Noruegueses vão bancar em MT plano do 'desmatamento evitado'

Os noruegueses devem bancar o plano-piloto do desmatamento evitado, programa defendido pelo governador Blairo Maggi na 13ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, realizada semana passada, em Bali, na Indonésia.

O programa deve ser implantado primeiro em Alta Floresta e numa outra região ainda em estudo, provavelmente no município de Apiacás. Esse programa, defendido também por outras nações na conferência mundial, dá crédito em dinheiro aos produtores que mantiverem parte de suas vegetações intactas.

Isto é, quem não desmata ganha por, segundo Maggi e outros apoiadores da idéia, "serviços ambientais prestados". Não há um cálculo definido sobre quanto deve ganhar o produtor por manter a floresta em pé.

De acordo com o governador Blairo Maggi e o secretário estadual do Meio Ambiente, a proposta do desmatamento evitado recebeu apoio de países como a Noruega, Alemanha, Nova Zelândia, entre outros.

O governador disse ainda nesta quarta-feira (19.12) que Mato Grosso foi elogiado porque "não foi prometer mudanças, e sim, mostrar o que já está sendo feito pelo governo em parceria com a iniciativa privada".

O RISCO

Maggi informou também que o programa que prevê a preservação da natureza por meio de compensação financeira a quem não desmata possui um detalhe de risco.

Ele acha que países dispostos em bancar a idéia têm de ser observado. Um exemplo: Estados Unidos da América pode aderir ao plano contribuindo financeiramente, mas sem desacelerar sua produção industrial.

Isto é, os EUA estariam ajudando a não desmatar uma região distante de seu país, mas emitindo gases tóxicos e comprometendo a estabilidade ambiental do planeta.

Segundo Maggi, uma comitiva da Noruega virá a Mato Grosso no ano que vem conhecer os programas apresentados durante a Conferência.

O país, que possuí um fundo sobre sua produção de petróleo destinado para investir em conservação ambiental, comprometeu-se em aplicar recursos na preservação da Amazônia Legal.

Mato Grosso será um dos primeiros Estados a serem beneficiados, com previsão de que este fundo seja aplicado a partir de janeiro em projetos pilotos que serão implantados em diversas áreas do Estado.

SATÉLITE

O governador citou como exemplo o Licenciamento Ambiental em Propriedades Rurais (SLAPR), onde Mato Grosso é o único no País que utiliza o sistema e já cadastrou 35% das propriedades neste novo modelo.

O sistema é totalmente digitalizado utilizando imagens de satélite para a fiscalização em campo. O modelo localiza desmatamentos ilegais nas propriedades licenciadas.

Outro programa que recebeu elogios, segundo Maggi e Luiz Daldegan, foi o MT Floresta, principalmente das parcerias onde pequenos produtores rurais reflorestam suas áreas com seringueiras.

Cada família garante uma renda em torno de R$ 2,2 mil durante um período longo, aproximadamente 30 anos, o tempo de vida produtiva da árvore.

Um dos defensores desta proposta durante o encontro foi o coordenador da Campanha Amazônia do Greenpeace, Paulo Adário. Ele reforçou a importância da presença do governador e dos produtores rurais do Estado nas discussões da Conferência, como forma de mostrar que o empenho está realmente acontecendo pela conservação e recuperação do meio ambiente.

A comitiva estadual que viajou a Bali [60 horas de vôo daqui de Cuiabá a Indonésia] foi formada por poder público e representantes dos setores madeireiro, da soja, do algodão, e também do setor bovino.

Uma vitória política da proposta mato-grossense, segundo Maggi, foi a sua inclusão na pauta do governo federal, que não demonstrava apoio ao projeto de desmatamento evitado anteriormente à Conferência, e sua inclusão ainda no texto final do encontro.

O secretário de Meio Ambiente, Luis Daldegan, explicou que todos os países possuem o poder de veto, o que dificulta qualquer inclusão no texto que servirá para as novas rodadas de discussões do meio ambiente.

Daldegan comentou que a presença dos setores produtivos ajuda a validar e fortalecer a proposta dom País. Mato Grosso foi o único Estado convido a participar da conferência, o que nas palavras do secretário mostra o trabalho que vem sendo desenvolvido.

Blairo Maggi lembrou da importância econômica do governo participar destas conferências internacionais. "É temos que mostrar o que estamos fazendo para sermos respeitados", comentou. A preocupação é em relação a informações distorcidas que podem gerar perdas de mercado e bloqueios internacionais.

