Reaproveitar água da chuva combina economia e ecologia

Investimento inicial varia de R$ 3 mil a R$ 8 mil, para uma casa de aproximadamente 200 metros quadrados.

Usar a água da chuva para lavar o quintal, regar o jardim e abastecer as torneiras. Preservar o meio ambiente com a utilização racional de um recurso natural cada vez mais escasso. E ainda pagar uma conta menor no início do mês. Qualquer proprietário de imóvel, residencial ou comercial, pode poupar o bolso e a natureza. Basta instalar sistema de aproveitamento de água da chuva. O investimento inicial varia entre R$ 3 mil e R$ 8 mil, para uma casa de aproximadamente 200 metros quadrados. O sistema é simples. Formado por calhas para captação, reservatório, filtro e pontos de distribuição, tem capacidade de coleta proporcional à área de recolhimento. Pode ser usado tanto nos projetos de construções quanto em imóveis prontos. Para o engenheiro Ricardo Teruo Gharib, a iniciativa privada está mais adiantada que o poder público na implantação de sistemas de reaproveitamento de água. A Associação Brasileira de Normas Técnicas aprovou norma que determina a reutilização. Em Maringá, a própria legislação municipal incentiva a instalação dos sistemas e prevê punições como impedimento de obtenção de alvará e habite-se. ''Londrina não tem Lei regulamentando essa situação, mas há inúmeros casos de consumidores que tomam essa iniciativa'', afirma Gharib. O retorno pode ser obtido, de acordo com o engenheiro, num prazo de três a oito anos. O sistema exige cuidados. Por exemplo, filtragem para retirada de detritos, como folhas e fezes de pássaros. O reservatório também deve estar protegido da luz do sol, para evitar a formação de algas. A captação é feita por calhas e a distribuição, por canos até os pontos de distribuição. Na quarta-feira, o governador Roberto Requião (PMDB) sancionou Lei que cria o Programa de Conservação e Uso Racional da Água nos Edifícios Públicos, com o intuito de minimizar o desperdício. A casa do arquiteto Lucas Raffo, na Zona Sul de Londrina, é equipada com um sistema de aproveitamento de água da chuva. O projeto elaborado por um engenheiro hidráulico inclui uma cisterna de 2 mil litros, que fica sob o solo para evitar a incidência do sol e formação de algas. A água é coletada através de calhas, que não ficam à mostra no telhado. Da cisterna, a água é bombeada para três pontos de utilização. O líquido é filtrado, tratado com pastilhas de cloro e usado principalmente para lavar o quintal e o carro, e para regar o jardim. Quando a torneira é ligada, a bomba é acionada. ''Dá até gosto lavar o carro sabendo que a água é da chuva, que caiu do céu'', afirma Raffo. Segundo ele, os brasileiros estão tomando consciência sobre a importância do reaproveitamento da água. Raffo e o sócio Fabrício Ronca costumam incentivar seus clientes a aderir aos sistemas ecologicamente corretos. E a maioria tem concordado com a sugestão. O arquiteto comentou que a Europa está bem a frente do Brasil em matéria de reaproveitamento de água, especialmente em países como a Espanha. Com relação à economia, o arquiteto compara: a casa onde morava antes era menor e o consumo e gasto com a conta de água, maior.

fonte: FolhaLondrina/Fernando Rocha FaroReportagem Local

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Surpresas da natureza


Chimpanzés superam universitários em teste de memória


Uma nova pesquisa da Universidade de Kyoto, no Japão, demonstrou que chimpanzés têm uma memória fotográfica superior à dos humanos.

Chimpanzés mais jovens foram melhores em testes de memória do que estudantes universitários, segundo o estudo publicado na revista Current Biology.

Até o momento, pensava-se que chimpanzés não conseguiriam ter o mesmo desempenho dos humanos no setor de memória e outras habilidades mentais.

"Existem muitas pessoas, incluindo biólogos, que acreditam que os humanos são superiores aos chimpanzés em todas as funções cognitivas", disse o chefe da pesquisa Tetsuro Matsuzawa.

