Erupção sob o gelo – há 2.200 anos



Cientistas descobriram o que pode ser a primeira evidência de atividade vulcânica sob o gelo da Antártica, num local conhecido como Montanhas Hudson, na Antártica Ocidental. Apesar de a atividade não ser mais perceptível, a descoberta abre uma nova hipótese: a de que o vulcão estaria colaborando no processo de derretimento de um glacial no local.

Sob enormes camadas frias, suas cinzas gerariam calor, fundindo o gelo nas proximidades de um glacial que enfrenta um rápido processo de derretimento. “A descoberta de uma erupção vulcânica sob a camada de gelo antártica é única”, avaliou artigo dos estudiosos do centro de Pesquisas Britânicas da Antártica, publicado no periódico Nature Geoscience.

A última grande erupção nas Montanhas Hudson teria ocorrido há cerca de 2.200 anos. Ela teria lançado no ar de cinzas e outros ácidos, numa atitude de até 12 km.

Os indícios de atividade vulcânica foram descobertos a partir da análise de dados de radares coletados durante uma pesquisa aérea entre 2004 e 2005. O levantamento mostrou uma camada de cinzas vulcânicas que havia sido depositada sobre a superfície gelada e, mais tarde, soterrada sob sucessivas camadas de neve.

Apesar dos indícios e da nova hipótese, os cientistas britânicos alertam que apenas o calor do vulcão não explicaria a diminuição das geleiras da Antártida Ocidental. Sozinho, esse derretimento é responsável pelo aumento no nível do mar em 0,2 milímetros por ano.

Da serra de mata atlântica, surge Brotas e sua natureza



Com nascentes e rios encachoeirados, cidade esbanja potencial turístico

Não é exagero dizer que de Brotas, literalmente, nasce natureza. Localizada bem no centro do estado de São Paulo, no coração de uma das regiões mais desenvolvidas no país, a fórmula de mata nativa, manancial hídrico e adoção de atividades rurais (agricultura e agropecuária) para seu desenvolvimento, faz com que as serras dêem luz a nascentes e rios encachoeirados que cortam vales e encostas.
Aproveitando a enormidade de atrativos turísticos e naturais, na sua maioria hídricos (represa, ribeirões, cachoeiras, corredeiras e nascentes) e seu potencial de produtos e serviços turísticos, a região desenvolveu, com o tempo, um enorme potencial para o ecoturismo, turismo rural e de aventura. Não à toa, hoje, Brotas é ponto de referência para a prática de esportes de aventura aquáticos, terrestre e também vertical.Sede de verdePrincipal rio que alimenta Brotas, o Jacaré Pepira é um dos poucos ainda não poluídos no Estado de São Paulo. Com nascente em São Pedro, desagua no rio Tietê após percorrer 174 km. Com outros, passeia pelas “Cuestas Basálticas”, região na cidade que possui relevo e clima peculiares – de onde surgem as rápidas corredeiras e as quedas d'água tão procuradas pelos turistas (leia as principais abaixo).O rio Jacaré Pepira apresenta grande parte de sua extensão protegida, o que justifica todo um esforço da sociedade e do poder público para sua preservação. O rio foi e é objeto de vários estudos na área de meio ambiente e já sediou um importante projeto do Consórcio Intermunicipal de Preservação da Bacia do Rio Jacaré Pepira, realizado em meados dos anos 1980.Rafting é grande vedete dos esportes aquáticosCom Brotas sendo palco de várias (e rápidas) corredeiras, não demoraria muito para a vocação radical pintar pela cidade.E não demorou mesmo.O rafting – descida das corredeiras sobre um bote inflável – é apenas uma das diversas opções de esportes radicais para praticar em Brotas – e todas com segurança e acompanhados de um instrutor, diga-se de passagem. E essa prática atende a todas as idades, até crianças – para isso, foi criado o floating, descida feita sob medidas para os pequenos.Contudo, se busca novas emoções, anote aí as possibilidades, a começar pelo acqua ride, prática de descida em quedas d’água e corredeiras usando bote inflável e equipamentos de segurança. Muito comum também é o bóia-cross: cada pessoa pega sua bóia (com alças de segurança) e desce a corredeira.A canoagem também é outra prática indicada: descer as quedas d’água ou corredeiras com os caiaques feitos de polietileno (tipo de plástico de alta resistência) vai trazer muita emoção e adrenalina. Experimente também o duck, no qual a descida é realizada com a utilização de caiaques infláveis. Por fim, se quiser algo diferente, aposte na hidrospeed: é só pegar sua embarcação de polietileno, nadadeiras, proteção para joelhos e canela e boa descida!SossegoMas Brotas não é território apenas para os radicas: as pessoas que procuram sossego e paz também são bem-vindas. Prova disso são as opções mais tranqüilas que existem na cidade.Uma delas é o tradicional banho de cachoeira: depois de uma trilha por meio da mata nativa, é possível desfrutar da água gelada e revigorante das diversas quedas d’água existentes na região. Outra prática sossegada (principalmente no bairro São Sebastião da Serra) é a pescaria. Na represa do Rio Jacaré, é possível pescar de barco ou na encosta do rio.

