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Icebergs estriados

Vejam que fantásticos são os icebergs estriados!!!

Os Icebergs da Antártida por vezes apresentam estrias, faixas formadas por camadas de gelo que reagem a diferentes condições.As faixas azuis são criadas quando uma falha na folha de gelo é preenchida com água derretida que congela tão rapidamente que nem chega a formar bolhas.Quando o iceberg cai no mar, a água salgada pode congelar na parcela inferior.Esta água,rica em algas, pode formar uma faixa esverdeada.As faixas castanhas, pretas e amareladas, podem ser causadas por sedimentos, coletados enquanto o pedaço de gelo desliza na direção do mar.






A água congelou no momento em que a onda estourava sobre o gelo. É assim que acontece na Antartida, que tem tido o tempo mais frio das últimas décadas.. A água congela no momento que entra em contato com o ar. A temperatura da água já está nesse momento alguns graus abaixo do ponto de congelamento. Veja a onda congelada no ar.

Aumentam o numero de árvores em extinção

O desmatamento, as queimadas e a favelização foram os principais motivos para o aumento de quatro vezes na quantidade de espécies de árvores ameaçadas de extinção no Brasil nos últimos 16 anos, a maior parte na Mata Atlântica, informou nesta sexta-feira o Ministério do Meio Ambiente.

Ao menos 472 espécies correm o risco de desaparecer dos biomas brasileiros nos próximos anos, sendo 276 delas encontradas principalmente na área que restou da Mata Atlântica, de acordo com a nova lista de espécies da flora nacional ameaçadas. A lista oficial anterior de árvores ameaçadas datava de 1992, com 108 espécies.

Para o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, relacionar todas essas árvores diminuiria a importância de preservar as espécies que já estão comprovadamente em risco, porém a lista ainda vai aumentar com o avanço das pesquisas.
Assim como já é feito sobre a Amazônia, a Mata Atlântica, o Pantanal, o Cerrado, a Caatinga e o Pampa também passarão a ser monitorados via satélite, o que permitirá um cenário mais amplo do desmatamento no país.

"O número verdadeiro das espécies ameaçadas seguramente é maior do que esse (472) e nós, governo e sociedade civil, temos que agir para que nossos filhos e netos não sejam obrigados a conhecer algumas essas espécies somente em jardins botânicos e museus", afirmou Minc a jornalistas durante a divulgação da nova lista, que inclui espécies de uso comercial como o palmito jussara, o jaborandi (medicinal) e o jacarandá (madeira).
"O verde da bandeira está sendo dizimado diariamente pela especulação, pela queimada e pela impunidade ambiental", acrescentou o ministro.

Lista de Àrvores em extinção click aqui

Semana da Árvore

Plante uma árvore

As árvores podem promover diversos benefícios nas áreas urbanas, como:regularidade do clima redução da poluição atmosférica melhoria do ciclo hidrológico (melhor regularidade de chuvas) redução da velocidade dos ventos melhoria das condições do solo urbano aumento da diversidade e quantidade da fauna nas cidades, especialmente de pássaros melhoria das condições acústicas, diminuindo a poluição sonora opções de recreação e lazer em parques, praças e jardins valorização dos imóveis embelezamento das cidades as árvores nas cidades são habitat para inúmeras espécies de aves.

Vai custar R$ 350 milhões para o novo mapeamanto na Amazônia

Cerca de R$ 350 milhões serão investidos pelo governo brasileiro nos próximos cinco anos para atualizar e concluir o mapeamento terrestre, geológico e náutico da região amazônica. Os recursos vão viabilizar a implementação do Projeto Cartografia da Amazônia, que será coordenado e executado pelo Centro Gestor e Operacional da Amazônia (Censipam), em parceria com o Exército, Marinha, Aeronáutica e Ministério das Minas e Energia. O projeto foi lançado ontem (10), em Manaus, durante solenidade realizada para abertura da 4ª Feira Internacional da Amazônia (Fiam).

Segundo a direção do Censipam, o Projeto Cartografia da Amazônia irá contribuir para o planejamento e a execução de projetos de infra-estrutura para a região, incluindo obras como a construção de rodovias e hidrelétricas, bem como para a demarcação de áreas de assentamentos e de mineração e para o agronegócio e a elaboração de zoneamento ecológico, entre outros.

As informações fruto desse projeto também servirão para conhecimento da região e para a geração de dados que possam ser utilizados no monitoramento de segurança e defesa nacional, com atenção especial para as áreas de fronteira. Além disso, a atualização do mapeamento náutico da região, por exemplo, deve garantir mais segurança navegação local e ao volume de produtos transportados nas hidrovias da Amazônia.

