Represa Billings poluição diminui sua capacidade

Billings já perdeu 240 mi de m³ de água


A poluição já retirou 240 milhões de m³ de água da Represa Billings. A queda de 20% na capacidade de armazenamento representa prejuízo para a população e poder público, já que o volume seria suficiente para abastecer a cidade de São Paulo por até dois meses. O assoreamento, causado pelo uso irregular do solo na área de proteção de mananciais, ainda faz com que o reservatório tenha o espelho d'água reduzido. A perda, irreversível, é de 12,6 km² ou quase 2.000 campos de futebol.

Se a destruição não for brecada, a previsão é de que o reservatório perca suas principais ramificações e se limite apenas ao corpo central. "Estamos assistindo ao desaparecimento do reservatório. A tendência é de que o assoreamento desapareça com os braços. É uma questão generalizada e o exemplo mais gritante está na região do Alvarenga, em São Bernardo. Lá, em 15 anos, 400 mil m² de superfície desapareceram. Hoje, é difícil chegar à margem de barco porque a represa está muito rasa", diz o presidente do Proam (Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental), Carlos Bocuhy.

Os cálculos da entidade, feitos com o uso de fotos por satélite, indicam que o ritmo do assoreamento é de 7% por década. A erosão faz com que a rotina das populações ribeirinhas seja alterada. Em Diadema, há um exemplo histórico. A procissão de Nossa Senhora dos Navegantes, no bairro Eldorado, era feita de barco. A imagem chegava pela represa e os fiéis acompanhavam de barco até a entrada da capela, que ficava em frente ao reservatório. Hoje, a paróquia fica quase a 1.000 metros da margem.

"Agora, a procissão tem de ser feita por terra mesmo. Perdeu-se toda aquela tradição por conta da poluição da represa. As pessoas ainda lembram com nostalgia do tempo em que a Billings era limpa e a água chegava até a beira da estrada", afirma o memorialista Walter Adão Carreiro.

fonte : Adriana Ferraz

Do Diário do Grande ABC

Tecnologia verde pode gerar milhões de empregos

As tentativas mundiais de frear o aquecimento global estão surtindo efeito na geração de empregos. A constatação foi apresentada hoje (24) no relatório Empregos Verdes: Trabalho Decente em um Mundo Sustentável e com Baixas Emissões de Carbono, da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
De acordo com o estudo, os chamados “empregos verdes” - aqueles relacionados às novas tecnologias ambientais - estão em praticamente todas as áreas que têm se adaptado às reduções da emissão de CO2, como a construção civil, de energias renováveis, na agricultura, na indústria e nos serviços.
Além dos empregos que já vêm sendo gerados, o relatório ressalta que dezenas de milhões de outros postos de trabalho podem surgir com o investimento em tecnologia ambiental.
Na área de energias renováveis, por exemplo, atualmente existem 2,3 milhões de empregos, mas a OIT espera que sejam 20 milhões até 2030. Na agricultura, 12 milhões de novos postos de trabalho podem surgir da produção de biomassa, e espera-se que o mercado global de serviços e produtos ecologicamente corretos suba dos atuais US$ 1,37 bilhão para US$ 2,74 bilhões até 2020.
No Brasil, a área mais promissora é a de reciclagem. Cerca de 500 mil trabalhadores já estão empregados no país reciclando ou reaproveitando materiais.
O relatório demonstra, no entanto, que não há garantias de que esses empregos surjam em “transações justas” e faz um apelo para que aja “diálogo social entre

governos e empresários para se criar trabalho decente, que diminua a pobreza e promova o desenvolvimento econômico e social”.

fonte:AgenciaBrasil

Aumentam o numero de árvores em extinção

O desmatamento, as queimadas e a favelização foram os principais motivos para o aumento de quatro vezes na quantidade de espécies de árvores ameaçadas de extinção no Brasil nos últimos 16 anos, a maior parte na Mata Atlântica, informou nesta sexta-feira o Ministério do Meio Ambiente.