MATO GROSSO

O governador apresentou os números da produção mato-grossense, o quanto do território é ocupado por atividades agrícolas (são 36% da área do Estado ocupadas pela agricultura - 64% está preservado, incluindo as terras indígenas) e destacou as ações ambientais implantadas pelo Governo e como vem sendo conduzidas em parceria com o setor produtivo.

A dinamização da economia no Estado também foi defendida pelo governador como uma forma de conservação ambiental. O maior número de empresas que transformam os produtos primários em manufaturados geram emprego e renda as pessoas onde estão instaladas, assim, estas pessoas deixam a necessidade de retirar o seu sustento das florestas.

fonte: NoticiaDigital

Fumaça de lareiras tem forte impacto na poluição de Inverno

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"Partículas de poluição provenientes de lareiras em vivendas e edifícios e da combustão de resíduos agrícolas e de jardins contribuem para mais de metade da contaminação atmosférica durante o Inverno na Europa. Os gases nefastos para o ambiente e que contribuem para as alterações climáticas não encontram a sua origem apenas nas emissões a partir da industria, do sector da aviação ou dos transportes nas grandes cidades. Cientistas do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), em França, no projecto CARBOSOL apresentam na edição de 15 de Dezembro de 2007, da publicação científica Journal of Physical Research, os resultados de um estudo realizado na Europa entre 2001 e 2005. Nas conclusões do estudo, os especialistas indicam que no Inverno, a queima de madeira em lareiras e a combustão de resíduos agrícolas e de jardins estão na origem de 50% a 70% dos aerossóis carbonosos emitidos para a atmosfera. Dados que revelam que a queima de biomassa é altamente prejudicial para a atmosfera e um dos principais responsáveis pela poluição na Europa nos dias de Inverno. Resultados que alertam para o facto das emissões a partir de recursos vegetais poderem ser tão perigosas como as emissões a partir dos recursos fósseis. O projecto CARBOSOL, apoiado pela Comissão Europeia, têm como objectivo comparar os níveis de aerossóis carbonosos com origem nos recursos vegetais e nos recursos fósseis existentes na atmosfera e monitorizar o impacto da cada uma destas fontes para as alterações climáticas. Para avaliar as fontes de contaminação, os especialistas utilizaram vários marcadores químicos, entre os quais a glucose que surge em consequência da combustão de celulose. Desta forma, ao analisar a combustão de celulose os cientistas conseguiram identificar as emissões derivadas da queima de biomassa. O isótopo radiocativo carbono 14 é outro dos indicadores, que no estudo, revelou a queima da biomassa como um processo que contribui fortemente para a poluição. Isto porque o 14C, está especificamente relacionado com os recursos vegetais já que devido à sua rápida decomposição não se encontra nas emissões a partir dos combustíveis fósseis. Os cientistas envolvidos no estudo revelam que a redução da poluição originária da queima de biomassa poderá ser garantida através de novos desenvolvimentos tecnológicos e restrições legais, isto porque, de acordo com alguns estudos epidemiológicos estas partículas de poluição têm graves efeitos na saúde humana, como são exemplos, o cancro do pulmão e os problemas respiratórios. fonte: TV ciencia



China restringe distribuição gratuita de sacos de plástico

A China decidiu restringir a partir de 01 de Junho a distribuição gratuita de sacos de plástico nas lojas para reduzir a poluição e o desperdício, foi hoje anunciado.
As autoridades chinesas proibiram também os sacos de menos de 0,025 milímetros de espessura, largamente utilizados no país mas considerados demasiado frágeis para reutilização.
«A China consome em cada ano uma grande quantidade de sacos de plástico (...) isso provoca um desperdício dos recursos energéticos e uma poluição do ambiente», sublinha o Governo num documento publicado no seu site oficial.
O texto não precisa quantos sacos são produzidos e distribuídos anualmente no país.


fonte:Diário Digital / Lusa

Contingenciamento interferiu na execução do orçamento do Ministério do Meio Ambiente

Brasília - O bloqueio de recursos do governo federal interferiu nos gastos do Ministério do Meio Ambiente em 2007, diminuindo a proporção de autorizações de despesas de investimentos em relação ao orçamento para a pasta. A explicação é do secretário-executivo substituto do ministério, Mauro Pires.

