Brasil deixa de usar US$ 125 milhões nas florestas

Por falta de projetos de preservação ou atrazo na execução o Brasil perdeu esse dinheiro fruto de doaçôes internacionais para a preservaçâo de florestas tropicais.É isso quando o Ministro Carlos Minc esta a procura de verbas para executar os seus projetos.

Leia materia completa : Folhaonline

Proibição de importação de pneu usado

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, defendeu hoje a proibição da importação de pneus usados por empresas brasileiras. Minc participa da audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF), realizada hoje, que discute a possibilidade da importação dos pneus para serem remodelados ou recauchutados por empresas brasileiras - tema objeto de uma ação do governo em tramitação no Supremo."O pneu usado é um pré-lixo e o ônus da destinação final dele é nosso. E esses pneus vão para os lixões, são queimados, convertem-se em piscinas para os mosquitos da dengue", afirmou. "Esse é um dos raros casos em que há unanimidade dentro do governo", acrescentou.Minc afirmou que os ministérios da Saúde; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e da Ciência e Tecnologia são contrários à liberação das importações de pneus.Além disso, ele lembrou que 30% desses pneus importados não servem nem mesmo para a remodelagem e reutilização. "Importar algo que não é factível de ser reaproveitado mais de uma vez e que ainda por cima gera rejeito que não é biodegradável e contamina o solo, o lençol freático e a atmosfera, parece não ser uma boa prática. Não tem economicidade, não tem sustentação ambiental nem sanitária", acrescentou.Os dados apresentados pelo ministro mostram que de 2002 a 2007, as empresas deveriam ter dado destinação correta a 2,665 milhões de toneladas de pneus usados, como determinam as resoluções de órgãos ambientais. Porém, nesse período, somente 1,141 milhão de toneladas teriam sido descartadas corretamente. "Estamos falando de 200 milhões de pneus que não tiveram a destinação adequada. Não estamos conseguindo que a regra seja respeitada", argumentou.

Os 10 carros mais limpos do mundo


Veja quais são os automoveis menos poluidores do meio ambiente

MSN automoveis

Colabore com o meio ambiente recolha seu óleo usado

Do óleo de cozinha ao sabão

Diariamente, em milhões de lares brasileiros, o óleo utilizado na fritura de alimentos é jogado fora pela pia da cozinha. O ato, muito comum, é aparentemente inofensivo. Mas os impactos ambientais são de proporções trágicas. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP), um litro de óleo polui milhões de litros de água. As pessoas podem evitar seu desperdício irresponsável guardando-o em garrafas plásticas e levando-o a cooperativas e centrais de triagem, onde terá um destino adequado. O que poucos sabem é que o resíduo pode ser reciclado e transformado em sabão. É esse um dos trabalhos do Instituto Triângulo, como explica o diretor de operações Fabrício França.

postos de recolhimento SP

Na verdade a Amazônia ja esta "internacionalizada"

O debate sobre o futuro da Amazônia já está internacionalizado seja pela importância que ganhou a questão do aquecimento global ou pela atuação de multinacionais na região, dizem ambientalistas ( ONGS )entrevistados pela BBC Brasil.

O Brasil se incomoda porque sabe que não tem soberania plena. Sabe que se quiser desmatar tudo, vai ter problemas (com a comunidade internacional)", afirma o pesquisador Paulo Barreto, do Imazon.

Ele cita como o exemplo o fato de qualquer acesso a crédito para projetos na Amazônia depender hoje de estudos sobre os impactos ambientais.

Além disso, diz Barreto, o próprio governo brasileiro tem interesse em mostrar ao mundo que é capaz de fazer uma boa gestão da Amazônia para conseguir levar adiante sua ambição de desempenhar um papel maior no cenário internacional.

"O Brasil quer se colocar como um ator importante em relação a temas internacionais e a Amazônia é uma questão crítica para o país ter esse posicionamento estratégico. A gente tem que demonstrar que cuida da Amazônia."

Paulo Adário, do Greenpeace, argumenta que a economia da Amazônia é tão ou mais globalizada do que a de outras regiões já que os principais produtos da região - soja, madeira e carne - são commodities no mercado internacional.

"Só que quando esses setores vão para a mídia, eles não falam das multinacionais, falam das ONGs", afirma Adário, ressaltando o fato de as maiores empresas da soja serem estrangeiras - Cargill, Bunge, ADM e Dreyfuss.

Barreto, do Imazon, diz não acreditar que essa internacionalização se traduza numa ocupação física, pelo menos não por enquanto.

"Não vejo nenhum plano de ocupar a Amazônia, pelo menos não no curto e médio prazo. Mas se o Brasil não cuidar da Amazônia, com uma política clara, imagino que possa haver no longo prazo."

Pesquisadores vão viajar 7.000 klm só com óleo de cozinha

A utilização de combustíveis menos poluentes começou a ser mais incentivada nos últimos anos em decorrência de uma espécie de onda de conscientização sobre a necessidade de se reduzir os danos causados ao meio ambiente. Nesse sentido, vários projetos foram iniciados no Sul de Santa Catarina, como o que utiliza óleo de cozinha usado como combustível.

Após cerca de dois anos de trabalho, o pesquisador Diógenes Gava, de Nova Veneza, encheu o tanque de sua caminhonete com óleo de cozinha usado e com o engenheiro elétrico Rodrigo Martins da Silva, da Fundação de Apoio à Educação, Pesquisa e Extensão da Unisul (Faepesul), apoiadora do projeto, embarcou em uma viagem por cidades brasileiras (Curitiba, Rio de Janeiro, Vitória, Porto Seguro, Salvador, Aracajú, Recife, Natal, Fortaleza, Terezina, São Luis e Belém do Pará. O retorno será pela Via Brasil Central - Pará, Tocantins, Brasília passando por Tubarão e chegada em Nova Veneza) para divulgar do combustível. Ao chegar em Brasília, Gava e Silva devem entregar um documento falando sobre o projeto - que sugere também que pessoas físicas possam participar dos Créditos de Carbono - ao Governo Federal.

A viagem começou no dia 22 de junho, com saída de Nova Veneza, onde o pesquisador e o engenheiro elétrico devem chegar em cerca de 16 dias. Ao final da viagem, eles terão rodado 6,5 mil quilômetros, distância equivalente a 90% da costa brasileira. Gava e Silva levaram 1.073 litros de óleo de cozinha para a viagem. Na tarde de ontem, a redação de A Tribuna conversou com os viajantes, que estavam a poucos quilômetros do Rio de Janeiro. Segundo Gava, de Curitiba, do Paraná, até o Guarujá, em São Paulo, foram percorridos 9,5 quilômetros com um litro de combustível vegetal. "Se fosse com combustível fóssil, dificilmente conseguiria isso", afirma.

Combustível usado em frituras durante um mês

Para conseguir o combustível suficiente para a viagem, Silva afirma que quatro restaurantes e lanchonetes forneceram o óleo utilizado em frituras durante um mês. Para ser utilizado no veículo, o engenheiro afirma que o óleo passou apenas por um processo de filtragem para a retirada de resíduos. Para receber o óleo vegetal, o único ajuste a ser feito no veículo é a troca de uma vela. "O desempenho do carro é ótimo. Melhor que com combustível fóssil. O óleo vegetal tem um teor de lubricidade alto, e ajuda na autolubrificação do motor", afirma o pesquisador de Nova Veneza. Como benefícios desse combustível, Gava aponta a menor taxa de emissão de dióxido de carbono na atmosfera (90% a menos) que o combustível fóssil e o reaproveitamento do óleo, que na grande maioria das vezes é descartado na natureza, poluindo principalmente as águas.

