Devemos cultivar uma responsabilidade universal para o outro e estendê-lo para o planeta que temos para compartilhar. (Dalai Lama)
POLUIÇÃO EM RIO DEIXA 200 MIL PESSOAS SEM ÁGUA NA CHINA
Mais de 200 mil pessoas ficaram sem água corrente em Hubei, região central da China, devido à poluição do rio Hanjiang e de três de seus afluentes.
A agência Nova China informou que o fornecimento foi suspenso após a água do rio ter se tornado vermelho-escura.
Análises indicaram que a água contém uma quantidade de permanganato de potássio e de nitrogênio maiores que a média.
As autoridades locais ainda não conseguiram descobrir a fonte da poluição.
Em um outro episódio parecido, 9 mil pessoas ficaram sem água em Yunnan, sul do país, onde um total de 20 toneladas de peixe acabou morrendo devido a um fertilizante jogado nas águas de um rio local.
A agência Nova China informou que o fornecimento foi suspenso após a água do rio ter se tornado vermelho-escura.
Análises indicaram que a água contém uma quantidade de permanganato de potássio e de nitrogênio maiores que a média.
As autoridades locais ainda não conseguiram descobrir a fonte da poluição.
Em um outro episódio parecido, 9 mil pessoas ficaram sem água em Yunnan, sul do país, onde um total de 20 toneladas de peixe acabou morrendo devido a um fertilizante jogado nas águas de um rio local.
Noruega inaugura "arca de Noé" para preservar sementes
A Noruega inaugurou na terça-feira, sob uma montanha na região ártica, uma instalação destinada a proteger sementes de alimentos, um dos recursos mais preciosos da humanidade, contra possíveis desastres naturais.
Escavada em uma montanha gelada a mil quilômetros do Pólo Norte, essa "arca de Noé" tem câmaras que permaneceriam congeladas por 200 anos mesmo caso o aquecimento global atinja o pior cenário previsto e se houver defeito no sistema artificial de refrigeração, segundo os responsáveis.
O primeiro-ministro Jens Stoltenberg disse que a instalação preserva "os tijolos fundamentais da civilização humana", ameaçados por fatores como o aquecimento global, que põe em risco "a diversidade da vida que sustenta nosso planeta".
A caverna, numa ilha do arquipélago de Svalbard, no extremo norte norueguês, serve de "backup" para sementes armazenadas em bancos genéticos de todo o mundo.
Inicialmente, 100 milhões de sementes de mais de cem países foram enviadas para serem mantidas no local, que custou 10 milhões de dólares e armazena 268 mil amostras diferentes, cada uma de um campo ou fazenda.
Há desde amostras de alimentos importantes da África e Ásia, como arroz, milho, trigo e sorgo, até variedades européias e sul-americanas de berinjela, alface, cevada e batata.
"Teremos uma grande coleção [de sementes] aqui, uma das maiores do mundo, desde o dia da inauguração", disse à Reuters Cary Fowler, diretor do Fundo Global da Diversidade Agrícola, que financia as operações.
Stoltenberg e a ambientalista queniana Wangari Maathai, Prêmio Nobel da Paz de 2004, colocaram a primeira caixa com sementes de arroz na câmara, durante cerimônia de inauguração da qual participou o presidente da Comissão Européia (Poder Executivo da União Européia), José Manuel Durão Barroso.
"As condições aqui embaixo na gruta são perfeitas", disse Fowler dentro do túnel ligeiramente inclinado que leva até as três câmaras, onde podem ser armazenadas até 4,5 milhões de amostras, com um total aproximado de 2 bilhões de sementes.
As sementes ali depositadas continuam sendo propriedade dos depositários, entre os quais há grandes bancos genéticos de países em desenvolvimento.
Durante uma visita ao local na segunda-feira, o ruidoso equipamento de refrigeração tornava ainda mais gelada a primeira câmara a ser aberta. As sementes serão mantidas numa faixa de -18C a -20C.
Nessas condições, segundo os realizadores, a cevada consegue sobreviver durante 2.000 anos, o trigo sobrevive por 1.700, e o sorgo poderia atravessar quase 20 milênios.
