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Aumentam as ameaças sobre os recifes de corais


Os recifes de corais, que abrigam um terço das espécies marinhas e protegem as costas dos maremotos, estão ameaçados pelo aumento da acidez dos oceanos e pelas atividades humanas, alertaram os cientistas reunidos esta semana no XI Congresso de Ciências do Pacífico.

O aumento da acidez é uma consequência das crescentes emissões de CO2 na atmosfera, parte da qual se recicla nos oceanos. Assim, na água do mar, o ph - potencial de hidrogênio, uma medida para calcular a acidez - passou de 8,2 antes da revolução industrial para 8,1 atualmente e pode cair a 7,9 ou 7,8 no fim do século.

O problema é particularmente preocupante para os corais, já que estes organismos com esqueleto calcário terão dificuldades de calcificação", declarou Bernard Salvat, especialista em recifes de corais presente no congresso organizado na capital da Polinésia Francesa.

O aumento de dois ou três graus centígrados da temperatura del agua, como acontece com fenômenos climáticos como o "El Niño" que afetou o Oceano Pacífico, embranquece o coral por uma ruptura da associação com as algas unicelulares que vivem em simbiose.

A incidência e a gravidade dos fenômenos de embranquecimento não pararam de aumentar nos últimos 20 anos", advertiu Marina Duarte, do Centro Nacional de Oceanos do Havaí.

No total, 40% dos recifes de corais, sobretudo no Oceano Índico e no Caribe, já estão, mais ou menos, deteriodados, e 10% foram pedidos. Os 50% restantes estão em risco de extinção a curto ou longo prazo por culpa do aquecimento global.

Antes da Segunda Guerra Mundial, os corais eram destruídos por ciclones, mas não em consequência das atividades humanas

Mudanças de habito ajudariam a diminuir o aquecimento global

Comer menos carne, limitar as viagens, aceitar o calor no verão e o frio no inverno: mudanças de hábitos também ajudam a combater o aquecimento global, segundo um estudo apresentado nesta segunda-feira em Bruxelas.
Modificar os hábitos será complicado", admitiram os especialistas da consultoria McKinsey neste estudo, apresentado na presença do comissário europeu para o Meio Ambiente, Stavros Dimas.

Contudo, segundo eles, estes pequenos gestos do dia a dia podem permitir evitar rejeitar na atmosfera 3,5 a 5 bilhões de toneladas de gás carbônico daqui a 2030.

O estudo lista 200 ações possíveis para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, entre os quais o CO2, e limitar o aquecimento do planeta a 2 graus Celsius em 2030.

Reduzir o número de viagens de negócios e os deslocamentos privados, trocar o carro pelo trem, aceitar diminuir o ar condicionado ou o aquecedor e limitar o consumo de carne", são algumas opções, segundo os autores do estudo.

Entretanto, a maior parte dos esforços deve se concentrar na eficiência energética nos transportes e na construção, no desenvolvimento de fontes de energia não fósseis, como os biocombustíveis, e no combate ao desmatamento.

O custo do esforço para o mundo deve ser de 200 a 350 bilhões de euros por ano até 2030, e permitirá evitar rejeitar 38 bilhões de toneladas de CO2 na atmosfera" durante este período, segundo o estudo.

A Comissão Europeia vai apresentar quarta-feira propostas e financiamentos" para a cúpula de Copenhague sobre o clima, prevista para dezembro deste ano, lembrou o comissário Dimas.

A Comissão deve recomendar um aumento progressivo dos investimentos com um objetivo: 175 bilhões de euros em 2020, entre os quais 30 bilhões para ajudar os países mais pobres nesse âmbito.

Por causa do aquecimento global vai aumentar a falta de peixes


O aquecimento global pode multiplicar por 10 as zonas oceânicas carentes de oxigenação suficiente, o que colocaria em perigo a vida de peixes e crustáceos, afirmam cientistas dinamarqueses em um estudo que será publicado na edição virtual de segunda-feira da revista Nature Geoscience.
O aumento das temperaturas provocado pelas emissões de gases do efeito estufa aceleraria a desoxigenação de amplas zonas oceânicas, o que "aumentaria a frequência e a gravidade de fenômenos de grande mortalidade de peixes e crustáceos, como por exemplo nas costas do Oregon (Estados Unidos) ou Chile", destaca o coordenador do estudo, Gary Shaffer, da Universidade de Copenhague.

