Afinal a quem pertence a floresta Amazônica? questiona 'NY Times'



O jornal cita o ex-vice-presidente americano Al Gore, que em 1989 disse que "a Amazônia pertence a todos nós"

Uma reportagem publicada neste domingo (18) no jornal americano The New York Times afirma que a sugestão feita por líderes globais de que a Amazônia não é patrimônio exclusivo de nenhum país está causando preocupação no Brasil.

No texto intitulado "De quem é esta floresta amazônica, afinal?", assinado pelo correspondente do jornal no Rio de Janeiro, Alexei Barrionuevo, o jornal diz que "um coro de líderes internacionais está declarando mais abertamente a Amazônia como parte de um patrimônio muito maior do que apenas das nações que dividem o seu território".

O jornal cita o ex-vice-presidente americano Al Gore, que em 1989 disse que "ao contrário do que os brasileiros acreditam, a Amazônia não é propriedade deles, ela pertence a todos nós".

"Esses comentários não são bem aceitos aqui (no Brasil)", diz o jornal. "Aliás, eles reacenderam velhas atitudes de protecionismo territorial e observação de invasores estrangeiros escondidos."

Acesso restrito

O jornal afirma que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta aprovar uma lei para restringir o acesso à floresta amazônica, impondo um regime de licenças tanto para estrangeiros como para brasileiros.

"Mas muitos especialistas em Amazônia dizem que as restrições propostas entram em conflito com os próprios esforços (do presidente Lula) de dar ao Brasil uma voz maior nas negociações sobre mudanças climáticas globais – um reconhecimento implícito de que a Amazônia é crítica para o mundo como um todo", afirma a reportagem.

O jornal diz que "visto em um contexto global, as restrições refletem um debate maior sobre direitos de soberania contra o patrimônio da humanidade".

"Também existe uma briga sobre quem tem o direito de dar acesso a cientistas internacionais e ambientalistas que querem proteger essas áreas, e para companhias que querem explorá-las."

"É uma briga que deve apenas se tornar mais complicada nos próximos anos, à luz de duas tendências conflituosas: uma demanda crescente por recursos energéticos e uma preocupação crescente com mudanças climáticas e poluição."


A única maneira de conter o aquecimento global, além de diminuir as emissões de gás carbônico, elemento responsável por capturar o calor solar emitido pela superfície da Terra, é neutralizá-lo.

Bicho preguiça,nem tão preguiça assim



A fama do bicho-preguiça de ser uma criatura que dorme durante a maior parte do dia está sendo contestada por cientistas.
Em vez de dormir por mais de 16 horas por dia, como se observa nas espécies mantidas em cativeiro, as preguiças que vivem na natureza descansam menos de 10 horas, de acordo com novos dados.
Cientistas do Instituto Max Planck de Ornitologia em Starnberg, na Alemanha, conduziram um estudo com preguiças do Panamá.

Eles capturaram os animais e colocaram aparelhos que monitoram a duração do sono. Depois, os bichos-preguiça foram soltos na natureza.
A pesquisa foi publicada na revista científica Biology Letters, da entidade independente britânica Royal Society.
'Intuitivo'

A grande descoberta foi que ele dorme em média 9,6 horas por dia, que é muito menos do que as pessoas comumente acreditavam e menos do que se observou em outros estudos com preguiças em cativeiro", disse o pesquisador Niels Rattenborg, que liderou o estudo.

Então, eles ainda podem ser considerados 'preguiça' em termos de velocidade de movimento, mas em termos de sono eles parecem dormir um turno normal.

A quantidade de sono varia bastante entre os animais. As cobras do tipo píton chegam a dormir 18 horas por dia. Já as girafas precisam apenas de duas horas diárias de sono.
O aparelho desenvolvido pelo Instituto Max Planck monitora os padrões cerebrais dos animais associados com o sono.
Segundo o cientista Neil Stanley, que é especialista em distúrbios de sono no britânico Norwich University Hospital, o resultado da pesquisa do instituto alemão mostra que os animais tendem a dormir muito mais em cativeiro, já que quase todas as suas necessidades são supridas.