Divulgação dos objetivos do óleo reciclado

Segundo Gava, a intenção do projeto é divulgar os benefícios da utilização do óleo vegetal reciclado como combustível, especialmente para entidades como hospitais, que poderiam utilizar o óleo de cozinha para movimentar geradores, e veículos como ambulâncias. "A intenção é que esse tipo de energia alternativa seja utilizado para fins sociais", afirma o pesquisador. Outro ponto do projeto é pleitear que pessoas físicas também possam ter direito aos Créditos de Carbono. Segundo ele, como o óleo de cozinha utilizado como combustível polui menos, ele poderia ser doado por empresas para que pessoas tenham uma renda a mais com a venda dos créditos.


fonte :
ATribuna

A indústria latino-americana de observação de baleias cresce


Teve um aumento de até quatro vezes em seu faturamento nos últimos 15 anos, afirmou um grupo conservacionista na terça-feira.
Os turistas envolvidos na atividade na região devem ultrapassar a faixa de 1 milhão neste ano, disse o grupo.
Vários países latino-americanos, entre os quais o Chile, defendem que a observação desses animais é uma forma de evitar a caça, conforme desejam países como o Japão, a Noruega e a Islândia.
O Chile abriga nesta semana a reunião anual da Comissão Baleeira Internacional, IWC.
Na segunda-feira, o governo chileno proibiu em caráter permanente a pesca de baleias em suas águas e há planos de criar um santuário para esses mamíferos ao longo de sua linha costeira.
O Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal disse, durante o encontro da IWC, que a indústria de observação de baleias havia vendido pacotes a um valor equivalente a 80 milhões de dólares em 2006, na América Latina, e que o gasto total desses turistas chegava a quase 280 milhões de dólares.
A título de comparação, o negócio de observação de baleias fatura cerca de 1 bilhão de dólares por ano em cerca de 90 países.
"Trata-se de um setor sustentável que pode beneficiar as comunidades costeiras sócio-economicamente, educacionalmente e ambientalmente, pelos próximos anos", disse Beatriz Bugeda, diretora do fundo para a América Latina.
Há 64 espécies de baleias, golfinhos e toninhas nas águas latino-americanas, o que representa cerca de 75 por cento das 86 espécies de cestáceo conhecidas.

Mais de 50% do Brasil está em emergência ambiental

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) publicou uma portaria decretando estado de emergência ambiental em 13 estados e no Distrito Federal. O alerta vale para todos os estados da região Norte, todos do Centro-oeste, Minas Gerais, São Paulo e Paraná.

O objetivo é evitar que ocorram incêndios na estação de seca. Para combater as queimadas, devem ser contratados pelo menos 1.000 brigadistas.

O Ministério do Meio Ambiente também tomou a iniciativa para honrar os compromissos assumidos internacionalmente pelo Brasil no sentido de evitar emissões de gás carbônico provenientes de queimadas em florestas.

O perigo que vem da bioinvasão nas desacargas do lastro dos navios

Ao longo da História, o papel do transporte marítimo tem sido de vital importância. As em-barcações muito têm contribuído para o intercâmbio de pessoas e coisas ao redor do mundo. Com o incremento das trocas internacionais, essa contribuição alcançou importância jamais vista. Na atualidade, o transporte marítimo, considerado a mais internacional das indústrias, movimenta mais de 80% das mercadorias do planeta.
Para realizarem operações seguras e eficientes, os navios dependem do uso do lastro em seus tanques ou porões. Pedras e areia foram utilizadas até o século XIX; a partir daí, generalizou-se o uso da água, que é colhida, usada como lastro e devolvida ao mar, quase sempre em locais diferentes. Por conta disso, os navios realizam, na sua movimentação em busca de carga, uma grande transferência de água ao redor do mundo. Dessa forma, microorganismos são introduzidos em locais diferentes de seu habitat natural, o que tem se constituído em ameaça para o sistema marinho, com a conseqüente repercussão na vida das pessoas.
A invasão do mexilhão dourado, no Brasil, e do mexilhão-zebra, nos Estados Unidos, são exemplos significativos que podem ser atribuídos à transferência de microorganismos pela água de lastro em torno do globo. A comunidade internacional, contudo, tem buscado equacionar meios para "gerenciar" o manuseio da água de lastro, de forma a evitar novas bioinvasões. O Programa Globallast e a "Convenção Internacional sobre Controle e Gestão da Água de Lastro e Sedimentos de Navios" são exemplos dessa iniciativa.

Leia mais sobre o assunto: descarga do lastro

Boi pirata vai virar churrasco do Fome Zero


click no boi


Acabou a moleza. Boi pirata vai virar churrasco do Fome Zero


Anunciou hoje o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ao divulgar a apreensão de 3.100 cabeças de gado da Estação Ecológica Terra do Meio, em Altamira, no Pará. Desde 2005, a área foi declarada de conservação e há um ano a Justiça determinou a saída dos criadores de gado do local. No último dia 7, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Polícia Federal cumpriram o mandado de desocupação e apreenderam os bois de propriedade de Lourival Medrado Novaes dos Santos, da Fazenda Lourilândia, que já tinha sido notificado duas vezes para deixar o local. Bastou a apreensão do gado para que outros fazendeiros iniciassem a retirada dos bois daquela região. Dentro da reserva existem ainda 40 mil cabeças de gado para serem retiradas. O gado apreendido, de boa qualidade, e, inclusive, recém-vacinado, deve ser leiloado nas próximas duas semanas. O dinheiro arrecadado será destinado ao programa Bolsa Família.

Previsão de inverno mais seco para este ano

Os institutos de meteorologia estão prevendo um inverno mais seco este ano. A média da umidade relativa do ar pode ficar abaixo dos 20% nos próximos meses.

Quando o índice da umidade do ar fica em até 12%, é considerado estado de alerta. Abaixo disso, surge uma situação de emergência. A situação piora com a poluição dos carros e as queimadas. “Nesta época do ano, como as partículas do ar ficam mais em suspensão, toda a fuligem é inalada, o que gera problemas de saúde“, explica o meteorologista Renato Zorzenon dos Santos.

De acordo com o Otávio Okano, diretor de controle de poluição ambiental da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) na região de Ribeirão Preto, existe uma resolução para regular as queimadas da cana. “Se o índice de umidade relativa do ar ficar abaixo de 30%, a queima será permita somente das 20h às 6h. Já se for inferior a 20%, a queima é suspensa“, disse. A medida vale até o dia 30 de novembro.

A falta de chuva nessa época do ano é um dos principais motivos apontados pelos especialistas para os baixos índices de umidade. Nos meses de junho, julho e agosto, a média é de 20 milímetros, o que significa uma queda de 92,5% em comparação aos outros períodos.

Em debate em Bali reciclagem de lixo eletronico

A eliminação ecológica do lixo electrónico (e-waste) no Mundo, sobretudo a reciclagem de telefones celulares e computadores, são alguns dos principais assuntos em debate numa conferência internacional sobre resíduos perigosos, que começou esta segunda-feira em Bali, Indonésia.

Especialistas de cerca de 170 países reúnem-se até sábado na capital indonésia para encontrar meios mais eficientes para remover as carcaças dos electrónicos, no Mundo e analisar a criação de novas leis que abranjam a eliminação ecológica de celulares e computadores, cujo tratamento incorrecto tem fortes impactos sobre a saúde humana e o ambiente.

Durante a 9ª Conferência das Partes da Convenção da Basileia sobre o Controle dos Movimentos Transfronteiriços dos Resíduos Perigosos e Sua Eliminação, procurar-se-á também «aumentar a atual proibição de exportação de lixo tóxico para países em desenvolvimento que não tenham infra-estruturas necessárias ou conhecimentos» para realizar um tratamento ecológico desses detritos, segundo a organização do evento.

O principal objectivo da Convenção de Basileia é contribuir para a protecção do ambiente e saúde pública no domínio dos resíduos através de um controlo mais rigoroso dos movimento transfronteiriços dessas substancias, e através da sua gestão ecologicamente correcta em aplicação do princípio de que os resíduos devem ser eliminados no país onde são produzidos.

Esta Convenção foi ratificada por sessenta países, incluindo Portugal, (Estados Unidos, Canadá e Austrália ainda não assinaram) e reflete a resposta da comunidade internacional ao problema causado pela produção mundial anual estimada de 400 milhões de toneladas de resíduos tóxicos, corrosivos, explosivos, inflamáveis, eco-tóxicos ou infectados.

Os grandes inimigos dos crocodilos


Cento e noventa crocodilos, algo totalmente incomum, acabam de nascer como parte do projeto CrocoTEC, do Instituto Tecnológico da Costa Rica em San Carlos.

Ao contrário do que possa parecer, por sua ferocidade, os crocodilos são "muito frágeis e sensíveis" à mudança climática e ao desmatamento nas margens dos rios, onde põem seus ovos, explica a bióloga do projeto, Liliana Rodríguez.

"A temperatura determina o nascimento de machos ou fêmeas. A temperatura mais quente significa o nascimento de machos", com o conseqüente risco para a perpetuação da espécie, assegura a bióloga.

Por isso, as brigas entre os machos dominantes para conseguir os favores de uma fêmea podem ser devastadoras.