PEQUIM 2008: PREFEITO PROMETE REDUÇÃO DO TRÁFEGO E DA POLUIÇÃO

A prefeitura de Pequim fará de tudo para controlar a poluição e o tráfego da metrópole antes do início das Olimpíadas, no próximo dia 8 de agosto, segundo anunciou hoje o prefeito provisório da capital chinesa, Guo Jinlong, em um discurso público.
Guo não escondeu que estes são objetivos "muitos difíceis" de serem alcançados. O problema da poluição foi indicado como o mais grave para as Olimpíadas pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jaques Rogge, em sua última visita a Pequim.
A metrópole, continuou Guo, irá impor "níveis severos" para as emissões de gases poluentes.
O prefeito esclareceu que será limitada a circulação de caminhões e que haverá uma diminuição do consumo de carvão, que ainda fornece à capital grande parte de suas necessidades energéticas.
fonte:(ANSA)

Poluição de Pequim pode afastar Gebrselassie da Maratona Olímpica


De acordo com o jornal britânico BBC, o maratonista Haile Gebrselassie pode ficar de fora da maratona dos Jogos Olímpicos de Pequim. O motivo da desistência é a poluição do ar da cidade de Pequim.

Segundo Haile, ele não irá competir os 42 quilômetros se o nível de poluição do ar de Pequim continuar alto. Haile já sofreu com problema respiratório em outras competições, uma delas foi a última maratona de Londres, em 2007.

“Se até lá o ar ainda estiver poluído eu vou tentar correr alguma distância menor”, revela o etíope que venceu a Maratona de Dubai na última sexta-feira. Além de Haile, a inglesa Paula Radcliffe também sofre de problemas respiratórios.

Sua equipe vai estudar a possibilidade de que Paula use um outro tipo de medicamento nos Jogos Olímpicos. Ela tem asma e de acordo com o seu médico, a poluição não é algo controlável, por isso irão usar medicamentos.

Parlamento britânico insta UE a renunciar a biocombustíveis






O Reino Unido e a União Europeia deveriam renunciar à promoção indiscriminada dos biocombustíveis porque causam mais danos que benefícios ao meio ambiente, prejudicando os países mais pobres, diz um relatório parlamentar bitânico.
O documento, elaborado pelo comité de Auditoria do Meio Ambiente, acusa o governo de Londres de apoiar os bicombustíveis sem se certificar de que a sua produção não cause danos à selva tropical, não cause escassez de alimentos nos países em vias de desenvolvimento ou a contaminação das águas.
Segundo os deputados britânicos, as emissões de CO2 dos veículos motorizados pode reduzir-se mais facilmente com outros métodos menos prejudiciais para o planeta no seu conjunto.
O comité parlamentar advoga uma moratória imediata para este tipo de produção e defende alternativas mais sustentáveis.
A publicação do documento coincide com a revisão que a União Europeia faz da sua estratégia sobre a mudança climática, que inclui um conjunto de regras destinadas a reduzir o dano dos biocombustíveis.
Diário Digital / Lusa

Costa Rica se declara santuário para baleias e golfinhos


O governo da Costa Rica emitiu nesta sexta-feira um decreto no qual declara seu mar territorial, no Caribe e no Pacífico, um "santuário para baleias e golfinhos" e estabelece sanções para quem perseguir essas espécies.

