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Lixo eletroeletronico usados terão que ser reciclados

Uma bôa noticia para o meio ambiente,valida somente para o Estado de São Paulo

Foi aprovada a lei por unanimidade em comemoração do dia mundial do meio ambiente, de autoria do Deputado Estadual Paulo Alexandre Barbosa (PSDB),o projeto lei numero 33/2008 que obriga aos fabricantes,importadores e comerciantes,a adotar práticas que assegurem a reciclagem ou reutilização total ou parcial do material descartado. Na impossibilidade do reaproveitamento, será exigida a neutralização desses produtos. Infratores estarão sujeitos a multa.

O que fazer com a casca do coco verde !


Ontem fui conhecer o novo Parque do Povo em SP, pois apesar de ser paulistano não estou mais residindo em São Paulo e acabo virando turista na minha propria cidade,ao sair estava aquele calor paulista que a muito deixou de ser prazeiroso,resolvi tomar uma agua de coco para refrescar,ao chegar na banca me deparei com aquele tambor cheio de coco verde descartado,perguntei ao abridor de coco o que ele fazia com aquelas sobras me disse então que ia para o lixo comum,fiquei pensando se não haveria um fim mais nobre para fruto tão refrescante ,ao chegar em casa sentei-me ao meu lap top fui direto a pesquisa do Google e logo descobri que a EMBRAPA ja tinha pensado sobre isso.

Responsável por 70% do volume do lixo em cidades do litoral brasileiro, a casca do coco verde vai passar a ser reaproveitada em Fortaleza, num projeto da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) financiado pelo Banco Mundial, para preservar uma das espécies vegetais ameaçadas de extinção no país, a samambaiaçu.


Fonte de onde se extrai o xaxim, para a fabricação de vasos e ornamentos com flores, a samambaiaçu é uma planta herbácea que se assemelha a uma palmeira, mas que demora entre 50 e 100 anos para atingir um metro. Por causa de sua extração indiscriminada para a utilização na jardinagem e na floricultura, foi incluída pelo Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) na lista das espécies em extinção.

Ao se transformar a casca do coco verde em pó e fibras, após processamento, espera-se que ela possa substituir o xaxim, hoje ainda retirado da mata atlântica. A pesquisa para a reciclagem da casca do coco verde levou cinco anos para ser concluída e foi motivada pelo grande volume de cascas que se acumula nos lixões das cidades litorâneas, sem um destino alternativo.

Segundo a pesquisadora Morsyleide Freitas, da Embrapa, na época do verão, no Rio de Janeiro, por exemplo, as cascas de coco verde representam 80% do lixo. "Outra dificuldade é que cada casca demora de oito a dez anos para se decompor, o que agrava ainda mais a situação." Com o projeto, será construída uma usina para a transformação da casca do coco, que tem de ser triturada até se transformar em pó e fibras. A meta do projeto é que 15 mil toneladas da casca sejam processadas na usina.

Além de substituir a samambaiaçu na jardinagem, a casca também poderá ser utilizada como composto orgânico e substrato agrícola. Em todo o país, o plantio de coco verde ocupa uma área de 57 mil hectares, com uma produção de 6,7 milhões de toneladas de cascas por ano. "A idéia é que, com a experiência de Fortaleza, o projeto possa ser levado a outros lugares, gerando emprego e renda e reduzindo o problema do lixo", disse a pesquisadora.

O projeto conseguiu o apoio financeiro do Banco Mundial numa disputa em que concorreram outros 2.726 projetos de todo o mundo. A reciclagem da casca de coco foi escolhida ao lado de outras 39 idéias. Segundo Freitas, a implantação do projeto deverá ser iniciada em fevereiro.


fonte :
setorreciclagem

Agua servida reciclada para água potável

A reciclagem de água, para transformá-la direta ou indiretamente em potável, esbarra nas reticências dos consumidores, segundo os participantes do Fórum Mundial da Água, em Istambul.
As pessoas detestam imaginar que estão bebendo água que pode ter vindo do esgoto", resume Gerad Payen, membro do Conselho Consultor para a Água e o Saneamento da Secretaria Geral da ONU.

"Existe um bloqueio psicológico sério, mas isso será superado pouco a pouco", afirma.

Em Windhoek, capital da Namíbia, um país árido da África austral, a reciclagem já funciona com sucesso há anos.