"Ninguém poderia imaginar que jovens chimpanzés, com cinco anos de idade, tivessem um desempenho melhor do que o de humanos em uma tarefa que envolve memória", disse.

"Aqui nós mostramos pela primeira vez que jovens chimpanzés têm uma capacidade de memória extraordinária para lembrar números, melhor do que de humanos adultos testados no mesmo aparelho, seguindo o mesmo procedimento."

Matsuzawa e sua equipe testaram três pares de chimpanzés, cada formado por uma mãe e seu filho, contra estudantes universitários em um teste de memória que envolvia números.

As mães chimpanzés e seus filhos de cinco anos já tinham aprendido como "contar" de um a nove.

Durante a experiência, cada participante viu em um monitor vários números de um a nove.

Os números eram então substituídos por quadrados em branco e o estudante ou o chimpanzé tinham que lembrar qual número apareceu em qual lugar, e então tocar o quadrado certo na tela.

Os pesquisadores descobriram que os chimpanzés jovens tinham desempenho melhor do que suas mães e do que humanos adultos.

Os universitários foram os mais lentos do que os três chimpanzés jovens em suas respostas.

Os chimpanzés se saíram melhor do que os universitários em velocidade e precisão quando os números apareciam apenas por um momento.

O espaço de tempo mais curto, de 210 milisegundos, não deu o tempo necessário para que os testados explorassem a tela com movimentos dos olhos, algo que fazemos o tempo todo durante a leitura.

Isto mostra, segundo os pesquisadores, que os chimpanzés mais jovens têm memória fotográfica o que permite que eles memorizem uma cena complexa ou um padrão com apenas um olhar rápido. Em algumas ocasiões esta habilidade está presente em crianças, mas diminui com a idade, afirmam os pesquisadores.

"Chimpanzés jovens têm memória melhor do que humanos adultos. Ainda estamos subestimando a capacidade intelectual dos chimpanzés, nossos vizinhos de evolução", disse o professor Matsuzawa à BBC.

Para Lisa Parr, que trabalha com chimpanzés no Centro Yerkes para Primatas na Universidade Emory de Atlanta, Estados Unidos, esta descoberta é "revolucionária" e, pelo fato de os chimpanzés serem nossos "parentes mais próximos", pode ajudar a entender a memória humana

"Prêmio Fóssil do Dia" concedido em meio às negociações sobre o clima realizadas em Bali,


Não é fácil ser preservacionista. Especialmente se você for um país bastante poluente como a Arábia Saudita, os EUA ou o Canadá. Todos os três foram condecorados no primeiro "Prêmio Fóssil do Dia" concedido em meio às negociações sobre o clima realizadas em Bali, na segunda-feira.

Cada um deles recebeu um pequeno saco de carvão adornado com sua bandeira nacional, em uma paródia de cerimônia de premiação marcada por muitas vaias e risadas.

O prêmio, um acontecimento diário dos encontros anuais do Protocolo de Kyoto, foi apresentado por delegações de jovens do mundo como forma de criticar os países apontados como os menos preocupados com a preservação do meio ambiente.

A Arábia Saudita, maior exportador de petróleo do mundo e conhecida por recusar-se a adotar qualquer limite de emissão de gases do efeito estufa, recebeu o prêmio na categoria mais obscuramente obstrutiva nas negociações de Bali.

Os EUA, país que mais emite gases do efeito estufa no mundo, recebeu o prêmio por "bloquear os esforços internacionais no combate às mudanças climáticas", afirmou um jovem norte-americano.

Os delegados do Canadá, país que ratificou o Protocolo de Kyoto, mas não conseguiu atingir sua cota, foram acusados de dizer a uma comissão em Bali que as metas compulsórias de redução nas emissões não eram necessárias para os países mais poluentes.

"Depois de termos deixado de cumprir nossas metas de Kyoto, não temos credibilidade nenhuma para exigir que outros países assumam novas obrigações", disse uma jovem ativista canadense ao receber o prêmio em nome de seu país.