Um levantamento feito pela Agência Brasil com base em dados do Ministério do Planejamento aponta que o Ministério do Meio Ambiente foi o que menos empenhou (autorizou) recursos de investimento do orçamento do ano passado. Dos R$ 77 milhões destinados inicialmente à pasta para investimentos, foram empenhados R$ 35 milhões – 45% do total.

De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, com o contingenciamento (bloqueio de recursos pela equipe econômica), a quantia disponível para investimentos na pasta foi reduzida para R$ 36 milhões. Desse total, teriam sido empenhados R$ 34 milhões (94,4%).

Pires explica que a natureza do trabalho do Ministério do Meio Ambiente, com despesas mais voltadas para o pagamento e capacitação de pessoal e a manutenção das autarquias ligadas à pasta, fez com que os investimentos do ministério em 2007 fossem baixos, em comparação com o orçamento total da pasta.

“As demandas ambientais, em geral, não precisam da construção de obras, que são consideradas investimentos. Nós investimos também, mas em outras despesas consideradas de manutenção, de custeio”, explica o secretário.

Segundo Pires, se forem levados em conta os recursos de toda a pasta, incluindo as autarquias ligadas a ela, o percentual de empenho é de 98%, se comparado ao valor que foi liberado para gastar pelo Ministério do Planejamento.

No ano passado, o Orçamento-Geral da União destinou R$ 702 milhões ao Ministério do Meio Ambiente. Desse total, R$ 582 milhões foram liberados, após o contingenciamento do governo federal, dos quais R$ 576 milhões foram empenhados (o que inclui as despesas de custeio e manutenção).

Pires também ressalta que, nas cinco autarquias ligadas ao ministério, a execução orçamentária foi satisfatória. Segundo ele, o Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) empenhou 99,9% dos R$ 169,6 milhões disponíveis. Na Agência Nacional de Águas (ANA), os empenhos chegaram a 100% dos recursos.

O empenho é uma espécie de autorização em que o Estado se compromete a pagar os recursos previstos no orçamento. No entanto, mesmo com a verba empenhada, não há obrigação de efetuar o pagamento.

fonte: Agencia Brasil

Conserve a sua praia limpa



O verão oferece um convite para todos que gostam de um bom banho de mar. Quem vai a praia gosta de encontrá-la limpa. No entanto, os banhistas sabem que nem sempre isso acontece. Sempre tem aquele que deixa um palito de picolé, um pacote de biscoito ou um canudinho de plástico jogado na areia. E com o objetivo de conscientizar essas pessoas que insistem em deixar a praia suja, a Secretaria de Meio Ambiente de Vitória lança no próximo sábado (05) o projeto Ecopontos.

Agentes ambientais da prefeitura vão circular pelas praias da Curva da Jurema, Ilha do Boi e Camburi, distribuindo sacolinhas plásticas para os lixos serem depositados. Além disso, representantes da Gerência de Controle e Monitoramento da secretaria estarão passando informações e tirando dúvidas dos banhistas sobre balneabilidade.

O sub-secretário de Meio Ambiente de Vitória, José Luiz Matosinho, declarou que a população é a grande ajudante da prefeitura nesse trabalho de manter a praia limpa. Segundo ele, ainda falta uma conscientização e uma boa vontade dos banhistas em se esforçar a manter o ambiente limpo, sem lixos.

“A falta de conscientização pela preservação do meio ambiente não fica apenas com os banhistas mas para a comunidade em geral. Fica difícil por mais que a gente trabalhe com os garis fazendo a limpeza, se a população não colaborar fica muito difícil de realizar o trabalho. A nossa meta é conscientizar o banhista de que a praia tem que ser um lugar limpo”, explica Matosinhos.

O enfermeiro Orlando Rodrigues Neto apóia a iniciativa. Ele, que freqüenta semanalmente a Curva da Jurema com os dois filhos, afirma que não tem um dia em que encontra a praia limpa. Orlando falou que sempre leva uma sacolinha para a praia.

“Infelizmente o que eu vejo é que não são os banhistas de fora que sujam as praias. São os de casa mesmo, que moram por aqui e freqüentam. Sempre ensino os meus filhos sobre as conseqüências de poluir o meio ambiente. Por isso, quando vamos na praia sempre levamos uma sacolinha para depositar os lixos”, afirma o enfermeiro.