Em outros lugares, e ainda que seu uso na indústria e na irrigação se desenvolva rapidamente, esse tipo de água "que vem das privadas e torneiras", como dizem seus detratores, é visto com grande desconfiança.

Há três anos, os habitantes da cidade australiana de Toowoomba rejeitaram em um referendo a idéia de reciclar a água servida para transformá-la em potável. Mas a Austrália, país afetado por secas frequentes, não abandonou a idéia.

Diante do crescimento exponencial da demanda, a água dos mares e a água servida surgem como recursos a serem explorados.

Tecnicamente, sabemos como fazer, através da reciclagem, água perfeitamente potável", explica Antoine Frérot, diretor geral da Veolia Agua, empresa bastante presente no setor.

Frérot destaca que a reciclagem da água servida "consome menos energia que a dessalinização e evita a poluição".

Diante da resistência das pessoas, no entanto, algumas cidades optaram pela reutilização "indireta" da água servida, fazendo com que passem por um rio, uma represa ou uma reserva antes de fazê-la chegar às torneiras.

Há uma passagem por um 'meio natural' que, por um lado, permite superar a barreira psicológica e, por outro, melhora a reciclagem graças ao ecossistema", explica Jacques Labre, diretor de relações institucionais da empresa francesa Suez Meio Ambiente.

Como a garrafa de Pet vira tecido

O uso do PET na reciclagem é diverso. Pode-se fazer muita coisa com essa matéria-prima, mas um dos destinos mais comuns é se transformar em fibra de poliéster

PET é o melhor e mais resistente plástico para fabricação de garrafas e embalagens.

Devido às suas características o PET mostrou ser o recipiente ideal para a indústria de bebidas em todo o mundo (as famosas garrafas de refrigerantes).

Porém, com o aumento do consumo, surgiu um grande desafio a ser resolvido: O que fazer com as embalagens já utilizadas e descartadas, que poluem de forma indiscriminada o nosso planeta?

Desde que o conceito de reciclagem surgiu, décadas atrás, a preservação do meio ambiente tornou-se o seu principal objetivo.

Nesse sentido, a coleta e a reciclagem da embalagem PET tem sido incentivada cada vez mais, permitindo o uso da matéria original para a fabricação de diversos produtos. Um dos mais interessantes é produção de fibras de poliéster.

Essas fibras estão sendo largamente utilizadas na indústria têxtil e nas confecções.

Acompanhe um pequeno passo a passo para entender como uma embalagem de garrafa se transforma em tecido:

As garrafas Pet são recolhidas por catadores, e enviadas em fardos para a reciclagem
Depois de passar por um processo de seleção, lavagem, moagem e secagem, o Pet resulta num produto chamado Flake
O Flake é fundido à 300ºC, e filtrado para eliminar resíduos sólidos, pedras e metais
Depois de resfriado com água, o Pet é granulado (chips verdes de garrafas verdes)
Depois de misturados, os chips passam por um processo de extrusão à 300ºC, transformando-se em pasta. São enviados para uma bomba, passando por microfuros, onde são lubrificados e reunidos em tambores.
Saindo dos tambores são reunidos e passam por um processo de estiragem.
Depois de secas, as fibras passam pelo processo de carda.
As fibras são embaladas em fardos, prontas para suas diversas transformações: fios, enchimentos de travesseiros, tapetes, carpetes para linha automotiva e residencial, etc.

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Mutirão para reciclagem do lixo eletronico

Mutirão deve reciclar mais de 10 toneladas de lixo eletrônico em SP


São Paulo - Ação da Secretaria do Meio Ambiente terá 2.162 pontos de coleta para recolher pilhas, baterias e celulares no dia 30/10.

A Secretaria do Meio Ambiente promove em São Paulo, na próxima quinta-feira (30/10), o Mutirão do Lixo Eletrônico, que recolherá pilhas, baterias e celulares usados para encaminhá-los à reciclagem.

A coleta ocorrerá em todo o Estado de São Paulo e envolve 372 cidades, que englobam 2.162 urnas para recebimento dos materiais. Os interessados podem levar os eletrônicos das 8h às 18h aos pontos de coleta, listados no site do mutirão.

