Falta de controle de desmatamento no cerrado

foto :UNB BR

O desmatamento ilegal no cerrado brasileiro existe, mas não há dados confiáveis para estimar a sua dimensão. A afirmação é do coordenador de Políticas Públicas do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), Nilo Dávila. O instituto é um centro de pesquisa e documentação independente sobre o desenvolvimento sustentável, sem fins lucrativos, sediado em Brasília.

O instituto considera um aumento médio da área plantada de cana- de-açúcar de 20% no último ano, nos cinco principais estados produtores do cerrado: São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Dávila explica que a expansão da cana substitui culturas ou pastagens, em muitos casos com migração imediata. Assim o produtor vende sua área para usineiros e compra mais terras ao norte do país, se dirigindo para a Amazônia.

— Se ela [cana] não causar desmatamento no cerrado, provoca migração de atividades tradicionalmente destruidoras de vegetação, como a pecuária —, disse.

A preservação do cerrado, segundo Dávila, passa pela criação de mais unidades de conservação e por ferramentas de identificação e controle do desmatamento da área, que hoje não existem.

— O primeiro passo é saber aonde está acontecendo [o desmatamento], se é legal ou ilegal. O ponto prioritária para a conservação é a imediata implantação do sistema de vigilância via satélite do bioma —, disse.

O pesquisador do ISPN crê que o aumento do preço da soja no mercado internacional fará com que o desmatamento volte a despontar na proximidades de cidades do Centro-Oeste que já se destacam na produção.

Dependência do carvão dificulta luta contra poluição



A China reafirmou nesta quarta-feira o compromisso de lutar contra a poluição, mas reconheceu que a dependência energética do carvão ainda irá durar alguns anos, segundo um livro branco sobre energia divulgado pelo governo.

"Nosso objetivo é travar a degradação ecológica e reduzir as emissões de poluentes com resultados visíveis em termos de luta contra o efeito estufa", afirma o documento. "A China dará mais importância às energias limpas", acrescenta.

A China é, ao lado dos Estados Unidos, o maior poluidor do planeta, o que se explica por seu grande crescimento econômico, superior a 10% ao ano.

No entanto, 70% da energia utilizada pelo gigante asiático depende do carvão, apesar do crescimento da energia nuclear e hidrelétrica. "Esta situação não mudará em muito tempo", reconhece o governo no livro branco.

Pequim tenta implementar tecnologia que permita reduzir as emissões de dióxido de carbono de suas centrais de carvão.

Além disso, o país é o segundo maior consumidor de petróleo do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, e seu crescimento econômico está contribuindo para a alta dos preços do combustível.

Tigre mata visitante de zoo

Uma pessoa morreu e outras duas ficaram feridas, esta terça-feira, depois de um tigre ter fugido da jaula no Jardim Zoológico de San Francisco, no Estado americano da Califórnia, noticia a BBC.

Segundo o jornal San Francisco Chronicle, as vítimas eram visitantes do zoológico e o ataque deu-se depois de o tigre ter consigo fugir da jaula. O animal acabou por ser morto a tiro durante o ataque.

Inicialmente as primeiras informações davam conta que quatro tigres tinham escapado, mas o porta-voz do departamento de Bombeiros de San Francisco, Ken Smith, negou a informação.

O zoológico foi evacuado de imediato e ao local deslocaram-se policias e bombeiros. Ainda não foram prestados esclarecimentos sobre a forma como o animal terá conseguido fugir. O Jardim Zoológico de San Francisco abriga tigres siberianos e de Sumatra.

Em Dezembro de 2006, uma das funcionárias do zoológico teve ferimentos graves no braço depois de ser atacada por uma tigre siberiano.

