"Ameaça global " e o pior que nos pode acontecer é não fazer nada".



O teólogo Leonardo Boff participa em Fortaleza, de um encontro sobre ecologia, no Centro de Convenções e, ontem, foi homenageado com uma comenda na abertura do evento

"A Mãe Terra nos quer transmitir uma mensagem: 'apesar de todas as agressões que sofro, da respiração ofegante que tenho devido às contaminações atmosféricas, não obstante o sangue de meu corpo contaminado, ainda assim tenho energia vital escondida; ela não é infinita mas é suficientemente poderosa para resistir, regenerar-se e voltar a sorrir. Apenas dêem-me, por piedade, um tempo para descansar e um gesto de amor para me fortalecer'.
- Leonardo Boff

"Chegamos a um estado de ameaça global e o pior que nos pode acontecer é não fazer nada". A declaração é do professor de Ética, Filosofia da Religião e Ecologia, Leonardo Boff que está, em Fortaleza, participando do III Encontro Intercontinental sobre a Natureza - 02, no Centro de Convenções. Hoje à tarde, ele é conferencista do tema: Terra Saber Cuidar. Franciscano e ecologista, Boff acha que é hora de se exigir uma mudança de comportamento do homem, "uma mente nova, uma modo de pensar diferente e um coração novo para frear a destruição ambiental.

fonte:O Povo

Começa em Bali conferência internacional sobre mudanças climáticas



Conferência em Bali será para negociar redução de emissões, diz coordenador do geral de Mudança Global do Clima do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), José Miguez, disse hoje (22) que a Conferência das Partes da Convenção do Clima na Ilha de Bali, na Indonésia, não vai discutir novas metas de redução de emissões de gás carbônico na atmosfera.

Na opinião do especialista, o encontro será de negociação, para elaborar um cronograma de ações com os países desenvolvidos, inclusive os que não assinaram o Protocolo de Quioto.

"Há países que se opõem a um segundo período de compromisso [imposto pelo Protocolo de Quioto para depois de 2012], como Estados Unidos, Canadá e Japão. E quando não há essa condição de consenso, cria-se um processo de negociação ", explicou José Miguez.

Para o coordenador, a expectativa é a de que o cronograma a ser criado na conferência coloque os próximos dois anos como período para discussões: "Provavelmente será definido que até 2009 termina esse processo de negociação do que vai ser feito no segundo período de compromisso." Ele também avalia que se isso se confirmar, a conferência será um "sucesso".

O coordenador embarcará amanhã (23) para a Ilha de Bali, onde participará do encontro do Conselho Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), reunião que antecede a Conferência, prevista para começar no dia 3 de dezembro.

fonte: AB

Espanha, Itália e Japão multados por excesso de poluição



O Japão, Itália e Espanha correm o risco de pagar multas que podem ascender a um total de 33 bilhões de dólares por não conseguirem reduzir as emissões de gases de efeito estufa, conforme definido nos termos do Protocolo de Kioto.

O Japão, Itália e Espanha correm o risco de pagar multas que podem ascender a um total de 33 bilhões de dólares por não conseguirem reduzir as emissões de gases de efeito estufa, conforme definido nos termos do Protocolo de Kioto.

Os três países são os que revelam pior desempenho entre as 36 nações que concordaram em reduzir as emissões de dióxido de carbono, responsáveis pelas mudanças climáticas, segundo a Bloomberg. Com efeito, a Espanha, a Itália e o Japão estão prestes a falhar os seus compromissos de Quioto porque subestimaram o crescimento económico e as emissões futuras por parte das fábricas e "utilities", salienta a agência noticiosa.

As penalizações impostas pelo Protocolo de Kioto levaram a uma redução das emissões de CO2. A "utility" espanhola Iberdrola, por exemplo, transformou-se nos últimos cinco anos no maior detentor mundial de parques eólicos, tendo diminuído as emissões de dióxido de carbono por kilowatt em cerca de 15% este ano, refere a Bloomberg.

Nos termos do Protocolo de Kioto, assinado em 1997 com o intuito de se diminuir o aquecimento global, as nações poluentes podem comprar créditos pelas suas emissões em excesso a outros poluidores industriais ou investidores que tenham acumulado um excedente de créditos – ou licenças.

Espanha depara-se com um custo de 7,8 bilhões de dólares, ao passo que Itália e o Japão poderão ter de pagar 13 bilhões cada um, com base nas estimativas dos seus governos e tendo em conta o actual preço das licenças. A Irlanda, por sua vez. poderá ter de comprar 1,3 mil milhões em créditos. Em contrapartida, o Reino Unido e a Alemanha deverão cumprir as metas previstas para as emissões.