Recentemente, a imprensa local denunciava o crescente número de machos que ficam cegos nas lutas que protagonizam no rio Tárcoles para tentar conquistar as cada vez mais raras fêmeas.

A temperatura ideal para o desenvolvimento dos embriões é de entre 28 e 34 graus. Se esta margem diminui ou aumenta, o embrião pode morrer por estresse térmico.

"Os meses de outubro, novembro e dezembro, são as épocas de acasalamento, durante as quais os machos tornam-se mais agressivos. Em janeiro, fevereiro e março, as fêmeas põem os ovos e aproximar-se deles pode ser muito perigoso. Em junho começam a nascer os filhotes e as mães tornam-se mais protetoras", explica.

Assim como as tartarugas, as fêmeas crocodilo põem os ovos - média de 32 a 35 - em uma cova que cavam com suas patas na areia. Os do fundo, como as temperaturas são inferiores, darão nascimento a fêmeas e os que estão mais próximos da superfície, machos.

Mas apenas 2% sobrevivem em condições silvestres, assegura Liliana Rodríguez, já que os "filhotes têm muitos predadores", enquanto que o percentual de nascimentos nos criadouros ronda os 90%. Um crocodilo pode chegar a viver até 80 anos.

Uma das investigações do projeto, que começou há seis anos, é medir e pesar a cada ano estes répteis para se ter uma idéia de seu desenvolvimento desde que nascem - quando pesam 51 gramas e medem 27 centímetros - até que cheguem à idade adulta quando as fêmeas alcançam 70,5 kg e 2,45 metros e os machos, até 143 kg e 3 metros.

Falha em tratamento de esgoto piora rio Tietê

A Sabesp despeja no Tietê esgoto tratado na Grande São Paulo por um sistema deficiente --incapaz de tirar elementos químicos que pioram a qualidade do rio no interior paulista. A conclusão está expressa em 11 linhas do relatório de qualidade das águas divulgado há duas semanas pela Cetesb, a agência ambiental paulista, que monitora os rios de São Paulo.

Segundo a Cetesb, o sistema de tratamento implantado, e em expansão, não consegue remover nitrogênio e fósforo, substâncias que fazem proliferar algas e outros organismos que roubam oxigênio da água, afetando a vida aquática.

A Cetesb apontou o problema de deficiência no tratamento do esgoto a partir de testes realizados entre a ponte dos Remédios, a barragem Edgard de Souza e a barragem de Pirapora. Lá, foi constatado que existe uma tendência de aumento das concentrações de nitrogênio e de fósforo.

Além disso, a Cetesb suspeita que a ETE (estação de tratamento) de Barueri, que responde por 70% do esgoto tratado na região metropolitana (referente a 4,5 milhões de pessoas), funciona de forma inadequada. Isso porque melhorou a água coletada para testes antes do ponto em que o esgoto tratado é despejado, o que não ocorreu nos trechos após o local em que esse esgoto chega ao Tietê.

Um indicador de poluição, que mede a necessidade de oxigênio na água, "confirma que não existe uma redução da carga orgânica destinada ao médio Tietê", segundo a Cetesb.

A pior condição para a vida de peixes no Tietê está em Pirapora do Bom Jesus, cidade a 53 km de São Paulo conhecida pela espuma que costuma cobrir o Tietê e até inundar as ruas.

Para a Cetesb, é necessário discutir a implantação do chamado sistema terciário de tratamento, que consegue eliminar fósforo e nitrogênio.

Hoje, a Sabesp faz um tipo de tratamento mais grosseiro e está investindo R$ 6 bilhões em saneamento em todo o Estado, sem modernizar a tecnologia.

"As ações em saneamento continuam pertinentes, porém, podem ser melhoradas para avançarmos na qualidade das águas e na saúde pública", diz o gerente do departamento de águas superficiais e efluentes líquidos da Cetesb, Eduardo Mazzolenis de Oliveira.

A opinião de que é necessário mudar o sistema é referendada por Plinio Barbosa de Camargo, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP (Universidade de São Paulo), em Piracicaba, especialista em tratamento de efluentes.

Uma pesquisa iniciada há nove anos, após o ponto de esgoto tratado no rio Piracicamirim, em Piracicaba, revelou que a água piora nesse local, efeito semelhante ao do Tietê.

"Hoje, são gastos milhões em sistemas de tratamento que não dão conta, em estações que não vão funcionar", diz.

Acender fogueiras na noite de São João,pode prejudicar o meio ambiente

O tradicional costume de acender fogueiras na noite de São João não está imune à crescente preocupação com o meio ambiente. A origem da madeira e a emissão de CO², gás que provoca o aquecimento global, são as duas questões que se levantam junto com as chamas acesas no cair da noite do dia 23.
Parte indispensável na festa, principalmente nas roças e nas cidades do interior, as fogueiras podem ser feitas de forma ambientalmente adequada. Para isso, é recomendável o uso de restos de poda, troncos de árvore caídas ou mortas, restos de madeira usada em construção. Para o especialista em energias renováveis Osvaldo Soliano, da Universidade Salvador, o ideal é que se use madeira de florestas plantadas, como eucalipto ou pinus, e se evite o uso de mata nativa.
Segundo ele, as emissões da queima de madeira de floresta plantada são “neutralizadas”, ou seja, são retiradas da atmosfera pelas árvores plantadas. Ele condena o uso de madeira nativa porque, em geral, são de áreas desmatadas. “Se a área não for replantada, o gás vai contribuir para o aquecimento”, ressaltou ele.
O ideal proposto por Soliano terá algum lugar no futuro, porque atualmente não há fornecimento de madeira para queima de origem adequada. Até mesmo para uso mais “nobre”, é muito difícil encontrar madeira de origem certificada.

Mata Atlântica permanece ameaçada


A regeneração da Mata Atlântica está mais complicada do que se imaginava. Essa é a conclusão de um estudo realizado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), que revelou que a recuperação desse bioma pode levar milhares de anos.

O estudo foi realizado com base nos dados de 18 florestas do sul e sudeste do Brasil, nas quais são registradas mais de 400 espécies de árvores.

Os pesquisadores utilizaram modelos matemáticos para poder calcular o tempo necessário para que a Mata Atlântica recupere suas características originais.

No estudo foi detectado que algumas áreas levam de 100 a 300 anos para se recuperar e outras chegam de 1 mil a 4 mil anos, tempo considerado alto demais para a recuperação de uma floresta.

Para a professora Márcia Rodrigues, do Laboratório de Ecologia Vegetal do Departamento de Botânica da UFPR, a demora para recuperar a Mata Atlântica está ligada a ação do homem no meio ambiente.

Ela diz que a especulação imobiliária e a atividade de extrativismo de madeiras e de palmito influem negativamente nesse bioma, pois toda vez que se altera esse meio, a floresta recomeça seu ciclo de regeneração.

Segundo a professora, para diminuir esse problema bastariam soluções simples. “Órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Ambiental do Paraná (IAP) desempenham seu papel, porém, eles precisam de mais profissionais, pois seus trabalhos ficam aquém do esperado. É preciso fazer também uma conscientização das pessoas sobre a importância que a Mata Atlântica tem para o meio ambiente.

Além disso, tem que dar condições econômicas para a população carente que vive próxima a essas áreas e que acabam usando os recursos da floresta”, informa a professora. Ela diz ainda que embora o Paraná tenha uma das áreas mais preservadas desse bioma, o ecossistema todo tem que ficar sob estado de vigilância.

A Mata Atlântica se estende do sul ao nordeste do Brasil. No passado, cobria boa parte do território e hoje conta com apenas 7% de sua área original, de acordo com dados fornecidos pela organização SOS Mata Atlântica.

Proximo capitulo da Reserva Raposa Serra do Sol


Dois índios da Reserva Raposa Serra do Sol no estado de Roraima chegarão a Londres, Inglaterra, na próxima semana, para fazer "um apelo desesperado por ajuda" para salvar suas terras em Roraima, segundo a organização Survival. Eles já estiveram na Espanha e visitarão também a França, Bélgica, Itália e Portugal.

Os dois índios, dos povos Makuxi e Wapixana, vão reunir-se com membros do parlamento britânico e representantes do Ministério das Relações Exteriores (Foreign and Commonwealth Office), para pedir apoio à homologação da reserva em áreas contínuas, que vem sendo contestada no Supremo Tribunal Federal (STF).