Tecnologia verde pode gerar milhões de empregos

As tentativas mundiais de frear o aquecimento global estão surtindo efeito na geração de empregos. A constatação foi apresentada hoje (24) no relatório Empregos Verdes: Trabalho Decente em um Mundo Sustentável e com Baixas Emissões de Carbono, da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
De acordo com o estudo, os chamados “empregos verdes” - aqueles relacionados às novas tecnologias ambientais - estão em praticamente todas as áreas que têm se adaptado às reduções da emissão de CO2, como a construção civil, de energias renováveis, na agricultura, na indústria e nos serviços.
Além dos empregos que já vêm sendo gerados, o relatório ressalta que dezenas de milhões de outros postos de trabalho podem surgir com o investimento em tecnologia ambiental.
Na área de energias renováveis, por exemplo, atualmente existem 2,3 milhões de empregos, mas a OIT espera que sejam 20 milhões até 2030. Na agricultura, 12 milhões de novos postos de trabalho podem surgir da produção de biomassa, e espera-se que o mercado global de serviços e produtos ecologicamente corretos suba dos atuais US$ 1,37 bilhão para US$ 2,74 bilhões até 2020.
No Brasil, a área mais promissora é a de reciclagem. Cerca de 500 mil trabalhadores já estão empregados no país reciclando ou reaproveitando materiais.
O relatório demonstra, no entanto, que não há garantias de que esses empregos surjam em “transações justas” e faz um apelo para que aja “diálogo social entre

governos e empresários para se criar trabalho decente, que diminua a pobreza e promova o desenvolvimento econômico e social”.

fonte:AgenciaBrasil

Quanto se economiza fazendo reciclagem

PAPEL - 1 tonelada de papel reciclado evita o corte de 15 a 20 árvores, economiza energia elétrica e 10 mil metros quadrados de água.

METAL - 1 tonelada de alumínio reciclado evita a extração de 5 toneladas de minério. 100 toneladas de aço reciclável poupam 27 kWh de energia elétrica e 5 árvores usadas como carvão no processo de minério de ferro.

PLÁSTICO - 100 toneladas de plástico reciclado evitam a extração de 1 tonelada de petróleo

VIDRO - 1 tonelada de vidro reciclado evita a extração de 1,3 tonelada de areia.

Saiba aonde descartar seu celular usado

Preocupado com esse assunto,acabei encontrando uma empresa que tambem se preocupa com o meio ambiente basta você acessar o site da Nokia aonde você vai ter todas as informações para um descarte seguro do seu aparelho e componentes. click aqui

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Não jogue mais o seu lixo fora faça uma composteira

Ao transformar resíduos orgânicos em composto,
você estará adotando uma prática ambientalmente adequada e: produzindo um ótimo condicionar de solo, que pode ser usado em vasos, hortas e jardins,
reduzindo a quantidade de lixo destinada ao lixão ou aterro da sua cidade e portanto, a poluição ambiental, contribuindo para evitar a venda irregular de"terra preta", muitas vezes retirada ilegalmente das nossas matas, consumindo menos sacos para lixo, diminuindo os riscos de atrair animais para sua lixeira e, facilitando
a coleta municipal, dando bom exemplo na destinação de parte do seu lixo, e ajudando a convencer outras pessoas a não queimar folhas e restos, poluindo o ar, incomo dando a vizinhança e prejudicando nossa saúde.
Se você tem um espaço maior em seu jardim (ounão tem tempo para revirar o monte...) enterre os resíduos orgânicos. O resultado será semelhante.
Ao separar e compostar resíduos orgânicos você notará que sobraram, basicamente, só materiais como papéis, plásticos, vidros e latas.
Que tal encaminhá-los para reciclagem?
Se não há Coleta Seletivade Lixo ou recipientes especiais para recicláveis na sua cidade, entregue os a catadores, sucateiros ou a entidades que possam usá-los ou vendê-los.

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Colabore com o meio ambiente recolha seu óleo usado

Do óleo de cozinha ao sabão

Diariamente, em milhões de lares brasileiros, o óleo utilizado na fritura de alimentos é jogado fora pela pia da cozinha. O ato, muito comum, é aparentemente inofensivo. Mas os impactos ambientais são de proporções trágicas. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP), um litro de óleo polui milhões de litros de água. As pessoas podem evitar seu desperdício irresponsável guardando-o em garrafas plásticas e levando-o a cooperativas e centrais de triagem, onde terá um destino adequado. O que poucos sabem é que o resíduo pode ser reciclado e transformado em sabão. É esse um dos trabalhos do Instituto Triângulo, como explica o diretor de operações Fabrício França.

postos de recolhimento SP

Metade dos países da OCDE com taxa de poluição da água superior ao normal

Cerca de metade dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) registam taxas de poluição da água superiores ao normal, devido a concentrações excessivas de adubo e pesticidas, revela um estudo hoje divulgado.