Produção de aço na China piora o meio ambiente



Quando moradores do Norte da cidade chinesa de Handan penduram suas roupas para secar, a poeira da fábrica Handan Iron and Steel geralmente faz com que elas voltem para lavagem. Mundo afora, vizinhos da antiga fábrica de aço da ThyssenKrupp, no Vale Ruhr na Alemanha, tiveram um problema similar. As camisas brancas que os homens vestem para ir à igreja aos domingos ficam cinzas até chegarem em casa.
Essas duas "cidades do aço" possuem uma ligação incomum, atravessando 8 mil km e uma década de reviravolta econômica. Elas dividem a mesma fornalha que libera muita fumaça, desmantelada e transportada pedaço por pedaço do antigo coração industrial alemão para a província de Hebei, o novo Vale Ruhr chinês.
A transferência, uma das dezenas ocorridas desde a década de 90, contribuiu para o boom de produção de aço na China, que agora excede a da Alemanha, Japão e Estados Unidos juntos. Isso deixou a Alemanha com menos empregos e um arrependimento pós-industrial.
Emissores
Mas as fábricas de aço que poluem o ar e consomem muita eletricidade das usinas chinesas movidas a carvão são responsáveis por grande parte das emissões de dióxido de enxofre e de carbono.
A Alemanha, pelo contrário, tem limpado o céu e agora está liderando o combate ao aquecimento global.
Em sua corrida para recriar a revolução industrial que tornou o Ocidente rico, a China absorveu a maioria das grandes indústrias que poluíram o Ocidente. Estimuladas por forte apoio estatal, as empresas chinesas se tornaram as fabricantes líderes de aço, refrigerante de cola, alumínio, cimento, produtos químicos, couro, papel e outros produtos que encontram altos custos, incluindo regras ambientais mais severas, em outras partes do mundo. A China se tornou a fábrica do mundo, assim como sua chaminé.
Essa mudança massiva das indústrias poluentes tem atrapalhado o crescimento econômico da China. Taxas de crescimento de dois dígitos não têm ajudado muito a melhorar as vidas das pessoas quando os danos para o ar, a terra, a água e a saúde humana são considerados, segundo alguns economistas. Equipamentos de produção obsoletos terão de ser substituídos ou aperfeiçoados a um alto custo se o país pretende reduzir a poluição.
A piora do meio ambiente da China levantou a geopolítica do aquecimento global. Ela produz e exporta tantos produtos que já foram feitos no Ocidente que os países ricos podem se gabar de reduzir as emissões de carbono, mesmo quando as emissões mundiais sobem rapidamente.
A China também carece de recursos naturais, incluindo minério de ferro, petróleo e madeira, para a indústria pesada e sua crescente classe consumidora. O seu crescimento prejudica o meio ambiente tanto quanto o do Canadá, Brasil, Austrália e Indonésia, de onde compra matéria-prima transportada por navios.

Especialistas indicam bom senso para Natal mais ecológico

Para celebrar o Natal de maneira mais responsável do ponto de vista ecológico, especialistas em meio ambiente se limitam a recomendar bom senso e moderação para evitar o desperdício.“Todos podem adotar pequenos gestos para limitar as repercussões sobre o meio ambiente”, afirma Nadia Boeglin, da Ademe (Agência Francesa do Meio Ambiente e Controle da Energia). Não apenas uma atitude (como comprar somente papel de presente reciclado, por exemplo), mas uma série de gestos que, acumulados, fazem sentido.Para a árvore de Natal, Gaëlle Bouttier-Guérive do WWF (Fundo Mundial para a Natureza), diz que o ideal é uma árvore pequena com raízes que, depois das festas, pode ser colocada em um vaso ou no jardim. Gaëlle também aconselha evitar a iluminação de jardim, que consome muita energia e perturba os insetos.Na mesa é possível evitar as toalhas e louças descartáveis. Para o cardápio, o melhor é escolher produtos locais, de temporada, e, se possível, procedentes da agricultura biológica.Quanto aos presentes, Gaëlle lembra que os produtos de alta tecnologia, como câmeras fotográficas e celulares, são o perfeito contra-exemplo do presente ecológico.

UM FELIZ NATAL É O QUE NOS DESAJAMOS A TODOS OS LEITORES DESTE BLOG!