Bom senso

‘Os garis sempre estão limpando e as lixeiras praticamente ficam do nosso lado, resta apenas o bom senso da população’, essa foi a declaração da professora Shirley Rosa Amorim que se diz revoltada com os lixos que encontra todas as manhã quando chega a praia da Curva da Jurema.

“Eu não trago sacola para a praia. É um absurdo, há várias lixeiras aqui, todas de cor laranja e com saco plástico chamando a atenção de qualquer um. Basta a pessoa sair do lugar dar alguns passos e jogar o lixo no lugar certo”, declara a professora.

O projeto Ecoponto faz parte da campanha Praia Limpa e acontecerá todos os finais de semana de janeiro e julho.

fonte: Gazetaonline

Quem quer a verdade?

Um destemido caçador procurava o rastro de um leão. Encontrando um lenhador, perguntou:

- Se o senhor visse o rastro da fera saberia dizer onde ela mora?

- Vou te mostrar o animal – respondeu, decidido, o lenhador.

Pálido de medo e tremendo os ossos do corpo, o caçador exclamou:

- Não… não… eu não estou procurando o leão, estou procurando o seu rastro.*

Nem todos querem a verdade. Diante dela não são poucos os audaciosos nas idéias que se transformam em medrosos nas ações.

Entramos em um novo ano.

Ao lado dos tradicionais desejos mútuos de prosperidade e paz, desta vez parte da humanidade inovou. Condicionou paz e prosperidade à continuidade do mundo. Preocupações com a finitude do planeta.

Chama a atenção o número crescente dos que acreditam estarmos diante de uma encruzilhada civilizatória. E isso é muito bom. Cada vez mais pessoas crêem que, ou mudamos nosso comportamento ou, maus inquilinos que somos, a natureza se incumbirá de nos despejar. E aí paz e prosperidade vão, literalmente, para o espaço.

Entretanto, é preciso saber da verdade o todo.

Quanto à paz, é necessário saber que a verdadeira paz é quase nada comparada à guerra que se avizinha entre aqueles que já enxergaram o tamanho do problema, e aqueles que ainda teimam manter os privilégios conquistados a poder do solapamento da natureza e suas conseqüências.

As guerras atuais já são disputas por recursos naturais definhantes. As guerras futuras serão guerras contra a escassez. E o serão cada vez mais.

Se queres paz, prepara-te para a guerra! Nunca isso foi tão verdadeiro.

Quanto à verdadeira prosperidade, ela só é possível caso a humanidade passe a trilhar um caminho que observe as leis naturais. Um caminho que não objetive a invenção de uma outra natureza; a invenção de uma natureza humana, desenhada sob as leis de suas tecnologias, tantas vezes em desacordo com as leis naturais.

Mas esta mudança de sentido colocará à margem da estrada os que insistem em um progresso que satisfaça os desejos humanos: o fim das doenças, a abolição da velhice, a erradicação da miséria, a perpetuação da vida!

Um tal progresso é mais do que qualquer religião já prometeu.

Por isso, os que veneram a tecnologia vivem de joelhos à espera de seus milagres. Por isso, muitos colocam-se contra a verdadeira prosperidade.

Não há tecnologia que construa um mundo que satisfaça estas fantasias.

Portanto, seja para a paz, seja para a prosperidade, seja para a continuidade do mundo, os três desejos mais comuns para o ano que se inicia, é necessário buscar a verdade toda. Pois não se trata de convencer aqueles que ainda não entenderam que, em uma natureza equilibrada é onde está a continuidade da espécie. Trata-se de compreender que novas idéias acerca da paz, da prosperidade e da continuidade do mundo, por mais simples e naturais, são hoje as mais subversivas já concebidas. Por um simples motivo: elas afrontam os interesses de país ricos. E quem é rico é forte. E a riqueza destes países (leia-se mercados) depende cada vez mais do quanto eles mantém firmes as rédeas sobre os recursos naturais.

A sociedade humana está concebida para ser como é. Mudar estas concepções exige um desconforto.

Quer mesmo saber onde o leão mora?

* Uma das belas fábulas de Esopo, sábio grego que viveu no séc. VI a.C.

(*) Luiz Eduardo Cheida é médico, deputado estadual e presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Paraná

fonte:A Tribuna

Austrália começa a vigiar por mar e ar baleeiros do Japão na Antártida

A Austrália começará esta semana a vigiar por mar e ar os baleeiros japoneses na Antártida, anunciou hoje o ministro de Exteriores, Stephen Smith.

