vento. Segundo manifestam em seu relatório, as moléculas aromáticas das flores são muito voláteis e se fundem rapidamente com os poluentes. Isto significa que em vez de se deslocar intactos sobre longas distâncias, seu aroma se altera e transforma sua essência.

O experimento demonstrou que a poluição destrói o aroma das flores em 90%, em comparação com os períodos anteriores aos automóveis e à indústria pesada, indicou Fuentes.

Brasil campeão do desmatamento



Anualmente, seriam derrubados 31 mil quilômetros quadrados de floresta Amazônica



Um novo relatório do Banco Mundial (Bird) divulgado nesta terça-feira (8) mostra que, entre 2000 e 2005, o Brasil foi o país que mais desmatou no mundo. Seriam 31 mil quilômetros quadrados de floresta derrubada anualmente, segundo o órgão. Em segundo lugar aparece a Indonésia: 18,7 mil km2 por ano. Em terceiro está o Sudão, com 5,9 km2.

A Amazônia é onde mais se desmata no Brasil. Os dados oficiais do governo brasileiro, computados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), indicam taxa de derrubada média anual na região de cerca de 22 mil km2 - ainda que dois dos três maiores índices já registrados sejam de 2004 (27.379 km2) e 2003 (25.282 km2). O Inpe não monitora outros biomas, como o cerrado e a mata atlântica.

As informações do Bird fazem parte do Relatório de Monitoramento Global 2008, que avalia o status de cumprimento das Metas do Milênio. De acordo com ele, a perda de área florestal no planeta foi de 73 mil km2 por ano entre 2000 e 2005. A África Subsaariana é a região que mais derrubou, cerca de 47 mil km2 - a América Latina e Caribe aparecem com 41 mil km2.

Prevenção contra a Dengue

Primeiro avião movido a hidrogênio é testado com êxito pela Boeing


A Boeing testou na pista de Ocãna, sul de Madrid, seu primeiro avião cuja energia é gerada por uma bateria de hidrogênio, que é considerada mais ecológica, já que libera apenas vapor e água. Este protótipo pode dar início a uma geração de “aviões verdes”, segundo a empresa.


A aeronave é acionada por uma bateria híbrida de hidrogênio e gasolina, sendo que esta última substância foi necessária para ajudar na decolagem. A partir daí, o resto do vôo foi feito a partir da energia gerada pela célula de hidrogênio, que em combinação com o oxigênio, acionava um motor elétrico acoplado a hélice principal. O detalhe é que os testes envolveram um avião tripulado com um piloto.
A célula híbrida foi desenvolvida pela empresa britânica Intelligent Energy e garante até 45 minutos de autonomia de vôo ao pequeno avião testado pela Boeing. No entanto, a companhia não acredita que o hidrogênio possa ser usado como fonte principal de energia para suas aeronaves, mas, seria uma boa opção como fonte auxiliar.


Fonte : MSN

Aquecimento contribui para o aumento de doenças

As mudanças climáticas são um dos motivos responsáveis pelo aumento da incidência de doenças como a malária e a dengue, afirmou nesta segunda-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A cada ano, ao menos 150 mil pessoas morrem vítimas de malária, diarréia, subnutrição e enchentes, ocorrências essas que podem ter relação com as alterações no clima do planeta, afirmou Shigeru Omi, chefe do escritório da OMS para o Pacífico Ocidental. Mais da metade dessas mortes ocorre na África, disse Omi a repórteres. "Os mosquitos transmissores da malária são encontrados agora em áreas onde não havia malária antes", afirmou, esclarecendo que os insetos têm se espalhado dos trópicos para regiões de clima mais ameno. "No caso de dengue, há muitos outros fatores responsáveis pela disseminação dos mosquitos. Mas tenho certeza de que as mudanças climáticas desempenham um dos papéis nesse caso. Isso podemos afirmar com segurança." A malária mata ao menos 100 mil pessoas por ano. A OMS estima ainda que há 50 milhões de casos de dengue no mundo todo a cada ano. Desses doentes, 500 mil precisam ser hospitalizados e cerca de 12.500 dos casos são fatais. As mudanças climáticas também estão provocando a elevação do nível dos oceanos, o desaparecimento de rios e uma instabilidade maior nos padrões meteorológicos, disse Omi. As enchentes, as secas e as ondas de calor prejudicam a saúde das populações humanas, acrescentou. Segundo Omi, a OMS reservou um fundo de 10 milhões de dólares para um programa voltado a informar as pessoas e os governos sobre os perigos das mudanças climáticas na área da saúde. Um menor consumo de energia e avanços tecnológicos com o propósito de diminuir as emissões de carbono são medidas cruciais a serem adotadas, afirmou. "No meu escritório, usamos gravata apenas em ocasiões muito formais", disse, acrescentando que isso permitia utilizar menos os aparelhos de ar-condicionado. "Há muitas coisas que os cidadãos comuns podem fazer para evitar o consumo desnecessário de energia."