O diretor da Survival, Stephen Corry, afirma, na nota, que "Essa é uma batalha absolutamente crucial para os índios brasileiros e a Amazônia. Se os agricultores e políticos conseguirem roubar Raposa Serra do Sol, índios em todo o Brasil correm o risco de terem suas terras roubadas também. Nós não podemos deixar que isso aconteça."


saiba mais:aqui

Qual e a relaçâo da reserva e o nosso NIÓBIO :aqui

Diminuição do gelo na Antártida ameaça baleias

Baleia Azul

O recuo da camada de gelo na Antártida, fenômeno provocado pelo aquecimento global, colocará em perigo as já ameaçadas baleias migratórias ao reduzir suas áreas de alimentação, afirmou o Worldwide Fund for Nature (WWF) na quinta-feira.

Em um relatório intitulado "Quebra-Gelo ¿ Empurrando as Fronteiras para as Baleias", o grupo diz que o gelo marítimo do inverno será reduzido em até 30 por cento em alguns lugares, obrigando as baleias a viajarem mais 500 quilômetros em busca de comida.

Além de retroceder, essa fronteira vital entre as águas geladas e as águas mais quentes, que provoca a subida dos nutrientes consumidos pelo krill (do qual as baleias se alimentam), poderia encolher, reduzindo a quantidade de comida disponível.

"Essencialmente, o que estamos vendo é que as baleias associadas ao gelo como as baleias mink da Antártida enfrentarão mudanças dramáticas em seu habitat dentro de um período não muito maior do que o período de vida desses animais", afirmou Heather Sohl, dirigente do WWF.

O prolongamento das rotas de migração não apenas fará aumentar o montante de energia usado pelas baleias para chegar a suas áreas de alimentação como também reduzirá a temporada de alimentação por causa do tempo consumido para chegar até lá, afirmou o relatório.

O documento foi divulgado para coincidir com o 60o encontro anual da Comissão Internacional Baleeira (IWC), que ocorre em Santiago (Chile), na próxima semana. Nesse encontro, o Brasil deve propor a criação de um Santuário para Baleias no Atlântico Sul.

Países baleeiros como o Japão e a Noruega, de outro lado, realizam uma campanha para que seja levantada a moratória sobre a caça comercial de desses animais, adotada pelo IWC em 1982.

Entre as baleias mais ameaçadas pelo derretimento do gelo na Antártida encontram-se a baleia-azul, o maior animal do mundo, e a cachalote.

Só recentemente, essas espécies começaram a se recuperar depois de terem ficado à beira da extinção no século 20, antes da moratória da IWC entrar em vigor.

Cientistas prevêem que as temperaturas médias do planeta subirão entre 1,8 e 4 graus Celsius neste século devido à emissão de gases do efeito estufa produzidos na queima de combustíveis fósseis em usinas de energia e em veículos automotores ¿ e o aquecimento deve ser maior e mais rápido nos pólos do globo terrestre.

As previsões do WWF baseiam-se na premissa de que as temperaturas vão se elevar, até 2042, em 2 graus Celsius.

Qualidade do ar em áreas verdes de SP é ruim

Parque do Ibirapuera

Ibirapuera e Cidade Universitária estão entre lugares com ozônio mais concentrado.Cetesb analisou a qualidade do ar em 80 pontos do estado entre 2005 e 2007.

Um estudo da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) mostra que a qualidade do ar nas áreas verdes da capital paulista está entre as piores do estado. O Parque do Ibirapuera, na Zona Sul, e a Cidade Universitária, na Zona Oeste, estão entre os lugares que têm o ozônio mais concentrado.

A Cetesb analisou a qualidade do ar em 80 pontos do estado entre 2005 e 2007. O ar foi coletado em estações de monitoramento. Quatorze apresentaram níveis severos de poluição. Nas áreas com muitas árvores, a concentração de ozônio ficou maior do que nas ruas e avenidas cheias de carros. Esse gás é bom quando está a 25 km de altitude, pois protege a Terra dos raios ultravioleta. Mas o ozônio é ruim quando se concentra próximo do solo, onde respiramos.

Em locais onde o tráfego é intenso, o ozônio reage com as substâncias emitidas pelos veículos e desaparece. Em lugares como parques, com poucos carros, o ozônio não tem com o que se misturar. Ele fica concentrado no ar enquanto houver luz do sol.


“O ozônio não é um poluente dos corredores de tráfego, é um poluente da periferia da cidade, dos parques, das regiões onde o vento sopra”, explica Paulo Saldiva, pesquisador do Laboratório de Poluição da Universidade de São Paulo

A primeira discoteca ecológica sera inaugurada em julho

A primeira discoteca concebida de acordo com estritos critérios ecológicos abrirá suas portas em 10 de julho, em Londres, informou hoje o jornal "Evening Standard".

A discoteca oferecerá bebidas orgânicas servidas em taças de policarbono e funcionará com energia renovável, segundo o jornal.

Há planos para instalar um sistema de água reciclada para os banheiros, e será aproveitada, inclusive, a energia gerada pelas pessoas dançando na pista para transformá-la em eletricidade.

A entrada na discoteca custará 10 libras (US$ 20), mas poderão entrar de graça as pessoas que puderem provar que chegaram a pé, de bicicleta ou utilizando os transportes públicos.

O clube é de propriedade do multimilionário do setor imobiliário Andrew Charalambous, que preside uma organização de luta contra a mudança climática chamada Club4Climate.

"Nosso objetivo é abrir o primeiro clube ecológico do país e conseguir interessar o maior número de pessoas possível na salvação do planeta", afirma Charalambous.

Metade dos países da OCDE com taxa de poluição da água superior ao normal

Cerca de metade dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) registam taxas de poluição da água superiores ao normal, devido a concentrações excessivas de adubo e pesticidas, revela um estudo hoje divulgado.

O relatório, intitulado "Desempenho Ambiental da Agricultura nos Países da OCDE desde 1990", indica que 44 por cento do consumo de água se destina aos solos agrícolas.

Num terço dos 30 países que fazem parte da OCDE, 30 por cento da água para a agricultura vem dos lençóis freáticos e em países como a Austrália, os Estados Unidos, a Grécia, a Itália e o México não é fácil mantê-los.

Segundo o relatório, a agricultura é uma "importante" fonte de poluição em França, tanto para as águas de superfície como para os lençóis freáticos, sendo a situação mais preocupante no Norte e no Oeste do país.

O reprocessamento destas águas contaminadas sai bastante caro aos poderes públicos, assinala o documento, citando o caso do Reino Unido, onde todos os anos há um orçamento de 345 milhões de euros para o efeito.

O relatório sublinha ainda que as ajudas públicas à irrigação podem impedir uma utilização racional da água.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico acrescenta que existem cada vez mais empresários a apostar em práticas agrícolas "amigas do ambiente" e que as superfícies consagradas à agricultura biológica estão em forte progressão desde o início dos anos 90.

Mesmo assim, elas ainda representam apenas dois por cento da surperfície agrícola total dos países da OCDE.

Como economizar agua no condominio

O meio ambiente ganha uma TOP Model



A top model mais bem paga do mundo, Gisele Bündchen, entrou definitivamente para o rol das celebridades que abraçaram a causa em defesa do meio ambiente e, em especial a Floresta Amazônica. Ela foi convidada pela revista "Brazil Mag" para falar sobre a questão em matéria especial sobre o meio ambiente que será publicada no mês que vem. Nela, Gisele declarou que todos os ambientalistas merecem sua atenção e a conquistam. Desde abril, a modelo tem até um blog voltado para as questões de preservação ambiental. Quem quiser conferir é só checar nos blogs do Google (giselebundchenblog.blogspot.com). Na concepção da modelo as pessoas devem retribuir a generosidade da natureza, fazendo cada um a sua parte. Segundo a revista Forbes, Gisele é a top model mais bem paga no mundo e figura na 66ª posição entre as estrelas ‘mais poderosas’ do planeta. Seu "ganho" gira em torno de US$ 24 milhões ao ano. O ator Leonardo Di Caprio teve papel fundamental para despertar em Gisele Bündchen o interesse pelo meio ambiente, levando-a para conhecer uma tribo da Floresta Amazônica.