Ao menos 472 espécies correm o risco de desaparecer dos biomas brasileiros nos próximos anos, sendo 276 delas encontradas principalmente na área que restou da Mata Atlântica, de acordo com a nova lista de espécies da flora nacional ameaçadas. A lista oficial anterior de árvores ameaçadas datava de 1992, com 108 espécies.

Para o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, relacionar todas essas árvores diminuiria a importância de preservar as espécies que já estão comprovadamente em risco, porém a lista ainda vai aumentar com o avanço das pesquisas.
Assim como já é feito sobre a Amazônia, a Mata Atlântica, o Pantanal, o Cerrado, a Caatinga e o Pampa também passarão a ser monitorados via satélite, o que permitirá um cenário mais amplo do desmatamento no país.

"O número verdadeiro das espécies ameaçadas seguramente é maior do que esse (472) e nós, governo e sociedade civil, temos que agir para que nossos filhos e netos não sejam obrigados a conhecer algumas essas espécies somente em jardins botânicos e museus", afirmou Minc a jornalistas durante a divulgação da nova lista, que inclui espécies de uso comercial como o palmito jussara, o jaborandi (medicinal) e o jacarandá (madeira).
"O verde da bandeira está sendo dizimado diariamente pela especulação, pela queimada e pela impunidade ambiental", acrescentou o ministro.

Lista de Àrvores em extinção click aqui

Semana da Árvore

Plante uma árvore

As árvores podem promover diversos benefícios nas áreas urbanas, como:regularidade do clima redução da poluição atmosférica melhoria do ciclo hidrológico (melhor regularidade de chuvas) redução da velocidade dos ventos melhoria das condições do solo urbano aumento da diversidade e quantidade da fauna nas cidades, especialmente de pássaros melhoria das condições acústicas, diminuindo a poluição sonora opções de recreação e lazer em parques, praças e jardins valorização dos imóveis embelezamento das cidades as árvores nas cidades são habitat para inúmeras espécies de aves.

São Paulo reduz desmatamento

O governo de São Paulo autorizou no primeiro semestre deste ano a derrubada de 952 hectares de florestas, 18% menos que nos seis primeiros meses de 2007. De acordo com dados do Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais (DEPRN), se continuar nesse ritmo até o fim do ano, o Estado terá alcançado a menor taxa da década. Apesar disso, 1.003 hectares de vegetação foram derrubados sem autorização, volume superior ao autorizado, ainda que menor que o registrado de janeiro a junho de 2007 (1.575 hectares).

O Vale do Ribeira teve o maior número de autorizações concedidas (34%). Segundo a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, isso se deve à predominância da agricultura familiar na região. Em seguida, aparecem as Regiões Metropolitanas de São Paulo e Campinas, com 17% e 15%, respectivamente. Já São José do Rio Preto teve o menor número de autorizações e correspondeu a 0,5% do total.

Ações e conscientização

As ações da Polícia Militar Ambiental resultaram na supressão de 572 hectares de áreas a menos que no primeiro semestre do ano passado, quando 1.575 hectares foram derrubados. Foram registrados 47.854 boletins de ocorrência nos primeiros seis meses do ano, que resultaram em 2.610 autuações.

Segundo a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, a diminuição da derrubada de matas é resultado do controle sobre os licenciamentos que autorizam a supressão de vegetação, de programas para a conscientização dos agricultores sobre a necessidade de preservar as matas ciliares e da fiscalização da Polícia Militar Ambiental.

De acordo com a secretaria, a meta do governo lançada em 2007, de recompor 1,7 milhão das matas ciliares em 25 anos, pode ser antecipada. Já foram cadastrados 240 mil hectares de mata ciliar desde o ano passado, dos quais 140 mil (58%) serão recuperados em no máximo dez anos.

Essa vegetação protege as águas e o solo, reduz o assoreamento de rio, lagos e represas e impede que a poluição chegue às águas. Além disso, as matas ciliares constituem barreiras naturais contra pragas e doenças da agricultura e absorvem carbono.

Em busca da energia limpa

A gigante da internet Google e o colosso da tecnologia General Electric (GE) anunciaram nesta quarta-feira (17) que estão unindo forças para promover uma rede elétrica americana inteligente e políticas de energia limpa.