É intuitivo que os animais dormiriam menos na natureza selvagem do que no cativeiro – essa tecnologia nos dá a oportunidade de provar que isso é verdade, disse ele.

Blogagem coletiva coisas do Brasil

Apesar de ser paulistano é estar morando apenas 5 anos nesse belissimo estado que é o Paraná,escolhi elê para divulgar um pouco da suas riquesas e culturas.

O Paraná ocupa quinto lugar em importância econômica entre todos os Estados brasileiros.

As primeiras movimentações de colonizadores no Estado do Paraná tiveram início no século XVI, quando diversas expedições estrangeiras percorreram a região à procura de madeira de lei. No século XVII, portugueses e paulistas começaram a ocupar a região, a partir da descoberta de ouro e a procura de índios para o trabalho escravo. A mineração, no entanto, foi legada a segundo plano pelos colonizadores, que se dirigiram em maior número às terras de Minas Gerais. Até o século XVIII, existiam apenas duas vilas na região: Curitiba e Paranaguá. Esse processo retardou a ocupação definitiva da área, que pertenceu à Província de São Paulo até meados do século XIX, com sua economia baseada na pecuária. Logo após conquistada sua autonomia, em 1853, teve início um programa oficial de imigração européia para a região, principalmente de poloneses, alemães e italianos.

O Estado,possui inumeros centros
culturais,bibliotecas,museus,teatros,uma culinaria bem regional é um folclore muito rico.

Agricultura

As diferentes características físicas e climáticas do Estado propiciam a existência de atividades agrícolas diversificadas e seu grau de desenvolvimento econômico permite a utilização de avançadas técnicas agrícolas, que se traduzem nos mais altos índices de produtividade do País. Esta característica eleva os índices médios de produtividade nas principais lavouras do Estado (soja, milho, feijão, algodão, café e trigo), em decorrência do desenvolvimento de modernos sistemas de produção, como é o caso da soja e do trigo, que são cultivados em sistema de rotatividade, gerando duas safras anuais na mesma área. Destaca-se ainda no Estado do Paraná, a produção de batatas, de cana-de-açúcar, de mandioca e de arroz. Nos últimos anos, programas de desenvolvimento da fruticultura vêm sendo implantados em diversas regiões do Estado. Na região norte do Paraná, a implantação de pomares cítricos vem permitindo a produção industrial de suco de laranja, enquanto a produção de maçã alcança, em várias regiões, uma safra média de 30 mil toneladas por ano. O plantio de frutas de clima tropical na região litorânea vem gerando bons resultados, com índices de produção e qualidade competitivos em larga escala.

Pecuária
O Estado possui um dos maiores rebanhos pecuários do País, com 8.606.629 de cabeças de bovinos, sendo expressivas também as criações de suínos (3.780.172) e galináceos (85.713.370). A produção paranaense de leite representa cerca de 10 % da produção nacional.

Indústria
O parque industrial do Estado reúne cerca de 24 mil estabelecimentos, que têm registrado desempenho sempre superior à média nacional do setor. A produção industrial é diversificada, destacando-se as indústrias automobilísticas, de papel e celulose, química, madeireira, alimentícia, de fertilizantes, eletroeletrônica, metalmecânica, de cimento, têxtil e de cerâmica, além da agroindústria.

Os lugares que estive a passeio que mais me agradaram, passeio de trem pela
serra do mar ,praia de Caioba , Teatro de arame , Foz de Iguaçu , bem acho que agora você ja pode ter uma ideia da importancia deste Estado no contexto das Coisas do Brasil.