Os primeiros registros da idéia de transposição das águas do Rio São Francisco


por do sol Pulo Afonso


Antecedentes

Os primeiros registros da idéia de transposição das águas do Rio São Francisco para bacias de rios intermitentes que cortam os estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba datam do século XIX.
Nos últimos 20 anos, três processos de transposição foram desenvolvidos nas áreas política e técnica. O primeiro, entre 1982 e 1985, e o segundo, entre 1993 e 1994, tiveram uma nítida predominância política com implicações em campanhas eleitorais e quase nenhuma consistência e fundamentação técnica, bastando citar que havia propostas de obras para 300, 400 ou 500 m³/s. Em 1996, um terceiro processo foi iniciado e encontra-se em andamento sob o comando da Secretaria de Políticas Regionais.
Esse terceiro processo tem uma fundamentação técnica consistente e baseia-se na sinergia hídrica que contempla a otimização dos recursos hídricos próprios das bacias a serem beneficiadas pela transposição. Esses recursos hídricos locais teriam o seu uso otimizado em função da garantia de retaguarda proporcionado pela transposição das águas do Rio São Francisco que supririam “os vazios” resultantes das estiagens excepcionais. Com isso, a vazão máxima transposta cairia para 70 m³/s e a vazão média seria da ordem de 30 a 40 m³/s. É oportuno registrar, contudo, que cada m³/s retirado do Rio São Francisco entre as usinas de Sobradinho e Itaparica, corresponde a uma redução anual de geração da ordem de 22.000.000 Kwh, equivalente ao fornecimento de energia a uma cidade com população de 35.000 habitantes.
No início de 1999, foram iniciados os seguintes estudos interessando à transposição:
- Inserção regional;
- Cartografia;
- Impacto ambiental;
- Viabilidade de engenharia e econômico-financeira.
Em 1994, quando se registrou uma forte pressão política em favor da transposição, a CHESF, em correspondência dirigida ao Exm°. Sr. Ministro das Minas e Energia, fixou, em nota técnica, a sua posição relativamente à transposição e outros usos múltiplos da água. Na nota a CHESF afirma que “não é proprietária da água do Rio São Francisco. Ela é um bem comum e escasso, o que força a necessidade de racionalizar o seu uso, aí incluído o aproveitamento de recursos hídricos de outras bacias para atendimento das necessidades locais até que o crescimento dessas necessidades tornem recomendável o transporte de água do Rio São Francisco a centenas de quilômetros de distância”.

Tudo sobre o assunto: Fundação J.Nabuco

Provas do aquecimento global

Fotos tiradas do mesmo lugar anos depois

Japão suspende caça de jubartes em meio à pressão internacional



Em meio às fortes críticas internacionais, o Governo japonês suspendeu hoje a caça de baleias jubarte que seria realizada este ano, pela primeira vez desde 1963, embora tenha decidido continuar com as capturas de outros cetáceos.

O ministro porta-voz do Japão, Nobutaka Machimura, informou que a caça das jubartes ficará suspensa enquanto o país negocia a reforma da Comissão Baleeira Internacional. Mas manteve a campanha de captura de outras espécies "com fins científicos".

"Não mudaremos o plano de pesquisa científica sobre cetáceos. Mas o Governo decidiu que, enquanto o processo de normalização continuar seu caminho, adiaremos a captura de baleias jubarte", afirmou.

Junichi Sato, diretor de assuntos marítimos da organização ambientalista Greenpeace, disse que estava feliz com a decisão do Japão de não caçar essa espécie protegida.

O ativista observou, no entanto, que o Japão manterá a meta de caçar mil baleias este ano, como fez em 2007, e pediu aos baleeiros japoneses que deixem de capturar esses animais definitivamente.

Os baleeiros japoneses tinham previsto caçar este ano 50 baleias jubarte, além de 850 baleias minke e 50 baleias fin sob o pretexto de realizar estudos científicos, mas sua campanha esteve cercada de polêmicas.

O Governo da Austrália decidiu vigiar com navios e aviões a campanha anual dos baleeiros japoneses, para demonstrar que não há fins científicos na campanha japonesa. As provas respaldariam ações legais contra os baleeiros japoneses em tribunais internacionais.

A decisão dos japoneses de capturar este ano a jubarte, uma espécie protegida desde 1963, reforçou as críticas.

A jubarte, também conhecida como baleia corcunda, pode pesar de 35 a 40 toneladas e medir cerca de 16 metros de comprimento.

A espécie é uma das mais observadas pelos turistas que contratam empresas de avistamento de baleias no mundo todo. A atividade gera milhões de dólares todos os anos.

O Ministério de Assuntos Exteriores japonês defendeu hoje sua postura a favor da caça de baleias em comunicado, onde afirma que todas as capturas previstas no plano de atividades científicas japonesas, "incluindo a caça de jubartes, são legais segundo a Comissão Baleeira Internacional".

As autoridades japonesas explicaram que, embora "as diferenças (entre os países) com relação ao assunto baleeiro sejam compreensíveis", a captura de cetáceos "deveria ser discutida em termos científicos, em vez de emocionais".

A postura japonesa, defendida especialmente pela Associação Baleeira do Japão e similar à mantida por Noruega e Islândia, justifica a caça de baleias por ser um recurso explorado por seus povos durante séculos e pela "abundância de algumas espécies, como a minke e a baleia-de-bryde".

