Ameaçada vida nos oceanos, aponta estudo


As regiões dos oceanos tropicais com reduzida quantidade de oxigênio estão se expandindo, o que restringe o hábitat de peixes e outras formas de vida marinha, revelou uma pesquisa realizada por uma equipe científica internacional e divulgada nesta quinta-feira.

Os pesquisadores descobriram que os níveis de oxigênio entre 300 e 700 metros de profundidade declinaram, significativamente, nas últimas cinco décadas.
"Os impactos ecológicos dessa situação podem ter substanciais conseqüências biológicas e econômicas", de acordo com o resumo do estudo.
A equipe de oceanógrafos informou que ainda não está claro se a redução dos níveis de oxigênio pode estar relacionada à mudança climática, conforme estudo publicado na edição de 2 de maio da revista "Science".
"Continua sendo um tema a resolver: se essas mudanças observadas no oxigênio podem ser atribuídas apenas ao aquecimento global. A redução de oxigênio também pode ser causada por processos naturais em escalas de tempo mais reduzidas", comentou o co-autor do estudo Lothar Stramma, do Instituto de Ciências Marinhas de Leibniz, em Kiel, na Alemanha.
A maior diminuição nos níveis de oxigênio foi registrada no nordeste do Atlântico, mas também houve mudanças, ainda que menos dramáticas, no leste do Oceano Índico, apontou o estudo.
As áreas pouco oxigenadas podem alcançar zonas costeiras por correntes que emanam de oceanos tropicais, alertou a co-autora Janet Sprintall, do Instituto de Oceanografia Scripps, da Universidade da Califórnia, em San Diego.

Como ajudar a natureza

Você conhece o ecoogle?
O Ecoogler é um mecanismo de busca que ajuda no reflorestamento de árvores e na preservação de recursos hídricos na região amazônica. A cada busca no Ecoogler, o internauta contribui simbolicamente com uma folha no reflorestamento. A cada 10 mil folhas, uma árvore é plantada na Amazônia.O projeto é uma parceria entre o Google, que fornece a tecnologia de pesquisa, e a Aquaverde, organização sem fins lucrativos fundada na Suíça em 2002.Na página inicial do ecoogler.com, um contador mostra a contagem de folhas e árvores a serem plantadas, e de mudas que já foram plantadas.

http://www.ecoogler.com/

Natureza do Rio Grande do Norte/Natal


para ver devagar coloque o ponteiro na foto

Lei obriga uso de aquecimento solar em construções


O aquecimento solar é uma tecnologia que proporciona um grande número de benefícios para os consumidores, para o país e para o planeta. O uso do aquecedor é um ato de cidadania que tem vantagens sociais e ambientais, pois traz uma grande economia de energia. Além disso, poupa-se, por ano, 66 litros de diesel, 73 litros de gasolina, 215 quilos de lenha e 55 quilos de gás liqüefeito de petróleo (gás de cozinha), bloqueia a inundação de cerca de 56m² para a geração elétrica e dispensa a utilização indesejada da energia nuclear.

Uma campanha denominada “Ligado em Energia Solar”, iniciativa do Departamento Nacional de Aquecimento Solar (DASOL) em conjunto com a ONG sócio-ambiental Vitae Civilis, está sendo realizada em São Paulo, e tem como objetivo informar a população sobre o uso do aquecimento solar na cidade.

A campanha resulta da criação da lei 14459/2007, sancionada pelo prefeito Gilberto Kassab, que torna obrigatória a instalação de aquecedores solares de água em todas as novas edificações da cidade.

Com a lei 14.459/2007, além das casas e apartamentos, ficam obrigados a instalar aquecedores os seguintes tipos de edificação:

> hotéis, motéis e similares;
> clubes esportivos, casas de banho e sauna, academias de ginástica e lutas marciais, escolas de esportes, estabelecimentos de locação de quadras esportivas;
> clínicas de estética, institutos de beleza, cabeleireiros e similares;
> hospitais, unidades de saúde com leitos, casas de repouso;
> escolas, creches, abrigos, asilos e albergues;
> quartéis;
> indústrias, se a atividade setorial específica demandar água aquecida no processo de industrialização ou, ainda, quando disponibilizar vestiários para seus funcionários;
> lavanderias industriais, de prestação de serviço ou coletivas, em edificações de qualquer uso, que utilizem em seu processo água aquecida.

O projeto também visa divulgar os benefícios sócio-ambientais da tecnologia solar de aquecimento de água, orientar os consumidores sobre como adquirir e avaliar sistemas de aquecimento, cadastrar e treinar os profissionais interessados em se qualificar nesta área.