Na avaliação da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, o projeto vai pôr fim aos vazios do mapeamento e da cobertura da Amazônia. "Esses recursos vão permitir que o país tome conhecimento dessa área que não está mapeada e que mede 1,79 milhão de quilômetros quadrados. Com certeza isso vai garantir não só projetos de infra-estrutura, mas também o desenvolvimento e o monitoramento dessa região", destacou a ministra durante a solenidade.

Do total de recursos que serão aplicados no projeto, R$ 85,4 milhões serão destinados a investimentos como a modernização dos sistemas de aquisição e processamento de dados de aeronaves especializadas em sensoriamento remoto; software e hardware para o tratamento e processamento dos dados e imagens; capacitação de recursos humanos; e para a construção de cinco navios hidrográficos para realizar o mapeamento náutico.

De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República, a previsão é que o Projeto Cartografia da Amazônia seja concluído em 2012. Atualmente, dos 5,2 milhões de quilômetros quadrados que a Amazônia possui, aproximadamente 34,6% não dispõem de informações sobre seu mapeamento terrestre.

Lançado mercado para produtos ecológicos

Os internautras preocupados com a ecologia e com o comércio justo têm agora um site para comprar produtos que tenham impacto "positivo sobre as pessoas e o planeta", o "WorldofGood.com", lançado nesta quarta-feira pelo gigante americano dos leilões na internet eBay.
"A compra socialmente responsável está crescendo e se aperfeiçoando " graças ao site WorldofGood.com, afirmou em um comunicado Lorrie Norrington, presidente do eBay Marketplaces.
O site, que expõe principalmente artesanatos, é resultado da colaboração entre o eBay e uma nova empresa, a World of Good ("um mundo de bondade"), criada para consolidar "experiências de consumo éticas".
Ao entrar no site, os internautas podem escolher objetos que tenham "um impacto positivo sobre as pessoas, um impacto positivo sobre a ecologia ou que sejam pró-animais ou que sustentem causas em particular".
Entre os produtos à venda estão brincos de ágata azul da Tailândia, artigos do Peru e ainda roupas produzidas em pequenos ateliês de costura dos EUA. Os produtos vêm com uma etiqueta indicando os detalhes das pequenas empresas ou dos artesãos que os fabricaram.

Aréas mortas marinhas sufocadas pela poluição


As zonas marinhas mortas registraram forte crescimento desde os anos 60, segundo estudo sueco-americano divulgado nesta sexta-feira, que revelou também que atualmente há 400 zonas litorâneas no mundo onde a vida marinha está sendo sufocada pela poluição.

Estes extensos litorais, cujos ecosistemas aquáticos desaparecem pela falta de oxigênio na água, "provavelmente se duplicam a cada dez anos desde a década de 1960", afirmaram os pesquisadores Robert Diaz do Instituto de ciências marinhas do College of William and Mary de Virginia (leste dos Estados Unidos) e Rutger Rosenberg, do departamento de ecologia marinha da Universidade de Gothenburg na Suécia.

De acordo com este estudo, cerca de 245.000 km2 estão afetados pela poluição. "A localização destas zonas mortas corresponde aos centros onde vive uma grande população e onde há grandes quantidades de substâncias nutritivas", explicou o estudo publicado nesta sexta-feira pela revista Science.

O fenômeno causado por excesso de nutrientes, conhecido como eutrofização, é provocado pela contaminação industrial e o acúmulo nas águas dos fosfatos e nitratos liberados por dejetos.

Este acúmulo de materiais orgânicos provocou primeiro uma proliferação de algas e se decompõe em seguida em micróbios que consomem o oxigênio da água, matando assim peixes, crustáceos e destruindo o conjunto de organismos vegetais e animais que vivem no fundo dos mares.

Esta destruição do meio ambiente marinho por hipoxia (falta de oxigênio) ocorre principalmente em águas calmas de estuários.

Nos últimos anos, novos litorais foram afetados, principalmente no mar Báltico (hoje a maior zona morta do mundo), o mar Negro, o Golfo do México, o leste da China e o estreito de Kattegat, na Suécia. Os pesquisadores destacam que esta contaminação coloca em risco os cultivos comerciais de peixes e crustáceos perto das costas.

O fenômeno foi observado pela primeira vez na costa adriática nos anos 50. A hipoxia severa de um litoral demora anos para ser controlada e apenas 4% das zonas mortas mostram atualmente sinais de melhora, afirmou o estudo.