«Wikipedia» sobre a natureza já está online
As primeiras 30 mil páginas da Encyclopedia Of Life (EOL), semelhante à Wikipedia mas sobre a natureza, foram disponibilizadas na Internet, o primeiro passo para o projecto que tem como objectivo catalogar os 1,8 milhões de espécies de seres vivos do planeta.
A iniciativa é gerida pelo Instituto Smithsonian, em Washington, em colaboração com dezenas de centros de investigação e científicos de todo o mundo, apesar de tal, como a Wikipedia, ser aberta ao público em geral, que poderá adicionar informações aos artigos.
Quando estiver completa, o que se prevê para 2017, a enciclopédia virtual será «uma referência» sobre as espécies animais de todo o mundo, assim como «todas aquelas ainda por descobrir», de acordo com os responsáveis do projecto.
A EOL oferece todo o tipo de dados, desde o habitar natural, à genética ou biologia molecular, assim como outras fontes e referências na literatura sobre a espécie, podendo ser usada «como ferramenta de ensinamento e aprendizagem, ajudando a comunidade a entender melhor o planeta onde habita».
A iniciativa é gerida pelo Instituto Smithsonian, em Washington, em colaboração com dezenas de centros de investigação e científicos de todo o mundo, apesar de tal, como a Wikipedia, ser aberta ao público em geral, que poderá adicionar informações aos artigos.
Quando estiver completa, o que se prevê para 2017, a enciclopédia virtual será «uma referência» sobre as espécies animais de todo o mundo, assim como «todas aquelas ainda por descobrir», de acordo com os responsáveis do projecto.
A EOL oferece todo o tipo de dados, desde o habitar natural, à genética ou biologia molecular, assim como outras fontes e referências na literatura sobre a espécie, podendo ser usada «como ferramenta de ensinamento e aprendizagem, ajudando a comunidade a entender melhor o planeta onde habita».
Muito interessante essa materia publicada no globo online
Pesquisa mostra equilíbrio animal e vegetal imprevisível na natureza
Catharina Epprecht - O Globo Online
Catharina Epprecht - O Globo Online
Reciclagem de garrafas PET rende lucro às empresas e ao meio-ambiente
Cem anos. Este é o tempo médio que uma garrafa plástica PET leva para se decompor na natureza. Jogá-las nas ruas, portanto, traz grandes prejuízos ao meio ambiente. Essas mesmas garrafas plásticas, que para algumas pessoas não passam de lixo, servem para fazer camisas e resina, apenas para citar alguns exemplos industriais.
Com duas garrafas PET é possível fazer uma camisa. O produto final, mesmo observando-se atentamente, praticamente não apresenta diferenças em relação ao feito da maneira tradicional. “Não sabia que esta camisa era feita a partir de garrafas”, disse a secretária Elaine Pereira, levando uma camisa ‘reciclada’ às mãos.
As garrafas são a principal fonte de renda para os catadores da Cooperativa Pró-Recife, que recolhe o lixo nas ruas da cidade para depois reciclar. O plástico é o mais rentável dos materiais que vão para o lixo e os catadores capricham na hora de recolherem. Por mês, a cooperativa consegue 15 toneladas de garrafas PET.(no Brasil ja são recolhidas 61% de Pet)
As garrafas encontradas nos lixos são separadas por cor e depois prensadas. Do galpão da cooperativa, elas são vendidas para uma empresa de reciclagem de Jaboatão dos Guararapes, a maior de Pernambuco, para serem transformadas em matérias-prima variadas.
“Existem dois processos de transformação das garrafas PET: ou fazemos flocos, ou fazemos granulados. Ambos têm múltiplas utilizações para a indústria”, explica Maria Botelho, representante da empresa de reciclagem.
Uma empresa do Recife usa, há quatro anos, os granulados para produzir resina, material utilizado em tintas à base de solventes, como esmaltes e vernizes. A idéia faz parte do programa de responsabilidade ambiental da fábrica.
“A qualidade não fica comprometida em nada. Esta resina não é diferente da tradicional”, explicou o gerente da empresa, Manoel Coelho, reforçando a importância de reciclar, tanto para a indústria, como para a natureza.
