Entrou em operação esta semana o maior aquecedor ecológico já construído no Brasil – com 3,3 mil embalagens: 1,8 mil garrafas PET e 1,5 mil embalagens longa vida, em Palmas, na região Sul do Paraná.
O novo aquecedor foi confeccionado sob a coordenação da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos no alojamento da 15ª Companhia de Engenharia de Combate do Exército Brasileiro, ocupado por 50 soldados.
"Com a montagem deste aquecedor, o Paraná se torna o autor do maior aquecedor solar já feito no país, ultrapassando Santa Catarina que possui um com 1,7 mil garrafas", destacou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues.
Para o criador do sistema de aquecimento, o catarinense José Alcino Alano, esta iniciativa reafirma o Paraná na vanguarda da área ambiental. Alano agradeceu à Secretaria pela ajuda na divulgação desta alternativa ecológica e socialmente correta. Em 2004, ele passou a receber apoio do Programa Desperdício Zero – da Secretaria do Meio Ambiente - na divulgação de seu aquecedor ecologicamente correto, que foi registrado como um ‘projeto-livre’. "É livre porque pode ser reproduzido sem finalidades comerciais, apenas para melhorar o meio ambiente e a qualidade de vida daqueles que precisam", explicou o inventor.
Desde então, mais de 6 mil aquecedores já foram construídos apenas no Paraná. "Mas esse número pode ser muito maior. Já não controlamos mais a quantidade, pois o projeto já caminha sozinho. O Estado está cheio de multiplicadores que, com o material oferecido pelo programa, promovem oficinas que ensinam a montagem", disse o coordenador do Desperdício Zero, Laerty Dudas.
Aquecimento
O sistema é o mesmo dos aquecedores solares produzidos industrialmente, conhecidos tecnicamente de termo-sifão. A diferença está no material utilizado para montar o painel que aquece a água - garrafas PET, embalagens longa-vida e alguns metros de canos de PVC.
A construção começa com o recorte das garrafas e das caixas que irão formar o painel. "O próximo passo é pintar de preto os canos e as embalagens longa vida que irão absorver energia solar e a transformar em calor", explicou o técnico da Secretaria que coordenou a montagem, José Dionir ‘Zeco’ Paz.
As garrafas envolvem os canos por onde passa a água e mantêm o calor através de efeito estufa. "A água sai da caixa d’água em temperatura ambiente, passa pelo sistema, eleva a sua temperatura e volta para a caixa", explicou Zeco. Após seis horas, em média, nesse ciclo constante a água pode chegar a uma temperatura de até 38º no Inverno ou mais de 50º no Verão. "Em Maringá, Norte do Estado, já registramos temperaturas acima de 65º", acrescentou o técnico da Secretaria.
O uso de um aquecedor deste porte também pode reduzir em mais de 1,5 mil kilowatts (kW) o consumo de energia elétrica. "Construímos um aquecedor com mil garrafas que já comprovou esta economia, resultando em R$ 200 a mais no final do mês para a entidade beneficente onde foi instalado", concluiu o catarinense José Alano.
Devemos cultivar uma responsabilidade universal para o outro e estendê-lo para o planeta que temos para compartilhar. (Dalai Lama)
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Hoje você pode ajudar a natureza e ainda se tornar um emprendedor no ramo da reciclagem,saiba como acesse a Cempre la tem cartilhas e apoio ...
2 comentários:
Uau! esse é mesmo gigantesco.
A primeira vez que vi a respeito desses aquecedores foi no programa da Globo News, "Cidades & Soluções", até abaixei uma apostila que disponibilizaram na época. Não tinha noção de que já estavam sendo empregados dessa forma, imaginei que seria apenas em pequenas residências.
Bjs
Pois é Denise precisamos e de politicas melhores para esse tipo de aquecedor,pois ele une o util ao agradavel
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