Devemos cultivar uma responsabilidade universal para o outro e estendê-lo para o planeta que temos para compartilhar. (Dalai Lama)
Saiba aonde descartar seu celular usado
Preocupado com esse assunto,acabei encontrando uma empresa que tambem se preocupa com o meio ambiente basta você acessar o site da Nokia aonde você vai ter todas as informações para um descarte seguro do seu aparelho e componentes. click aqui
Copel vai gerar energia a partir de fezes de porcos
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a Copel a iniciar projeto piloto para produzir energia elétrica a partir do biogás gerado pelas fezes de porcos. A permissão foi dada nesta terça-feira (29). Segundo o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, o projeto deverá ser instalado na região do lago da hidrelétrica de Itaipu e poderá gerar o equivalente a 270 quilowatts (kw). Essa energia, de acordo com cálculos de técnicos da agência, é suficiente para abastecer cerca de 50 residências. Kelman ressaltou que o projeto é particularmente importante por conciliar geração de energia com iniciativas para reduzir a dispersão desses dejetos. "Unir a despoluição dos rios à geração de energia elétrica é marcante para a sustentabilidade ambiental", disse.
Cai o desmatamento da Amazônia em Junho
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anuncia hoje que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou uma redução de 20% no desmatamento da Amazônia em junho. O resultado repete no mês de maio, quando foi detectada uma pequena diminuição na taxa de desmatamento, se comparado com abril. Minc havia dito que esse resultado era “moderadamente otimista”.
Apesar da queda, em maio, os índices foram alarmantes. Naquele mês uma área de 1.096 quilômetros quadrados da Floresta Amazônica foi destruída, uma dimensão que equivale ao tamanho da cidade do Rio de Janeiro.
Mato Grosso foi o Estado que mais desmatou e foi responsável pela fatia de 646 quilômetros. Em abril, o Estado governado pelo pecuarista Blairo Maggi (PR) foi também o que mais devastou. Carlos Minc afirmou, mês passado, que ainda considerava a taxa de desmatamento muito acima do que deveria ser, mas achou que melhorou um pouco. “Não vamos soltar rojão. Continuo preocupadíssimo”, disse Minc, na ocasião.
Mês passado, o governo demorou para divulgar os dados do desmatamento da Amazônia e foi duramente criticado por entidades não-governamentais que atuam nessa área. Com a pequena redução entre abril e maio, o ministro do Meio Ambiente chegou a rever sua previsão de deflorestamento para o período de 12 meses, entre agosto de 2007 e julho de 2008, informação que só será conhecida no final deste ano. Antes, Minc projetava 15 mil quilômetros quadrados de floresta destruída. Depois da divulgação dos dados, o ministro passou a falar em 13 mil.
Apesar da queda, em maio, os índices foram alarmantes. Naquele mês uma área de 1.096 quilômetros quadrados da Floresta Amazônica foi destruída, uma dimensão que equivale ao tamanho da cidade do Rio de Janeiro.
Mato Grosso foi o Estado que mais desmatou e foi responsável pela fatia de 646 quilômetros. Em abril, o Estado governado pelo pecuarista Blairo Maggi (PR) foi também o que mais devastou. Carlos Minc afirmou, mês passado, que ainda considerava a taxa de desmatamento muito acima do que deveria ser, mas achou que melhorou um pouco. “Não vamos soltar rojão. Continuo preocupadíssimo”, disse Minc, na ocasião.
Mês passado, o governo demorou para divulgar os dados do desmatamento da Amazônia e foi duramente criticado por entidades não-governamentais que atuam nessa área. Com a pequena redução entre abril e maio, o ministro do Meio Ambiente chegou a rever sua previsão de deflorestamento para o período de 12 meses, entre agosto de 2007 e julho de 2008, informação que só será conhecida no final deste ano. Antes, Minc projetava 15 mil quilômetros quadrados de floresta destruída. Depois da divulgação dos dados, o ministro passou a falar em 13 mil.