A embarcação Oceanic Viking, do Departamento de Alfândegas, zarpará nos próximos dias do porto de Perth, no sul do país, para uma missão de 20 dias nas gélidas águas e depois se unirá a ele um Airbus A-319 usado pela missão científica da Austrália no continente gelado, disse Smith, segundo a rádio estatal.


A nave gravará com um equipamento de vídeo e fotografia a atividade dos baleeiros japoneses e informará pontualmente ao Governo australiano todas as incidências e o número de baleias capturadas e suas espécies.


A Comissão Baleeira Internacional pediu a Tóquio que detenha a caça de baleias, feita pelo Japão sob o argumento de estudos científicos.


Este organismo ratificou a moratória vigente desde 1986, que proíbe a caça de baleias com fins comerciais, apesar das pressões japonesas para que se levante o veto para as capturas em pequena escala.


A Noruega é o único país do mundo que permite a caça comercial de cetáceos, mas Japão e Islândia caçam mais de duas mil baleias por ano com fins "científicos", o que, segundo os grupos ambientalistas e o Governo australiano, entre outros, é uma forma encoberta de caça para fins comerciais.

Mudança climática ameaça "capital chinesa do gelo"



A cidade de Harbin, no nordeste da China, famosa por seu festival de gigantescas estátuas de neve e gelo no inverno, é um dos lugares do país que mais sofrem com o aquecimento global e em 2007 registrou a temperatura média anual mais alta em 126 anos, informou hoje a imprensa oficial.
Harbin, que amanhã inaugura seu Festival Internacional de Gelo e Neve, vê com preocupação como a cada ano duram menos as maravilhas geladas. Antes, elas agüentavam até abril. Agora, mal sobrevivem a fevereiro.
Segundo os meteorologistas, a cidade chinesa, que aproveita o frio para atrair turistas, teve em 2007 uma temperatura média de 6,6 graus centígrados. Foi a mais alta desde 1881, quando começaram as medições meteorológicas.
Até agora, o recorde era de 1998, com 6,1 graus, segundo os números do observatório meteorológico da cidade.
A última temperatura média mensal registrada, em dezembro, foi de 10,6 graus abaixo de zero, a segunda mais alta para o período desde 1881.
"Os números não são casuais e estão relacionados com o aquecimento global", afirmou o chefe do observatório meteorológico, Yin Xuemian.
Harbin, antiga colônia russa, atraiu durante anos milhões de turistas. O seu inverno, nos "bons tempos", chegava a temperaturas de até 40 graus abaixo de zero, ideais para conservar durante meses as estátuas de gelo e neve expostas na cidade. Elas reproduziam construções como Notre Dame de Paris e a Basílica de São Pedro de Roma.

