Rompimento de barragem pode alagar municípios em Rondônia

Brasília - Parte da barragem da pequena central hidrelétrica de Apertadinho, em Vilhena (RO), rompeu na tarde de hoje (9), de acordo o Corpo de Bombeiros. A água deverá atingir principalmente os municípios de Pimenta Bueno e Cacoal, no sudeste do estado.
De acordo com o sargento Marcelo Ferreira, até as 21h45 a água não havia chegado ao Vale do Apertadinho, a 20 quilômetros da barragem, mas o Corpo de Bombeiros e a prefeitura de Pimenta Bueno estão retirando moradores das áreas que correm risco de inundação. “Temos informações que a tromba d'água pode chegara a seis ou sete metros de altura. Algumas pessoas estão resistindo, mas a maioria está desocupando as casas”, contou.
O lago da barragem de Apertadinho tem capacidade total para 114 milhões de litros de água, segundo o Corpo de Bombeiros. A região da central hidrelétrica fica a cerca de 500 quilômetros da capital, Porto Velho.

fonte: Radiobras

Projetos dos bancos em defesa do meio ambiente são só marketing

Cada vez mais, empresas procuram associar seus produtos e marcas à ações sociais e de defesa do meio ambiente. O objetivo é sensibilizar os consumidores e construir uma imagem de ''empresa responsável''. Entretanto muitas delas, como os bancos, não possuem de fato ações que apresentem resultados relevantes. Na verdade, empresários estão transformando tímidas ações socioambientais em gigantescas campanhas de marketing.

Segundo Gustavo Pimentel, gerente de Eco-Finanças da Amigos da Terra - Amazônia Brasileira, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), a prática é conhecida como greenwash, que significa “maquiagem verde”. Segundo ele as empresas “não têm a mínima intenção de ser, mas apenas de parecer”.


Sustentabilidade


A prática tem sido bastante utilizada no setor financeiro. O Unibanco, em sua mais nova campanha, resumiu que “para investir em sustentabilidade, o Unibanco escolheu investir no jovem. Porque tudo que você investe no jovem gera retorno”. O comercial, veiculado por grandes emissoras de televisão, termina sem apresentar nenhuma ação, projeto realizado ou qualquer resultado. Apesar disso, o banco diz investir em sustentabilidade há 25 anos.


O HSBC preserva áreas de florestas do sul do país para compensar o gás carbônico emitido no dia a dia pelos veículos e casas de seus clientes de seguros. No entanto, a preservação não induz o cliente a reduzir suas emissões, ou aplicar descontos no seguro de acordo com o nível de emissões. Da mesma forma funciona o fundo de renda fixa Itaú Ecomudança, que doa parte da taxa de administração para a neutralização de carbono do investidor. A página do fundo indica quanto é necessário investir para neutralizar todas as emissões individuais: “caso você não disponha do total do valor sugerido para a aplicação, invista parte dos seus recursos no Fundo Itaú Ecomudança RF e pense como pode mudar seus hábitos para reduzir as suas emissões”.


“Trata-se tecnicamente de um análogo da ‘indulgência’, ferramenta desenvolvida pela igreja durante a era medieval para inspirar a adesão dos cidadãos de posse. Incidentalmente, para os cidadãos sem posse havia a fogueira”, afirma o empreendedor de negócios sustentáveis Ricardo Peres.


Já o Bradesco, que segundo a consultoria Interbrands possui uma das marcas mais valiosas do país, acabou de lançar o “Banco do Planeta”, uma ação para aglutinar suas iniciativas socioambientais, com grande campanha publicitária na TV, rádio, jornais e revistas. “O Bradesco usa a sustentabilidade como estratégia de marketing, ao invés de inseri-la paulatinamente nos negócios”, comenta Pimentel.