Inspeção em carros a diesel começa sexta-feira

Nesta próxima sexta-feira (2/5), a prefeitura de São Paulo inicia a inspeção obrigatória em veículos com motores a diesel. Deverão passar pelo controle caminhões, ônibus, vans e picapes, modelos que hoje representam 5% da frota do município, mas respondem por 20% de todo CO2 emitido na cidade. Os carros com placas com final 1 e 2 têm até o dia 29 de dezembro para realizar a inspeção, que continua até o dia 30 de março de 2009. O serviço deve ser agendado no site da Controlar ou por telefone, e posteriormente será realizado na região do Jaguaré, zona oeste de São Paulo. O preço da inspeção ainda foi definido, mas no caso do veículo ser aprovado não será cobrado nenhuma taxa. Feito o diagnóstico, o motorista tem 30 dias para fazer os reparos necessários, estando sujeito a multa de R$ 550e bloqueio do licenciamento.

Pista produz electricidade em discoteca ecológica

Uma boate em que nada se perde, tudo se transforma. Este é o princípio de uma discoteca que abrirá as portas em Roterdão, Holanda, em Setembro, e que no último final de semana começou a fazer apresentações em cidades europeias para difundir a ideia da pista de dança sustentável. Enquanto os convidados dançam e se divertem, a energia produzida pelo movimento no chão é capturada, transformada e assim se torna capaz de alimentar as lâmpadas do estabelecimento.A primeira exibição foi em Paris, no último sábado, durante o Salão do Planeta Sustentável. Centenas de pessoas foram testar o princípio e acompanhar a transformação da energia em electricidade.O custo de instalação de uma pista ecologicamente correcta como essa é alto: 3,5 mil euros o metro quadrado. Mas o inventor da engenhoca garante que, a longo prazo, a economia compensa, especialmente sob o ponto-de-vista da consciência ambiental."O gasto com energia é um dos mais expressivos num estabelecimento nocturno. Se der para economizar e ainda poupar o meio ambiente, melhor para todo mundo", explica o idealizador do projecto, Daan Roosegaarde.A pista de dança pode produzir entre quatro a oito watts por segundo em cada 65cm² de espaço. Para uma discoteca pequena, com 6m² de pista de dança, por exemplo, a produção de energia seria de entre 400 e 700 watts, dependendo, evidentemente, da animação do público."A expectativa é de que, para a inauguração da boate, a energia produzida seja capaz de alimentar também a aparelhagem do DJ, além das lâmpadas. Esperamos que acima de tudo os jovens adquiram mais consciência sobre o quanto eles podem colaborar com a preservação da natureza, mesmo quando pensam estar só se divertindo e fazendo festa", disse o holandês, que conta com o auxílio da Universidade Tecnológica de Delft para desenvolver o projecto, além do apoio de diversas empresas holandesas públicas e privadas.A reciclagem da energia não é a única iniciativa do clube, que será apropriadamente chamado de Watt - para consciencializar os jovens. Para as casa de banho, será utilizado um sistema de renovação da água da chuva, capturada no telhado. Antes, porém, a água ainda faz uma participação na decoração do ambiente, passando por uma parede de cascata. Até mesmo os copos de plástico serão lavados e reutilizados várias vezes durante a noite. Para isso, os frequentadores do local receberão um suporte de copos - reciclável - para que não os danifiquem durante o uso.A discoteca terá capacidade para duas mil pessoas e tem inauguração prevista para o dia 4 de Setembro. Até lá, os organizadores pretendem difundir a ideia nas principais capitais europeias em salões e exposições de meio ambiente. O próximo evento será no dia 30 de Abril, durante a "Festa da Rainha", tradicional na Holanda e que normalmente deixa um rastro de sujeira plástica para trás.

Como a tecnologia pode ajudar no combate a Dengue

Pode-se imaginar que o controle da dengue depende de campanhas de conscientização, fiscais nas ruas eliminando possíveis focos do Aedes aegypti, carros borrifando inseticida e outros métodos pouco complexos. Mas a tecnologia pode ser uma grande aliada no combate à doença. O geoprocessamento, também conhecido como SIG (Sistema de Informação Geográfica) ou GIS (do inglês Geographic Information System), facilita a identificação de locais com maior incidência da dengue - ou de qualquer outra doença -, permitindo que o combate seja focado nesses lugares.

A grande maioria das prefeituras, porém, ainda não utiliza a tecnologia.

