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Mortes por dengue ainda continua aumentando!!



A taxa de letalidade da dengue no País é (6%) seis vezes maior do que a considerada aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

Até o dia 30 de abril deste ano,morreram com dengue hemorragica ou complicações agravadas por ela 87 pacientes,estados com o maior indice Bahia 49 mortes Mato Grosso 15,somente 8 estados respondem por 78% dos obitos

Estranho a atitude do Ministerio da Saude,tantos cuidados com a gripe suina e a nossa dengue continua campeã imbativel se ela tivesse tido a cobertura da media e do governo como sua prima suina com certeza os indices de infeção e letalidade teriam caido,realmente mais uma incoerencia de quem governa o Brasil.

Este ano foram liberados um bilhão de reais para compra de equipamentos para o combate a doença

Como a tecnologia pode ajudar no combate a Dengue

Pode-se imaginar que o controle da dengue depende de campanhas de conscientização, fiscais nas ruas eliminando possíveis focos do Aedes aegypti, carros borrifando inseticida e outros métodos pouco complexos. Mas a tecnologia pode ser uma grande aliada no combate à doença. O geoprocessamento, também conhecido como SIG (Sistema de Informação Geográfica) ou GIS (do inglês Geographic Information System), facilita a identificação de locais com maior incidência da dengue - ou de qualquer outra doença -, permitindo que o combate seja focado nesses lugares.

A grande maioria das prefeituras, porém, ainda não utiliza a tecnologia.

E, das que utilizam, muitas a adquiriram apenas para processar informações relativas a loteamentos, para fins de otimizar a cobrança do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Mas alguns municípios estão começando a abrir os olhos para os benefícios que essa tecnologia pode trazer para a saúde dos cidadãos. Para o combate a doenças, o equipamento pode ser praticamente o mesmo utilizado nos levantamentos para o IPTU. Em soluções mais simples, é preciso apenas um software instalado em um computador e vários palmtops, que são utilizados pelo pessoal que vai às ruas. No software, são inseridos mapas das ruas e fotos aéreas ou de satélite. E quem vai às ruas com os palmtops vai marcando os locais onde encontra, por exemplo, focos do mosquito da dengue. “Quando o fiscal chega na Prefeitura, conecta o palm ao computador e os dados são descarregados”, explica a analista de sistemas Paula Talmelli, da empresa Imagem, que provê soluções de SIG para governos municipais e estaduais.

“Muitas vezes as Prefeituras não têm equipes muito grandes. Assim, agiliza porque não precisa passar dados do papel para o computador.”

Depois de centralizados os dados, o trabalho fica simples. “O software identifica os pontos em que há mais focos. Com isso, o governo pode verificar onde há falhas e determinar estratégias de combate e campanhas de prevenção nesses locais”, completa. A Prefeitura de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo (a cerca de 440 quilômetros a noroeste da capital) utiliza o geoprocessamento na área de saúde desde 2003. “Para o controle da dengue, as informações são atualizadas diariamente e utilizados os dados para as ações de controle mecânico

e químicos nos casos suspeitos e positivos da doença”, explica a bióloga Amena Alcântara Ferraz, coordenadora do Setor de Controle do Aedes da cidade paulista.

O objetivo do município, segundo Amena, é agilizar a análise e monitoramento das ações, “a fim de melhorar a qualidade do trabalho em campo e auxiliar as tomadas de decisão. Este é um ponto forte no trabalho em nossa cidade”.

Para trabalhar diretamente no geoprocessamento, São José do Rio Preto precisou contratar apenas três pessoas.