O relatório, intitulado "Desempenho Ambiental da Agricultura nos Países da OCDE desde 1990", indica que 44 por cento do consumo de água se destina aos solos agrícolas.

Num terço dos 30 países que fazem parte da OCDE, 30 por cento da água para a agricultura vem dos lençóis freáticos e em países como a Austrália, os Estados Unidos, a Grécia, a Itália e o México não é fácil mantê-los.

Segundo o relatório, a agricultura é uma "importante" fonte de poluição em França, tanto para as águas de superfície como para os lençóis freáticos, sendo a situação mais preocupante no Norte e no Oeste do país.

O reprocessamento destas águas contaminadas sai bastante caro aos poderes públicos, assinala o documento, citando o caso do Reino Unido, onde todos os anos há um orçamento de 345 milhões de euros para o efeito.

O relatório sublinha ainda que as ajudas públicas à irrigação podem impedir uma utilização racional da água.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico acrescenta que existem cada vez mais empresários a apostar em práticas agrícolas "amigas do ambiente" e que as superfícies consagradas à agricultura biológica estão em forte progressão desde o início dos anos 90.

Mesmo assim, elas ainda representam apenas dois por cento da surperfície agrícola total dos países da OCDE.

Tijolos ecologicamente corretos feitos com Pet

Casca de arroz e garrafa pet são a base do material alternativo

Alunos de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Regional Integrada (URI) em, Santiago estão trabalhando no projeto do tijolo ecológico, que tem como base uma garrafa pet cheia de casca de arroz e concreto. O material alternativo que será usado para construir um depósito para a Associação de Recicladores Profetas da Ecologia de Santiago (Arpes).

O prédio de 180 metros quadrados, que está sendo erguido no Distrito Industrial, terá uma estrutura pré-moldada e as paredes feitas com tijolo ecológico, que, na verdade, é um bloco de concreto. A garrafa pet cheia de casca de arroz serve de miolo para o tijolo.

O custo de produção do tijolo ecológico — R$ 0,63 a unidade — se eqüivale ao do tijolo tradicional cuja unidade sai em torno de R$ 0,30 e é a metade do tamanho.

Os tijolos estão sendo produzidos pelo próprios alunos, na universidade. Em um mês, eles fizeram 1,3 mil unidades. Com mais 300 será possível, além do depósito, construir um banheiro e uma peça a mais que serviria de escritório para a associação dos recicladores.

Novos estudos

Depois da obra pronta, os alunos irão testar os isolamentos acústico e térmico do prédio de tijolos ecológicos para saber se o resultado é melhor do que em paredes com tijolos tradicionais. A próxima idéia é fazer tijolos com garrafas pets vazias e outros com as pets cheias de serragem. A partir disso, serão feitos testes para comparar qual terá melhor isolamento térmico e acústico.

Fonte : Zerohora




Materiais de construção reciclados geram produto de alto valor agregado


Um projeto multidisciplinar desenvolvido na Escola Politécnica (Poli) da USP deu origem a um método inovador para a produção de areia e rochas britadas de alto desempenho mecânico.

Os produtos foram extraídos do entulho produzido na construção civil que, normalmente, ou é reciclado por usinas para gerar produtos de baixo valor agregado ou vai parar em aterros sem qualquer tipo de reúso.

Concreto estrutural

Segundo os coordenadores do estudo que gerou a inovação, Vanderley John, professor do departamento de Engenharia de Construção Civil, e Carina Ulsen, pesquisadora do Laboratório de Caracterização Tecnológica, a melhor destinação da areia e da brita geradas pelo processo é o uso em concreto estrutural para construção de casas e edifícios, com exceção da aplicação em pontes.

"A areia e a brita desenvolvidas pelo estudo, cujos resultados foram obtidos pela união de conhecimentos de duas grandes áreas da Poli, as engenharias civil e de minas, podem ser utilizadas em construções que necessitam de um desempenho mecânico maior que 25 megapascal - o índice mínimo de resistência do concreto estrutural exigido pelas normas técnicas", disse Carina Ulsen à Agência FAPESP.