Divórcio prejudica o meio ambiente

Você se preocupa com o futuro do planeta? Preserve seu casamento. Um estudo divulgado nesta semana revela: o divórcio faz mal para o meio ambiente. A lógica é simples: quando as pessoas se separam, as famílias se dividem. Isso resulta em aumento no número de residências, o que, por sua vez, leva a uma ocupação maior do espaço e também a um consumo maior de energia e de água. Ou seja, o casamento não apenas é bom para o coração dos apaixonados, mas também ajuda a preservar o planeta, diminuindo o tamanho das cidades e aliviando o impacto da humanidade na Terra. Segundo o autor principal do estudo, Jianguo Liu, da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos, todos os países estão apresentando aumento no número de divórcios – ricos, pobres e em desenvolvimento, inclusive aqueles em que a religião é fortemente contra a separação do casamento. Liu calculou os custos ambientais de tantas separações. Segundo ele, em 2005, as separações exigiram que 38 milhões de quartos extras fossem construídos para abrigar os divorciados, elevando os gastos com iluminação e aquecimento. No mesmo ano, as famílias de divorciados no país gastaram 73 bilhões de quilowatts/hora de eletricidade e e 2,3 bilhões de litros de água a mais do que teriam gasto se o casal não tivesse se separado. Outra descoberta: sem os divórcios feitos entre 1998 e 2002, 11 países (incluindo o Brasil e os Estados Unidos) poderiam ter 7,4 milhões de residências a menos. Quando casais de divorciados faziam as pazes e voltavam a casar, seus gastos ambientais voltavam aos níveis das famílias que não tinham se separado. Os resultados foram publicados na edição desta semana da revista “PNAS”, da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.

Austrália ratifica Kyoto e isola EUA na oposição ao tratado

O novo primeiro-ministro da Austrália, o trabalhista Kevin Rudd, assinou nesta segunda-feira a documentação que levará à ratificação do Protocolo de Kyoto.

Com a ratificação australiana, os Estados Unidos agora serão o único grande país industrializado a não assinar o tratado sobre mudança climática.

A medida tomada por Kevin Rudd significa uma grande mudança em relação ao governo anterior, de John Howard, aliado dos Estados Unidos e que se opunha ao tratado há uma década.

Foi o primeiro ato oficial de Rudd como primeiro-ministro da Austrália, no dia em que ele tomou posse do cargo.

"Este é o primeiro ato oficial do novo governo australiano", disse.

Rudd acrescentou que, ao assinar o chamado Instrumento de Ratificação, ele demonstrou o compromisso de seu governo para o controle das mudanças climáticas.

O novo primeiro-ministro também promete iniciar uma nova era na diplomacia ambiental australiana, participando pessoalmente da Conferência sobre Mudança Climática da ONU, em Bali.

Com a ratificação, a Austrália deve se transformar em integrante efetivo do Protocolo de Kyoto a partir de março de 2008.

A medida também significa um importante rompimento com o governo de George W. Bush na questão da mudança climática.

fonte:BBC

Brasil fica em último em ranking de TI verde

Estudo realizado pela Symantec sobre investimentos em TI verde em data centers colocou o Brasil em último lugar entre 14 países analisados.

Para fazer a pesquisa, a Symantec ouviu 800 gerentes de data centers pelo mundo e avaliou qual o percentual das empresas está investindo em TI verde.

Para ser considerada uma empresa que se preocupa com o meio-ambiente era necessário a companhia ter, ao menos, alguma medida de preservação ambiental em fase de teste.

No Brasil, 36,5% dos data centers ouvidos tinham alguma iniciativa em curso, índice mais baixo entre os 14 países medidos pelo estudo. Em penúltimo lugar ficou a Itália, com 41,5% de empresas com alguma iniciativa em curso.

Mesmo em países desenvolvidos como Austrália, Estados Unidos, França e Japão o índice de empresas que investem em TI verde ficou abaixo dos 50%.