De acordo com Amena, o sistema ainda cobre todas as doenças de notificação compulsória, mortalidade infantil, violência, localização de poços artesianos com coleta de água e outros fatores.

fonte : Paranáonline



Aquecimento contribui para o aumento de doenças

As mudanças climáticas são um dos motivos responsáveis pelo aumento da incidência de doenças como a malária e a dengue, afirmou nesta segunda-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A cada ano, ao menos 150 mil pessoas morrem vítimas de malária, diarréia, subnutrição e enchentes, ocorrências essas que podem ter relação com as alterações no clima do planeta, afirmou Shigeru Omi, chefe do escritório da OMS para o Pacífico Ocidental. Mais da metade dessas mortes ocorre na África, disse Omi a repórteres. "Os mosquitos transmissores da malária são encontrados agora em áreas onde não havia malária antes", afirmou, esclarecendo que os insetos têm se espalhado dos trópicos para regiões de clima mais ameno. "No caso de dengue, há muitos outros fatores responsáveis pela disseminação dos mosquitos. Mas tenho certeza de que as mudanças climáticas desempenham um dos papéis nesse caso. Isso podemos afirmar com segurança." A malária mata ao menos 100 mil pessoas por ano. A OMS estima ainda que há 50 milhões de casos de dengue no mundo todo a cada ano. Desses doentes, 500 mil precisam ser hospitalizados e cerca de 12.500 dos casos são fatais. As mudanças climáticas também estão provocando a elevação do nível dos oceanos, o desaparecimento de rios e uma instabilidade maior nos padrões meteorológicos, disse Omi. As enchentes, as secas e as ondas de calor prejudicam a saúde das populações humanas, acrescentou. Segundo Omi, a OMS reservou um fundo de 10 milhões de dólares para um programa voltado a informar as pessoas e os governos sobre os perigos das mudanças climáticas na área da saúde. Um menor consumo de energia e avanços tecnológicos com o propósito de diminuir as emissões de carbono são medidas cruciais a serem adotadas, afirmou. "No meu escritório, usamos gravata apenas em ocasiões muito formais", disse, acrescentando que isso permitia utilizar menos os aparelhos de ar-condicionado. "Há muitas coisas que os cidadãos comuns podem fazer para evitar o consumo desnecessário de energia."

Epidemia de dengue a tendencia e aumentar


Pelo menos 30 cidades brasileiras, incluindo sete capitais, apresentam a mesma combinação que levou o Rio à epidemia de dengue neste ano: alta infestação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, aumento do vírus do tipo 2 - um dos mais agressivos - e um número considerável de pessoas suscetíveis à contaminação, de acordo com cruzamento de dados entre o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa), do Ministério da Saúde, com mapas de circulação dos vírus da dengue.

Trinta cidades, espalhadas pelos Estados de Roraima, Piauí, Maranhão, Tocantins, Bahia, Ceará, Alagoas e Pará, vivem o risco de expansão da dengue tipo 2. Já as capitais que têm essa combinação são Porto Velho, São Luís, Fortaleza, Maceió, Salvador, Belém e Palmas. O número de cidades com risco elevado de surtos pode ser ainda maior. Isso porque o Liraa foi feito há quatro meses, antes de as chuvas se intensificarem."É preciso redobrar esforços. Caso contrário, a situação pode se agravar, sobretudo no verão do próximo ano", avisou o secretário-adjunto de Vigilância do Ministério da Saúde, Fabiano Pimenta.

Uma nova onda de epidemia de dengue no País teria mais casos graves e atingiria principalmente pessoas mais jovens. Exatamente o que vem ocorrendo no Rio. Entre as causas dessa nova onda estaria o tipo de população suscetível. A dengue é provocada por quatro tipos de vírus, batizados de 1, 2, 3 e 4. Ao ser infectado, o paciente cria imunidade somente ao tipo de vírus que causou sua doença. No Brasil, já há grande número de pessoas resistentes, por causa das três epidemias registradas. Mas crianças que nasceram durante e depois da década de 90 não têm essa imunidade.

De acordo Pimenta, o Liraa serve de apoio para as ações de prevenção dos municípios, mas a aplicação correta cabe apenas a eles. Ontem, no entanto, Manaus identificou a presença do sorotipo 4 da dengue, que não era registrado há mais de 20 anos no País. Aracaju confirmou que está enfrentando um surto da doença. Em Fortaleza, os 1.887 casos já confirmados superam os números de 2007.Três mortes estão sendo investigadas.
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