Proíbe-se qualquer atividade humana no santuário, que tenda a perseguir, capturar, ferir, matar, trasfegar, ou comercializar essas espécies nas águas jurisdicionais da Costa Rica, salvo o estabelecido nos Convênios Internacionais devidamente ratificados", especifica o decreto sancionado pelo presidente Oscar Arias e pelo ministro do Meio Ambiente, Roberto Dobles.


A lei busca dar proteção às populações de cetáceos ao longo de seus ciclos de vida, mas especialmente durante a etapa de acasalamento e cria. Promove também a pesquisa científica sobre essas espécies marinhas. Segundo estudos recentes, há hoje, na Costa Rica, cerca de 35% das espécies classificadas em nível mundial.

Show das Baleias

O Greenpeace e a Sea Shepherd mantêm a sua luta para salvar as baleias na Antártida

A organização ambientalista Sea Shepherd anunciou hoje que continuará suas ações contra a caça de baleias, após recuperar os seus dois membros que estavam retidos desde terça-feira a bordo de um baleeiro japonês em águas da Antártida.

O britânico Giles Lane, de 35 anos, e o australiano Benjamin Potts, de 28, foram entregues hoje pela tripulação do Yashin Maru 2 ao navio Oceanic Viking, do Departamento de Alfândega australiano.

Em seguida, os dois foram devolvidos ao Steve Irwin, o barco do grupo de defesa do meio ambiente, segundo a imprensa da Austrália.

"Continuaremos a perseguição até sermos obrigados a voltar. Vamos incomodar a frota japonesa e impedir que ela cace baleias", declarou Potts logo após a sua libertação.

No entanto, Paul Watson, capitão do Steve Irwin, disse que não tem a intenção de voltar a abordar os baleeiros japoneses.

Os dois ativistas subiram a bordo do Yashin Maru 2 no início da semana. O objetivo era entregar uma carta informando que a captura de baleias na região é ilegal. Eles alegam que foram retidos pela tripulação japonesa, contra a sua vontade. Mas os baleeiros insistem que o Steve Irwin abandonou a dupla após a abordagem.

A Sea Shepherd não está sozinha na sua cruzada. O Greenpeace também está patrulhando as águas do santuário australiano de baleias.

O Greenpeace anunciou hoje que sua embarcação Esperanza conseguiu tirar da zona de caça o Yashin Maru 2 e o navio de abastecimento Nisshin Maru, que tinha avistado dia 12 de janeiro, quando iniciou uma perseguição.

Sem o Nisshin Maru, os baleeiros não conseguirão trabalhar. É ele que recebe as baleias capturadas, para cortar e congelar a sua carne imediatamente, explicou um porta-voz do Greenpeace, Sakyo Noda.

Rio das Pérolas registra poluição histórica no sul da China


O delta do Rio das Pérolas, no sul da China, que inclui Macau e parte da província de Guangdong, registrou em 2007 a poluição mais intensa da sua história, anunciou nesta quarta-feira o departamento de meteorologia de Guangdong.

A região, que é a "fábrica" da China e que produz a maioria das exportações do país, teve mais de 100 dias nublados devido à poluição, indicador da gravidade da contaminação atmosférica, de acordo com dados publicados na página na Internet do departamento de meteorologia de Guangdong.

Cidades do delta como Xinhui tiveram mesmo 238 dias de nevoeiro - ou seja, apenas viram o sol por 127 dias durante 2007- devido à emissão de poluentes para a atmosfera, indicam os mesmos dados, parte de um relatório meteorológico do ano passado.

