Em uma década, o aquecimento global causou um aumento de 75% no derretimento anual da calota polar da Antártica, segundo o estudo mais detalhado já feito até hoje sobre o assunto.
Os cientistas, liderados pela Agência Espacial Americana (NASA) usaram imagens de satélite para calcular a velocidade do derretimento.
Em 2006, as geleiras do continente despejaram cerca de 192 bilhões de toneladas de gelo no mar, calculam os pesquisadores.
A parte ocidental da calota foi a que mais perdeu, 132 bilhões de toneladas.
Consenso
As geleiras na parte leste ainda estão estáveis mas os cientistas dizem que, mesmo nesta região do continente, existem sinais de que o frágil equilíbrio pode estar ameaçado.
"Na parte leste, a perda é quase zero, mas o derretimento de sua região costeira, que é potencialmente instável, preocupa", dizem os pesquisadores no estudo, publicado neste domingo na revista científica online Nature Geoscience.
As geleiras da Antártica concentram cerca de 70% da água potável do planeta.
O cientista David Vaughan, integrante da equipe britânica de pesquisas na Antártica, disse que, após anos de dúvidas, está surgindo agora um consenso de que o continente contribui para o aumento do nível do mar.
"Todos os métodos concordam sobre onde as mudanças ocorrem, embora ainda existam alguns desentendimentos menores a respeito da velocidade das transformações", disse ele à agência de notícias AFP.
"Vamos precisar mais deste tipo de estudo, quantificando as mudanças, e mais pesquisas sobre o gelo, para determinar porque as mudanças estão ocorrendo."
Os cientistas, liderados pela Agência Espacial Americana (NASA) usaram imagens de satélite para calcular a velocidade do derretimento.
Em 2006, as geleiras do continente despejaram cerca de 192 bilhões de toneladas de gelo no mar, calculam os pesquisadores.
A parte ocidental da calota foi a que mais perdeu, 132 bilhões de toneladas.
Consenso
As geleiras na parte leste ainda estão estáveis mas os cientistas dizem que, mesmo nesta região do continente, existem sinais de que o frágil equilíbrio pode estar ameaçado.
"Na parte leste, a perda é quase zero, mas o derretimento de sua região costeira, que é potencialmente instável, preocupa", dizem os pesquisadores no estudo, publicado neste domingo na revista científica online Nature Geoscience.
As geleiras da Antártica concentram cerca de 70% da água potável do planeta.
O cientista David Vaughan, integrante da equipe britânica de pesquisas na Antártica, disse que, após anos de dúvidas, está surgindo agora um consenso de que o continente contribui para o aumento do nível do mar.
"Todos os métodos concordam sobre onde as mudanças ocorrem, embora ainda existam alguns desentendimentos menores a respeito da velocidade das transformações", disse ele à agência de notícias AFP.
"Vamos precisar mais deste tipo de estudo, quantificando as mudanças, e mais pesquisas sobre o gelo, para determinar porque as mudanças estão ocorrendo."
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