E, das que utilizam, muitas a adquiriram apenas para processar informações relativas a loteamentos, para fins de otimizar a cobrança do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Mas alguns municípios estão começando a abrir os olhos para os benefícios que essa tecnologia pode trazer para a saúde dos cidadãos. Para o combate a doenças, o equipamento pode ser praticamente o mesmo utilizado nos levantamentos para o IPTU. Em soluções mais simples, é preciso apenas um software instalado em um computador e vários palmtops, que são utilizados pelo pessoal que vai às ruas. No software, são inseridos mapas das ruas e fotos aéreas ou de satélite. E quem vai às ruas com os palmtops vai marcando os locais onde encontra, por exemplo, focos do mosquito da dengue. “Quando o fiscal chega na Prefeitura, conecta o palm ao computador e os dados são descarregados”, explica a analista de sistemas Paula Talmelli, da empresa Imagem, que provê soluções de SIG para governos municipais e estaduais.

“Muitas vezes as Prefeituras não têm equipes muito grandes. Assim, agiliza porque não precisa passar dados do papel para o computador.”

Depois de centralizados os dados, o trabalho fica simples. “O software identifica os pontos em que há mais focos. Com isso, o governo pode verificar onde há falhas e determinar estratégias de combate e campanhas de prevenção nesses locais”, completa. A Prefeitura de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo (a cerca de 440 quilômetros a noroeste da capital) utiliza o geoprocessamento na área de saúde desde 2003. “Para o controle da dengue, as informações são atualizadas diariamente e utilizados os dados para as ações de controle mecânico

e químicos nos casos suspeitos e positivos da doença”, explica a bióloga Amena Alcântara Ferraz, coordenadora do Setor de Controle do Aedes da cidade paulista.

O objetivo do município, segundo Amena, é agilizar a análise e monitoramento das ações, “a fim de melhorar a qualidade do trabalho em campo e auxiliar as tomadas de decisão. Este é um ponto forte no trabalho em nossa cidade”.

Para trabalhar diretamente no geoprocessamento, São José do Rio Preto precisou contratar apenas três pessoas.

De acordo com Amena, o sistema ainda cobre todas as doenças de notificação compulsória, mortalidade infantil, violência, localização de poços artesianos com coleta de água e outros fatores.

fonte : Paranáonline



Onde reciclar embalagens longa vida (Tetra Pak)


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Lua cheia

Fotos by chicoelho

Robinson Crushoe atual vivi em uma ilha no Atlantico Norte



Estóico, o olhar a escrutinar o mar, Bjoern Patursson é o último "Robinson feliz" do arquipélago das ilhas Féroe, no Atlântico norte, apaixonado há dez anos pela sua ilha, que não quer abandonar a qualquer custo.

Ao contrário de Crusoe, Bjoern, cinquentão, rosto de actor de uma série de Hollywood, diz ter "naufragado voluntariamente" em Koltur, pequena ilha com um panorama grandioso de falésias abruptas que caem a pique no oceano, paraíso dos papagaios-do-mar, dos corvos-marinhos-de-crista, das gaivinias do Árctico e gaivotas.

Desde 1997 que vive com a sua mulher, Lükka, nesta terra vulcânica, batida pelos ventos, muitas vezes engolida pelo nevoeiro, onde não existe nem uma árvore, e as únicas distracções são os gritos das aves e o barulho das ondas.

Para lhes fazer companhia, 170 ovelhas, um cão pastor, 26 vacas das Terras Altas escocesas, um touro e uma dezena de galinhas perdidas numa ilha de 2,7 km², onde o monte Uppi em Oyggi, culmina 477 metros acima do nível do mar.

Na sua confortável casa de madeira do século XIX, Lükka e Bjoern, dizem-se "muito satisfeitos", "ocupados" pela criação de ovelhas e vacas que lhes trazem a lã e a carne biológicas que vendem aos habitantes de outras ilhas. "Como criadores de gado, não nadamos em ouro, mas com a ajuda dos turistas, conseguimos viver", afirma Lükka, uma alegre cinquentona com cabelos louros e os olhos verdes.

Koltur é "única" segundo os historiadores, porque é o único local do arquipélago de 18 ilhas a abrigar um sítio arqueológico classificado: casas em pedra, com o tecto coberto de turfa ou relva, com a forma de um drakkar (um barco viquingue) invertido, lembrando o período das primeiras invasões viquingues, entre os anos 900 e 1000.

De acordo com os escritos de 1584, duas famílias viviam na ilha e, até aos anos 1800, 40 pessoas continuavam a viver, até desertarem a pouco e pouco para a cidade, atraídas pela industrialização da pesca.