BLOGUES QUE PARTICIPARAM DESSA CAMPANHA


. Saia Justa, de Georgia Aegerter2. Pensiere e Parole, da Meiroca3. Luz de Luma, da Luma4. Desabafo, da Adri5. Abrindo Janelas, de Saramar
6. L'absurdité de la vie, do Wagner 7. By Oscar Luiz, do Oscar Luiz
8. Flainando na web , do Oscar Luiz9. Gente sem saúde, do Oscar Luiz
10. Aniz com canela, de Suelly Marquez 11. Cantinho da borboleta azul, de Sonia Horn12. Velhos rascunhos, de Márcia13. Passagens e momentos, do Pedro 14. Colar de Contas, de Paloma15. Todo seu: História & Cotidiano, do Sérgio16. Rubensblogger, do Rubens Gama17. Fugas e Devaneios, da Jamille18. Jesus Diogo19. Na casa da vovó, de Rosane Wolff20. TK- Freire, meu jardim, de Tereza Freire21. Abraço de Deus, de Neemias Rodrigues22. Blog do Ronald, do Ronald 23. Meu mundo e nada mais, da Evellyn24. Juliu's Pub, do Julio Moraes25. Hippos, da Lucy Lacei26. Leve & Solto, da Mara27. Aline Silva Dexheimer, de Aline Silva28. Quem arrisca não petisca, da Suzana29. Dy na Hoalanda, de Naldy Veldhuis30. Rosa 147, da Rosamaria31. Verde que te quero verde, de Chico Coelho32. Esculacho & Simpatia, do Marcos Pontes33. O meu jeito de ser, de Ana Pontes
34. Edson Marques35. Prisma, de Célia Rodrigues36. Jeito Danny de ser, de Danny37. Blog do Aju, do Alisson38. Assuntos etc, de Janaína de Almeida39. Lys no labirinto do seu universo desconexo, da Lys40. Luelena, de Lucia Helena41. Intimidade, de Tamara Lopes42. Todo seu: História & Cotidiano, de Sérgio Ferreira43. Infaces, de Alec44. Um caminho..., de Rose Flores45. Maçã envenenada, de Carla46. Imperfeito, de Luiz Motta47. Loba 48. O olho, um jornal patriota e brincalhão, de Jota Effe Esse49. Oficina de gerência, de Hebert Drummond50. Fazendo a diferença, da Baby51. Janelas do Zeca, do Zeca52. Donna Chic53. Ponto K, de Karine Leão54. Neusinha Blog, de Neusa55. Tânia Defensora , de Tânia56. Chronicles & Tales, do Cidão57. Quodores, de Fernando Amaral
58. Meu blog, de Marlene M. 59. Encanto, de Elisabete Cunha
60. Consciência e vida, de Jeanne61. Copacabana Café, de Fátima Queiroz
62. Florescer, de Jacinta Dantas 63. Cecília Helena Poesias em PPS, de Cecília Helena64. A Lua e Eu, de Ane 65. Ramos forest environment , de Luiz Ramos 66. Letras de morango, de Madalena Barranco
67. Blue Moon, da Tina68. A melhor novela de todos os tempos do último verão, de Nando Damázio69. Vida Blog, do Ronaldo70. Palavras Intimistas, de Susana Martins71. Polecos, pequenas opiniões , de Dannyell Simões72. D-Mentes, do GR e da Mylle Li73. Norte, de Du74. Energia Eficiente, de Flávio Vieira75. Olhos Pretos, de Auréola Branca76. Re-novidade, do Everton Vidal77. My blog, do Guga78. Blog do Lapate79. Liga MC80. Coisas do Sanduba, de Sérgio Nascimento81. Blog do The Best, de The Best82. Fios diversos, de Célia de Lima83. Adriane Schroeder84. Renatinha no blogger, de Renata Emy85. Fester Blog, do Fester86. Tudo para todos sobre o nada, de Luiz Menezes87. Borboletando, de Thais88. Rascunhos, retratos e contemplações... , de Antônio Xavier89. Strange Little Girl, de Lorena90. Mundo Afora, da Dedéia91. Palavra de Nanael, de Nanael Bobaim92. Chega mais, de Dácio Jaegger93. Educando por aí, da Maria Fernanda94. Humor I Mente Vadia, de Jack95. Les Rêveurs, de Leandro96. Pretensos colóquios, de Dora Vilela97. Menina Voadora, da Alessandra98. Coisas do Mato Grosso, do Oscar Luiz99. Jardim de Letras, da Crys100. Espaço Mensaleiro, de Eliana Alves




