Turistas vão aprender como preservar corais


Em Maxaranguape, no Litoral Norte, as crianças e adolescentes que participam do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) vão ser multiplicadores de conhecimento em um projeto que buscará divulgar, junto à população local e aos visitantes, a importância da preservação dos recifes de corais em Maracajaú.

A partir deste mês, os jovens do Peti vão aprender sobre as características do ecossistema que forma a área de proteção ambiental na quais os parrachos estão incluídos, para depois repassarem os conhecimentos para os estudantes das escolas públicas e à população em geral.

O Peti atende a jovens com idades entre 7 e 14 anos, que vivem em situação de vulnerabilidade social. Os estudantes participam das atividades do projeto nos horários opostos às aulas regulares na escola. A programação do Peti inclui aulas de reforço, cultura, esportes, artes e educação ambiental. Cada aluno recebe uma bolsa mensal de R$ 25,00. O programa é mantido pela prefeitura e pelo governo federal.

A iniciativa de envolver os alunos do Peti no projeto de preservação dos parrachos faz parte dos investimentos da gestão do prefeito Amaro Saturnino em desenvolvimento sustentável. Uma das prioridades é promover o turismo sem que a atividade, que é apontada como a mais promissora na economia local, cause danos ao meio-ambiente e, conseqüentemente, traga prejuízos à população do município. O projeto é desenvolvido através de uma parceria entre a prefeitura de Maxaranguape e o Ministério do Meio Ambiente.


Turistas

A parceria entre o Ministério do Meio Ambiente, a prefeitura de Maxaranguape e as empresas que operam os mergulhos nos parrachos de Maracajaú vai prestar informações sobre a importância da preservação dos recifes de corais aos milhares de turistas que mergulham nos parrachos durante a alta estação.


Repasse

De acordo com o secretário de turismo de Maxaranguape, Paulo Lopes, a prefeitura vai iniciar neste fim de semana o repasse da folheteria às cinco empresas que exploram o passeio e que, por sua vez, irão entregar o material aos visitantes.

Mais de 63 mil turistas mergulharam nos parrachos no ano passado e a expectativa de público para esta alta estação é 6% maior, segundo o secretário. Após a criação de uma área de preservação ambiental que engloba a área onde os mergulhos são realizados, o Idema, o Ibama e a prefeitura passaram a fiscalizar as empresas para que não descumpram normas ambientais, sobretudo no que diz respeito ao número de turistas embarcados.

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