Em 1990, os últimos ilhéus deixavam Koltur, propriedade do Estado. Quatro anos mais tarde, Bjoern, então director financeiro numa leitaria e com um salário de 40 mil coroas dinamarquesas por mês (cerca de 5300 euros), vê uma reportagem sobre esta ilha fantasma.

"Cresci numa quinta e gostava desta vida na natureza, era uma oportunidade de realizar o meu sonho", pensou.

Pediu ao Governo para ficar encarregue da ilha e preocupa-se na restauração e preservação do seu património cultural.

A sua mulher, de 50 anos, secretária, segue-o. O casal deixou os seus dois filhos, na altura com 14 e 16 anos, com a família na cidade.

Bjoern "saboreia" cada dia esta liberdade, de ser o único "mestre a bordo", de mostrar aos turistas "o seu reino", que pensa transformar em "parque nacional, o primeiro do arquipélago".

O casal paga ao Governo o aluguer e exploração do local a um preço "razoável" e recebe "alguns subsídios para restaurar as casas" do século XVI, a grande atracção da ilha.

No seu escritório, os telemóveis estão espalhados ao lado do computador: "tenho televisão, Internet de alta velocidade graças a uma parabólica situada no telhado para captar os sinais de um emissor colocado no alto da montanha da ilha à nossa frente. Sem comunicações com o mundo exterior, não teria ficado", assegura.

"Eu também não. Eu sou uma 'Sexta-feira' primitiva, mas que gosta de um pouco de conforto", responde Lükka, a pastora, que organiza na tela do computador as suas idas ao cabeleireiro, ao médico, ou encomenda "principalmente legumes, frutas e cereais" no supermercado.

Três vezes por semana, o casal chama o helicóptero do Estado para ir à cidade, uma média de 170 coroas (22,8 euros) a viagem de ir e vir, "ou seja, o preço de uma ligação entre barco entre as outras ilhas".

Mas o casal também tem as suas crises. "Estar face a face 365 dias por ano, isso provoca por vezes faíscas", diz Lükka. Então, ela "fecha a porta e vai dar uma volta à falésia onde se encontra com Gleen, o seu cão, e as suas ovelhas, tempo suficiente para que passe a trovoada.


Fonte : DN online

Banhistas protestam contra praia poluída em Ubatuba-SP



Munidos de penicos e escovas de limpar vasos sanitários, cerca de 500 banhistas, entre moradores e turistas, realizaram hoje em Ubatuba, litoral norte de São Paulo, uma manifestação para protestar contra a poluição da Praia de Itamambuca, uma das mais badaladas do Estado e paraíso dos surfistas, que, pela primeira vez na história, está imprópria ao banho, de acordo com análise feita pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb).

Os manifestantes reuniram-se no canto direito da praia, por onde o esgoto atinge o mar. Os banhistas afirmam que a contaminação é proveniente do despejo direto de dejetos nas águas do Rio Itamambuca, que deságua na praia, resultado da ocupação irregular das margens ao pé da Serra do Mar. Sob os gritos de "Xô, cocô", portando cruzes, cartazes, faixas e até um excremento inflável gigante, o "penicaço" percorreu todo o trecho da praia para chamar a atenção dos turistas e órgãos ambientais à questão, no feriado prolongado de Tiradentes. A praia está imprópria desde o dia 2.

"Nossa intenção é chamar a atenção das autoridades, pois percebemos que há um jogo de empurra-empurra entre a prefeitura e o Estado para resolver a questão", afirma a jornalista Regina Teixeira, de 42 anos, moradora da praia e voluntária do Movimento Salve Itamambuca, idealizado por uma entidade que se auto intitula Indivíduos Não-Governamentais (INGs).

O presidente da Sociedade Amigos de Itamambuca (Sai), Luiz Paulo Horta de Siqueira, diz que a mobilização continuará. "Vamos protestar até que haja vontade política para resolver o problema. Queremos ações práticas, pois isso já vem ocorrendo há cerca de 20 anos nas outras praias de Ubatuba." A entidade distribuiu panfletos na entrada da praia alertando os turistas sobre os riscos de contaminação.

Secretário

O secretário municipal de Turismo de Ubatuba, Luiz Felipe Azevedo, acompanhou a manifestação. "A poluição da praia está sendo extremamente prejudicial ao turismo de Ubatuba, principalmente Itamambuca, que é uma das mais procuradas." Ele declarou que a prefeitura está "engajada na luta" e que agendará uma audiência com o secretário estadual do Meio Ambiente, Francisco Graziano, para tentar reverter a situação.

Natureza