Na prática


A rede internacional de ONGs BankTrack que monitora o setor financeiro, lançou em dezembro o relatório Mind the Gap, que avalia a jornada dos bancos rumo à sustentabilidade. Foram analisados 45 bancos de todos os continentes, inclusive os brasileiros Banco do Brasil, Bradesco e Itaú. Os dados mostram que, na prática, as ações dos bancos são ínfimas, apesar de terem avançado com relação ao último levantamento, em 2006. Na verdade, as ações socioambientais dos bancos são meros factóides.


Fonte:Vermelho/ Bancários do Rio

Saco de lixo pode ter de utilizar material biodegradável

A Câmara analisa o Projeto de Lei 1494/07, do deputado Edson Santos (PT-RJ), que obriga o uso de embalagem biodegradável para todos os tipos de resíduos sólidos (lixo). O objetivo é impedir o emprego de sacolas e sacos de plásticos. O autor explica que o plástico convencional contém resina sintética originária do petróleo, o que impede sua absorção pela natureza.

O texto determina que todas as embalagens para lixo sejam de material oxibiodegradável, que possibilita degradação inicial por oxidação acelerada por meio da luz e do calor. Após essa fase inicial, as embalagens podem ser decompostas e absorvidas pelo solo, sem deixar resíduos. Outra alternativa contida na proposta é a utilização de material sintético, desenvolvido por tecnologia específica para permitir a decomposição em água, dióxido de carbono e biomassa em pequenas quantidades.

Esse tipo de material apresenta todas as características do plástico, como resistência e impermeabilidade, mas pode ser decomposto pela natureza no prazo máximo de dois anos, sem causar danos à saúde e ao ambiente.

O deputado cita iniciativas de países como Inglaterra e Canadá, que resultaram na produção de plásticos ecologicamente corretos, que permitem a biodegradação. No Brasil, o deputado destaca iniciativas em andamento no Paraná e no Rio de Janeiro, com fábricas de plástico oxibiodegradável. Pelo projeto, os estabelecimentos comerciais e indústrias e os usuários terão um ano para adotar a medida, após aprovação da lei.

Tramitação
O projeto tramita em regime de urgência em conjunto com o PL 121/03, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Antes da votação do Plenário, ele deverá ser analisado conjuntamente pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

fonte: Portaldacamara

Biodiesel economiza US$ 410 mi e reduz poluição

Os 35 mil postos de combustíveis do País já vendem óleo diesel com 2% de biodiesel, o chamado B2. A medida traz vários benefícios, entre os quais uma economia de US$ 410 milhões na importação de diesel de 7% para 5% do consumo, e a redução da poluição proporcionada pela mistura que, segundo especialistas, é de pelo menos o dobro do óleo vegetal usado, ou seja, para 2% de biodiesel, a queda na emissão de poluentes é de pelo menos 4%.

A expectativa é de que sejam consumidos cerca de 840 milhões de litros de biodiesel por ano, um terço da capacidade instalada das usinas, de 2,5 bilhões. A produção de biodiesel já gerou 600 mil postos de trabalho no campo, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e integrou pelo menos 100 mil pequenos agricultores ao processo.

O biodiesel tem uma substância química que permitirá identificar, em testes de laboratório, o produtor e a matéria-prima utilizada na fabricação, possibilitando à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) identificar eventuais adulterações.

Alguns grandes consumidores como a mineradora Vale e uma grande empresa de ônibus de São Paulo já utilizam a mistura em volume bem superior a 2%. As locomotivas da Vale usam B20 e a empresa da zona leste de São Paulo uma mistura com 30% de biodiesel, além de 8% de álcool, com forte redução nos níveis de poluentes, que deve valer à companhia de ônibus urbanos créditos de carbono, com base no Protocolo de Kyoto.

fonte:DiárioNet

Califórnia entra com ação contra governo dos EUA por bloquear iniciativa ambiental

A Califórnia entrou hoje com uma demanda oficial contra o governo federal dos Estados Unidos por bloquear uma iniciativa do estado de corte drástico nas emissões de gases de efeito estufa dos veículos, informou o escritório do governador Arnold Schwarzenegger.