As companhias informaram que trabalharão juntas para desenvolver tecnologias verdes, e que pressionarão líderes políticos do país a apoiar "políticas visionárias" de energia renovável.

"As duas companhias acreditam que nossos desafios econômicos, ambientais e de segurança exigem que utilizemos a eletricidade com mais eficiência, gerando-a a partir de fontes mais limpas, e que eletrifiquemos nossa frota de transporte", indicaram Google e GE num comunicado conjunto.

"Este sistema de eletricidade do século XXI deve combinar tecnologia energética avançada - principal foco de atenção da GE - e as últimas tecnologias no campo da informação - principal centro de atenção do Google", explica a nota.

Quanto se economiza fazendo reciclagem

PAPEL - 1 tonelada de papel reciclado evita o corte de 15 a 20 árvores, economiza energia elétrica e 10 mil metros quadrados de água.

METAL - 1 tonelada de alumínio reciclado evita a extração de 5 toneladas de minério. 100 toneladas de aço reciclável poupam 27 kWh de energia elétrica e 5 árvores usadas como carvão no processo de minério de ferro.

PLÁSTICO - 100 toneladas de plástico reciclado evitam a extração de 1 tonelada de petróleo

VIDRO - 1 tonelada de vidro reciclado evita a extração de 1,3 tonelada de areia.

Vai custar R$ 350 milhões para o novo mapeamanto na Amazônia

Cerca de R$ 350 milhões serão investidos pelo governo brasileiro nos próximos cinco anos para atualizar e concluir o mapeamento terrestre, geológico e náutico da região amazônica. Os recursos vão viabilizar a implementação do Projeto Cartografia da Amazônia, que será coordenado e executado pelo Centro Gestor e Operacional da Amazônia (Censipam), em parceria com o Exército, Marinha, Aeronáutica e Ministério das Minas e Energia. O projeto foi lançado ontem (10), em Manaus, durante solenidade realizada para abertura da 4ª Feira Internacional da Amazônia (Fiam).

Segundo a direção do Censipam, o Projeto Cartografia da Amazônia irá contribuir para o planejamento e a execução de projetos de infra-estrutura para a região, incluindo obras como a construção de rodovias e hidrelétricas, bem como para a demarcação de áreas de assentamentos e de mineração e para o agronegócio e a elaboração de zoneamento ecológico, entre outros.

As informações fruto desse projeto também servirão para conhecimento da região e para a geração de dados que possam ser utilizados no monitoramento de segurança e defesa nacional, com atenção especial para as áreas de fronteira. Além disso, a atualização do mapeamento náutico da região, por exemplo, deve garantir mais segurança navegação local e ao volume de produtos transportados nas hidrovias da Amazônia.

Na avaliação da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, o projeto vai pôr fim aos vazios do mapeamento e da cobertura da Amazônia. "Esses recursos vão permitir que o país tome conhecimento dessa área que não está mapeada e que mede 1,79 milhão de quilômetros quadrados. Com certeza isso vai garantir não só projetos de infra-estrutura, mas também o desenvolvimento e o monitoramento dessa região", destacou a ministra durante a solenidade.

Do total de recursos que serão aplicados no projeto, R$ 85,4 milhões serão destinados a investimentos como a modernização dos sistemas de aquisição e processamento de dados de aeronaves especializadas em sensoriamento remoto; software e hardware para o tratamento e processamento dos dados e imagens; capacitação de recursos humanos; e para a construção de cinco navios hidrográficos para realizar o mapeamento náutico.

De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República, a previsão é que o Projeto Cartografia da Amazônia seja concluído em 2012. Atualmente, dos 5,2 milhões de quilômetros quadrados que a Amazônia possui, aproximadamente 34,6% não dispõem de informações sobre seu mapeamento terrestre.

Dia mundial sem carro 2008

PELA MOBILIDADE URBANA E PELA MELHORIA DA QUALIDADE DO AR

Prepare-se: no próximo dia 22 de setembro você tem um compromisso com a população de São Paulo na luta por uma cidade justa e sustentável!