Temperaturas no mundo serão mais baixas em 2008


As temperaturas globais este ano serão mais baixas do que em 2007 devido aos efeitos do fenômeno La Niña no Oceano Pacífico, afirmam metereologistas da ONU.

O secretário-geral da Organização Metereológica Mundial (WMO, na sigla em inglês), Michael Jarraud, disse à BBC que o La Niña, corrente oceano-atmosférica que resfria as águas do oceano, deve perdurar até o verão, resfriando as temperaturas em todo mundo em até um grau.

O La Niña e o El Niño são dois fenômenos que atingem o Oceano Pacífico e podem afetar o clima globalmente.

O El Niño aquece o planeta, enquanto o La Niña, resfria. Segundo as previsões, em 2008, as águas do Pacífico estarão sob os efeitos do La Niña.

No passado, a corrente foi responsável por chuvas torrenciais na Austrália e pelas temperaturas mais baixas já registradas na China.

Em tese, isto significaria que as temperaturas não aumentaram globalmente desde 1998, quando o El Niño subiu os termômetros em várias regiões do mundo.

Alguns cientistas questionam se o aquecimento global teria atingido um pico e a Terra tenha se mostrado mais resistente aos gases poluentes do que se podia imaginar.

Mas Jarraud contesta essa teoria e acredita que as temperaturas registradas em 1998 ainda são consideradas bem acima da média para o século 20.

“Quando se analisa as mudanças climáticas não se deveria ater a um ano em particular”, disse ele.

“Deve-se concentrar às tendências registradas ao longo de um período maior de tempo e a tendência ainda é indicativa de aquecimento.”

“O La Niña é parte do que descrevemos como variabilidade. Sempre houve e sempre haverá anos mais quentes e anos mais frios, mas o que conta para a mudança climática é que a tendência é de aquecimento”, afirmou.

Destruição do meio ambiente levam animais para centros urbanos, dizem especialistas

O aumento no número de cobras e outros animais encontradas no meio urbano, em diversas cidades do país, pode ser justificado pelo desmatamento e pela destruição do habitat natural desses animais. É isso o que explica o coordenador de fauna do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), João Pessoa Moreira,o homem tem avançado e destruído os ambientes naturais desses e de outros animais. “Temos visto também o aparecimento de grandes felinos nas cidades. Isso acontece, tanto no caso das cobras como no caso de quaisquer outros animais, porque, em uma medida de emergência, as espécies vão procurar alimento nos conglomerados urbanos”, explica.

Para Moreira, o homem tem avançado e destruído os ambientes naturais desses e de outros animais. “Temos visto também o aparecimento de grandes felinos nas cidades. Isso acontece, tanto no caso das cobras como no caso de quaisquer outros animais, porque, em uma medida de emergência, as espécies vão procurar alimento nos conglomerados urbanos”, explica.


Segundo o biólogo Fausto Barbo, do Instituto Butantan, que realiza um trabalho de doutorado da Universidade Estadual Paulista (Unesp) sobre serpentes no meio urbano, algumas espécies de cobras podem se adaptar melhor do que outras ao meio urbano, como é o caso da falsa coral, da dormideira e da jararaca, em São Paulo.

Ainda de acordo com ele, não só o desmatamento pode trazer as cobras para as cidades. Outra possibilidade é que a cobra seja trazida de uma zona rural, como aconteceu na segunda-feira (31), em Belo Horizonte (MG), quando o dono de um veículo trouxe um filhote de cascavel em seu carro, sem saber, depois de uma pescaria. “Algumas cobras que chegam ao Instituto Butantan, por exemplo, vêm do Ceasa, nos caminhões de frutas e verduras”, afirma.