Em nome do estado da Califórnia (oeste), o procurador Edmund Brown entrou em Washington com ação contra a Agência de Proteção do Meio Ambiente (EPA, sigla em inglês) por não aprovar uma legislação que impõe novas e estritas medidas para reduzir a poluição.

O governo federal americano havia rejeitado em dezembro do ano passado uma autorização solicitada pelo estado da Califórnia para poder regular de forma mais severa a produção automotora com o objetivo de reduzir as emissões dos gases causadores do efeito estufa.

Em uma nota, a Agência de Proteção do Meio Ambiente anunciou que, após analisar o caso, concluiu que não há "condições extraordinárias e imperiosas" que justifiquem a permissão solicitada pelo governo da Califórnia.

Em 2002, a Califórnia votou uma lei que exige que os fabricantes de automóveis reduzam em 30% as emissões poluentes de suas unidades até 2016, com o objetivo de retornar aos níveis de poluição ambiental similares aos de 1990.

A lei americana determina, porém, que para aplicar novas normas ambientais, os governos estaduais devem receber autorização da EPA e da Califórnia.

Outros 17 estados adotaram ou anunciaram sua vontade de se alinhar a compromissos similares para a adoção de regras ambientais mais estritas.

O diretor da EPA, Stephen Joshnson, explicou que a lei de energia aprovada na quarta-feira fornecerá "uma clara solução nacional" e não "um rejunte de remendos confusos de leis em nível dos estados" para atacar a poluição veicular.

Em relatório apresentado recentemente durante a conferência de Bali sobre o clima uma ONG dos EUA ressaltou que a Califórnia sozinha emite mais gases causadores do efeito estufa (GES) que o Brasil inteiro, país com população 5 vezes maior do que o estado americano, .

Em situação semelhante, o estado americano de Michigan polui mais que a Nigéria, país mais populoso da África e com população 16 vezes maior.

"Individualmente, 42 estados americanos emitem mais gases causadores do efeito estufa do que 100 países em desenvolvimento juntos", anunciou a Nationat Environment Trust (NET) em seu estudo intitulado "Assumindo a responsabilidade".

É o caso também do Texas, com 696 milhões de toneladas de CO2 por 23,7 milhões de habitantes, com poluição idêntica à do Reino Unido. Este estado americano, sozinho, emite mais poluentes do que 116 países em desenvolvimento juntos com mais de um bilhão de indivíduos.

A NET lembrou que de 1750 a 2005, os Estados Unidos e outras nações industrializadas, dentre as quais algumas da Europa, o Japão, o Canadá e a Rússia, foram responsáveis por mais de 73% das emissões de GES acumulados pelo uso de energias fósseis.

No mesmo período, a China - hoje em dia a um passo de se tornar a maior poluidora do planeta - emitiu apenas 7,8% dos GES pelas energias fósseis.

Elefantes, formigas e acácias: equilíbrio e fragilidade do ecossistema


As relações entre os grandes herbívoros, como os elefantes, com as acácias e algumas variedades de formigas na África são exemplos do bom funcionamento do ecossistema e de suas fragilidades, de acordo com o trabalho de cientistas americanos publicados nesta quinta-feira.

As acácias são árvores muito comuns em regiões tropicais e, portanto, fáceis de serem encontradas na África Subsaariana e na savana africana. Elas possuem grandes espinhos que servem de ninho a três espécies de formigas. Algumas destas árvores possuem centenas de espinhos ocos que abrigam mais de 100.000 formigas cada um.

Estes insetos e as acácias se beneficiam mutuamente com esta coabitação: em troca de abrigo e nutrição, a partir do néctar produzido pelas folhas das árvores, elas oferecem proteção. As formigas se responsabilizam pela defesa das acácias contra as agressões de mamíferos herbívoros, como girafas e elefantes. Com a ajuda destes pequenos animais, as árvores não são, desta forma, destruídas completamente.