O Movimento Nossa São Paulo convida a todos para um encontro com candidatos à Prefeitura sobre mobilidade urbana e qualidade de vida na cidade. Também será divulgada a 2ª edição da pesquisa inédita realizada pelo Ibope sobre o tema.

E, logo em seguida, um Ato Público marcará mais uma etapa na luta pela redução da quantidade de enxofre no diesel vendido no país que, só em São Paulo, mata três mil pessoas todos os anos! Representantes de ONGs e movimentos sociais, profissionais da saúde e personalidades terão espaço para se manifestar. A reivindicação é pelo cumprimento integral e inadiável da resolução 315/2002 do Conama, que prevê a comercialização exclusiva em todo o país do diesel com 10 vezes menos enxofre do que o vendido atualmente.

Anote:
22 de setembro
10h às 12h – encontro com candidatos à Prefeitura e apresentação da Pesquisa Ibope
12h às 13h – Ato Público pela melhoria da qualidade do diesel e em defesa da saúde pública.
Local: Teatro Anchieta do Sesc Consolação – Rua Dr. Vila Nova, 245.


VENDER DIESEL COM MAIS DE 50 PPM DE ENXOFRE A PARTIR DE JANEIRO DE 2009 É CRIME!

Minc nega mudanças em norma que prevê redução na poluição provocada por veículos

São Paulo - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, negou hoje (10) a possibilidade de mudança em uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) que prevê a redução do nível de enxofre presente no diesel vendido no país a partir de janeiro do ano que vem. Apesar dos pedidos das montadoras, o ministro afirmou que o prazo para a adaptação de veículos nacionais ao novo combustível, menos poluente, não será ampliado.
De acordo com o cronograma estabelecido no Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) em 2002, ônibus e caminhões de grandes cidades devem rodar com diesel cuja concentração de enxofre é de 50 ppm (partes por milhão) já em 2009. No interior, a concentração deverá ser de 500 ppm.
Atualmente, o diesel vendido em regiões metropolitanas do país tem uma concentração de 500 ppm. Já o diesel comercializado em cidades do interior tem 2.000 ppm de enxofre.
Segundo o médico Paulo Saldiva, pesquisador do Laboratório de Poluição da Universidade de São Paulo (USP), o diesel com mais enxofre é mais poluente. O combustível emite mais “material particulado”, prejudicial à saúde, e ainda não permite que filtros sejam instalados nos veículos.
“A queima do enxofre gera material ácido, que corrói o filtro”, explicou Saldiva. “Com menos enxofre, é possível instalar o filtro e a quantidade de material particulado emitido pelos veículos também cai.”
O médico disse também que pesquisas realizadas seguindo critérios elaborados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que entre 12% e 14% das mortes naturais ocorridas diariamente em São Paulo foram causadas pela poluição - cerca de 9% do total. O estudo aponta que, do total de mortes por poluição, quatro ou cinco são causadas pela queima do diesel. “Com o novo diesel, de duas a três mortes por dia poderão ser evitadas.”
Em entrevista coletiva concedida após participar da reunião do Conama, Minc disse ainda que propôs ao órgão a criação de uma outra fase do Proconve. Nela, ficaria fixado que, a partir de 2012, o nível de enxofre do diesel chegue a 10 ppm.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) foi procurada para comentar as declarações do ministro. A entidade, que já havia afirmado que será difícil a adaptação dos veículos para 2009, não respondeu até a publicação da reportagem.
O diretor de Soluções da Petrobras, Frederico Kramer, disse que a empresa terá condições de distribuir o diesel 50 ppm na data estabelecida na resolução.
A Petrobras, assim como as montadoras, foi citada em uma ação civil pública proposta pela Procuradoria da República em São Paulo que busca garantir que a norma do Conama seja cumprida. A procuradora Ana Cristina Bandeira Lins, responsável pelo processo, também não foi encontrada para comentar o assunto.