Cresce ação da Polícia Ambiental em loteamentos

Crescem as ações da Polícia Ambiental do Estado de São Paulo em loteamentos. "O boom do setor imobiliário nos obrigou a aumentar a fiscalização com relação à lei de uso e ocupação do solo. Com os bloqueios nas estradas, para verificação de procedência de madeira, carvão etc., cresceu também a apreensão de drogas", diz o capitão Walter Nyakas Júnior, chefe da seção de Operações do Comando de Policiamento Ambiental.

A Polícia Ambiental possui efetivo de 2.200 homens, distribuídos por quatro batalhões localizados na Capital, no Litoral (Guarujá) e no Interior (Birigüi e São José do Rio Preto), para fiscalizar 248.808,8 km2. "Mas, se necessário, podemos obter reforço, uma vez que a Polícia Militar possui efetivo de 100 mil homens", explica o capitão Nyakas.

Além das questões estritamente ambientais, a unidade também responde pelo policiamento em zonas rurais. Os problemas variam conforme a região do Estado. No Interior, os principais problemas estão relacionados à pesca, caça, ao desmatamento e às queimadas. Na Capital, a loteamento clandestino e tráfico de animais silvestres e, no Litoral, à pesca oceânica e ocupação irregular de áreas de proteção. "Nesta época do ano, estamos mais atentos à questão dos balões", explica.

De acordo com o capitão Nyakas, anualmente são apreendidas pela Polícia Ambiental cerca de 700 armas de fogo. "A maioria de caça." Uma área que demanda grande atenção dos policiais se refere ao tráfico de animais silvestres. ¿São 30 mil apreensões por ano¿, diz o capitão.

Dois projetos concentram as atenções da Polícia Ambiental. O primeiro, chamado de Operação Defesa das Águas, tem por objetivo recompor as áreas próximas da margem das represas Billings e Guarapiranga, com a retirada de invasores. O outro é um projeto-piloto que está sendo desenvolvido em Cubatão, no bairro de Água Fria. "Nós congelamos a área e estamos retirando as pessoas, pois se trata de área de preservação. São 55 policiais que se revezam durante 24 horas, para impedir a entrada de material de construção e de pessoas que não sejam as já cadastradas."

Para denunciar irregularidades na área ambiental, disque 0800-113560

Passeio de ciclistas nus vira confusão em São Paulo


Manifestações de ciclistas nus tomaram conta de cidades em diversos países neste sábado (14), como parte do movimento chamado World Naked Bike Ride ou passeio de ciclistas nus, em tradução aproximada.

O movimento protesta contra a poluição gerada pelos motores dos automóveis , contra a dependência do petróleo e a falta de opções alternativas de transporte. Segundo os organizadores, o protesto também "celebra o poder e a individualidade do corpo humano".

A manifestação ocorrida em São Paulo foi marcada por um empurra-empurra na altura do cruzamento da Avenida Paulista com a Brigadeiro Luís Antônio, na região dos Jardins. Um dos participantes, que ficou completamente nu, foi detido pela Polícia Militar.

Por conta de acordo entre organização e PM, o passeio dos ciclistas nus virou o passeio dos ciclistas seminus. As pedaladas, segundo a organização do evento, tinham o objetivo de incentivar a "humanização" do trânsito em São Paulo.

Tartaruga que encalhou é resgatada


Animal encalhou em praia de água doce na Ilha de Mosqueiro, em Belém. Segundo especialistas, tartaruga costuma desovar no litoral da Bahia e do Espírito Santo.

Uma tartaruga marinha com mais de 2 metros de comprimento e com peso de aproximadamente 400 quilos foi resgatada neste sábado (14) por biólogos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama ) e homens do Batalhão de Polícia Ambiental, na praia da Baía do Sol, na Ilha de Mosqueiro, em Belém.



O animal apareceu encalhado na praia de água doce, na noite de sexta-feira passada. Ela foi transportada em uma caçamba para capital do estado e será analisada pelos biólogos do Jardim Botânico Rodrigues Alves.

Segundo os especialistas, a tartaruga marinha costuma desovar no litoral brasileiro, nos estados da Bahia e do Espírito Santo. Para eles, ela pode ter se desviado da rota. A tartaruga marinha deve ser levada para o mar após um período de recuperação.

Índios de Roraima têm chance em corte internacional

Os índios da Reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, ganhariam um processo na Corte Interamericana de Direitos Humanos se a área da reserva fosse alterada e o caso fosse levado à instância internacional, afirmou o ex-relator da ONU para os Direitos Humanos dos Povos Indígenas Rodolfo Stavenhagen.

Ele comparou a crise à que aconteceu em 2001, na Nicarágua, com a comunidade indígena mayagna, de Awas Tingni, que teve sua terra ameaçada por concessões de exploração dadas pelo governo a companhias estrangeiras. Os índios apresentaram o caso à corte, que reconheceu o direito histórico dos índios à terra disputada.

"Foi um divisor de águas na jurisprudência internacional, foi a primeira vez que a corte interamericana assumiu a defesa aberta dos direitos dos povos indígenas", disse Stavenhagen, atualmente baseado no México.

Segundo o ex-relator, "essa sentença é válida para o Brasil".

Com uma área de 1,7 milhão de hectares, a reserva indígena Raposa Serra do Sol foi homologada em 2005 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em meio a uma polêmica antiga em torno da localização da reserva na região da fronteira com Guiana e Venezuela.

Nos últimos meses, o debate chegou ao Supremo Tribunal Federal depois que a Polícia Federal tentou retirar da reserva produtores de arroz que há anos ocupam parte da terra indígena, supostamente com o consentimento de parte dos índios.

Existem 33 ações no STF que contestam a demarcação da terra indígena, incluindo uma do governo de Roraima - que contesta o laudo antropológico no qual o governo federal se baseou para homologar reserva em área contínua.

'Violação grosseira'

O ex-relator da ONU, que deu palestra sobre os direitos dos povos indígenas na Universidade de Brasília (UnB), diz que vem recebendo informações "preocupantes" dos índios da Raposa Serra do Sol quanto ao "perigo" de a área da reserva ser revista.

"Notícias de que a Suprema Corte (STF) e alguns ministros têm feito declarações contra essa conquista de direitos humanos (a homologação da reserva) são muito preocupantes".

"O reconhecimento do território de acordo com a Constituição de 1988 e com a legislação internacional é um passo muito bom para os direitos humanos dos povos indígenas, derrubar isso seria problemático, uma grosseira violação dos direitos adquiridos."

Stavenhagen diz que usará a visita ao Brasil para reunir dados sobre o caso que apresentará a seu sucessor, o atual relator da ONU para povos indígenas, James Anaya, e ao Conselho de Direitos Humanos da entidade.

Ele refuta o argumento de que a constituição de uma reserva indígena em área de fronteira represente ameaça à segurança nacional.

"A defesa dos direitos humanos dos povos assentados seria a melhor defesa do território nacional e da segurança nacional. Haveria uma verdadeira integração do território nacional, não compreendo por que alguém possa se sentir ameaçado pela defesa dos direitos indígenas."

O ex-relator argumentou ainda que não há nenhuma ameaça à segurança dos países do continente americano atualmente e disse que uma mudança dessa situação seria "problema do Brasil".

"Eu falo da perspectiva dos direitos humanos dos povos indígenas, que sempre foram vítimas do racismo, e agora que tem direito adquirido a essas terras, o argumento que surge é o de que eles são ameaça. Esse argumento não é válido, não sei quais as motivações".

O ex-relator elogiou a postura do governo brasileiro de demarcar e homologar terras indígenas como "um grande avanço" e defendeu a expulsão dos produtores de arroz da reserva.

"A situação (da reserva) é inteiramente legal, são eles que estão na ilegalidade, foram para lá mesmo depois da demarcação".

Ibama usa satélite japonês para barrar desmatamento


O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) usa desde o dia 2 imagens de um satélite japonês de observação avançada para identificar áreas desmatadas na Floresta Amazônica. A tecnologia difere dos sistemas nacionais por ser capaz de captar fotos de regiões degradadas mesmo quando há nuvens no céu.

O acordo foi firmado em abril do ano passado com a Agência de Exploração Aeroespacial Japonesa (Jaxa) e as primeiras imagens chegaram este mês ao Brasil. O equipamento fornece informações para a Operação Roncador, que acontece em 13 municípios do sudeste do Pará e no nordeste do Mato Grosso. Os dados são processados pelo Centro de Sensoriamento Remoto (CSR) do Ibama e usados em campo pelos técnicos do instituto.