O grupo de pesquisadores coordenado por Todd Palmer, professor de zoologia na Universidade da Flórida, começou a estudar estas relações entre acácias, mamíferos e formigas depois de ter percebido, no Quênia, que as acácias protegidas com barreiras elétricas de animais brutos pareciam menos vigorosas que as que não tinham este tipo de proteção.

De fato, "quando as árvores protegidas não são mais ameaçadas, seus protetores, as formigas, baixam a guarda e também acabam se enfraquecendo. As formigas se alimentam menos, o que faz com que as acácias produzam menos néctar, o que diminui sua vitalidade", explicou Todd Palmer, que ressalta a importância de preservar os equilíbrios do ecossistema para a preservação da natureza.

Japão investe no combate do aquecimento global

O primeiro-ministro do Japão, Yasuo Fukuda, anunciará na Suíça um programa de investimento de 1 trilhão de ienes (US$ 9,113 bilhões) em cinco anos para auxiliar os países em desenvolvimento a combaterem o aquecimento global.
O Fórum Econômico Mundial, realizado anualmente na cidade suíça de Davos, foi o palco escolhido por Fukuda para apresentar o plano de investimento. O objetivo é prevenir desastres naturais relacionados com a mudança climática e ajudar na transição para o uso de energias de fontes renováveis.

As ajudas serão destinadas a 40 países da Ásia, África e América Latina. O Japão já deu início às conversas para a aplicação das medidas concretas na Indonésia. A mudança climática também deverá ser um assunto central na agenda da reunião do G8 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo e Rússia), que ocorrerá neste ano no Japão.

Em Davos, as autoridades nipônicas desejam expor a necessidade de cortar as emissões de gases do efeito estufa a partir de 2013, quando termina o Protocolo de Kyoto.

Turistas vão aprender como preservar corais


Em Maxaranguape, no Litoral Norte, as crianças e adolescentes que participam do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) vão ser multiplicadores de conhecimento em um projeto que buscará divulgar, junto à população local e aos visitantes, a importância da preservação dos recifes de corais em Maracajaú.

A partir deste mês, os jovens do Peti vão aprender sobre as características do ecossistema que forma a área de proteção ambiental na quais os parrachos estão incluídos, para depois repassarem os conhecimentos para os estudantes das escolas públicas e à população em geral.

O Peti atende a jovens com idades entre 7 e 14 anos, que vivem em situação de vulnerabilidade social. Os estudantes participam das atividades do projeto nos horários opostos às aulas regulares na escola. A programação do Peti inclui aulas de reforço, cultura, esportes, artes e educação ambiental. Cada aluno recebe uma bolsa mensal de R$ 25,00. O programa é mantido pela prefeitura e pelo governo federal.

A iniciativa de envolver os alunos do Peti no projeto de preservação dos parrachos faz parte dos investimentos da gestão do prefeito Amaro Saturnino em desenvolvimento sustentável. Uma das prioridades é promover o turismo sem que a atividade, que é apontada como a mais promissora na economia local, cause danos ao meio-ambiente e, conseqüentemente, traga prejuízos à população do município. O projeto é desenvolvido através de uma parceria entre a prefeitura de Maxaranguape e o Ministério do Meio Ambiente.


Turistas

A parceria entre o Ministério do Meio Ambiente, a prefeitura de Maxaranguape e as empresas que operam os mergulhos nos parrachos de Maracajaú vai prestar informações sobre a importância da preservação dos recifes de corais aos milhares de turistas que mergulham nos parrachos durante a alta estação.


Repasse

De acordo com o secretário de turismo de Maxaranguape, Paulo Lopes, a prefeitura vai iniciar neste fim de semana o repasse da folheteria às cinco empresas que exploram o passeio e que, por sua vez, irão entregar o material aos visitantes.