Brasil e Alemanha firmam acordos nas áreas de energia e meio ambiente

Brasília - Brasil e Alemanha firmam hoje (14) acordos de cooperação nos setores energético e ambiental, durante encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a chanceler alemã, Ângela Merkel, às 12h15, no Palácio do Planalto. Na mesma cerimônia, seguida de declaração à imprensa, os dois países vão renovar a parceria estratégica estabelecida em 2002 na visita ao Brasil do então chanceler Gerhard Schröder. Sobre o acordo na área ambiental, a Alemanha vai destinar 40 milhões de euros para financiamento de três projetos na região amazônica (manejo florestal sustentável, Fundo para Áreas Protegidas e Projeto Arpa II em Áreas Protegidas). Já em relação ao acordo energético, o documento prevê a manutenção do acordo nuclear firmado pelos dois países em 1975 e a criação de um grupo de trabalho sobre biocombuistíveis. Antes da assinatura dos acordos, Lula e Merkel se reúnem reservadamente, quando devem discutir questões sobre biocombustíveis e mudança do clima, o andamento das negociações da Rodada Doha, comércio e investimentos, e a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas. No fim da manhã, os dois seguem para o Itamaraty, onde a chanceler alemã será homenageada com um almoço oferecido pelo governo brasileiro.

fonte:Agencia Brasil

Energia limpa pode fornecer ate 20% de energia nos EUA até 2030


A energia eólica pode cobrir 20% das necessidades de eletricidade dos Estados Unidos até 2030, reduzindo, potencialmente, as emissões de dióxido de carbono (CO2) em 7,6 bilhões de toneladas, de acordo com um relatório do Departamento de Energia (DOE) divulgado nesta segunda-feira.

Se esse objetivo for alcançado, os Estados Unidos emitirão 825 milhões de toneladas de CO2 a menos em 2030, em relação aos números atuais, segundo o documento.

Trata-se do primeiro informe do Departamento sobre a viabilidade técnica da energia eólica para garantir um quinto do consumo elétrico americano.

O estudo enumera as condições necessárias para alcançar essa meta, como a redução do custo das tecnologias eólicas, a disponibilidade de uma nova infra-estrutura de transporte da eletricidade produzida e um crescimento da capacidade industrial do país para produzir os equipamentos necessários.

A energia eólica tem papel importante na iniciativa do presidente George W. Bush anunciada em 2006 para mudar, fundamentalmente, as fontes de energia elétrica das empresas e dos lares americanos e contribuir para reduzir as emissões de gás causadores do efeito estufa até 2025.

"O informe do DOE confirma a viabilidade técnica e a maturidade comercial do setor de energia eólica, para que desempenhe um papel principal para responder às necessidades energéticas dos Estados Unidos, hoje e no futuro", declarou Andy Karsner, subsecretário do DOE para Energias Renováveis.

Geleiras derretendo cada vez mais rápido,na America Latina



Sítios arqueológicos em perigo e espécies em extinção são as primeiras provas visíveis dos efeitos do aquecimento global na América Latina região que, segundo especialistas, sofrerá, além disso, um aumento de doenças.

No sul da Argentina, o degelo já é um fato. De acordo com a organização ecológica Greenpeace - que revelou em março o impactante derretimento da geleira Viedma - nos últimos 20 anos as geleiras da Patagônia diminuíram sua extensão entre 10% e 20%.

"Se essa tendência continuar, muitas das geleiras menores da Patagônia desaparecerão nos próximos 20 ou 30 anos", alertou a organização.