Os dejetos de nitratos, e também a mudança climática, pesarão na evolução das zonas mortas, afirmaram os pesquisadores, pedindo uma gestão mais adequada dos dejetos.

As mudanças na circulação das águas que acompanharão a mudança climática aumentaram a estratificação e a temperatura das águas, condições propícias à diminuição do oxigênio e ao desaparecimento da fauna marinha.

Primatas de todo mundo correm risco


Quase a metade (48%) das 634 espécies de primatas do mundo corre risco de extinção, revelou um estudo da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), que considerou esta constatação "espantosa", embora também tenha reconhecido os avanços do Brasil na matéria.

O relatório, divulgado no XXII Congresso da Sociedade Internacional de Primatologia que está sendo realizado esta semana em Edimburgo (Escócia), advertiu que as principais ameaças que pesam sobre os primatas são a caça, os incêndios e o desmatamento.

Apesar deste cenário sombrio, os responsáveis de conservação de espécies comemoram algumas conquistas, como a do Brasil, onde o mico-leão-negro e o mico-leão-dourado deixaram a categoria "em risco crítico de extinção" e passaram para a categoria "em risco de extinção" em 2003.

As populações dessas duas espécies estão atualmente bem protegidas, mas continuam sendo reduzidas. Para garantir sua sobrevivência, é preciso um reflorestamento urgente.

Na Ásia, mais de 70% das espécies de primatas estão nas categorias "vulneráveis", "em risco" ou "em risco crítico de extinção", segundo os critérios da Lista Vermelha de espécies ameaçadas.

A lista completa das espécies animais ameaçadas será publicada em outubro.

"Em alguns lugares, os primatas são literalmente devorados até sua extinção", dado que a caça tem em muitos casos fins alimentares, constatou Russel A. Mittermeier, presidente do grupo de especialistas de primatas da Comissão de Preservação de Espécies da UICN.

"A primeira ameaça foi sempre a destruição da floresta tropical, mas hoje parece que a caça é uma ameaça igualmente grave em algumas regiões ", acrescentou.

Das 634 espécies estudadas, 15% são consideradas "vulneráveis", 22% "em risco" e e 11% em "risco crítico de extinção".

Os cinco países com maior proporção de espécies ameaçadas de extinção estão na Ásia: Camboja (90%), Vietnã (86%), Indonésia (84%), Laos (83%) e China (79%).

Nesse continente, as populações de gibões e ratos lêmures caiu devido à caça, destinada à alimentação, mas também à demanda comercial para a medicina tradicional chinesa e para animais de estimação.

"O que acontece na Ásia e no sudeste asiático é assustador", afirmou Jean Christophe Vié, subdiretor do programa sobre as espécies do UICN.

"Uma situação semelhante, na qual um grupo de animais está tão ameaçado, é inédita dentro de outros grupos de espécies", frisou.

Na África, 11 das 13 espécies primatas locais são consideradas em "risco crítico de extinção" ou "em risco".

Os especialistas em primatas temem que duas espécies, o colobo-de-bouvier (Bouvier?s red colobus) e o colobo-de-waldron (Procolobus badius waldroni), já tenham desaparecido.

Por isso, estudam uma reclassificação, atrasada pela matança no verão boreal de 2007 de gorilas de montanha no parque nacional de Virunga, no leste da República Democrática do Congo (RDC, antigo Zaire).

Os especialistas querem que o gorila de montanha fique na categoria "em risco" e não na de "risco crítico de extinção", como até agora, devido ao aumento de sua população nas montanhas protegidas de Ruanda, Uganda e a RDC.

Projeto de lei que regulamenta a profissão de ecólogo no Brasil espera a sanção do presidente