Reciclagem de entulho

Para o beneficiamento do entulho, os resíduos foram separados de acordo com características físicas e químicas. A validação do método foi realizada com diferentes tipos de resíduos, cujas amostras foram coletadas em aterros de São Paulo, Rio de Janeiro, Macaé (RJ) e Maceió (AL).

"Infelizmente, ainda não podemos entrar em detalhes sobre as técnicas de beneficiamento mineral utilizadas. Os resultados, sobretudo os obtidos com a areia, que também poderá ser usada em argamassas para acabamentos finos, ainda são muito recentes e o processo ainda não foi patenteado", explica Carina.

Areia e brita de primeira qualidade

A pesquisadora garante, no entanto, que a areia e a brita geradas pelo estudo têm características superiores ao agregado reciclado, atualmente empregado na pavimentação de ruas e estradas, que é produzido por usinas de reciclagem no país. "Essas indústrias normalmente trituram grandes blocos de concreto, gerados quando uma edificação é demolida, para chegar a uma granulometria adequada para a pavimentação."

"Com o novo processo, temos condições de beneficiar tanto as sobras da construção civil como os blocos de demolição, apontando, em porcentagens, a quantidade do produto final, que é de baixa porosidade e poderá ser utilizado para a produção de concreto estrutural", disse.

Resíduos da construção civil e demolição

Segundo dados do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), são gerados cerca de 70 milhões de toneladas por ano de resíduos da construção civil e da demolição. "Estima-se que menos de 20% desse volume seja hoje reciclado", disse Carina.

O trabalho, realizado em parceria com pesquisadores do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) e da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), foi desenvolvido com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes).

Surge uma nova atividade: o garimpo urbano.


A quantidade de lixo eletrônico que é produzido na sociedade moderna já está causando o surgimento de uma nova atividade: o garimpo urbano. Em países cujos eletrônicos são famosos pelo seu preço baixo, como o Japão, pessoas vasculham o lixo para retirar, de produtos eletrônicos, componentes metálicos cujo preço é cada vez mais alto. Outros países, como a Índia, a China e a Nigéria, onde a atividade também é comum, recebem lixo tecnológico de vários locais do mundo, onde é mais barato exportar do que manter o lixo.
A maioria dos componentes visados são pouco conhecidos: o índio, por exemplo, é usado na produção de telas de LCD, e o antimônio e o bismuto são fundamentais em produtos de alta tecnologia. Mas aparelhos como telefones celulares e placas de computadores ainda podem conter, em seus circuitos, até ouro. O metal precioso é tido como um melhor condutor de eletricidade que o cobre, que é usado mais amplamente pela indústria e também alvo de reciclagem.
Enquanto alguns materiais são reciclados ou mesmo reaproveitados para consertos ou confecção de novos aparelhos, o ouro e outros metais preciosos muitas vezes são retirados, derretidos e vendidos a joalheiros, especuladores ou mesmo às fábricas de eletrônicos. Uma tonelada de telefones celulares pode conter 150 gramas de ouro, 100 quilos de cobre e três quilos de prata, entre outros metais.

Reciclagem de garrafas PET rende lucro às empresas e ao meio-ambiente


Cem anos. Este é o tempo médio que uma garrafa plástica PET leva para se decompor na natureza. Jogá-las nas ruas, portanto, traz grandes prejuízos ao meio ambiente. Essas mesmas garrafas plásticas, que para algumas pessoas não passam de lixo, servem para fazer camisas e resina, apenas para citar alguns exemplos industriais.

Com duas garrafas PET é possível fazer uma camisa. O produto final, mesmo observando-se atentamente, praticamente não apresenta diferenças em relação ao feito da maneira tradicional. “Não sabia que esta camisa era feita a partir de garrafas”, disse a secretária Elaine Pereira, levando uma camisa ‘reciclada’ às mãos.

As garrafas são a principal fonte de renda para os catadores da Cooperativa Pró-Recife, que recolhe o lixo nas ruas da cidade para depois reciclar. O plástico é o mais rentável dos materiais que vão para o lixo e os catadores capricham na hora de recolherem. Por mês, a cooperativa consegue 15 toneladas de garrafas PET.(no Brasil ja são recolhidas 61% de Pet)

As garrafas encontradas nos lixos são separadas por cor e depois prensadas. Do galpão da cooperativa, elas são vendidas para uma empresa de reciclagem de Jaboatão dos Guararapes, a maior de Pernambuco, para serem transformadas em matérias-prima variadas.