A situação é mais dramática nos Andes. O Instituto de Investigações Científicas da Venezuela calculou em abril que as geleiras dos Andes venezuelanos retrocederam cerca de 70% nos últimos 30 anos. O mais afetado é o Pico Bolívar, o monte mais alto do país, com 4.980 metros de altura.

Na Cordilheira Branca, no norte do Peru, a geleira Broggi desapareceu em 2005 devido ao aquecimento global.

Marco Zapata, diretor da Unidade de Glaciologia do Instituto Nacional de Recursos Naturais (Inrena), indicou que a superfície da Cordilheira Branca, que contêm 663 geleiras, mais de 200 nevados, 296 lagoas e 44 rios importantes, é atualmente de 535 km2, segundo imagens de satélites de 2002 e 2003, o que representa uma redução de 25%, comparado a 1970.

A Unesco também lançou um alerta na região, rica em tesouros arqueológicos, no ano passado ao prever que as variações climáticas ameaçariam regiões declaradas Patrimônio Mundial.

Entre eles, a zona arqueológica de Chan Chan no Peru, a antiga capital do Reino Chimu, uma das mais importantes da América e que possui uma arquitetura de adobe afetada pelas chuvas do fenômeno do El Niño.

O mesmo ocorre com a zona arqueológica pré-colombiana de Chavín, a 460 quilômetros de Lima e localizada dentro do Parque nacional Huascarán, paraíso de flora e fauna que contém espécies pouco comuns como o condor andino, a perdiz de puna e o urso-de-óculos.

Na Costa Rica a Unesco se preocupa com a Área de conservação Guanacaste, onde nos últimos 20 anos se extinguiram 110 espécies de sapos.

Os cientistas também prevêem que o aumento do nível do mar devido ao derretimento do gelo causará graves problemas nas regiões pantanosas e com deltas, especialmente no Equador, Colômbia e Brasil, onde o perímetro da floresta amazônica pode se converter em uma savana.

Segundo o Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC), entre 2000 e 2005 houve 2,5 vezes mais eventos extremos climáticos na região do que entre 1970 e 2000, e essa tendência seguirá. O IPCC prevê mais furacões, secas, chuvas torrenciais, granizo e desertificação na América Latina nos próximos anos.

Outra área crítica é o aumento de problemas de saúde, especialmente a massificação das doenças tropicais como a malária e a dengue, que nos últimos anos alcançou proporções de epidemia no Brasil, Honduras, El Salvador e Venezuela, de acordo com o PNUD, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

Ministra do meio ambiente pede demissão


Índio Tucano diz que ambiente será preservado mesmo com mineração


O índio Tucano Benedito Fernando afirmou há pouco que, se os indígenas ganharem o direito de explorar recursos minerais em suas terras, levarão em conta a preservação do meio ambiente. Fernando, que participa de audiência pública na Comissão Especial de Exploração de Recursos de Terras Indígenas (PL 1610/96), afirmou que os povos indígenas não são degradadores do meio ambiente e lamentou que a legislação imponha tantas restrições a qualquer atividade em reservas.Ele explicou que a exploração de minérios é fundamental para que os índios não se transformem em mendigos, com tanta terra à disposição. Afirmou ainda que é difícil para um pai ou uma mãe, na aldeia, explicar ao filho que não pode dar a ele uma roupa que viu na TV (por meio de parabólica) por falta de recurso.Benedito Fernando também criticou o Exército, que, segundo ele, preocupa-se mais com estrangeiros do que com os povos que vivem na região de fronteira.ProdutividadeJúlio Goes, da etnia Ianomani, também defendeu a exploração de recursos minerais em terras indígenas. Ele refutou a idéia de que índio é improdutivo, pois para ele o que falta é deixar que os indígenas produzam.