Após 29 anos de luta, a profissão de ecólogo está muito próxima de conquistar a regulamentação. O projeto de lei do deputado Antonio Carlos Mendes Thame, que regulamenta a atuação de profissionais no Brasil, já foi aprovado no Senado Federal e agora passa pela última etapa de sua tramitação: a sanção pelo presidente da República.Com a profissão regulamentada, os ecólogos poderão exercer plenamente as suas funções. De acordo com o que explica a coordenadora do Conselho de Curso de Graduação em Ecologia da Unesp, Profª Drª Maria Christina de Mello Amorozo, "a legislação exige a realização de Estudos de Impactos Ambientais e a elaboração de Relatórios de Impactos Ambientais para a implantação de obras que possam acarretar qualquer dano ao ambiente. O ecólogo está bem preparado para realizar este trabalho, mas depende de outros profissionais para validá-lo, pois não pode assinar os laudos com os resultados, uma vez que a profissão não está regulamentada".Se o exercício da profissão no Brasil seguir os regulamentos da lei, segundo Maria Christina revela, o Conselho Federal de Biologia (CFBio) será o órgão responsável pela fiscalização da profissão. Permitindo, assim, uma atuação mais completa.No entanto, mesmo sem a regulamentação devida, o profissional de Ecologia vem atuando em diversas áreas relacionadas ao meio ambiente, são funções que desenvolvem em órgãos públicos, instituições privadas, organizações não-governamentais e outros. Pelo menos é o que frisa a professora Maria Christina, de acordo com ela, o profissional atua nestes locais "avaliando riscos e impactos da ação humana sobre os ecossistemas, desenvolvendo ou assessorando o desenvolvimento de programas de controle, conservação e restauração de ecossistemas sob ação humana. Além disso, desenvolve ainda atividades educacionais e pesquisa sobre ecologia e meio ambiente".A mobilização para aprovação do projeto de lei atingiu também a Câmara Municipal de Rio Claro, onde o vereador Sérgio Desiderá cuidou de encaminhar para Brasília uma Moção de Apelo à Mesa Diretora da Câmara Federal.

Paraná é a pedida certa para quem gosta de clima europeu

Repletas de cachoeiras, trilhas, nascentes de rios, cânions e mata nativa, quatro delas merecem destaque: os parques do Guartelá, de Vila Velha, do Marumbi (estaduais) e de Ilha Grande (nacional).
Em Ponta Grossa, o parque estadual de Vila Velha atrai pelas formações rochosas. O local tem 23 pedras gigantes em forma de camelo, taça e outras figuras, todas esculpidas pela erosão. As furnas --crateras com paredes de até cem metros de profundidade-- são outra atração, além da popular lagoa Dourada.

Com sede em Tibagi, o parque estadual do Guartelá tem entre seus atrativos o cânion do rio Iapó. Fica na região dos Campos Gerais, onde a vegetação do cerrado abriga espécies selvagens como o lobo guará e a jaguatirica. Além de praticar rapel e rafting, é possível visitar a cachoeira da Ponte de Pedra, com cerca de 180 metros.

Já o parque nacional de Ilha Grande tem entrada por Guaíra, quase na fronteira com o Paraguai, e se estende até Mato Grosso do Sul. É um arquipélago de centenas de ilhas no rio Paraná, com fauna e flora exuberantes. Em Guaíra, há expedições de pesca.

Ferrovia

Entre Curitiba e o litoral, o parque estadual do Marumbi é uma área preservada de mata atlântica que atrai montanhistas e fãs de trilhas em meio ao verde.

O ponto mais alto da unidade de conservação é o Olimpo, também conhecido como pico do Marumbi, com mais de 1.500 metros de altura --a formação geológica atrai alpinistas como Waldemar Niclevicz, que tem uma casa na região.

Um dos charmes do parque é a estrada de ferro que parte da capital paranaense e deixa os passageiros na sua entrada antes de rumar para a cidade de Morretes, perto da região litorânea do Estado.

No caminho sinuoso feito pelo trem, entre morros e montanhas, é possível avistar paisagens de tirar o fôlego. A simpática Morretes é outro ponto que dá acesso ao Marumbi.

Conheça a ferrovia que se integra na natureza
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Os grandes inimigos dos crocodilos


Cento e noventa crocodilos, algo totalmente incomum, acabam de nascer como parte do projeto CrocoTEC, do Instituto Tecnológico da Costa Rica em San Carlos.

Ao contrário do que possa parecer, por sua ferocidade, os crocodilos são "muito frágeis e sensíveis" à mudança climática e ao desmatamento nas margens dos rios, onde põem seus ovos, explica a bióloga do projeto, Liliana Rodríguez.

"A temperatura determina o nascimento de machos ou fêmeas. A temperatura mais quente significa o nascimento de machos", com o conseqüente risco para a perpetuação da espécie, assegura a bióloga.

Por isso, as brigas entre os machos dominantes para conseguir os favores de uma fêmea podem ser devastadoras.

Recentemente, a imprensa local denunciava o crescente número de machos que ficam cegos nas lutas que protagonizam no rio Tárcoles para tentar conquistar as cada vez mais raras fêmeas.

A temperatura ideal para o desenvolvimento dos embriões é de entre 28 e 34 graus. Se esta margem diminui ou aumenta, o embrião pode morrer por estresse térmico.