Uma equipe de 36 funcionários do órgão e policiais mato-grossenses já começou a fazer ações de fiscalização na região com base nas informações. Desde o início do mês, foram apreendidos três tratores, uma motosserra e aplicadas multas no valor total de R$ 31,5 mil. A operação se estenderá por tempo indeterminado.

O Ibama usa ainda dados sobre desmatamento do Sistema de Detecção em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), e do Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélite (Prodes). O Deter mostrou que em abril foram derrubados 1.123 km² de floresta. A operação faz parte do Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal, do Governo Federal, e da campanha Guardiões da Amazônia, do Ibama.

QUAL É A RELAÇÃO ENTRE RESERVA INDÍGENA EM RORAIMA? E O NOSSO NIÓBIO.


Não é estranho que quase todos os 15000 índios de Roraima tenham sido deslocados e ajuntados pelas ONGs internacionais justamente sobre as maiores jazidas mundiais de nióbio, urânio e ouro existentes ali? (Raposa-Serra do Sol).

- Não é estranho que os quatro povos indígenas, que historicamente nunca se deram bem ou conviveram, foram juntados quase que na marra, justamente sobre uma área (Surumu) em que existe uma enorme jazida de estanho (cassiterita), metal estratégico para a Inglaterra; e mais estranho ainda, que nessa área está a ONG inglesa Surviving do Príncipe Phillip, o marido da Rainha Elizabeth II? Com fins de Salvar a Floresta?.

- Não é estranho que após esses ajuntamentos, em 2004 o governo Lula foi o único que assinou da América do Sul, o tratado na ONU que aceita que povos indígenas declarem-se nações independentes, desde que tenham apoio internacional? Só o Brasil o assinou.

- Não é estranho que o então Ministro da Justiça Nelson Jobim, numa ação inusitada, anulou de uma só vez todas as ações jurídicas impetradas pelos Roraimenses contra a demarcação da imensa reserva Raposa-Serra do Sol, sem questionar os méritos, para que Lula pudesse decretá-la em 2005?

- Não é estranho que as ONGs estrangeiras dali, tenham enviado índios brasileiros a seus países para cursarem universidades na França, Suíça e Inglaterra, em cursos de Administração Pública, Direito e Relações Internacionais, e apresentá-los regularmente em programas de TV europeus, no qual simplesmente difamam o Estado brasileiro e nosso povo? (EuroVision TV em 23/06/2004; CNN Espanhol em 12/02/2005; Deutsch Welle em 21/03/2006).

-Vejam que fato estranho: O Jornal Folha de São Paulo, no dia 05 de novembro de 2002, noticiou que: Lula passou o final de semana em Araxá, na casa da CBMM do Grupo Moreira Salles e da Multinacional Molycorp, a Companhia que exporta 95% do Nióbio que retira de MG e é a maior exploradora do metal do mundo?. Foi recebido com honras e tratamento VIP.

Por meio de uma ONG, a empresa financiou projetos do Instituto Cidadania, presidido por Lula, inclusive o Fome Zero, que integra o programa de governo do presidente.

- E mais estranho ainda, Marcos Valério declarou na CPI dos Correios: O Banco Rural foi noticiar ao Ministro José Dirceu que iria explorar, que estaria tentando explorar uma mina de nióbio lá no Amazonas e ainda -O grosso do dinheiro vem do Nióbio?.

A CPI comeu bola, e não investigou essa "derrapada" de Marcos Valério na época, e que ficou registrada nos anais da CPI. Segundo relatos de presentes, nesse momento Delúbio passou mal e teria pedido para se retirar até a enfermaria.

Acho que não está tão estranho agora...

- E o cúmulo do estranho: Por solicitação das ONGs estrangeiras em Roraima, Lula não preservou nossa faixa de fronteira soberana, alegando que existiam também índios do outro lado da Venezuela.
Só que é fato confirmado pelo Ministério das Minas e Energia, que as jazidas de Nióbio continuam de forma contínua sob a mesma fronteira, e sob o mesmo território vizinho da Venezuela. Hugo Chavez também está adorando!

Alguém ainda acha algo estranho?

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fonte : recebido por E Mail repassando

fonte da materia:Usina das Letras
Declaracões sobre a reserva de Orlando Villas Boas aqui

Fundo Amazônia garante soberania e autonomia, diz ministro

O Fundo Amazônia, que pretende captar contribuições voluntárias para investir na redução de desmatamento da floresta, garante a soberania e autonomia do país. A declaração é do Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.“O mais interessante é que esse fundo, ao contrário de outros programas em que os doadores tinham assento nos conselhos e eles eram executados através de organismos multilaterais, os doadores não têm assento nos conselhos, o que reforça o lado da soberania e da autonomia, que são questões que preocupavam o presidente Lula”, disse.Minc lembrou que o fundo de doações internacionais para a conservação da Amazônia deverá ser oficializado no próximo dia 5 de julho e representará cerca de US$ 800 milhões em seu primeiro ano de vigência.O Fundo Amazônia já tem assegurados US$ 100 milhões do governo norueguês. A Noruega se comprometeu a doar igual valor por ano, pelos próximos cinco anos, para a preservação da região amazônica.

Tijolos ecologicamente corretos feitos com Pet

Casca de arroz e garrafa pet são a base do material alternativo

Alunos de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Regional Integrada (URI) em, Santiago estão trabalhando no projeto do tijolo ecológico, que tem como base uma garrafa pet cheia de casca de arroz e concreto. O material alternativo que será usado para construir um depósito para a Associação de Recicladores Profetas da Ecologia de Santiago (Arpes).

O prédio de 180 metros quadrados, que está sendo erguido no Distrito Industrial, terá uma estrutura pré-moldada e as paredes feitas com tijolo ecológico, que, na verdade, é um bloco de concreto. A garrafa pet cheia de casca de arroz serve de miolo para o tijolo.

O custo de produção do tijolo ecológico — R$ 0,63 a unidade — se eqüivale ao do tijolo tradicional cuja unidade sai em torno de R$ 0,30 e é a metade do tamanho.

Os tijolos estão sendo produzidos pelo próprios alunos, na universidade. Em um mês, eles fizeram 1,3 mil unidades. Com mais 300 será possível, além do depósito, construir um banheiro e uma peça a mais que serviria de escritório para a associação dos recicladores.

Novos estudos

Depois da obra pronta, os alunos irão testar os isolamentos acústico e térmico do prédio de tijolos ecológicos para saber se o resultado é melhor do que em paredes com tijolos tradicionais. A próxima idéia é fazer tijolos com garrafas pets vazias e outros com as pets cheias de serragem. A partir disso, serão feitos testes para comparar qual terá melhor isolamento térmico e acústico.

Fonte : Zerohora




Porque todos querem meter o ``dedo´´ na Amazônia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva previu ontem, durante a cerimônia de comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente, que o Brasil será muito atacado por causa da Amazônia, mas afirmou que não teme o debate. Aproveitou o momento para, em discurso, criticar os que, segundo ele, passam o tempo todo dando palpites sobre o País e, principalmente, sobre a Amazônia, comparada à água benta.

"Não creio que tenha no mundo um exemplo igual ao nosso. A Europa só tem 0,3% da sua floresta nativa. O Brasil ainda tem 69% e é responsável por 28% das terras nativas (do mundo) que ainda sobrevivem das nossas florestas. Portanto, quando alguém falar grosso com a gente - e a gente nunca fala grosso porque somos educados - temos de responder, de forma categórica, que nós não precisamos de palpite na nossa vida." Lula disse que a Amazônia é como aqueles vidros de água benta das igrejas católicas, "em que todo mundo acha que pode meter o dedo". Para ele, tem muita gente querendo pôr o dedo na Amazônia. "Não é que nós não queiramos ajuda, não é que nós queiramos partilhar os conhecimentos que precisamos ter da Amazônia, não é que nós não queiramos construir projetos conjuntos. Mas nós não podemos permitir que as pessoas tentem ditar as regras do que a gente tem que fazer na Amazônia. Palpite é o que não falta, e de pessoas que não têm autoridade política para fazer isso, pessoas que desmataram o que tinham e o que não tinham, pessoas que emitem CO2 como ninguém e depois resolvem dizer: ?A Amazônia, nós precisamos pensar se ela é do Brasil?."