Lixo eletrônico: aonde descartar
Lixo eletrônico: um perigo para a saúde e o meio ambiente
Coleta de lixo eletrônico pode ser alternativa para reduzir o perigo que esses resíduos tóxicos geram para a sociedade
A vida útil cada vez mais curta de aparelhos como celulares, computadores, pilhas, baterias, eletrodomésticos e eletroeletrônicos tem gerado toneladas de lixo eletrônico por ano em todo o mundo. Isso cria um problema para a sociedade na hora de descartar esse material sem prejudicar o meio ambiente. Afinal, nesse lixo encontramos substâncias tóxicas como chumbo, cádmio, arsênio, mercúrio, entre outras. Pensando nisso, a organização do Inovacomm Latin America - o maior evento de Telecomunicações e Tecnologia da Informação da América Latina, que acontece de 23 a 25 de abril, resolveu fazer uma coleta de lixo eletrônico durante o evento.
De acordo com Marcya Machado, presidente do Inovacomm, este é a única feira de tecnologia que realiza uma arrecadação desse tipo de resíduo visando a reciclagem de componentes e o bem-estar do meio ambiente. “Estamos fazendo parcerias, inclusive com o Instituto Paulo Kobayashi e a Prefeitura do Município de São Paulo, para separar e encaminhar o material recolhido para reciclagem. A nossa expectativa é de arrecadar cerca de três toneladas desse lixo eletrônico no Inovacomm e também de sermos um exemplo a ser seguido por outros eventos no Brasil”, diz ela.
Legislação
É importante ressaltar que está tramitando no Congresso Brasileiro um projeto de Lei Nacional de Resíduos Sólidos (PL020391), que visa garantir a responsabilidade dos fabricantes pela coleta, tratamento, transporte e destino dos resíduos eletrônicos. Se aprovado esse projeto de Lei será uma maneira de evitar que o lixo eletrônico seja despejado nos aterros sanitários contaminando o solo e a água com os seus componentes tóxicos.
Substâncias e danos
Só para ter uma idéia do perigo dos componentes do lixo eletrônico podemos dar alguns exemplos: o chumbo, que é encontrado no computador, nos celulares e em aparelhos de televisão, pode causar danos nos sistemas nervoso e sanguíneo. Já o mercúrio, usado nos computadores, monitores e televisores de tela plana, pode causar danos no fígado e no cérebro. Na fabricação do celular as indústrias utilizam o arsênico que causa doenças de pele, pode causar câncer de pulmão, além de danificar o sistema nervoso.
A presidente do Inovacomm convoca todos os visitantes e congressistas do INOVACOMM LATIN AMERICA – INTERNATIONAL SEMINAR & trade show a levarem seu lixo eletrônico ao evento para ser reciclado. “Verifiquem em suas gavetas e armários que eu tenho certeza que encontrarão baterias, celulares, peças de computadores, entre outros materiais que estão fora de uso e só ocupando lugar. Leve isso para o InovaCOMM, que além de desocupar um espaço na sua casa você também estará ajudando a preservar o meio-ambiente”, finaliza Marcya.
Serviço:
InovaCOMM Latin America
Data: 23 a 25 de abril de 2008
Local: Transamérica Expo Center
Endereço: Avenida Doutor Mário Vilas Boas Rodrigues, 387, São Paulo, SP
Home Page: www.inovacomm.com.br
Baterias postos de recolhimento : click no link
Leia mais sobre click aqui
Coleta de lixo eletrônico pode ser alternativa para reduzir o perigo que esses resíduos tóxicos geram para a sociedade
A vida útil cada vez mais curta de aparelhos como celulares, computadores, pilhas, baterias, eletrodomésticos e eletroeletrônicos tem gerado toneladas de lixo eletrônico por ano em todo o mundo. Isso cria um problema para a sociedade na hora de descartar esse material sem prejudicar o meio ambiente. Afinal, nesse lixo encontramos substâncias tóxicas como chumbo, cádmio, arsênio, mercúrio, entre outras. Pensando nisso, a organização do Inovacomm Latin America - o maior evento de Telecomunicações e Tecnologia da Informação da América Latina, que acontece de 23 a 25 de abril, resolveu fazer uma coleta de lixo eletrônico durante o evento.