"Foi um aumento significativo em relação aos anos anteriores e uma nova alta desde 1949", data da fundação da China comunista, considera no relatório o departamento meteorológico, alertando para o perigo que as partículas finas na atmosfera representam para a saúde pública, uma vez que podem causar danos no sistema respiratório e outros órgãos.

De acordo com o departamento, em 2007 Guangdong enfrentou a maior quantidade de dias nublados desde 1949, devido à poluição que os especialistas atribuíram às emissões das indústrias e dos automóveis.

"A situação mostra que a poluição atmosférica em Guangdong, especialmente nas áreas urbanas, está cada vez pior", refere o documento, adiantando que em 2007, a província sofreu um total de 75,7 dias de nevoeiro devido à poluição.

Um relatório apresentado em 2006 pelo Banco Mundial indica que em 2020 a poluição causará 600 mil mortes prematuras nas zonas urbanas da China e provocará problemas de respiração a 20 milhões de pessoas por ano.

fonte:Lusa

Para secretário, Amazônia será região estratégica quando governo definir responsabilidades

Manaus - Para que a Amazônia se torne uma região estratégica para o país, é necessário que o governo comece a definir o organismo institucional que será o responsável por conduzir esse projeto. A opinião é do secretário de governo do Pará, Cláudio Puty. “Há relações contraditórias em diversas instâncias [de governo]. Há problemas institucionais como, por exemplo, relações conflituosas entre o Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária] e o Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis], entre o Ministério do Meio Ambiente e o do Desenvolvimento Agrário”, disse Puty à Agência Brasil.“É fundamental definirmos que tipo de organização institucional vai conseguir colocar a Amazônia como centro da estratégia de um país reinventado”, avaliou.Nos últimos dois dias, Puty participou das reuniões do ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, com a governadora Ana Júlia Carepa, a prefeita de Santarém, Maria do Carmo Martins, acadêmicos e representantes do empresariado e da sociedade civil paraense. Durante as reuniões, Mangabeira defendeu a idéia de que “transformando a Amazônia, o Brasil se transformará”.Embora considere “proveitosa” a visita do ministro para sensibilizar o país sobre a importância da Amazônia, o secretário destacou que há uma certa cautela do governo do Pará. “Não queremos criar falsas expectativas em relação às propostas ministeriais. Algumas idéias como, por exemplo, um novo modelo de desenvolvimento da Amazônia, estão em concordância com nosso governo”, afirmou ele. “Também concordamos com a necessidade de um novo desenho institucional para tratar da questão da mineração, tanto em relação à tributação quanto à criação de empresas públicas que consigam voltar a ter controle sobre as nossas minas.” Já na primeira reunião, realizada na terça-feira (15), em Belém (PA), Puty lembrou o ministro e sua comitiva de que existe uma série de propostas de desenvolvimento para a região, como o Plano Amazônia Sustentával (PAS). “A experiência de ação estatal na Amazônia é de 'forçar a barra'. São feitos planos sem considerar que já existe toda uma vida, uma história e um modelo de formação social. Uns deram certo, outros foram paralisados e alguns precisam ser retomados. Eu sugeriria que retomássemos o PAS e que identificássemos porque determinados planos não deram certo”, comentou Puty. Perguntado sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Puty apontou o que classificou como “sensibilidades distintas” em relação ao programa federal, aos projetos considerados prioritários pelo governo do estado e a algumas das propostas do ministro. “O PAC trata de questões associadas à logística para escoamento do agronegócio, como o asfaltamento da BR-163 e da Transamazônica, obras fundamentais, mas que também expressam uma visão do que deve ser o território amazônico em sua parte paraense. Achamos que é importante que, além da infra-estrutura logística, consigamos estabelecer processos produtivos que, associadas a essas grandes obras, dialoguem com as atividades já existentes.

fonte : Agencia Brasil
Alex Rodrigues

Natureza