Captura
Caso encontre uma cobra em casa, Barbo aconselha que, antes de se aproximar do animal, o morador calce uma bota com cano alto, para evitar prejuízos em caso de ataque. Além disso, a orientação do biólogo é para jamais colocar a mão no animal.

Para transportar a cobra ao Instituto Butantan ou à instituição responsável em cada cidade, caixas de madeira ou recipientes em vidro podem ser utilizados.


Vale destacar que é importante não usar procedimentos caseiros em caso de acidente. "É preciso ir direto a um hospital", completa.

Conservar a Amazônia faz toda a diferença


Resultados de pesquisas realizadas no âmbito do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA) reforçam a hipótese de que manter a floresta em pé faz toda a diferença. Na Amazônia, as árvores estariam “engordando” e consumindo maior quantidade de dióxido de carbono do que emitindo, anulando os efeitos das queimadas na região, responsáveis pela emissão de grandes quantidades do gás para a atmosfera.


Segundo pesquisadores, ao absorver carbono em excesso, usando o gás para crescimento, a própria floresta estaria limpando da atmosfera gases resultantes da queima de florestas e de combustíveis fósseis que contribuem para o aquecimento global.

Esse cenário, obtido a partir de dados da Rede Amazônica de Inventários e Levantamentos Florestais (Rainfor), desafia a teoria mais clássica da ecologia, sobre o clímax ecológico, de que um ecossistema maduro está em permanente equilíbrio, portanto, com biomassa constante. “Por aqui, dizemos que estamos revisitando a teoria do clímax”, disse Flávio Luizão, especialista em ecologia de ecossistemas do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa).

As primeiras indicações desse novo cenário foram percebidas há cerca de dez anos, a partir de dados obtidos em torres metálicas de medição de fluxos de carbono do LBA em Rondônia e em Manaus hoje, são 16 torres instaladas em áreas variadas da Amazônia brasileira. “Quando percebemos que a floresta estava consumindo mais carbono do que emitindo, começamos a questionar o que ela fazia com esse excedente”, explicou.

A inquietação levou grupos de pesquisadores do LBA, ligados ao Rainfor, à verificação de dados de biometria, medindo a mortalidade e o crescimento de árvores em múltiplos sítios experimentais do experimento, incluindo reservas do Inpa, como as vicinais ZF2 e ZF3, ambas no Amazonas. “Os resultados mostraram que, na região de Manaus, a floresta estava crescendo e bastante”, afirmou Luizão.

Segundo o pesquisador, após alguns ajustes metodológicos e muitas medições, com a constatação de que em algumas áreas da Amazônia a floresta cresce mais do que em outras e que há áreas de floresta que não crescem nada ou até diminuem sua biomassa, foi confirmada a expectativa de que na região como um todo a floresta está crescendo a cada ano e seqüestrando carbono da atmosfera.

Essa conclusão, somada aos resultados do LBA indicando que a floresta tem papel determinante na produção de nuvens e chuvas para todo o continente, reforça a necessidade da valoração dos serviços ambientais prestados pela floresta, inclusive como estratégia para frear o desmatamento.

Entretanto, de acordo com o pesquisador do Inpa, existem limites para as quantidades de carbono que a floresta pode absorver para crescimento, o que torna a criação de mecanismos de conservação tão emergencial. “Percebemos avanços na política ambiental, mas ainda há resistência de alguns setores em aceitar a floresta em pé como prestadora de serviços ambientais, com medidas recompensadoras financeiramente”, avaliou, ressaltando que o crescimento da floresta no chamado “arco de desmatamento” é menor do que em outras áreas da Amazônia.

Pedaço de uma peça de metal cai do espaço perto de operário na Bélgica


Esta peça acima caiu do espaço a menos de 15 dias

Um fragmento muito quente de metal de cerca de cinco quilos, possivelmente vindo do espaço, caiu hoje a poucos metros de um operário de uma siderúrgica belga, que saiu ileso, informou a rede privada de televisão "VTM".

Devido à alta temperatura que tinha ao cair, o objeto deve ter vindo de uma grande altura e proceder de um satélite ou de um avião, estimam os bombeiros da localidade de Bree, no nordeste da Bélgica, onde fica a siderúrgica.


