Poluição de Pequim pode afastar Gebrselassie da Maratona Olímpica


De acordo com o jornal britânico BBC, o maratonista Haile Gebrselassie pode ficar de fora da maratona dos Jogos Olímpicos de Pequim. O motivo da desistência é a poluição do ar da cidade de Pequim.

Segundo Haile, ele não irá competir os 42 quilômetros se o nível de poluição do ar de Pequim continuar alto. Haile já sofreu com problema respiratório em outras competições, uma delas foi a última maratona de Londres, em 2007.

“Se até lá o ar ainda estiver poluído eu vou tentar correr alguma distância menor”, revela o etíope que venceu a Maratona de Dubai na última sexta-feira. Além de Haile, a inglesa Paula Radcliffe também sofre de problemas respiratórios.

Sua equipe vai estudar a possibilidade de que Paula use um outro tipo de medicamento nos Jogos Olímpicos. Ela tem asma e de acordo com o seu médico, a poluição não é algo controlável, por isso irão usar medicamentos.

Parlamento britânico insta UE a renunciar a biocombustíveis






O Reino Unido e a União Europeia deveriam renunciar à promoção indiscriminada dos biocombustíveis porque causam mais danos que benefícios ao meio ambiente, prejudicando os países mais pobres, diz um relatório parlamentar bitânico.
O documento, elaborado pelo comité de Auditoria do Meio Ambiente, acusa o governo de Londres de apoiar os bicombustíveis sem se certificar de que a sua produção não cause danos à selva tropical, não cause escassez de alimentos nos países em vias de desenvolvimento ou a contaminação das águas.
Segundo os deputados britânicos, as emissões de CO2 dos veículos motorizados pode reduzir-se mais facilmente com outros métodos menos prejudiciais para o planeta no seu conjunto.
O comité parlamentar advoga uma moratória imediata para este tipo de produção e defende alternativas mais sustentáveis.
A publicação do documento coincide com a revisão que a União Europeia faz da sua estratégia sobre a mudança climática, que inclui um conjunto de regras destinadas a reduzir o dano dos biocombustíveis.
Diário Digital / Lusa

Costa Rica se declara santuário para baleias e golfinhos


O governo da Costa Rica emitiu nesta sexta-feira um decreto no qual declara seu mar territorial, no Caribe e no Pacífico, um "santuário para baleias e golfinhos" e estabelece sanções para quem perseguir essas espécies.

Proíbe-se qualquer atividade humana no santuário, que tenda a perseguir, capturar, ferir, matar, trasfegar, ou comercializar essas espécies nas águas jurisdicionais da Costa Rica, salvo o estabelecido nos Convênios Internacionais devidamente ratificados", especifica o decreto sancionado pelo presidente Oscar Arias e pelo ministro do Meio Ambiente, Roberto Dobles.


A lei busca dar proteção às populações de cetáceos ao longo de seus ciclos de vida, mas especialmente durante a etapa de acasalamento e cria. Promove também a pesquisa científica sobre essas espécies marinhas. Segundo estudos recentes, há hoje, na Costa Rica, cerca de 35% das espécies classificadas em nível mundial.

Show das Baleias

O Greenpeace e a Sea Shepherd mantêm a sua luta para salvar as baleias na Antártida

A organização ambientalista Sea Shepherd anunciou hoje que continuará suas ações contra a caça de baleias, após recuperar os seus dois membros que estavam retidos desde terça-feira a bordo de um baleeiro japonês em águas da Antártida.

O britânico Giles Lane, de 35 anos, e o australiano Benjamin Potts, de 28, foram entregues hoje pela tripulação do Yashin Maru 2 ao navio Oceanic Viking, do Departamento de Alfândega australiano.

Em seguida, os dois foram devolvidos ao Steve Irwin, o barco do grupo de defesa do meio ambiente, segundo a imprensa da Austrália.

"Continuaremos a perseguição até sermos obrigados a voltar. Vamos incomodar a frota japonesa e impedir que ela cace baleias", declarou Potts logo após a sua libertação.

No entanto, Paul Watson, capitão do Steve Irwin, disse que não tem a intenção de voltar a abordar os baleeiros japoneses.

Os dois ativistas subiram a bordo do Yashin Maru 2 no início da semana. O objetivo era entregar uma carta informando que a captura de baleias na região é ilegal. Eles alegam que foram retidos pela tripulação japonesa, contra a sua vontade. Mas os baleeiros insistem que o Steve Irwin abandonou a dupla após a abordagem.