Mais de 63 mil turistas mergulharam nos parrachos no ano passado e a expectativa de público para esta alta estação é 6% maior, segundo o secretário. Após a criação de uma área de preservação ambiental que engloba a área onde os mergulhos são realizados, o Idema, o Ibama e a prefeitura passaram a fiscalizar as empresas para que não descumpram normas ambientais, sobretudo no que diz respeito ao número de turistas embarcados.

Paraná /IAP distribui cinco mil mini-lixeiras de praia em apenas dois dias no litoral -



Apenas nos dois últimos dias do ano, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, por meio do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), distribuiu cinco mil mini-lixeiras individuais de praia, das 16,5 mil adquiridas para esta temporada. Confeccionada em formato semelhante a uma casquinha de sorvete, a mini-lixeira tem tampa, pode ser enterrada na areia durante sua utilização, possui apoio lateral para o cigarro e ainda traz a mensagem “o ideal é não fumar e nem poluir, guarde sua bituca aqui”.

“A procura pela lixeirinha é grande e demonstra a aprovação dos veranistas. Devido a grande demanda do feriado de ano novo, já estamos providenciando um novo lote do produto para atender aos veranistas”, disse o secretário do Meio Ambiente, Rasca Rodrigues. Segundo ele, projetos como esse sempre terão espaço e apoio por parte do governo do Estado. “Turistas e órgãos ambientais aprovaram a iniciativa”, destaca o secretário.

As lixeirinhas já podem ser encontradas em todas as barracas de balneabilidade do IAP, instaladas na orla. Em sua segunda temporada, o projeto, desenvolvido pelo Instituto e pela Universidade Federal do Paraná no Litoral, contará este ano com o auxílio de estudantes da Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá (Fafipar).

A coordenadora do programa “Nossa Praia é Limpeza”, do IAP, Adriana Ferreira, contou que os estudantes auxiliarão na distribuição das lixeiras Individuais de praia’, que servem para depositar bitucas de cigarro, palitos de picolé, algodão doce, canudos, tampinhas de garrafa e outros pequenos resíduos. “Na última temporada a procura pelas mini-lixeiras nas barracas de balneabilidade foi superior à procura pelas sacolas plásticas”, mencionou Adriana.

Elas serão distribuídas em todos os balneários devido à comprovação da sua eficácia, diz Rasca Rodrigues. “Os garis informaram que a redução na quantidade de pequenos resíduos encontrados na areia foi superior a 70% nos balneários de Ipanema e Caiobá, por exemplo, após a distribuição das lixeirinhas”, destacou.

Estudo – A iniciativa do projeto é dos professores da UFPR Litoral, Rodrigo Reis e Walter Widmer, que apresentaram a idéia ao IAP, em 2006 e, após um mês de testes, foi aplicado em todos os balneários do Paraná durante a temporada. “A idéia é eliminar não apenas as bitucas de cigarro, que ficam espalhadas pela areia e nem sempre são recolhidos pelos garis, mas também livrar a praia desse tipo de resíduo prejudicial ao turismo e ao meio ambiente e sem retorno financeiro para catadores de material reciclável”, afirma a coordenadora do “Nossa Praia é Limpeza”.

Em janeiro de 2006 foram distribuídas 100 mini-lixeiras por dia na Praia Mansa de Matinhos e no Balneário de Ipanema, em Pontal do Paraná, para avaliar o retorno do produto. A escolha dos balneários se deveu ao público diferenciado economicamente que freqüenta estes locais. “O objetivo foi avaliar se havia variação de comportamento, em relação ao lixo, de acordo com a classe social”, disse Adriana.

Estagiários distribuíram um questionário ao entregar as lixeiras e orientaram os veranistas para que as esvaziassem ao fim do dia. Posteriormente, o lixo recolhido das minilixeiras foi levado a laboratório para avaliar o peso e se foi utilizada para a finalidade desenvolvida. Segundo Adriana, outro ponto avaliado foi a porcentagem de lixeiras deixadas nas praias.