De acordo com Marcya Machado, presidente do Inovacomm, este é a única feira de tecnologia que realiza uma arrecadação desse tipo de resíduo visando a reciclagem de componentes e o bem-estar do meio ambiente. “Estamos fazendo parcerias, inclusive com o Instituto Paulo Kobayashi e a Prefeitura do Município de São Paulo, para separar e encaminhar o material recolhido para reciclagem. A nossa expectativa é de arrecadar cerca de três toneladas desse lixo eletrônico no Inovacomm e também de sermos um exemplo a ser seguido por outros eventos no Brasil”, diz ela.
Legislação
É importante ressaltar que está tramitando no Congresso Brasileiro um projeto de Lei Nacional de Resíduos Sólidos (PL020391), que visa garantir a responsabilidade dos fabricantes pela coleta, tratamento, transporte e destino dos resíduos eletrônicos. Se aprovado esse projeto de Lei será uma maneira de evitar que o lixo eletrônico seja despejado nos aterros sanitários contaminando o solo e a água com os seus componentes tóxicos.
Substâncias e danos
Só para ter uma idéia do perigo dos componentes do lixo eletrônico podemos dar alguns exemplos: o chumbo, que é encontrado no computador, nos celulares e em aparelhos de televisão, pode causar danos nos sistemas nervoso e sanguíneo. Já o mercúrio, usado nos computadores, monitores e televisores de tela plana, pode causar danos no fígado e no cérebro. Na fabricação do celular as indústrias utilizam o arsênico que causa doenças de pele, pode causar câncer de pulmão, além de danificar o sistema nervoso.
A presidente do Inovacomm convoca todos os visitantes e congressistas do INOVACOMM LATIN AMERICA – INTERNATIONAL SEMINAR & trade show a levarem seu lixo eletrônico ao evento para ser reciclado. “Verifiquem em suas gavetas e armários que eu tenho certeza que encontrarão baterias, celulares, peças de computadores, entre outros materiais que estão fora de uso e só ocupando lugar. Leve isso para o InovaCOMM, que além de desocupar um espaço na sua casa você também estará ajudando a preservar o meio-ambiente”, finaliza Marcya.
Serviço:
InovaCOMM Latin America
Data: 23 a 25 de abril de 2008
Local: Transamérica Expo Center
Endereço: Avenida Doutor Mário Vilas Boas Rodrigues, 387, São Paulo, SP
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Poluição no Tietê vem diminuindo
Dezesseis anos de obras e R$ 3 bilhões depois, o mesmo Rio Tietê que ainda agoniza aos olhos dos paulistanos começa a dar sinais de vida a pouco mais de 100 quilômetros da capital. O mais importante manancial do Estado, castigado todos os dias com mais de 690 toneladas de esgoto na Região Metropolitana, ressurge com espécies de peixes que tinham desaparecido havia três décadas em cidades na região de Sorocaba, onde o nível de oxigênio dobrou entre os anos de 1992 e 2008.
O recuo da mancha de poluição do Tietê totaliza 120 quilômetros, segundo técnicos da Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp). O número é inferior à meta de 160 km estipulada para o fim de 2007 no início do Projeto Tietê, em 1992, mas ambientalistas comemoram a queda da poluição orgânica e de metais como chumbo e zinco. Foi essa redução que possibilitou a volta da vida ao rio em municípios como Porto Feliz, Cabreúva e Anhembi. Antes, o recuo da mancha anunciado pela Sabesp era contestado como “fato não comprovado cientificamente” por organizações não-governamentais e especialistas.
Nas análises de amostras coletadas no início do ano no bairro Parque das Monções, em Porto Feliz, a 110 km da capital, a entidade SOS Mata Atlântica constatou que o nível de oxigênio dobrou em relação ao início dos anos 90 - passou de 4 miligramas por litro para 8 mg. A ONG faz coleta em 81 pontos ao longo dos 1.160 km do Tietê, da nascente em Salesópolis, Grande São Paulo, até Ilha Solteira, no extremo oeste paulista, onde ele deságua no Rio Paraná.