Lula lembrou que os palpites vão além da Amazônia. "Esses dias vi um artigo questionando se o aqüífero Guarani era do Brasil, era do Mercosul, porque está em alguns países. Nem nós ainda temos acesso à água do aqüífero e já tem gente de fora achando que tem que preservar para a humanidade. " Ao falar da assinatura dos atos de preservação de novas áreas, Lula disse que os números a respeito da conservação das florestas são favoráveis ao Brasil. "Nos últimos quatro anos foram criados 20 milhões de hectares de unidades de conservação, homologados 10 milhões de hectares de terras indígenas."

Para Lula, a preservação põe o País em vantagem nos embates internacionais, principalmente na Organização Mundial do Comércio, "onde o jogo é mais pesado e ninguém quer abrir mão de vantagem. Nós podemos mostrar que o Brasil atingiu a maioridade para cuidar das suas coisas".

“Bem-vindo à nossa selva que encolhe”





É quase impossível para o governo brasileiro controlar o desmatamento e a exploração da floresta Amazônica, já que praticamente não há controle sobre a propriedade de terras na região, diz a revista britânica The Economist na sua edição desta sexta-feira.

Em uma reportagem intitulada “Bem-vindo à nossa selva que encolhe”, a revista comenta os desafios enfrentados pelo novo "hiperativo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc" que "aceitou o emprego sob um número de condições (dez ao todo)”, após a demissão de Marina Silva, diz a revista.
A revista comenta o plano de Minc que prevê que, a partir de julho, os fazendeiros que não apresentarem a documentação adequada perderão acesso a financiamentos subsidiados, e os que não a apresentarem dentro de até quatro anos terão suas terras confiscadas.

“Mas na prática é quase impossível para o governo impor sua vontade nos limites de seu império, mesmo se quisesse. Os membros da tribo fotografada recentemente (em referência à tribo encontrada perto da fronteira do Peru, que nunca teve contato com a civilização) não são os únicos que não reconhecem a soberania do Brasil na Amazônia”, conclui a reportagem.
A revista diz que o plano de Minc "tem que dar certo...se o Brasil for combater o recente aumento do desmatamento".
"No dia 2 de junho, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que monitora o desmatamento, anunciou que a floresta diminuiu substancialmente em abril, em comparação ao mês anterior."

A revista ainda cita a produção de carne e soja, afirmando que elas estão ligadas indiretamente ao problema, já que o gado criado na Amazônia não pode ser exportado, e a soja é plantada longe da floresta, mas empurra criadores para a região.

“Mas o alto preço das commodities é só parte da história. O desmatamento ilegal ocorre quando pecuaristas e madeireiras conspiram para limpar faixas de terra. Um pecuarista tipicamente ocupa parte da floresta e vende os direitos de cortar as árvores para uma madeireira. Isto ajuda a financiar o próximo estágio da operação pecuária. A madeireira então vem e tira o que quer, e depois limpa a área. O pecuarista termina o trabalho com a ajuda de uma retro-escavadeira, queima o que sobra e planta capim e cria gado. Quando a terra se exaure, o que ocorre rapidamente, os pecuaristas seguem adiante.”

Segundo a revista, esta é a forma mais comum de se ocupar a floresta. “Dos 36% da floresta supostamente de propriedade privada, apenas 4% contam com títulos de propriedade regularizados, segundo a organização não-governamental Imazon. Como o governo não sabe quem possui o quê, impor qualquer regra é impossível”, diz a Economist.

Rio Iguaçu é o segundo mais poluído do Brasil


No Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado hoje, o Paraná tem um motivo a mais para se preocupar com o tema.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Iguaçu, que nasce na região de Curitiba e corta o Estado até o extremo oeste, é o segundo mais poluído do Brasil, atrás apenas do Rio Tietê, em São Paulo.

O IBGE levou em consideração a média anual do Índice de Qualidade da Água (IQA), divulgado ontem, para concluir que a poluição do Iguaçu está num estágio crítico. A água do rio obteve nota de 31 no índice.

O Tietê, famoso por décadas de poluição, ficou com 30. O IQA considera como água de ótima qualidade a que tiver uma pontuação acima de 80.

Segundo o IBGE, além dos dois primeiros, os demais rios mais poluídos são aqueles que cortam grandes centros urbanos. Entre os que inspiram cuidados estão o Rio das Velhas, que corta Belo Horizonte (MG), e o Rio Paraguaçu, que banha parte do Recôncavo Baiano.

De acordo com Enéas Machado, gerente da Bacia do Alto Iguaçu, ligado à Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), a situação do rio ficou crítica devido a dois motivos.

“O primeiro fator é que ficamos muitos anos sem investir em obras de saneamento. Mesmo com as obras mais incisivas, é necessário um período de pelo menos dez anos para haver uma melhora significativa da qualidade da água dos rios que cortam a região de Curitiba”, prevê.

Para Enéas, a segunda razão é demográfica. “Hoje há pelo menos 2,5 milhões de pessoas vivendo numa região que chamamos de ‘cabeceira de bacia’, ou seja, onde os rios se iniciam. Com o despejo de esgoto nas nascentes, fica mais difícil controlar a qualidade da água no alto curso do rio.”

Machado afirma que, para amenizar o problema, serão instituídos comitês com representantes de órgãos públicos, organizações não-governamentais e universidades para criar um plano de bacia para cada região. “Esse plano, que deve ficar pronto em julho, vai definir a destinação de investimentos e quais obras são mais urgentes.”

Amazônia Fantastica

HOJE 05/06/2008 DIA DO MEIO AMBIENTE

HOJE DIA DO MEIO AMBIENTE E DA ECOLOGIA

Romance sonâmbulo

Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar
e o cavalo na montanha.
Com a sombra pela cintura
ela sonha na varanda,
verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Verde que te quero verde.
Por sob a lua gitana,
as coisas estão mirando-a
e ela não pode mirá-las.

Verde que te quero verde.
Grandes estrelas de escarcha
nascem com o peixe de sombra
que rasga o caminho da alva.
A figueira raspa o vento
a lixá-lo com as ramas,
e o monte, gato selvagem,
eriça as piteiras ásperas.

Mas quem virá? E por onde?...
Ela fica na varanda,
verde carne, tranças verdes,
ela sonha na água amarga.
— Compadre, dou meu cavalo
em troca de sua casa,
o arreio por seu espelho,
a faca por sua manta.
Compadre, venho sangrando
desde as passagens de Cabra.
— Se pudesse, meu mocinho,
esse negócio eu fechava.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Compadre, quero morrer
com decência, em minha cama.
De ferro, se for possível,
e com lençóis de cambraia.
Não vês que enorme ferida
vai de meu peito à garganta?
— Trezentas rosas morenas
traz tua camisa branca.
Ressuma teu sangue e cheira
em redor de tua faixa.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Que eu possa subir ao menos
até às altas varandas.
Que eu possa subir! que o possa
até às verdes varandas.
As balaustradas da lua
por onde retumba a água.

Já sobem os dois compadres
até às altas varandas.
Deixando um rastro de sangue.
Deixando um rastro de lágrimas.
Tremiam pelos telhados
pequenos faróis de lata.
Mil pandeiros de cristal
feriam a madrugada.

Verde que te quero verde,
verde vento, verdes ramas.
Os dois compadres subiram.
O vasto vento deixava
na boca um gosto esquisito
de menta, fel e alfavaca.
— Que é dela, compadre, dize-me
que é de tua filha amarga?
— Quantas vezes te esperou!
Quantas vezes te esperara,
rosto fresco, negras tranças,
aqui na verde varanda!

Sobre a face da cisterna
balançava-se a gitana.
Verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Ponta gelada de lua
sustenta-a por cima da água.
A noite se fez tão íntima
como uma pequena praça.
Lá fora, à porta, golpeando,
guardas-civis na cachaça.
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar.
E o cavalo na montanha.

Federico Garcia Lorca

Estudo defende benefício ambiental do etanol

A produção de etanol à base de cana-de-açúcar tem efeitos benéficos do ponto de vista ambiental, não avança sobre áreas de floresta na Amazônia e não compete de forma significativa com a produção de alimentos, afirma um estudo divulgado nesta segunda-feira pela organização ambientalista WWF-Brasil.


"O estudo conclui que existem benefícios ambientais confirmados e consolidados no que diz respeito à produção de etanol (a partir de cana-de-açúcar)", disse o coordenador do programa de Agricultura e Meio Ambiente da ONG, Luis Fernando Laranja, um dos autores do relatório.

O governo brasileiro defende a produção de etanol e rejeita críticas de que traria riscos ambientais à Amazônia e contribuiria para a atual crise mundial dos alimentos.