Brasil adere a protesto internacional contra Japão pelo fim da caça às baleias

Queixa diplomática proposta pela Austrália reuniu 31 países. Greenpeace apóia iniciativa e está na Antártica para impedir a matança.
Brasília, DF - O governo brasileiro aderiu nos últimos dias de 2007 ao protesto diplomático formal do governo da Austrália contra a caça de baleias promovida pelo Japão. O protesto foi apresentado pelo embaixador australiano no Japão e conta com o apoio de 31 países - é o maior protesto internacional já feito contra o programa de caça às baleias do Japão.Entre as preocupações da Austrália em relação ao programa de caça japonês é o prejuízo que ele pode causar à sua indústria de turismo de observação de baleias, que movimenta mais de US$ 300 milhões por ano. Para monitorar as atividades da frota baleeira japonesa, a Austrália enviou à Antártica um navio e um avião de reconhecimento.
Os países que se juntaram à Austrália no protesto são: Argentina, Áustria, Bélgica, Brasil, Chile, Costa Rica, Croácia, República Tcheca, Equador, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Israel, Itália, Luxemburgo, México, Mônaco, Holanda, Nova Zelândia, Portugal, San Marino, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia, Reino Unido e Uruguai. A Comissão Européia também participou do protesto.
O governo australiano e os demais países que formalizaram o protesto contra o Japão acreditam que não há justificativa aceitável para a caça de baleias. A Au
A iniciativa respalda politicamente a expedição que o Greenpeace realiza na Antártica para impedir a matança de baleias pela frota baleeira japonesa. O Greenpeace está na região com seu navio Esperanza e sua tripulação promove também o projeto A Trilha das Grandes Baleias, pesquisa científica não-letal com um grupo de 20 jubartes que foram marcadas com sensores que transmitem sinais via satélite. .
Confira as últimas informações publicadas sobre o projeto A Trilha das Grandes Baleias e a expedição do Greenpeace na Antártica no blog de Oceanos. O blog está sendo atualizado quase que diariamente pela bióloga Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de Oceanos do Greenpeace Brasil.
O Japão pretende caça quase mil baleias este ano no Oceano Antártico - 935 da espécie minke e 50 da espécie fin. Baleias jubartes também estavam na lista para serem caçadas mas, uma semana antes do protesto internacional encabeçado pela Austrália, o Japão anunciou que deixaria de fora essa espécie que está ameaçada de extinção. Por esse motivo ela não é caçada desde a década de 1960.
O Oceano Antártico é onde se localiza um dos santuários de baleias no mundo - o outro é no Oceano Índico. O Brasil e alguns países conservacionistas pleiteam a criação de um novo Santuário de baleias, o do Atlântico Sul.
O Japão afirma que caça baleias por questões científicas, mas admite que o faz apenas como alternativa à caça comercial, proibida desde 1986 devido à moratória imposta pela Comissão Internacional Baleeira (CIB). A carne das baleias caçadas pelos japoneses no Santuário Antártico é processada e empacotada no navio-fábrica Nisshin Maru, que faz parte da frota baleeira, e vendida no Japão. No entanto, o mercado para esse tipo de produto está em baixa.
"O Japão diz que faz pesquisa científica, mas em dois anos não apresentou resultados convincentes. Além disso, a carne de baleia já não tem mais mercado no Japão e o dinheiro usado para tudo isso é público. O Japão deveria voltar com sua frota imediatamente ao porto", afirma Leandra Gonçalves, coordenadora da campanha de Baleias do Greenpeace Brasil e também do programa não-letal A Trilha das Grandes Baleias, que está a bordo do Esperanza.



fonte:Ecoagencia

China fará seu primeiro censo sobre fontes de poluição ambiental em fevereiro

A China, um dos maiores emissores de gases que intensificam o efeito estufa, iniciará a primeira investigação de sua história sobre as causas de sua poluição em fevereiro, informou hoje o jornal "China Daily".

No primeiro semestre do ano vão ser compilados os dados que serão analisados pelos próximos seis meses, e o censo tem como objetivo controlar a deterioração do meio ambiente da maior economia emergente do mundo.

Os resultados do estudo serão examinados e aprovados em 2009, anunciou a Administração Estatal de Proteção Ambiental.

A entidade decidiu em outubro iniciar o plano depois que vários especialistas protestaram pela falta de crédito das estatísticas chinesas, manipuladas em muitas ocasiões por Governos locais para evitar ser multados.

Neste sentido, a administração anunciou que o objetivo do estudo não é punir ninguém, de modo que espera obter dados mais confiáveis.

Como parte do censo, Pequim iniciou a coleta de dados na sexta-feira, com uma equipe de sete mil voluntários que investigarão 82 mil fontes de poluição industrial, agrícola e residencial na sede das Olimpíadas de agosto.

O desenvolvimento econômico do país mais povoado do mundo causou uma grave deterioração ao meio ambiente, com a maior parte de seus rios e costas poluídos, um avanço da desertificação e um ar cada vez mais tóxico com um conseqüente aumento do câncer.

A China é o maior emissor de dióxido de enxofre do mundo, suas emissões de dióxido de sulfureto em 2005 foram 27,8% mais altas que em 2000, e a agência ambiental holandesa indicou em 2007 que o país seria o principal emissor de dióxido de carbono, superando os Estados Unidos.

Cerca de 26% das águas superficiais da nação são totalmente inutilizáveis, 62% não podem ser usadas para a pesca e 90% de seus rios estão poluídos ao passar por zonas urbanas.

Nos últimos anos, a quarta maior economia do mundo tem culpado os países industrializados da mudança climática, e embora defenda sua posição de nação em desenvolvimento para evitar compromissos, está adotando medidas em nível nacional após muitos escândalos ambientais.

Na Conferência da ONU sobre Mudança Climática realizada em dezembro em Bali (Indonésia), China e Índia se comprometeram pela primeira vez a tomar medidas para reduzir suas emissões em troca de os países mais industrializados transferirem tecnologia aos emergentes para facilitar isso.

Natureza