A Sea Shepherd não está sozinha na sua cruzada. O Greenpeace também está patrulhando as águas do santuário australiano de baleias.

O Greenpeace anunciou hoje que sua embarcação Esperanza conseguiu tirar da zona de caça o Yashin Maru 2 e o navio de abastecimento Nisshin Maru, que tinha avistado dia 12 de janeiro, quando iniciou uma perseguição.

Sem o Nisshin Maru, os baleeiros não conseguirão trabalhar. É ele que recebe as baleias capturadas, para cortar e congelar a sua carne imediatamente, explicou um porta-voz do Greenpeace, Sakyo Noda.

Rio das Pérolas registra poluição histórica no sul da China


O delta do Rio das Pérolas, no sul da China, que inclui Macau e parte da província de Guangdong, registrou em 2007 a poluição mais intensa da sua história, anunciou nesta quarta-feira o departamento de meteorologia de Guangdong.

A região, que é a "fábrica" da China e que produz a maioria das exportações do país, teve mais de 100 dias nublados devido à poluição, indicador da gravidade da contaminação atmosférica, de acordo com dados publicados na página na Internet do departamento de meteorologia de Guangdong.

Cidades do delta como Xinhui tiveram mesmo 238 dias de nevoeiro - ou seja, apenas viram o sol por 127 dias durante 2007- devido à emissão de poluentes para a atmosfera, indicam os mesmos dados, parte de um relatório meteorológico do ano passado.

"Foi um aumento significativo em relação aos anos anteriores e uma nova alta desde 1949", data da fundação da China comunista, considera no relatório o departamento meteorológico, alertando para o perigo que as partículas finas na atmosfera representam para a saúde pública, uma vez que podem causar danos no sistema respiratório e outros órgãos.

De acordo com o departamento, em 2007 Guangdong enfrentou a maior quantidade de dias nublados desde 1949, devido à poluição que os especialistas atribuíram às emissões das indústrias e dos automóveis.

"A situação mostra que a poluição atmosférica em Guangdong, especialmente nas áreas urbanas, está cada vez pior", refere o documento, adiantando que em 2007, a província sofreu um total de 75,7 dias de nevoeiro devido à poluição.

Um relatório apresentado em 2006 pelo Banco Mundial indica que em 2020 a poluição causará 600 mil mortes prematuras nas zonas urbanas da China e provocará problemas de respiração a 20 milhões de pessoas por ano.

fonte:Lusa

Para secretário, Amazônia será região estratégica quando governo definir responsabilidades

Manaus - Para que a Amazônia se torne uma região estratégica para o país, é necessário que o governo comece a definir o organismo institucional que será o responsável por conduzir esse projeto. A opinião é do secretário de governo do Pará, Cláudio Puty. “Há relações contraditórias em diversas instâncias [de governo]. Há problemas institucionais como, por exemplo, relações conflituosas entre o Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária] e o Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis], entre o Ministério do Meio Ambiente e o do Desenvolvimento Agrário”, disse Puty à Agência Brasil.“É fundamental definirmos que tipo de organização institucional vai conseguir colocar a Amazônia como centro da estratégia de um país reinventado”, avaliou.Nos últimos dois dias, Puty participou das reuniões do ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, com a governadora Ana Júlia Carepa, a prefeita de Santarém, Maria do Carmo Martins, acadêmicos e representantes do empresariado e da sociedade civil paraense. Durante as reuniões, Mangabeira defendeu a idéia de que “transformando a Amazônia, o Brasil se transformará”.Embora considere “proveitosa” a visita do ministro para sensibilizar o país sobre a importância da Amazônia, o secretário destacou que há uma certa cautela do governo do Pará. “Não queremos criar falsas expectativas em relação às propostas ministeriais. Algumas idéias como, por exemplo, um novo modelo de desenvolvimento da Amazônia, estão em concordância com nosso governo”, afirmou ele. “Também concordamos com a necessidade de um novo desenho institucional para tratar da questão da mineração, tanto em relação à tributação quanto à criação de empresas públicas que consigam voltar a ter controle sobre as nossas minas.” Já na primeira reunião, realizada na terça-feira (15), em Belém (PA), Puty lembrou o ministro e sua comitiva de que existe uma série de propostas de desenvolvimento para a região, como o Plano Amazônia Sustentával (PAS). “A experiência de ação estatal na Amazônia é de 'forçar a barra'. São feitos planos sem considerar que já existe toda uma vida, uma história e um modelo de formação social. Uns deram certo, outros foram paralisados e alguns precisam ser retomados. Eu sugeriria que retomássemos o PAS e que identificássemos porque determinados planos não deram certo”, comentou Puty. Perguntado sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Puty apontou o que classificou como “sensibilidades distintas” em relação ao programa federal, aos projetos considerados prioritários pelo governo do estado e a algumas das propostas do ministro. “O PAC trata de questões associadas à logística para escoamento do agronegócio, como o asfaltamento da BR-163 e da Transamazônica, obras fundamentais, mas que também expressam uma visão do que deve ser o território amazônico em sua parte paraense. Achamos que é importante que, além da infra-estrutura logística, consigamos estabelecer processos produtivos que, associadas a essas grandes obras, dialoguem com as atividades já existentes.