Vinicius Konchinski Repórter da Agência Brasil

Apóie essa causa enquanto a tempo

Imagine o mar subindo ao seu redor comendo as praias, invadindo as casas, destruíndo plantações e contaminando as fontes de água potável. Você mora em uma ilha e ela está desaparecendo sob o mar, sua única esperança é migrar para outro país onde você não será legalmente reconhecido como um refugiado legítimo. Isso não é um pesadelo e sim a realidade de milhares de pessoas que vivem em ilhas e zonas costeiras de várias partes do mundo, principalmente no Oceano Pacífico e Índico. Justamente por isso, os governantes de países-ilhas estão tomando uma atitude dramática: eles irão pedir para o Conselho de Segurança da ONU lidar com o aquecimento global como uma ameaça à paz e segurança internacional.
Essa é uma jogada ousada pois o Conselho de Segurança da ONU não se vê como responsável pelo aquecimento global. Porém, o apelo dos países-ilhas se justifica pois as mudanças climáticas colocam em risco a vida de milhares de pessoas, assim como uma guerra. Eles estão mostrando que os desastres ambientais estão acontecendo agora, ao invés de algo que só irá afetar futuras gerações. Os países insulares irão enfrentar o poderoso lobby dos grandes poluidores, por isso eles precisam do nosso apoio. Assine a petição no link abaixo, ela será apresentada pelos embaixadores dos países-ilhas durante sua visita à ONU semana que vem: http://www.avaaz.org/po/islands_climate_warning?cl=124937431&v=2120 O Círculo Polar Ártico está derretendo tão rápidamente que pela primeira vez na história, é possível atravessá-lo de barco. Furacões e outros fenômenos extremos estão aumentando em intensidade e quantidade. As nações-ilhas cujos pontos mais altos estão há poucos metros do nível do mar estão em situação desesperadora tendo que preparar planos de evacuação para garantira a sobrevivência de sua população. Veja o depoimento do Presidente do Palau, uma pequena ilha do Pacífico, Sr. Remengesau:
"O Palau perdeu um terço do seus corais por causa das mudanças no clima decorrentes do aquecimento global. Nós também perdemos a maioria da nossa produção agrícola por causa da seca e marés fortes. Não são perdas teóricas ou científicas – são perdas dos nossos recursos naturais e fonte de sobrevivência... Para nós nações insulares, não estamos correndo contra o tempo. O tempo já acabou. E o nosso caminho poderá ser uma janela para o seu futuro e o futuro do nosso planeta”.Além das ilhas, países como Bangladesh, com uma população de 150 milhões, corre o risco de perder uma grande parte de seu território. A experiência das comunidade mais vulneráveis servem como um aviso para um futuro provável de todos nós, já que a maior parte de população mundial vive na zona costeira. Se algo não for feito, cidades inteiras irão submergir, praias paradisíacas irão desaparecer e milhões de pessoas serão forçadas a emigrar. Quanto mais assinaturas conseguirmos entregar para a ONU semana que vem mais chances teremos de proteger nosso futuro. Assine agora e encaminhe este email para seus amigos: http://www.avaaz.org/po/islands_climate_warning?cl=124937431&v=2120 A campanha dos países-ilhas por sua sobrevivência é uma campanha nossa também. Nossas escolhas tem um impacto sobre o futuro do planeta portanto temos o dever de agir com consciência e responsabilidade. Temos a oportunidade de nos unir àqueles que estão enfrentando as consequências agora, para que daqui a alguns anos, não sejamos nós a vítimas.

Leia O POST ABAIXO

PRIMEIRAS VITIMAS DO AQUECIMENTO GLOBAL


O aceleramento do aquecimento global criará um novo tipo de refugiados: aqueles que fugirão de seus países pelo fato de suas casas serem invadidas pela água do mar. Em Tuvalu já são percebidos sinais desta funesta tendência. Esta pequena nação insular do oceano Pacífico, de 12 mil habitantes, pediu à Austrália e à Nova Zelândia que abram as portas para seus habitantes que perderam suas casas, segundo um comunicado da secretaria da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática.

Esta ilha da Polinésia “sofre a salinização de terras agrícolas e o desaparecimento de praias por causa da elevação do nível do mar”, prossegue a nota. O governo de Tuvalu pediu o reassentamento de “pelo menos três mil pessoas e possivelmente de toda sua população para os próximos anos”. A Nova Zelândia se mostrou receptiva ao pedido, disse Ian Fray, funcionário do departamento de meio ambiente do Ministério de Recursos Naturais de Tuvalu. O governo em Wellington “concordou em receber 17 pessoas por ano”, acrescentou. Por outro lado, “o governo australiano hesitou o pedido”, prosseguiu.