Acima de 50%, ficaram China (73%), Coréia do Sul (66%), Índia (63%), Canadá (62,5%), Cingapura (61,7%), México (56,3%) Alemanha (54,7%) e Reino Unido (50%).

Segundo a análise da Symantec a má colocação do Brasil no ranking deve-se ao fato das empresas brasileiras viverem às voltas com preocupações de infra-estrutura. As companhias nacionais focariam esforços em garantir que não falte energia ou refrigeração no futuro, o que as fariam perder oportunidades de crescer.

Assim, os investimentos em TI verde ficariam limitados a um terço das empresas, que já possuem infra-estrutura sólida.

Apesar de muitas empresas não investirem ainda em TI verde, o tema é considerado relevante para mais da metade das companhias ouvidas no mundo, diz a pesquisa.

A Symantec divulgou, ainda, que entre as medidas mais populares para poupar energia está o uso intensivo de servidores rodando aplicativos de máquina virtual.

O recurso permite que um mesmo servidor rode aplicações para diferentes tecnologias, diminuindo o número total de servidores ligados, o que eleva a eficiência no consumo de energia.

fonte: info Felipe Zmoginski

"Ameaça global " e o pior que nos pode acontecer é não fazer nada".



O teólogo Leonardo Boff participa em Fortaleza, de um encontro sobre ecologia, no Centro de Convenções e, ontem, foi homenageado com uma comenda na abertura do evento

"A Mãe Terra nos quer transmitir uma mensagem: 'apesar de todas as agressões que sofro, da respiração ofegante que tenho devido às contaminações atmosféricas, não obstante o sangue de meu corpo contaminado, ainda assim tenho energia vital escondida; ela não é infinita mas é suficientemente poderosa para resistir, regenerar-se e voltar a sorrir. Apenas dêem-me, por piedade, um tempo para descansar e um gesto de amor para me fortalecer'.
- Leonardo Boff

"Chegamos a um estado de ameaça global e o pior que nos pode acontecer é não fazer nada". A declaração é do professor de Ética, Filosofia da Religião e Ecologia, Leonardo Boff que está, em Fortaleza, participando do III Encontro Intercontinental sobre a Natureza - 02, no Centro de Convenções. Hoje à tarde, ele é conferencista do tema: Terra Saber Cuidar. Franciscano e ecologista, Boff acha que é hora de se exigir uma mudança de comportamento do homem, "uma mente nova, uma modo de pensar diferente e um coração novo para frear a destruição ambiental.

fonte:O Povo

Começa em Bali conferência internacional sobre mudanças climáticas



Conferência em Bali será para negociar redução de emissões, diz coordenador do geral de Mudança Global do Clima do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), José Miguez, disse hoje (22) que a Conferência das Partes da Convenção do Clima na Ilha de Bali, na Indonésia, não vai discutir novas metas de redução de emissões de gás carbônico na atmosfera.

Na opinião do especialista, o encontro será de negociação, para elaborar um cronograma de ações com os países desenvolvidos, inclusive os que não assinaram o Protocolo de Quioto.

"Há países que se opõem a um segundo período de compromisso [imposto pelo Protocolo de Quioto para depois de 2012], como Estados Unidos, Canadá e Japão. E quando não há essa condição de consenso, cria-se um processo de negociação ", explicou José Miguez.

Para o coordenador, a expectativa é a de que o cronograma a ser criado na conferência coloque os próximos dois anos como período para discussões: "Provavelmente será definido que até 2009 termina esse processo de negociação do que vai ser feito no segundo período de compromisso." Ele também avalia que se isso se confirmar, a conferência será um "sucesso".

O coordenador embarcará amanhã (23) para a Ilha de Bali, onde participará do encontro do Conselho Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), reunião que antecede a Conferência, prevista para começar no dia 3 de dezembro.

fonte: AB

Espanha, Itália e Japão multados por excesso de poluição



O Japão, Itália e Espanha correm o risco de pagar multas que podem ascender a um total de 33 bilhões de dólares por não conseguirem reduzir as emissões de gases de efeito estufa, conforme definido nos termos do Protocolo de Kioto.