"(O estudo) referenda a posição defendida pelo governo brasileiro", disse Laranja, ao ser questionado sobre essa posição.

"Do ponto de vista ambiental, é um bom negócio substituir gasolina por etanol", afirmou.

Conforme Laranja, os benefícios do etanol brasileiro são verificados particularmente na redução de gases causadores do efeito estufa.

Segudo ele, o etanol brasileiro tem um balanço energético mais positivo (ou seja, é mais eficiente) do que, por exemplo, o etanol à base de milho, produzido nos Estados Unidos.

"Mitos"

O estudo do WWF-Brasil analisou o que Laranja definiu como "alguns mitos que envolvem a produção de etanol".

O primeiro seria sobre a eventual expansão de plantações de cana-de-açúcar na Amazônia.

"Não temos risco imediato e real de expansão da produção de cana-de-açúcar na Amazônia. O que existe é irrisório", disse Laranja.

Segundo ele, há em torno de 200 mil hectares de cana-de-açúcar na Amazônia. "Isso não significa nada no universo da Amazônia. Só de pastagens, há 50 milhões de hectares", afirmou.

RIO SUCURUI

PARTICIPANTES DA BLOGAGEM CONTRA O TABAGISMO

1. Dia Mundial sem tabaco - Blogagem coletiva - Andréa Motta2. Todos Contra o Tabagismo - Simoni Boetgger3. Tabaco: Mortal sob qualquer forma! - Du4. Dia Mundial Contra o Tabaco - Erick5. Blogagem Coletiva - Dia Mundial Sem Tabaco - Rô6. Dia Mundial Sem Tabaco!!! - GuGa Flaquer7. Olhos Pretos - Auréola Branca8. Além de câncer, dá trabalho! - Juliana Freitas9. 31 de Maio - Dia Mundial Sem Tabaco! - Jaqueline Amorim (aqui também)10. Blogagem Coletiva - Dia Mundial sem Tabaco - Adri/Dri/Drika11. Livre do cigarro, mas perdi o amigo!!! - Suelly12. Dia Mundial Sem Tabaco - Luci Lacey13. Blogagem Coletiva! - Marlene M.14. Chamada Geral - Participe! - TK Freire15. Dia de blogagem coletiva contra o tabaco! - Juliana Gulka16. Dia Mundial Sem Tabaco, Gambá - BHY17. Blogagem Coletiva - Sérgio18. Blogagem Coletiva - Tânia Defensora19. Blogagem Coletiva: Dia Mundial Sem Tabaco - Lulu on the Sky20. Dia Mundial Sem Tabaco - Fernando MS21. Cigarro - Corta Essa! - Rosamaria22. Blogagem coletiva contra o tabagismo - Juliana Petroni23. [off] Dia Mundial Sem Tabaco - Fabrício24. Dia Mundial Sem Tabaco - 31 de Maio, Blogagem Coletiva - Eliana Alves25. Contra o Tabagismo - Tay...?26. Diga Não ao Tabaco - Maria Helena27. Dia Mundial Sem Tabaco - Cejunior28. A cobra não vai fumar - Hélder, o Míope29. Dia Mundial Sem Tabaco - Denise30. Blogagem Coletiva Contra o Tabagismo - Carol Mendes31. Desabafo: Dia Mundial Sem Tabaco - Gato-do-Mato32. Hoje é o dia mundial sem tacaco! - Gato-do-Mato33. Dia Mundial Sem Tabaco - In pressões34. Blogagem Coletiva: Dia Mundial Sem Tabaco - Pitanga35. Blogosfera Contra o Tabaco - Nana36. Dia Mundial Sem Tabaco - Carol37. Dia Mundial Sem Tabaco - Sweet38. Blogagem Coletiva -Tabagismo - Cristiana Passinato (AQUI também)39. Dia Mundial Sem Tabaco - Makarrão40. Fumar ou não fumar, eis a questão - Georgia41. Dia Mundial Sem Tabaco - Blogagem Coletiva - Ricardo Rayol42. "Dia Mundial Sem Tabaco" - Fernanda43. Blogosfera Contra o Tabagismo - Fabrício Bazé44. Fumar Mata - Ronald45. O triste fim de Bryan Lee Curtis e o cigarro - Rosamaria46. Eu parei!! - *Fer*47. Para a blogagem coletiva proposta pelo Nando Damázio e pela Nana - Dácio Jaegger48. O Gente Sem Saúde tá dentro do movimento Blogosfera Contra o Tabaco - Mírian Martins49. Cigarro: Um suicídio gradual - Wallacy50. Blogagem Coletiva: A vida sem cigarro - Sonia H.51. Vai um cigarrinho? - Dannyel52. Falandro sobre o cigarro... - Adriana53. Blogagem Coletiva - Antitabagismo - Luiz54. Dia Mundial Sem Tabaco - Susanna Martins55. Blogagem Coletiva - Maria Fernanda56. Por trás daquela fumacinha - TK Freire57. Dia Mundial Sem Tabaco - Chicoelho58. Diga não ao tabaco - Carolzita59. Blogagem Coletiva Contra o Tabaco - A Abiose Maringaense60. Coletiva: por um mundo sem tabaco - Célia Rodrigues61. Soberania ou Saúde? - Luma62. Esfumaçada - Laura Lima63. Blogagem Coletiva - Kátia Gomes64. Dia Mundial Sem Tabaco - Blogagem Coletiva - João Bosco65. Pense antes de acender um - Elena Fletcher66. Blogagem Coletiva - Dia Sem Tabaco - Ecclesiae Dei67. Blogagem Coltiva - Dia Mundial Contra o Tabagismo - Suzana Sotero68. Dia Mundial Sem Tabaco II - Lilica69. Eu faço a minha parte! - Lomyne70. A TV influencia! Teremos mulheres de fio dental e camisolinha pelas ruas?! - Carlos Fran71. Dia Mundial Sem Tabaco - Pikenatonta72. Dia Mundial Sem Tabaco! - Flávio Vieira73. Blogagem Coletiva: Por um ar mais respirável e um pulmão mais limpinho! - Radio Positiva (reprodução/Nando Damázio)74. Eca - Bruna75. Destaque: "Dia Mundial Sem Tabaco" - Carlos Pereira76. É proibido fumar - Flávia Sereia77. Fumaça? Atchimmmmmm: Grita o fumante passivo - Jacinta Dantas78. Blogagem Coletiva - Ane79. Blogagem Coletiva: Dia Mundial Sem Tabaco - Adão Braga (aqui também)80. Strange Little Girl - Lorena81. O papo de hojé é sério... - Tetê82. Blogagem Coletiva: 31 de Maio, Dia Mundial Sem Tabaco, "Juventude Livre do Tabaco" - Juca83. Dia Mundial Sem Tabaco: Vamos combater o fumo - Denise Carceroni84. Dia Mundial sem Tabaco - Adelino P. Silva85. Sem Tabaco ! - Eternessências86. Quer experimentar? - Anunciação87. Dia Mundial Sem Tabaco - Dany88. Blogagem Coletiva Contra o Tabagismo - Dany89. Reflexões acerca do Tabagismo - Éverton Vidal90. Blogagem Coletiva: Dia Mundial sem Tabaco - Mel91. Contra o Tabagismo - Blogagem Coletiva - Julio Moraes92. Sou tabagista em abstinência - Elza93. Blogagem Coletiva: Dia Mundial Sem Tabaco - Cidão
94. 31 de Maio - Blogagem Coletiva - Anny95. Dia Mundial Sem Tabaco - Blogagem Coletiva - Regina Ramão96. Blogagem Coletiva / Conta o Tabagismo - Luxuriante97. Blogagem Coletiva Contra o Tabagismo - O dia da Missão - Jackie98. Tabagismo: Problemas Cardiovasculares - Leandro Neres99. Dia Mundial Sem Tabaco - Carlos100. Dia Mundial Sem Tabaco - Blitzkrieg101. Blogagem Coletiva - Neusinha102. Loteria da Saúde - Luiz103. Blogagem Coletiva - Dia Mundial Sem Tabaco - Blogosfera Solidária104. Apague essa idéia - Déia105. Blogosfera Unida Contra o Tabaco - Ivan Grycuk106. Blogagem Coletiva - Mônika Mayer107. Blogagem Coletiva - Dia Mundial Sem Tabaco - Thais108. Dia Mundial Sem Tabaco - Fafi

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