Tuvalu vai reiterar sua solicitação a Canberra ainda este ano, informou Fry. “A mudança climática se tornou uma questão de segurança para nós”, explicou. “Nosso país pode ficar inabitável em 20 anos se o mundo não tomar medidas para deter a elevação do nível do mar”. De fato, a difícil situação é compartilhada por outras ilhas do bloco de 38 pequenos Estados insulares em desenvolvimento (conhecido pela sigla PEID). Para essas nações, a conferência sobre mudança climática que acontece esta semana na capital da Tailândia oferece outra oportunidade para disparar o alarme sobre sua sobrevivência se não forem reduzidas drasticamente as emissões mundiais de gases causadores do efeito estufa. Além disso, os PEID reclamam fundos para a adaptação aos estragos causados pelo fenômeno.

Post abaixo efetuado em 31/10/2007

O Tuvalu é um Estado da Polinésia formado por um grupo de 9 atóis, antigamente chamado Ilhas Ellice. Tem fronteiras marítimas com o Kiribati, a norte e a nordeste, com o território neo-zelandês de Tokelau, a leste, com Samoa, a sudeste, com o território francês de Wallis e Futuna a sul e com Fiji, também a sul. A oeste o vizinho mais próximo é as Ilhas Salomão, mas a distância entre os dois grupos de ilhas é bastante grande (cerca de 900 km).
Oficialmente Funafuti é a capital, mas este atol é formado por mais de 30 ilhas, das quais a maior é Fongafale; nesta ilha há quatro povoações, entre as quais Vaiaku é onde se encontra o governo; por essa razão, por vezes, a capital de Tuvalu é chamada Fongafale ou Vaiaku.
Tuvalu não tem divisões administrativas.
O nome Tuvalu significa "grupo de oito", na língua tuvaluana, referindo se as ilhas que tradicionalmente eram habitadas.
Esse paraiso já tem algumas ilhas inabitadas,e a previsão é que em 50 anos elas estaram em baixo da agua.


fonte:Wikipedia

Primeiro barco solar passa nos testes de navegabilidade

Os primeiros testes de navegabilidade da primeira embarcação do país movida a energia solar foram realizadas esta semana na Rio Formosa em Portugal e as garantias de segurança estão garantidas, disse hoje fonte oficial.

O barco ecológico que não precisa de combustível foi na segunda-feira à tarde alvo de testes de navegabilidade durante duas horas na Rio Formosa, junto a Faro, e segundo informações pela Autoridade Marítima do Sul "oferece toda a segurança equivalente a uma outra qualquer embarcação".

"A não emissão de gases poluentes torna o passeio da embarcação mais amigo do ambiente e menos ruidoso", revelou Reis Ágoas, comandante da Capitania de Faro, reconhecendo as vantagens daquela embarcação que navega silenciosamente e não polui o meio ambiente.

O "Alvor Flor do Sol", foi assim batizado, já foi levado para o estaleiro de Portimão para ser registado e seguirá depois para Alvor, onde servirá para fazer passeios marítimos na costa portuguesa.

Os proprietários do barco, um casal luso-irlandês que detém a empresa "Alvor Boat Trips", pretendem com esta embarcação realizar passeios turísticos a oito nós de velocidade (cerca de 15 quilómetros/hora) entre Alvor, Portimão e Lagos, passando pelas praias algarvias do Vau, Três Irmãos, Rocha, Meia Praia e D. Ana.

Com 11 metros de comprimento e com uma lotação de 14 pessoas, a embarcação amiga do ambiente foi construída desde o natal passado num estaleiro naval de Faro, com sede no lugar de Mar e Guerra, no meio de estufas e pomares de citrinos e o custo da obra ronda os 140mil euros.

"Estou muito optimista no sucesso da embarcação, porque vai defender o meio ambiente", declarou Róisín O'Hagan.