Em seu site, a Associação Baleeira do Japão considera que pedir ao país que pare de capturar cetáceos seria comparável a solicitar "aos americanos que deixem de comer hambúrgueres, e aos ingleses, fish and chips".

A reforma da Comissão Baleeira Internacional é atualmente um dos objetivos do Japão, que considera que o organismo não cumpre a meta com que foi criado, em 1946: conservar o número de cetáceos e tramitar as capturas.

Para o Governo, a comissão se transformou em uma entidade que se dedica somente a proteger as baleias.

O lobby japonês tenta o que chama de "normalização" da Comissão Baleeira Internacional, que implique a retirada da moratória sobre a caça comercial de baleias vigente desde 1982.

O Japão deixou de caçar baleias com fins comerciais em 1986, seguindo a moratória imposta pela comissão, mas um ano depois retomou as capturas, amparando-se no que denomina "fins científicos".

fonte:yahoo

UE adia aplicação de cotas de CO2 para transporte aéreo

Os ministros europeus do Meio Ambiente acertaram nesta quinta-feira que as companhias aéreas não precisam cumprir as cotas de emissão de CO2 até 2012, dentro da luta contra as mudanças climáticas, informou a presidência portuguesa da União Européia.
Segundo o compromisso adotado depois das longas discussões, as companhias aéreas terão que cumprir, a partir de 2012, com as cotas de emissão de dióxido de carbono não apenas para os vôos dentro da UE, como também pasra todos aqueles que partirem ou chegarem do bloco.
Este último ponto é questionado pelos Estados Unidos e outros países que ameaçam denunciar a UE ante a Organização Mundial do Comércio (OMC).
No final de setembro, a UE fracassou em sua tentativa de convencer os outros países membros da Organização Internacional de Aviação Civil para que aceitassem esse mecanismo.
Depois desta decisão, os 27 deverão entrar em acordo com o Parlamento europeu, que se pronunciou por aplicar as cotas de emissão a partir de 2011.

fonte: google

O Homem e seus Bichos

CE propõe sistema flexível para que poluição de carros dimuna





A Comissão Européia (CE, órgão executivo da UE) propôs hoje um mecanismo flexível para que, até 2012, os carros novos estejam emitindo uma média de 130 gramas de CO2 por quilômetro.

De acordo com a proposta apresentada, para evitar ou reduzir as penalizações econômicas sobre a indústria automobilística, a média sugerida vai ser calculada considerando a poluição de cada modelo das montadoras.

Na prática, isso quer dizer que determinados carros poderão emitir mais CO2 que outros. Mas, no fim, a quantidade de gás liberada pelo conjunto de modelos não poderá ser maior que 130 gramas por quilômetro.

Além disso, a CE propôs que os fabricantes com veículos mais poluentes melhorem a média de seus carros firmando parcerias com montadoras cujos modelos liberem menos gases poluentes.

Existe também a possibilidade de ser aberta uma exceção para os pequenos construtores especializados.

O sistema, que ainda precisa ser aprovado pelos países da União Européia (UE), também vai incluir os fabricantes de fora do bloco.

Além disso, o mecanismo aprovado hoje pela CE determina que o nível de emissão dos carros mais pesados terá que melhorar mais que o dos veículos leves, guardadas as devidas proporções.

Quanto às sanções, elas aumentarão progressivamente entre 2012 e 2015. No primeiro ano, a multa vai ser de 20 euros por cada grama a mais emitido. Depois, esse valor aumentará para 35, 60 e 95 euros.

As penalizações econômicas precisam ser de um nível que torne o respeito ao limite de poluição mais atraente que o seu não cumprimento, afirmou o comissário europeu de Meio Ambiente, Stavros Dimas, na entrevista coletiva em que apresentou a proposta.

Dimas admitiu que, se os fabricantes repassarem aos compradores o custo das medidas, o preço de cada carro subiria 1.300 euros, em média.

O aumento, no entanto, seria mais que compensado, segundo os cálculos da CE, com a economia média de 2.700 euros que o consumidor teria com o menor consumo de combustível durante a vida útil do automóvel.

A Comissão Européia espera que as medidas propostas ajudem a reduzir em 19% as emissões de CO2 no setor de transporte rodoviário, que é responsável por aproximadamente 12% das emissões comunitárias.

fonte: Últimosegundo

Natureza