fonte : Agencia Brasil
Alex Rodrigues

Centro no Pará solta filhote número 600 mil de tartaruga de água doce


Brasília - O Centro Nacional de Conservação e Manejo de Répteis e Anfíbios (RAN), unidade especializada do Instituto Chico Mendes, promove hoje (17) às 9h, no município de Senador José Porfírio, no Pará, a soltura simbólica do filhote número 600 mil de tartaruga de água doce. Esse é o número de animais protegidos somente em 2007 pelo Projeto Quelônios da Amazônia (PQA), desenvolvido pelo RAN.

Desde a sua criação em 1979, o projeto proporcionou a devolução à natureza de mais de 35 milhões de tartaruguinhas.

Participam do evento a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, de prefeitos da região, representantes de organizações ambientalistas e dirigentes do Instituto Chico Mendes e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

fonte : Agencia Brasil

Desmatamento da Amazônia está voltando a subir, diz cientista



O desmatamento na Amazônia teve forte crescimento nos últimos meses e deve aumentar em 2008 pela primeira vez em quatro anos, disse Carlos Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
A elevação levanta questões sobre a política ambiental do governo brasileiro para proteger a Amazônia, cujo desmatamento é uma importante fonte de emissão de carbono.


"Penso que os últimos quatro meses são uma grande preocupação para o governo e agora eles estão enviando mais gente para fazer a fiscalização", disse Nobre durante seminário em Washington.


"Mas eu posso dizer que (o desmatamento) será muito maior do que em 2007", disse Nobre, acrescentando que nos últimos quatro meses foram perdidos 6 mil quilômetros quadrados de floresta.


Esse dado se compara com a estimativa de perda de 9.600 quilômetros quadrados no acumulado dos 12 meses encerrados em 31 de julho, o que o governo brasileiro afirmou ser o menor nível de desmatamento desde a década de 1970.


Grupos de defesa do meio-ambiente afirmam que a alta dos preços das commodities devem impulsionar o desmatamento para a criação de áreas cultiváveis como ocorreu em 2004, ano em que o Brasil registrou sua maior taxa de desmatamento, de mais de 27 mil quilômetros quadrados

Aumenta a tensão entre Japão e Austrália devido a caça de baleias


A tensão aumentou nesta quarta-feira entre os baleeiros japoneses e ambientalistas australianos, que acusam os pescadores de reterem contra a sua vontade dois militantes na Antártica, o que provocou a intervenção de autoridades dos dois países.
Baleeiros japoneses integram desde dezembro uma missão para caçar mil cetáceos na Antártica. O Greenpeace e o movimento de proteção da natureza australiano Sea Sheperd enviaram barcos ao local para impedir a atuação dos nipônicos.


Na terça-feira, dois militantes do Sea Sheperd abordaram um dos baleeiros. Uma vez a bordo do navio, entregaram aos japoneses uma ordem do tribunal federal de Sydney que proíbe ao Japão caçar baleias nas águas denominadas de "santuário" da Antártica.


Segundo Paul Watson, dirigente do Sea Sheperd, o Instituto Japonês de Pesquisas sobre os Cetáceos advertiu que os reféns só serão liberados se o movimento aceitar não perturbar a caça de baleias.


O governo australiano pediu às autoridades japonesas que mediem a liberação dos dois ecologistas.


Tóquio desmentiu esta versão dos fatos e afirmou que o baleeiro japonês havia enviado mensagens ao navio do Sea Sheperd para tentar entregar os dois homens, mas que o grupo de defesa da ecologia não respondeu, informou o porta-voz do governo nipônico, Nobutaka Machimura.

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