O marido de Róisín, o português Luís Lourenço, também está convicto que o barco equipado com 15 painéis solares e 12 baterias vai ter êxito no mar português.

A divulgação do barco ecológico vai ser feita nos hotéis algarvios do grupo Pestana e na Internet e há contactos com turistas irlandeses interessados em experimentar esta aventura, conta o futuro dono do protótipo, Luís Lourenço.

O autor do projecto, Jorge Severino, "pai" das cerca de 300 embarcações da marca "Tridente" que flutuam na doca de Faro e na Escola Naval da Praia de Faro, acredita que o único futuro para as embarcações marítimo-turísticas são o motor eléctrico-solar.

"É impensável continuar a queimar milhares de toneladas de combustível e jogar gases no mar", observa o construtor do barco, garantindo que em Portugal não há ainda nenhuma unidade semelhante e que na Europa "são poucos os exemplares" a navegar.

Lançado mercado para produtos ecológicos

Os internautras preocupados com a ecologia e com o comércio justo têm agora um site para comprar produtos que tenham impacto "positivo sobre as pessoas e o planeta", o "WorldofGood.com", lançado nesta quarta-feira pelo gigante americano dos leilões na internet eBay.
"A compra socialmente responsável está crescendo e se aperfeiçoando " graças ao site WorldofGood.com, afirmou em um comunicado Lorrie Norrington, presidente do eBay Marketplaces.
O site, que expõe principalmente artesanatos, é resultado da colaboração entre o eBay e uma nova empresa, a World of Good ("um mundo de bondade"), criada para consolidar "experiências de consumo éticas".
Ao entrar no site, os internautas podem escolher objetos que tenham "um impacto positivo sobre as pessoas, um impacto positivo sobre a ecologia ou que sejam pró-animais ou que sustentem causas em particular".
Entre os produtos à venda estão brincos de ágata azul da Tailândia, artigos do Peru e ainda roupas produzidas em pequenos ateliês de costura dos EUA. Os produtos vêm com uma etiqueta indicando os detalhes das pequenas empresas ou dos artesãos que os fabricaram.

Ecological Day




Michael Shaw, um dos papas mundiais no assunto, diz que com as tecnologias sustentáveis já disponíveis para água, energia, alimentos, transportes, esgotos e resíduos, a questão agora é integrar tudo nos projetos.

Um público muito atento ouviu o engenheiro escocês Michael Shaw relatar, ontem (02/06), que visitou há pouco a China, onde uma prefeitura pediu-lhe ajuda para transformar a cidade na “mais verde” do país; já na Escócia, onde vive, acaba de ser aprovado um grande fundo para as as cidades que estão adotando politicas sustentáveis frente aos novos tempos de aquecimento global, as chamadas “cidades de transição”; e Porto Alegre, a cidade do mundialmente famoso José Lutzenberger, citado por ele, promove uma Semana do Meio Ambiente em que é chamado para falar da sustentabilidade.

Não são fatos isolados, comentou, configuram isto sim um momento crucial no mundo, em que as mudanças climaticas e a crise energética pressionam por saídas urgentes e fazem emergir um cultura da sustentabilidade. “O pico (do uso) do petróleo está nos levando a uma cultura da sustentabilidade, a uma necessidade da sustentabilidade, na energia, na produção de comida, nos transportes, na forma como lidamos com nossos resíduos, e é importante que tudo isso seja integrado num sistema único”, afirmou.

Shaw é diretor do The Ecovillage Institute, um centro internacional de engenharia e designer ecológico com sede na Findhorm Ecovillage – a mais famosa ecovila do mundo –, na Escócia, onde vive há 15 anos. ”Este é um momento de transição e o desafio é sermos propostinovos, não há mais tempo para ficarmos presos a velhas fórmulas. Nos próximos 30 anos teremos de diminuir 55% a emissão de gás carbônico, hoje se emite três toneladas/ano por pessoa, principalmente na América do Norte e EStados Unidos”, destacou.

”Como fazer isso? Com cortes no uso de energia, menos uso de combustíveis fósseis, baixa produção de carbono”,respondeu. “Precisamos, então, pensar e planejar para a susteantabilidade”, acrescentou, observando que seis graus a mais na temperatura global já fariam desaparecer debaixo dágua Porto Alegre e o lugar onde ele mora.