Projeto de lei que regulamenta a profissão de ecólogo no Brasil espera a sanção do presidente
Após 29 anos de luta, a profissão de ecólogo está muito próxima de conquistar a regulamentação. O projeto de lei do deputado Antonio Carlos Mendes Thame, que regulamenta a atuação de profissionais no Brasil, já foi aprovado no Senado Federal e agora passa pela última etapa de sua tramitação: a sanção pelo presidente da República.Com a profissão regulamentada, os ecólogos poderão exercer plenamente as suas funções. De acordo com o que explica a coordenadora do Conselho de Curso de Graduação em Ecologia da Unesp, Profª Drª Maria Christina de Mello Amorozo, "a legislação exige a realização de Estudos de Impactos Ambientais e a elaboração de Relatórios de Impactos Ambientais para a implantação de obras que possam acarretar qualquer dano ao ambiente. O ecólogo está bem preparado para realizar este trabalho, mas depende de outros profissionais para validá-lo, pois não pode assinar os laudos com os resultados, uma vez que a profissão não está regulamentada".Se o exercício da profissão no Brasil seguir os regulamentos da lei, segundo Maria Christina revela, o Conselho Federal de Biologia (CFBio) será o órgão responsável pela fiscalização da profissão. Permitindo, assim, uma atuação mais completa.No entanto, mesmo sem a regulamentação devida, o profissional de Ecologia vem atuando em diversas áreas relacionadas ao meio ambiente, são funções que desenvolvem em órgãos públicos, instituições privadas, organizações não-governamentais e outros. Pelo menos é o que frisa a professora Maria Christina, de acordo com ela, o profissional atua nestes locais "avaliando riscos e impactos da ação humana sobre os ecossistemas, desenvolvendo ou assessorando o desenvolvimento de programas de controle, conservação e restauração de ecossistemas sob ação humana. Além disso, desenvolve ainda atividades educacionais e pesquisa sobre ecologia e meio ambiente".A mobilização para aprovação do projeto de lei atingiu também a Câmara Municipal de Rio Claro, onde o vereador Sérgio Desiderá cuidou de encaminhar para Brasília uma Moção de Apelo à Mesa Diretora da Câmara Federal.
Todos querem meter o dedo na Raposa Serra do Sol
Delegação indígena de Roraima apresenta em Bruxelas a situação actual da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, que espera decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o decreto de homologação de Abril de 2005
Jacir Souza e Pierlangela da Cunha solicitaram ao Parlamento Europeu atenção para os crimes e violências que estão a acontecer contra a vida dos povos indígenas na Raposa Serra do Sol. São crimes que devem ser apurados e punidos independentemente do processo de decisão do Supremo Tribunal Federal.A eurodeputada italiana Patrícia Toia recebeu no seu gabinete, no Parlamento Europeu, os líderes indígenas. Deles ouviu o relato da situação que os seu povos estão a viver, tendo podido visionar imagens da violência e do impacto ambiental gerado pelos ocupantes ilegais de Raposa Serra do Sol.Impressionada pela explanação sobre uma realidade da qual já tinha ouvido falar, a eurodeptuda mostrou-se convicta que a visita da delegação indígena à Europa vai ter um impacto importante. Comprometeu-se com firmeza a tomar providências para divulgar o caso e fazer com que as autoridades europeias, através dos organismos adequados, acompanhem de perto a situação.A delegação indígena visitou a Embaixada brasileira em Bruxelas. A embaixadora Maria Celina Azevedo ouviu atentamente o relato da situação apresentado pelos líderes. Jacir Souza alertou para o perigo de se abrir um precedente para outros povos indígenas no Brasil, caso o Supremo Tribunal Federal decida anular o decreto de homologação do presidente Lula da Silva.