O Protocolo de Kioto estabeleceu a criação de um número limitado de licenças que podem ser atribuídas gratuitamente aos poluidores industriais. Se o CO2 gerado for superior ao nível que a nação definiu que não ultrapassaria, então esse país terá de comprar licenças para repôr a diferença – o que corresponde, na sua essência, a uma multa por poluir de mais.

Na conferência sobre mudanças climáticas que se realiza na próxima semana em Bali, os delegados de 190 nações vão reunir-se para delinear um novo tratado que substituirá o de Quioto – que termina em 2012.

fonte:jornaldenegocios

Amazônia deve crescer sem depredar natureza

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O ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Roberto Mangabeira Unger, defendeu ontem que se encontre ?um modelo de desenvolvimento na Amazônia que nos permita crescer sem depredar a natureza?. Mas avisou que, ?se o Brasil tiver de escolher entre ambientalismo e desenvolvimento, escolherá desenvolvimento, e qualquer País faria essa escolha?. O ministro classificou a Amazônia como ?um grande e privilegiado laboratório para esse experimento nacional?.

Mangabeira falou sobre sua idéia de futuro da Amazônia no programa semanal de rádio Bom Dia, Ministro. ?Há duas idéias inaceitáveis a respeito do futuro da Amazônia que predominam no País hoje: uma delas é que a Amazônia deve virar um parque para benefício e deleite da humanidade, e outra que deve ser aberta às forças inexoráveis de uma produção predatória e ser desmatada para dar lugar à soja e à pecuária?, disse.

?Precisamos de um grande projeto de zoneamento econômico e ecológico que tenha como pressuposto a construção de estratégias econômicas distintas para diferentes partes da Amazônia?, declarou o ministro, afirmando que é preciso ?ter uma estratégia para a Amazônia já desmatada e outra para a que não foi desmatada?. Para o ministro, é preciso ?organizar o manejo controlável e sustentável que assegure que a floresta em pé vale (sic) mais do que a floresta derrubada?.

Depois de lembrar que a Amazônia representa um terço do território brasileiro, ele disse que ?há um descompasso perigoso entre o fervor do ambientalismo e o relativo centrismo das idéias econômicas?. Foi a primeira participação do ministro no programa, onde foi entrevistado por jornalistas de todo o País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

fonte:A Tarde

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Indonésia perdeu 24 ilhas nos últimos anos





O arquipélago indonésio perdeu 24 ilhas nos últimos anos, devido especialmente às catástrofes naturais e às agressões ao meio ambiente, informou nesta quinta-feira o ministro de Assuntos Marítimos, Freddy Numberi.

O anúncio foi feito poucos dias antes de seu país receber uma conferência crucial sobre a mudança climática numa reunião organizada em Bali.

A Indonésia, quarto país mais populoso do mundo, se vê particularmente ameaçado com este fenómeno.

"Os cientistas alertam que a Indonésia poderia perder pelo menos 2.000 ilhas daqui até 2030", segundo Numberi.

O desaparecimento das 20 ilhas na província de Riau e no arquipélago das Mil Ilhas se deve aos danos ambientais e à exploração humana.

As quatro outras desaparecidas foram varridas do mapa do país pela tsunami de 26 de dezembro de 2004, catástrofe que provocou 168.000 mortes ao norte de Sumatra.

No total, o número de ilhas deste arquipélago passou de 17.504 a 17.480, segundo o ministro.

A conferência de Bali, de 3 a 14 de dezembro, permitirá traçar uma agenda de negociações para prolongar o protocolo de Kyoto sobre a redução dos gases que produzem o efeito estufa, afirmam os especialistas.

fonte:angolapress

Vilarejo de Atafona no município de São João da Barra


No Brasil, os efeitos do aquecimento global também podem ser notados e despertam a preocupação de pesquisadores. No Rio de Janeiro, o vilarejo de Atafona, localizado no município de São João da Barra, sofre com a força do mar que está invadindo a praia e obrigando moradores a deixarem suas casas.

Nos últimos 30 anos, os ventos e as fortes ondas destruiram 180 construções próximas à praia e fez com que o farol tivesse que ser transferido duas vezes para dentro da cidade.

Na opinião de especialistas, o aquecimento global é o grande causador do problema. O vilarejo, que até os anos 50 atraía vários moradores para a costa, hoje tem apenas uma dezena de casas perto da areia.
Em Buzios,a praia de manguinhos tambem esta desaparecendo

Natureza