As autoridades estão analisando o objeto para descobrir se é radioativo.
Saiba mais : Lixo Espacial

Invasão de caramujos,africanos em Bauru



Agora os moradores de Bauru, no interior de SP, terão que jogar os caramujos no lixo.Campanha da prefeitura no ano passado recolheu mais de 3 toneladas de animais.




A Prefeitura de Bauru, a 343 km de São Paulo, decidiu mudar de estratégia para combater a invasão de caramujos africanos (Achatina fulica) na cidade. Agora os moradores do município terão que jogar os caramujos no lixo. Os animais serão recolhidos pelo caminhão de lixo e despejados no aterro sanitário de Bauru. O caramujo africano é uma praga que atinge todo o país desde os anos 80. “Em Bauru, a situação ficou comprometedora há uns quatro anos, quando começou a ser feito o controle”, informou o Secretário do Meio Ambiente da cidade, Rodrigo Agostinho. Os moradores de Bauru são aconselhados a recolher os animais com luvas ou algum outro objeto que não permita o contato direto com o caramujo e a colocá-los em sacos de lixo fechados. Os sacos com os animais serão retirados pelos lixeiros juntamente com o resto do lixo produzido pelos moradores. Segundo a analista ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Jury Seino, a medida só tem efeito caso o animal seja morto antes de ser recolhido pelo caminhão de lixo. “Se ele (o caramujo) for mantido vivo dentro do saco pode escapar e acabar se reproduzindo no próprio aterro sanitário em que for despejado”, alerta Jury.
De acordo com a norma antiga, a prefeitura mantinha centros de recolhimento dos animais, onde os moradores da cidade podiam levar os caramujos, que eram sacrificados no local. Porém, segundo Agostinho, a população não levava os animais aos centros, por isso o combate à praga era ineficiente.
No ano passado, a prefeitura chegou a organizar uma campanha de recolhimento dos caramujos, chamada de Dia “C”. Na ocasião foram encontrados mais de três toneladas de animais.
Chegada ao país
O caramujo africano foi introduzido no Brasil como alternativa alimentar em substituição ao scargot, mas não se mostrou viável ao consumo. Dessa forma, os produtores descartaram inadequadamente o animal, que encontrou no país condições de sobrevivência pela inexistência de predadores naturais.
Os adultos da espécie podem atingir mais de 20 centímetros de comprimento de concha e mais de 200 gramas de peso total. O caramujo já foi considerado praga agrícola nos Estados Unidos e na Austrália.

Extinção de mamutes devido às mudanças climáticas pode explicar riscos atuais


A extinção dos mamutes há mais de 3.500 anos pela ação humana junto com as mudanças climáticas pode ajudar a explicar os riscos do aquecimento global para outras espécies, diz um estudo realizado pelo Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) e o Centro de Pesquisas sobre a Evolução Humana, ambos da Espanha, e o Imperial College de Londres.

O estudo sobre os mamutes demonstra que mudanças climáticas iniciadas há 21.000 anos tiveram impacto negativo sobre esses animais, que habitaram a Europa e o Alasca, e depois "o homem veio a dar o tiro de misericórdia na espécie" há 3.500 anos, segundo David Nogues-Bravo, um dos autores do estudo que foi publicado na revista Public Library of Science, com sede na Grã-Bretanha e Estados Unidos.
Essa teoria reúne as duas principais hipóteses utilizadas até agora para explicar a extinção desses gigantes.
Para o estudo, os pesquisadores recriaram um "nicho climático" (as condições climáticas em que podem viver uma espécie) dos mamutes em três períodos - há 42.000 anos, há 30.000 anos e há 21.000 anos.
Posteriormente, projetaram as características climáticas em que a espécie vive no momento em que se extinguiu, concluindo que o clima mais quente reduziu as estepes e as zonas árticas em que vivia esse animal a umas poucas zonas.
Presos em área menores, o homem os caçou até a extinção, segundo essa teoria.
Os humanos que habitavam a Europa há 126.000 anos não tinham a capacidade de migrar para o norte, mas "os humanos que chegaram à Europa há 40.000 anos (antepassados diretos do ser humano atual) eram sim capazes de colonizar o norte da Eurásia, perseguir os mamutes até seu último refúgio e acabar com eles", afirma o espanhol Jesús Rodríguez, que participou do estudo.

Natureza