Tratamento Natural de Água e Esgoto

A seguir, apresentou o que é a sua grande especialidade, o tratamento natural/sustentável de água e esgotos, apenas com recursos biológicos, sem nada de produtos químicos, como as plantas com raízes onde se multiplicam bactérias que retiram os poluentes da água, microorganismos diversos, pequenos peixes e brita.

Projetos assim ele já implantou nos EStados Unidos, Ìndia, China, países da Euroopa e numa grande fábrica de alimentos para animais em São Paulo. Tudo a um custo de investimento bem menor, com menos ou até nenhum consunmo de energia, sem cheiro (!) e de manutenção mais fácil que as convencionais lagoas de decantação, onde são empregadas grandes quantidades de substâncias químicas, com alto consumo de energia e funcionamento complicado.

O investimento e o custo de manutenção variam conforme a disponibiliidae de terra e o tipo de poluição da água. Existem então dois sistemas básicos de tratamento sustentável, explicou, um para regiões com bastante terra disponível e outro para áreas menores, como dentro de cidades, onde os sistemas precisam ser compactos. Onde há bastante terra, como em praticamente todas as cidades do Brasil, a engenharia é muito simples, pode-se usar áreas alagadas, com a construção de uma “piscina”, a um custo muito baixo para o tratamento da água e do esgoto.

À medida que os sistemas ficam menores, mais compactos, por falta de áreas disponíveis, onde a terra é cara, é preciso uma outra técnica, mas nunca mais cara que as tradicionais, assinala. “Não há custo de produtos químicos, a geração de lodo é muito pequena, o que torna a manutenção muito simples, e ainda tem uma beleza, são sistemas muito bonitos (por causas das plantas)”, explica. “Se a terra custar menos de um milhão de dólares o hectare (isso mesmo, um milhão de dólares) o sistema natural sempre vai ser mais barato”, garantiu.

E pode funcionar no meio de uma cidade, de um bairro, pois não exala mau cheiro algum, já que as bactérias são aeróbicas – usam oxigênio para se multiplicar. Na fábrica de Mogi Mirim, por exemplo, o sistema natural funciona há nove anos com um grau de eficiência de 99,98% na taxa de retirada de poluentes. Num hospital de Anantapur, na Índia, que faz tratamento de portadores de HIV, usando brita e plantas escolhidas para o ambiente local, a água sai totamente limpa e sem a presença do vírus, tanto que é usada na irrigaçãode plantações.

Despoluição de Rios na China

Na China, em Fizhon, uma cidade industrial, um rio está sendo despoluído e outro será despoluído no país em breve com os mesmos principios sustentáveis de engenharia e design. Nos vários canais onde mais de um milhão de habitantes despejam seus dejetos, foram instaladas umas espécies de ilhas flutuantes, com as plantas grudadas a filmes submersos e em cujas raízes se multiplicam as bactérias, que fazem a limpeza da água.

Elas são aeróbicas (utilizam oxigênio, por isso não exalam cheiro) e recebem o oxigênio através de aeradores embaixo dágua, que assim não fazem barulho bombeiam o ar da superfície. Como são flutuantes, as “ilhas” sobem ou descem conforme o volume do canal. O custo, no caso, é de 50 mil dólares, R$ 75,00 a R$ 80,00 por pessoa. e cerca de um Kilowat/hora de consumo de energia. Há canais muito semelhantes no RJ, SP e Porto Alegre que poderiam receber sistemas semelhantes, assinalou.

À pergunta de um representante do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), ele acrescentou que é possível um tratamento descentralizado de esgotos em prédios e condomínios de 200 a 300 pessoas, de até 20 andares, em sistemas pequenos de 600 metros quadrados, que poderiam ser integrados como parte dos próprios prédios, cuja água resultante poderia ser usada nas descargas, jardins, lavagem de carros e outras utilidades, menos higiene pessoal e cozinha. “É muito fácil reciclar para as descargas”, informou.

Texto de Ulisses A. Nenê para a EcoAgência.

Natureza