Campanha mundial de plantio de árvores fixa meta de 7 bilhões

Uma campanha de incentivo ao plantio de árvores no mundo todo fixou nesta terça-feira a meta de plantar 7 bilhões de mudas e sementes até o final de 2009, ou pouco mais de uma árvore para cada morador do planeta, com o intuito de ajudar a proteger o meio ambiente e a brecar as mudanças climáticas.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Unep), organizador da campanha iniciada no final de 2006 com uma meta de plantar 1 bilhão de árvores até o final de 2007, disse que governos do mundo todo, empresas e várias pessoas já haviam elevado essa cifra para mais de 2 bilhões de unidades.
A meta anunciada na terça-feira, de mais 5 bilhões de árvores plantadas, deve ser atingida durante uma conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) na Dinamarca, no dia 30 de novembro de 2009, conferência essa que tem por objetivo selar um novo tratado internacional de longo prazo para combater as mudanças climáticas para além do Protocolo de Kyoto.
"Em 2006, considerávamos a meta de 1 bilhão de árvores ambiciosa demais. E não foi", afirmou Achim Steiner, chefe do Unep.
"A meta de 2 bilhões de árvores também se revelou subestimada. O objetivo de plantar 7 bilhões de árvores, o equivalente a pouco mais de uma árvore por pessoa viva no planeta, deve, portanto, ser realizável", disse Steiner em um comunicado. Segundo o Unep, a proteção e a ampliação das áreas florestais constam entre as formas eficientes para conter as mudanças climáticas, fenômeno decorrente da emissão de gás carbônico durante a queima de combustíveis fósseis em fábricas, usinas de energia e veículos automotores.
As árvores absorvem gás carbônico ao crescerem e liberam-no quando são queimadas ou quando apodrecem. O desmatamento responde por mais de 20 por cento do dióxido de carbono gerado pelos seres humanos.
A campanha do Unep registra as promessas de plantio na internet, mas não verifica se todas as sementes ou mudas realmente foram plantadas ou sobreviveram.
"Alguns governos estaduais e nacionais organizaram as maiores campanhas de plantio. A Etiópia liderou a contagem, com 700 milhões de árvores, seguida pela Turquia (400 milhões), pelo México (250 milhões) e pelo Quênia (100 milhões)", afirmou Steiner.
Milhões de pessoas também participaram dos esforços, entre as quais estudantes e grupos religiosos.
Uma autoridade da ONU afirmou que os 7 milhões de árvores, ao crescerem, sugariam um montante de gás carbônico equivalente ao liberado pela Rússia em um ano. Esse país é o terceiro maior emissor de gases do efeito estufa do mundo, ficando atrás dos EUA e da China.
Entre os projetos, está o plantio de manguezais na Indonésia depois do violento tsunami de 2004. Esse tipo de formação vegetal ajuda a proteger as áreas costeiras.
O programa Replantio Nova Orleans patrocinou a semeadura de árvores frutíferas para ajudar as comunidades carentes da cidade a recuperarem-se dos estragos deixados pelo furacão Katrina

Cerveja em PET só com licença ambiental

O juiz federal Luiz Antonio Ribeiro Marins, da 2ª Vara Federal de Marília, no interior de São Paulo, determinou que a utilização de embalagem PET ou qualquer outro material plástico para cerveja e chope está condicionada a apresentação de licenciamento ambiental e adoção de medidas eficazes para evitar danos ambientais. Segundo a decisão, para obter registro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, os interessados deverão apresentar um estudo de impacto ambiental aprovado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A ação foi proposta pelo Ministério Público Federal, em 2002, ao tomar conhecimento, pelos meios de comunicação, que a indústria brasileira estava prestes a iniciar o envasamento de cervejas em garrafas PET. Sem o devido licenciamento ambiental, o MPF argumentou que os vasilhames de PET acarretariam sérios prejuízos ao meio ambiente.
O juiz Luiz Antonio Marins entendeu que os riscos ambientais decorrentes do uso dessas embalagens podem mesmo causar um impacto nacional. Segundo ele, "a licença ambiental para empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente depende de prévio estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente".

Natureza