fonte :Elísio Assunção FÁTIMA MISSIONÁRIA27-06-2008 • 09:29
Jacir Souza e Pierlangela da Cunha solicitaram ao Parlamento Europeu atenção para os crimes e violências que estão a acontecer contra a vida dos povos indígenas na Raposa Serra do Sol. São crimes que devem ser apurados e punidos independentemente do processo de decisão do Supremo Tribunal Federal.A eurodeputada italiana Patrícia Toia recebeu no seu gabinete, no Parlamento Europeu, os líderes indígenas. Deles ouviu o relato da situação que os seu povos estão a viver, tendo podido visionar imagens da violência e do impacto ambiental gerado pelos ocupantes ilegais de Raposa Serra do Sol.Impressionada pela explanação sobre uma realidade da qual já tinha ouvido falar, a eurodeptuda mostrou-se convicta que a visita da delegação indígena à Europa vai ter um impacto importante. Comprometeu-se com firmeza a tomar providências para divulgar o caso e fazer com que as autoridades europeias, através dos organismos adequados, acompanhem de perto a situação.A delegação indígena visitou a Embaixada brasileira em Bruxelas. A embaixadora Maria Celina Azevedo ouviu atentamente o relato da situação apresentado pelos líderes. Jacir Souza alertou para o perigo de se abrir um precedente para outros povos indígenas no Brasil, caso o Supremo Tribunal Federal decida anular o decreto de homologação do presidente Lula da Silva.
fonte :Elísio Assunção FÁTIMA MISSIONÁRIA27-06-2008 • 09:29
Brasil precisa do maior rigor no controle da poluição
Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse hoje (24) que o país precisa adotar critérios mais “rigorosos” para o controle da poluição provocada por termelétricas e siderúrgicas ou acabará importando o “lixo” vindo da Europa – empresas que deixam o continente, onde as regras são mais duras, e vêm para o Brasil em busca de menor rigor na fiscalização.
“Queremos energia e siderúrgicas, mas com boa tecnologia. A partir de agora, todas as fontes com base fóssil, como o óleo, o carvão e o gás, vão ter um decreto de compensação energética ou de energia limpa e renovável, como a energia solar e a energia eólica, que ainda são muito pouco explorada entre nós”, afirmou o ministro, em entrevista a emissoras de rádio no estúdio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) em Brasília.
Questionado sobre a concessão ontem (23), pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambinete e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da licença ambiental prévia para a construção da Usina Nuclear Angra 3, Minc evitou comentários e lembrou que o governo praticamente já havia “batido o martelo” quando assumiu a pasta, há 58 dias.
Ele também não quis comentar se há, de fato, necessidade de se produzir energia nuclear no Brasil e avaliou apenas que o país possui uma matriz energética bastante diversificada.
“A ex-ministra Marina Silva também era crítica do projeto, mas tocou a licença, que estava praticamente pronta quando eu cheguei. Colocamos 60 exigências, fortes e necessárias. Uma delas é a construção de um depósito definitivo para o lixo nuclear. Não é razoável que esse lixo, com uma vida de mais de 150 mil anos, fique em uma piscina azul dentro do reator, a 100 metros da praia. Vai ter que fazer um definitivo.”
O ministro reforçou que a Eletronuclear precisará fazer um controle independente e um monitoramento autônomo de vazamentos e de possíveis acidentes nucleares em Angra 3. De acordo com Minc, não será ela “quem vai dizer como está a radioatividade”, mas uma outra empresa ou mesmo uma universidade contratadas para a fiscalização, como já ocorre em países como Espanha e França.
fonte : Agencia Brasil
“Queremos energia e siderúrgicas, mas com boa tecnologia. A partir de agora, todas as fontes com base fóssil, como o óleo, o carvão e o gás, vão ter um decreto de compensação energética ou de energia limpa e renovável, como a energia solar e a energia eólica, que ainda são muito pouco explorada entre nós”, afirmou o ministro, em entrevista a emissoras de rádio no estúdio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) em Brasília.
Questionado sobre a concessão ontem (23), pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambinete e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da licença ambiental prévia para a construção da Usina Nuclear Angra 3, Minc evitou comentários e lembrou que o governo praticamente já havia “batido o martelo” quando assumiu a pasta, há 58 dias.
Ele também não quis comentar se há, de fato, necessidade de se produzir energia nuclear no Brasil e avaliou apenas que o país possui uma matriz energética bastante diversificada.