O Japão, Itália e Espanha correm o risco de pagar multas que podem ascender a um total de 33 bilhões de dólares por não conseguirem reduzir as emissões de gases de efeito estufa, conforme definido nos termos do Protocolo de Kioto.

Os três países são os que revelam pior desempenho entre as 36 nações que concordaram em reduzir as emissões de dióxido de carbono, responsáveis pelas mudanças climáticas, segundo a Bloomberg. Com efeito, a Espanha, a Itália e o Japão estão prestes a falhar os seus compromissos de Quioto porque subestimaram o crescimento económico e as emissões futuras por parte das fábricas e "utilities", salienta a agência noticiosa.

As penalizações impostas pelo Protocolo de Kioto levaram a uma redução das emissões de CO2. A "utility" espanhola Iberdrola, por exemplo, transformou-se nos últimos cinco anos no maior detentor mundial de parques eólicos, tendo diminuído as emissões de dióxido de carbono por kilowatt em cerca de 15% este ano, refere a Bloomberg.

Nos termos do Protocolo de Kioto, assinado em 1997 com o intuito de se diminuir o aquecimento global, as nações poluentes podem comprar créditos pelas suas emissões em excesso a outros poluidores industriais ou investidores que tenham acumulado um excedente de créditos – ou licenças.

Espanha depara-se com um custo de 7,8 bilhões de dólares, ao passo que Itália e o Japão poderão ter de pagar 13 bilhões cada um, com base nas estimativas dos seus governos e tendo em conta o actual preço das licenças. A Irlanda, por sua vez. poderá ter de comprar 1,3 mil milhões em créditos. Em contrapartida, o Reino Unido e a Alemanha deverão cumprir as metas previstas para as emissões.

O Protocolo de Kioto estabeleceu a criação de um número limitado de licenças que podem ser atribuídas gratuitamente aos poluidores industriais. Se o CO2 gerado for superior ao nível que a nação definiu que não ultrapassaria, então esse país terá de comprar licenças para repôr a diferença – o que corresponde, na sua essência, a uma multa por poluir de mais.

Na conferência sobre mudanças climáticas que se realiza na próxima semana em Bali, os delegados de 190 nações vão reunir-se para delinear um novo tratado que substituirá o de Quioto – que termina em 2012.

fonte:jornaldenegocios

Amazônia deve crescer sem depredar natureza

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O ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Roberto Mangabeira Unger, defendeu ontem que se encontre ?um modelo de desenvolvimento na Amazônia que nos permita crescer sem depredar a natureza?. Mas avisou que, ?se o Brasil tiver de escolher entre ambientalismo e desenvolvimento, escolherá desenvolvimento, e qualquer País faria essa escolha?. O ministro classificou a Amazônia como ?um grande e privilegiado laboratório para esse experimento nacional?.

Mangabeira falou sobre sua idéia de futuro da Amazônia no programa semanal de rádio Bom Dia, Ministro. ?Há duas idéias inaceitáveis a respeito do futuro da Amazônia que predominam no País hoje: uma delas é que a Amazônia deve virar um parque para benefício e deleite da humanidade, e outra que deve ser aberta às forças inexoráveis de uma produção predatória e ser desmatada para dar lugar à soja e à pecuária?, disse.

?Precisamos de um grande projeto de zoneamento econômico e ecológico que tenha como pressuposto a construção de estratégias econômicas distintas para diferentes partes da Amazônia?, declarou o ministro, afirmando que é preciso ?ter uma estratégia para a Amazônia já desmatada e outra para a que não foi desmatada?. Para o ministro, é preciso ?organizar o manejo controlável e sustentável que assegure que a floresta em pé vale (sic) mais do que a floresta derrubada?.

Depois de lembrar que a Amazônia representa um terço do território brasileiro, ele disse que ?há um descompasso perigoso entre o fervor do ambientalismo e o relativo centrismo das idéias econômicas?. Foi a primeira participação do ministro no programa, onde foi entrevistado por jornalistas de todo o País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

fonte:A Tarde

Natureza