“Podemos citar duas frentes para o reflexo positivo que permitiu o início da volta de ecossistemas em trechos do Tietê, como o rebaixamento da calha na capital e o combate à poluição industrial. Hoje temos 200 indústrias poluidoras do rio; em 1992, eram 1.160”, diz Maria Lúcia Ribeiro, coordenadora do SOS Mata Atlântica.
Para o geólogo Ronaldo Malheiros Figueira, do Centro Universitário Santana, o principal mérito do Projeto Tietê é o recuo da mancha de poluição, mas falta uma política articulada entre as mais de 300 prefeituras de cidades margeadas pelo rio. “Não temos, por exemplo, um combate aos pontos de erosão nas cabeceiras da bacia.”
África do Sul voltará a permitir sacrifício de elefantes
O governo sul-africano anunciou nesta segunda-feira que permitirá o sacrifício de elefantes no país a partir de 1º de maio. Segundo o ministro do Ambiente e Turismo da África do Sul, Marthinus Van Schalkwyk, o sacrifício é necessário para controlar a população de elefantes no país.
Esta será a primeira vez que o governo permitirá a matança dos animais desde que o sacrifício foi proibido, em 1995. Há estimativas de que o número de elefantes aumentou de 8 mil para 20 mil animais desde o fim dos sacrifícios.
No comunicado, o ministro afirmou ainda que a prática será permitida apenas em último caso e que o governo adotará outras técnicas para o controle da população de elefantes, como o uso de contraceptivos e o transporte de animais para áreas menos habitadas.
De acordo com Van Schalkwyk, o sacrifício será adotado apenas depois de várias considerações "com todas as opiniões consultadas", afirmou.
Reações
A população que reside em regiões próximas de onde vivem os elefantes reclamam que os animais são perigosos, comem as frutas e competem com os humanos para beber água.
No comunicado desta segunda-feira (25), o governo sul-africano afirmou que está ciente de que a decisão vai causar "emoções fortes" e despertar a oposição de ativistas de direitos dos animais.
Apesar disso, o ministro afirmou que "o equilíbrio da biodiversidade e as pessoas que vivem próximas dos elefantes" também precisam ser considerados.
A ONG de direitos dos animais Animal Rights Africa afirmou que os elefantes têm habilidades cognitivas bem desenvolvidas e são alertas sobre o espaço.
"Quanto mais parecidos conosco precisam ser os elefantes para que matá-los seja considerado assassinato?", questionou a ONG em um comunicado divulgado antes do anúncio do governo.
Poluição em SP: rio Pinheiros pode voltar a ter peixe em 2011
Margeadas por prédios modernos e de alto padrão, cortando uma das regiões mais nobres da cidade, as águas negras e malcheirosas do Rio Pinheiros, que passam pelas zonas oeste e sul da capital, devem estar prontas para a volta dos peixes em 2011. Essa é a estimativa otimista dos técnicos da Secretaria de Saneamento e Meio Ambiente de São Paulo e da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), que prometem até o fim do ano bloquear cerca de 60% de todo esgoto que vem sendo despejado no rio.Com os 26 quilômetros de interceptores de esgoto construídos ao longo das margens dos Rios Pinheiros e Tietê nos últimos quatro anos, 2 metros cúbicos dos 8 m³ de dejetos despejados por segundo no Pinheiros passaram a receber tratamento. Este ano, 10 quilômetros de interceptores serão construídos e devem bloquear mais 3 m³ de esgoto por segundo. "A despoluição do Pinheiros é fundamental por questões ecológicas, urbanísticas e econômicas", afirma a secretária estadual de Saneamento e Energia, Dilma Pena.Para que a vida volte às águas do Pinheiros, no entanto, a secretaria ainda precisa construir um sistema de flotação capaz de acelerar a limpeza do rio. A idéia é fazer três estações de flotação - na altura do Cebolão, na Usina de Traição e na Usina Pedreira - com capacidade para limpar um volume de água superior a 40 m³ por segundo. O método exige que o curso do Pinheiros seja invertido, o que significa que o rio passará a desaguar na Represa Billings, em vez de seguir rumo ao Tietê. Com isso, existe a preocupação de que o principal reservatório de água da capital fique ainda mais poluído.
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