“A ex-ministra Marina Silva também era crítica do projeto, mas tocou a licença, que estava praticamente pronta quando eu cheguei. Colocamos 60 exigências, fortes e necessárias. Uma delas é a construção de um depósito definitivo para o lixo nuclear. Não é razoável que esse lixo, com uma vida de mais de 150 mil anos, fique em uma piscina azul dentro do reator, a 100 metros da praia. Vai ter que fazer um definitivo.”
O ministro reforçou que a Eletronuclear precisará fazer um controle independente e um monitoramento autônomo de vazamentos e de possíveis acidentes nucleares em Angra 3. De acordo com Minc, não será ela “quem vai dizer como está a radioatividade”, mas uma outra empresa ou mesmo uma universidade contratadas para a fiscalização, como já ocorre em países como Espanha e França.
fonte : Agencia Brasil
Invasão de medusas no Mediterraneo
Alerta. Missão científica no Mediterrâneo de um grupo de especialistas da organização Greenpeace e de um instituto espanhol de ciências marinhas detectou a presença de grande número de medusas junto às costas da ilhas Baleares. Cientistas dizem que actividades humanas estão na sua origem
Invasão de medusas revela Mediterrâneo doente
Cada vez em maior número, as medusas regressam todos os anos por esta altura às águas do Mediterrâneo. Nas ilhas Baleares, os turistas percebem o problema, porque estes seres gelatinosos lhes estragam os trajes de mar. Mas a questão é mais profunda. A presença crescente destas criaturas marinhas na região denuncia, afinal, o desequilíbrio ecológico ali existente.
O diagnóstico é de uma equipe de biólogos marinhos da organização Greenpeace e do Instituto de Ciencias del Mar (ICM), na Espanha, que fizeram nas últimas semanas uma campanha de observação a bordo do navio Artic Sunrise, da organização ecologista.
"As medusas são o paradigma do desequilíbrio ambiental das nossas águas", afirmou a propósito a bióloga Dacha Atienza, do ICM espanhol, citada num comunicado da organização ambientalista.
"Sabe-se muito pouco sobre a ecologia das espécies mais comuns no Mediterrâneo e a falta de estudos científicos é uma parte do problema", notou a mesma especialista, chamando a atenção para a "necessidade de investigar de forma mais intensiva os fundos marinhos na região das Baleares e as comunidades biológicas ali existentes". Sem essa informação, diz a especialista espanhola, "é impossível garantir protecção adequada a essas espécies das profundidades".
Mas há outras causas para a proliferação das medusas naquela, e noutras zonas, do Mediterrâneo, adiantam os ecologistas. Entre elas, com a maior fatia de responsabilidades, estão "uma maior afluência de nutrientes às águas do mar", a pressão da "urbanização costeira" e da agricultura intensiva, que geram essa contaminação, a diminuição da entrada de água doce na bacia oceânica, devido aos caudais mais reduzidos dos rios que ali desaguam e outros desequilíbrios do ecossistema.
Com esta campanha de observação a bordo do Arctic Sunrise, que incluiu mergulhos a diferentes profundidades com um Robô para observação dos ecossistemas do fundo marinho, biólogos e ecologistas quiseram também chamar a atenção para "a necessidade de combater as causas que originam a presença crescente de medusas nas costas baleares a cada novo ano, como única forma de resolver o problema".
Entre essas causas está também a diminuição crescente, ao longo dos últimos anos, dos predadores das medusas. Esses predadores são espécies de maior parte, como o atum e as tartarugas marinhas.
Os primeiros têm sido sujeitos a uma pesca intensiva, o que acabou por provocar uma queda acentuada nos efectivos da espécie. As segundas, além de afectadas pela poluição, são também sensíveis ao aumento da temperatura das águas, registada nas últimas décadas devido às alterações climáticas. E esta é outra questão para a qual biólogos e ecologistas chamam agora inevitavelmente a atenção.
Desde o século XIX, as águas superficiais do Mediterrâneo sofreram um aumento de temperatura da ordem dos 0,6 graus, o que é outro incentivo importante para as medusas. É que estes seres gelatinosos, que são nocivos para outras espécies mais vulneráveis, como é o caso dos corais, "gostam" muito de águas quentes.