“Existem dois processos de transformação das garrafas PET: ou fazemos flocos, ou fazemos granulados. Ambos têm múltiplas utilizações para a indústria”, explica Maria Botelho, representante da empresa de reciclagem.

Uma empresa do Recife usa, há quatro anos, os granulados para produzir resina, material utilizado em tintas à base de solventes, como esmaltes e vernizes. A idéia faz parte do programa de responsabilidade ambiental da fábrica.

“A qualidade não fica comprometida em nada. Esta resina não é diferente da tradicional”, explicou o gerente da empresa, Manoel Coelho, reforçando a importância de reciclar, tanto para a indústria, como para a natureza.

Lixo eletrônico: aonde descartar

Lixo eletrônico: um perigo para a saúde e o meio ambiente

Coleta de lixo eletrônico pode ser alternativa para reduzir o perigo que esses resíduos tóxicos geram para a sociedade

A vida útil cada vez mais curta de aparelhos como celulares, computadores, pilhas, baterias, eletrodomésticos e eletroeletrônicos tem gerado toneladas de lixo eletrônico por ano em todo o mundo. Isso cria um problema para a sociedade na hora de descartar esse material sem prejudicar o meio ambiente. Afinal, nesse lixo encontramos substâncias tóxicas como chumbo, cádmio, arsênio, mercúrio, entre outras. Pensando nisso, a organização do Inovacomm Latin America - o maior evento de Telecomunicações e Tecnologia da Informação da América Latina, que acontece de 23 a 25 de abril, resolveu fazer uma coleta de lixo eletrônico durante o evento.



De acordo com Marcya Machado, presidente do Inovacomm, este é a única feira de tecnologia que realiza uma arrecadação desse tipo de resíduo visando a reciclagem de componentes e o bem-estar do meio ambiente. “Estamos fazendo parcerias, inclusive com o Instituto Paulo Kobayashi e a Prefeitura do Município de São Paulo, para separar e encaminhar o material recolhido para reciclagem. A nossa expectativa é de arrecadar cerca de três toneladas desse lixo eletrônico no Inovacomm e também de sermos um exemplo a ser seguido por outros eventos no Brasil”, diz ela.

Legislação

É importante ressaltar que está tramitando no Congresso Brasileiro um projeto de Lei Nacional de Resíduos Sólidos (PL020391), que visa garantir a responsabilidade dos fabricantes pela coleta, tratamento, transporte e destino dos resíduos eletrônicos. Se aprovado esse projeto de Lei será uma maneira de evitar que o lixo eletrônico seja despejado nos aterros sanitários contaminando o solo e a água com os seus componentes tóxicos.

Substâncias e danos

Só para ter uma idéia do perigo dos componentes do lixo eletrônico podemos dar alguns exemplos: o chumbo, que é encontrado no computador, nos celulares e em aparelhos de televisão, pode causar danos nos sistemas nervoso e sanguíneo. Já o mercúrio, usado nos computadores, monitores e televisores de tela plana, pode causar danos no fígado e no cérebro. Na fabricação do celular as indústrias utilizam o arsênico que causa doenças de pele, pode causar câncer de pulmão, além de danificar o sistema nervoso.

A presidente do Inovacomm convoca todos os visitantes e congressistas do INOVACOMM LATIN AMERICA – INTERNATIONAL SEMINAR & trade show a levarem seu lixo eletrônico ao evento para ser reciclado. “Verifiquem em suas gavetas e armários que eu tenho certeza que encontrarão baterias, celulares, peças de computadores, entre outros materiais que estão fora de uso e só ocupando lugar. Leve isso para o InovaCOMM, que além de desocupar um espaço na sua casa você também estará ajudando a preservar o meio-ambiente”, finaliza Marcya.

Serviço:

InovaCOMM Latin America

Data: 23 a 25 de abril de 2008

Local: Transamérica Expo Center

Endereço: Avenida Doutor Mário Vilas Boas Rodrigues, 387, São Paulo, SP

Home Page: www.inovacomm.com.br

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