Para a coordenadora dos estagiários da Fafipar, Franciane Pellizzari, a parceria entre as instituições é de extrema importância. “Para a Fafipar é um grande prazer poder participar de ações como esta. Além disso, o projeto está contribuindo com a qualidade ambiental do nosso litoral durante a temporada, que é a casa dos nossos alunos durante o ano todo”, lembrou a professora.

Aprovação – O veranista Ednilson da Cruz, que todos os anos passa o verão em Caiobá, disse que por já ter sido fumante, pode conceituar a ação como “a idéia mais inteligente criada por um governo em relação ao lixo”. “Além da mini-lixeira ter tampa, o que impede o mau cheiro, ela pode ser enterrada na areia. É prática de carregar e uma iniciativa inédita para os fumantes que nunca tiveram um local para depositar seu lixo”, diz o veranista. Já para a dona de casa Sônia Alcântara, a proposta é tão boa que deverá estimular e lembrar os fumantes – na falta da lixeirinha - a procurar outros depósitos para as bitucas e resíduos.

fonte:AEN

Ibama identifica os maiores desmatadores da Floresta Amazônica

PORTO VELHO – O diretor de Proteção Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Flávio Montiel, informou que os Estados que mais desmatam a Floresta Amazônica já estão identificados.

Montiel disse que os 50 maiores infratores no Pará, Mato Grosso e Rondônia, estados que contribuem com 80% do desmatamento na Amazônia sofrerão sanções conjuntas e integrarão uma lista suja. O documento será divulgado ao longo do primeiro semestre de 2008.

O levantamento está sob responsabilidade do Grupo Permanente de Responsabilização Ambiental, criado no dia seis de dezembro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Integram o grupo, coordenado pelo Ministério de Meio Ambiente (MMA), o Ministério da Justiça, Casa Civil, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Polícia Federal, Ibama e Secretaria Nacional de Segurança Pública.

Energia solar chegou às Ilhas Berlengas



A primeira fase de instalação de painéis solares nas casas dos pescadores das Berlengas terminou no passado fim-de-semana. É mais um passo na preservação ambiental.
Acabar de vez com a produção de energia eléctrica através dos poluentes geradores a diesel, existentes na ilha há décadas, é o objectivo, a médio prazo, do projecto “Berlenga – Laboratório de Sustentabilidade”. Para que a meta traçada seja atingida, foram instalados, no passado fim-de-semana, os primeiros painéis solares nos telhados de algumas pequenas casas de pescadores, embora nenhuma delas – com excepção da do faroleiro – sejam habitadas em permanência.
A entrada em funcionamento do sistema piloto de produção de energia eléctrica a partir de fontes renováveis – energia solar fotovoltaica – permitirá o fornecimento imediato e durante 24 horas por dia a algumas habitações da Ilha da Berlenga. Por outro lado, o novo equipamento permite diminuir a emissão de gases com efeito de estufa, contribuindo para a sustentabilidade do património único da Ilha da Berlenga, uma das maravilhas da natureza nacionais, candidata a Património Biogenético.
A instalação deste sistema piloto resultou do primeiro contributo efectivo de alguns parceiros deste projecto, nomeadamente a EDP – Energias de Portugal, a Marinha Portuguesa – Direcção de Faróis, a EFACEC e a Câmara Municipal de Peniche.
O projecto “Berlenga – Laboratório de Sustentabilidade”, “inovador e inédito no panorama nacional”, segundo a autarquia, pretende ainda implementar, num futuro próximo, soluções tecnológicas para o tratamento de águas residuais, de resíduos sólidos e de produção de água potável.
Segundo a Câmara Municipal de Peniche, a execução do empreendimento envolve parcerias de diversas empresas e instituições nacionais e internacionais, incluindo o Centro para a Prevenção da Poluição (C3P) e o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), para além da colaboração internacional da prestigiada agência NASA – National Aeronautics and Space Administration, sediada nos Estados Unidos da América.

fonte:Asbeirasonline

Natureza