O maior aquecedor solar com material reciclado
Entrou em operação esta semana o maior aquecedor ecológico já construído no Brasil – com 3,3 mil embalagens: 1,8 mil garrafas PET e 1,5 mil embalagens longa vida, em Palmas, na região Sul do Paraná.
O novo aquecedor foi confeccionado sob a coordenação da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos no alojamento da 15ª Companhia de Engenharia de Combate do Exército Brasileiro, ocupado por 50 soldados.
"Com a montagem deste aquecedor, o Paraná se torna o autor do maior aquecedor solar já feito no país, ultrapassando Santa Catarina que possui um com 1,7 mil garrafas", destacou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues.
Para o criador do sistema de aquecimento, o catarinense José Alcino Alano, esta iniciativa reafirma o Paraná na vanguarda da área ambiental. Alano agradeceu à Secretaria pela ajuda na divulgação desta alternativa ecológica e socialmente correta. Em 2004, ele passou a receber apoio do Programa Desperdício Zero – da Secretaria do Meio Ambiente - na divulgação de seu aquecedor ecologicamente correto, que foi registrado como um ‘projeto-livre’. "É livre porque pode ser reproduzido sem finalidades comerciais, apenas para melhorar o meio ambiente e a qualidade de vida daqueles que precisam", explicou o inventor.
Desde então, mais de 6 mil aquecedores já foram construídos apenas no Paraná. "Mas esse número pode ser muito maior. Já não controlamos mais a quantidade, pois o projeto já caminha sozinho. O Estado está cheio de multiplicadores que, com o material oferecido pelo programa, promovem oficinas que ensinam a montagem", disse o coordenador do Desperdício Zero, Laerty Dudas.
Aquecimento
O sistema é o mesmo dos aquecedores solares produzidos industrialmente, conhecidos tecnicamente de termo-sifão. A diferença está no material utilizado para montar o painel que aquece a água - garrafas PET, embalagens longa-vida e alguns metros de canos de PVC.
A construção começa com o recorte das garrafas e das caixas que irão formar o painel. "O próximo passo é pintar de preto os canos e as embalagens longa vida que irão absorver energia solar e a transformar em calor", explicou o técnico da Secretaria que coordenou a montagem, José Dionir ‘Zeco’ Paz.
As garrafas envolvem os canos por onde passa a água e mantêm o calor através de efeito estufa. "A água sai da caixa d’água em temperatura ambiente, passa pelo sistema, eleva a sua temperatura e volta para a caixa", explicou Zeco. Após seis horas, em média, nesse ciclo constante a água pode chegar a uma temperatura de até 38º no Inverno ou mais de 50º no Verão. "Em Maringá, Norte do Estado, já registramos temperaturas acima de 65º", acrescentou o técnico da Secretaria.
O uso de um aquecedor deste porte também pode reduzir em mais de 1,5 mil kilowatts (kW) o consumo de energia elétrica. "Construímos um aquecedor com mil garrafas que já comprovou esta economia, resultando em R$ 200 a mais no final do mês para a entidade beneficente onde foi instalado", concluiu o catarinense José Alano.
O novo aquecedor foi confeccionado sob a coordenação da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos no alojamento da 15ª Companhia de Engenharia de Combate do Exército Brasileiro, ocupado por 50 soldados.
"Com a montagem deste aquecedor, o Paraná se torna o autor do maior aquecedor solar já feito no país, ultrapassando Santa Catarina que possui um com 1,7 mil garrafas", destacou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues.
Para o criador do sistema de aquecimento, o catarinense José Alcino Alano, esta iniciativa reafirma o Paraná na vanguarda da área ambiental. Alano agradeceu à Secretaria pela ajuda na divulgação desta alternativa ecológica e socialmente correta. Em 2004, ele passou a receber apoio do Programa Desperdício Zero – da Secretaria do Meio Ambiente - na divulgação de seu aquecedor ecologicamente correto, que foi registrado como um ‘projeto-livre’. "É livre porque pode ser reproduzido sem finalidades comerciais, apenas para melhorar o meio ambiente e a qualidade de vida daqueles que precisam", explicou o inventor.