"Os meses de outubro, novembro e dezembro, são as épocas de acasalamento, durante as quais os machos tornam-se mais agressivos. Em janeiro, fevereiro e março, as fêmeas põem os ovos e aproximar-se deles pode ser muito perigoso. Em junho começam a nascer os filhotes e as mães tornam-se mais protetoras", explica.

Assim como as tartarugas, as fêmeas crocodilo põem os ovos - média de 32 a 35 - em uma cova que cavam com suas patas na areia. Os do fundo, como as temperaturas são inferiores, darão nascimento a fêmeas e os que estão mais próximos da superfície, machos.

Mas apenas 2% sobrevivem em condições silvestres, assegura Liliana Rodríguez, já que os "filhotes têm muitos predadores", enquanto que o percentual de nascimentos nos criadouros ronda os 90%. Um crocodilo pode chegar a viver até 80 anos.

Uma das investigações do projeto, que começou há seis anos, é medir e pesar a cada ano estes répteis para se ter uma idéia de seu desenvolvimento desde que nascem - quando pesam 51 gramas e medem 27 centímetros - até que cheguem à idade adulta quando as fêmeas alcançam 70,5 kg e 2,45 metros e os machos, até 143 kg e 3 metros.

Mata Atlântica permanece ameaçada


A regeneração da Mata Atlântica está mais complicada do que se imaginava. Essa é a conclusão de um estudo realizado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), que revelou que a recuperação desse bioma pode levar milhares de anos.

O estudo foi realizado com base nos dados de 18 florestas do sul e sudeste do Brasil, nas quais são registradas mais de 400 espécies de árvores.

Os pesquisadores utilizaram modelos matemáticos para poder calcular o tempo necessário para que a Mata Atlântica recupere suas características originais.

No estudo foi detectado que algumas áreas levam de 100 a 300 anos para se recuperar e outras chegam de 1 mil a 4 mil anos, tempo considerado alto demais para a recuperação de uma floresta.

Para a professora Márcia Rodrigues, do Laboratório de Ecologia Vegetal do Departamento de Botânica da UFPR, a demora para recuperar a Mata Atlântica está ligada a ação do homem no meio ambiente.

Ela diz que a especulação imobiliária e a atividade de extrativismo de madeiras e de palmito influem negativamente nesse bioma, pois toda vez que se altera esse meio, a floresta recomeça seu ciclo de regeneração.

Segundo a professora, para diminuir esse problema bastariam soluções simples. “Órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Ambiental do Paraná (IAP) desempenham seu papel, porém, eles precisam de mais profissionais, pois seus trabalhos ficam aquém do esperado. É preciso fazer também uma conscientização das pessoas sobre a importância que a Mata Atlântica tem para o meio ambiente.

Além disso, tem que dar condições econômicas para a população carente que vive próxima a essas áreas e que acabam usando os recursos da floresta”, informa a professora. Ela diz ainda que embora o Paraná tenha uma das áreas mais preservadas desse bioma, o ecossistema todo tem que ficar sob estado de vigilância.

A Mata Atlântica se estende do sul ao nordeste do Brasil. No passado, cobria boa parte do território e hoje conta com apenas 7% de sua área original, de acordo com dados fornecidos pela organização SOS Mata Atlântica.

O meio ambiente ganha uma TOP Model



A top model mais bem paga do mundo, Gisele Bündchen, entrou definitivamente para o rol das celebridades que abraçaram a causa em defesa do meio ambiente e, em especial a Floresta Amazônica. Ela foi convidada pela revista "Brazil Mag" para falar sobre a questão em matéria especial sobre o meio ambiente que será publicada no mês que vem. Nela, Gisele declarou que todos os ambientalistas merecem sua atenção e a conquistam. Desde abril, a modelo tem até um blog voltado para as questões de preservação ambiental. Quem quiser conferir é só checar nos blogs do Google (giselebundchenblog.blogspot.com). Na concepção da modelo as pessoas devem retribuir a generosidade da natureza, fazendo cada um a sua parte. Segundo a revista Forbes, Gisele é a top model mais bem paga no mundo e figura na 66ª posição entre as estrelas ‘mais poderosas’ do planeta. Seu "ganho" gira em torno de US$ 24 milhões ao ano. O ator Leonardo Di Caprio teve papel fundamental para despertar em Gisele Bündchen o interesse pelo meio ambiente, levando-a para conhecer uma tribo da Floresta Amazônica.

Natureza