Desde então, mais de 6 mil aquecedores já foram construídos apenas no Paraná. "Mas esse número pode ser muito maior. Já não controlamos mais a quantidade, pois o projeto já caminha sozinho. O Estado está cheio de multiplicadores que, com o material oferecido pelo programa, promovem oficinas que ensinam a montagem", disse o coordenador do Desperdício Zero, Laerty Dudas.
Aquecimento
O sistema é o mesmo dos aquecedores solares produzidos industrialmente, conhecidos tecnicamente de termo-sifão. A diferença está no material utilizado para montar o painel que aquece a água - garrafas PET, embalagens longa-vida e alguns metros de canos de PVC.
A construção começa com o recorte das garrafas e das caixas que irão formar o painel. "O próximo passo é pintar de preto os canos e as embalagens longa vida que irão absorver energia solar e a transformar em calor", explicou o técnico da Secretaria que coordenou a montagem, José Dionir ‘Zeco’ Paz.
As garrafas envolvem os canos por onde passa a água e mantêm o calor através de efeito estufa. "A água sai da caixa d’água em temperatura ambiente, passa pelo sistema, eleva a sua temperatura e volta para a caixa", explicou Zeco. Após seis horas, em média, nesse ciclo constante a água pode chegar a uma temperatura de até 38º no Inverno ou mais de 50º no Verão. "Em Maringá, Norte do Estado, já registramos temperaturas acima de 65º", acrescentou o técnico da Secretaria.
O uso de um aquecedor deste porte também pode reduzir em mais de 1,5 mil kilowatts (kW) o consumo de energia elétrica. "Construímos um aquecedor com mil garrafas que já comprovou esta economia, resultando em R$ 200 a mais no final do mês para a entidade beneficente onde foi instalado", concluiu o catarinense José Alano.
Assinado decreto que regulamenta a Lei de Crimes Ambientais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto que regulamenta a Lei de Crimes Ambientais. O novo decreto acrescenta mais itens à lista de crimes ambientais, aumenta o número de animais protegidos e torna mais célere o processo de cobrança de multas. Uma das novidades é a aplicação de multa para as empresas que não derem destino correto a produtos e substâncias tóxicas, como baterias e pneus de carro. A multa pode chegar a R$ 50 milhões de acordo com a gravidade do crime. A meta da quantidade de lixo a ter destinação própria será definida de acordo coma produção de cada empresa.Outra novidade trazida pelo decreto, é a determinação de que toda propriedade rural deve ter uma área de preservação ambiental com vegetação nativa. A multa para quem não cumprir a determinação será diária e as propriedades terão prazo de 120 dias para se adequar à nova regra. A reserva a ser preservada varia de acordo com o tipo de bioma onde está localizada a propriedade. Na Amazônia, por exemplo, 80% da propriedade deve ser conservada com vegetação nativa.O Ibama também quer receber as multas ambientais com mais agilidade. O novo decreto diminuiu o número de instâncias que o infrator pode recorrer, de quatro para duas instâncias administrativas. A próxima instância é o Judiciário. Com isso, o governo espera reduzir pela metade o prazo de recebimento das multas quehoje chega a oito anos.O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou que a medida "vai acabar com a moleza para quem acha que não vai pagar multa". Minc explicou que, com o decreto, o Ibama terá o poder de apreender os bens e produtos de infratores, dentro da legalidade, após o julgamento da infração.Segundo o ministro, apenas cerca de 6% das multas aplicadas pelo Ibama são pagas atualmente. Ele acredita que, com o decreto, o governo conseguirá recolher com maior velocidade as multas aplicadas pelo Ibama. "Quem quiser desafiar o Estado vai sentir o peso da mão da legalidade", disse há pouco o ministro.
Assinar:
Postagens (Atom)
-
Limão e Cravo. Esta dica é ótima para quem fará as refeições ao ar livre,churrasqueira...Cravos espetados em limão afastam as moscas e ...
-
Hoje você pode ajudar a natureza e ainda se tornar um emprendedor no ramo da reciclagem,saiba como acesse a Cempre la tem cartilhas e apoio ...