Os cientistas estabeleceram modelos dos efeitos do aquecimento provocado pelos gases de efeito estufa para os próximos 100.000 anos e concluíram que um aumento da temperatura produziria uma perda de oxigênio na superfície dos oceanos, diminuindo a solubilidade deste gás na água salada.

No entanto, acrescenta Gary Shaffer em um comunicado, "apesar ser possível eventualmente fazer reviver zonas costeiras controlando o que é vertido, as zonas carentes de oxigênio pelo aquecimento global seguirão assim durante milhares de anos, prejudicando a pesca e os ecossistemas durante muito tempo".

"Além disso, a zonas mal oxigenadas se propagariam na superfície, e inclusive na profundidade", advertem os cientistas. As águas com oxigênio suficiente próximas da superfície seriam empurradas assim para grandes profundidades.

Os cientistas concluem que "as futuras gerações precisam realizar reduções substanciais no uso de combustível fóssil, caso desejem evitar uma grave redução da oxigenação dos oceanos durante milhares de anos".

O meio ambiente vai entrar em uma nova era com "Obama"


O presidente eleito Barack Obama pretende, uma vez instalado na Casa Branca, terá um papel-chave no combate mundial contra o aquecimento climático e fazer com que o mundo esqueça a política de negação do problema promovida em oito anos de administração Bush.
O presidente Obama disse que os Estados Unidos devem exercer sua liderança no desenvolvimento e aplicação de uma resposta mundial e coordenada à mudança climática ", enfatizou Hillary Clinton, designada secretária de Estado, em uma audiência diante da comissão para Assuntos Exteriores do Senado, que deve confirma-la no cargo.

"Obama será o líder "de uma resposta mundial e coordenada para lutar contra o aquecimento global", prometeu Hillary.

Reafirmando esta vontade, Obama nomeou em dezembro uma equipe de choque contra o aquecimento e a favor da promoção de energias limpas. Entre seus membros figura Steven Chu, prêmio Nobel de física e especialista do tema, para o cargo de secretário da Energia.

O senador John Kerry, novo presidente da comissão pasra Assuntos Externos do Senado, assinalou na audiência de Hillary que a "principal mensagem da recente conferência da ONU sobre o clima na Polônia é que a comunidade internacional espera um liderança americana no tema".

"Mas a lição de Kyoto deve ser clara, ou seja, todos os países devem ser parte da solução ", acrescentou.

O Senado se negou a ratificar o Protocolo de Kyoto adotado em dezembro de 1997 e o presidente George W. Bush o rejeitou em 2001, alegando que seria desastroso para a economia dos Estados Unidos.

"Acho que a futuro administração Obama deveria permitir que os dirigentes da minoria republicana tenham um papel-chave na elaboração de leis sobre o clima e energia", opina Michael Levi, um especialista do Council on Foreign Relations, um instituto de pesquisas privado.

"O senador Kerry, ainda que influente, não pode mobilizar sozinho os votos necessários para adoção do projeto de lei", explica Levi.

Segundo Levi, as primeiras medidas concretas da administração Obama a favor do clima durante os 100 primeiros dias deverão constar do plano de reativação econômica do presidente.


Este plano de 800 bilhões de dólares incluirá medidas que visam a incrementar a produção de energias renováveis, melhorar o isolamento térmico dos imóveis e reformar o sistema de distribuição de eletricidade, sugere Levi.

"Também podemos esperar que os Estados Unidos abram negociações internacionais sobre a política energética, apesar de não haver urgência no Congresso por um projeto de lei que aplica um sistema de limites e de mercado de emissões de CO2, o chamado 'cap and trade', pelo menos nos próximos meses", explicou.

"Tal projeto pode virar realidade até o fim do ano", prognosticou o especialista.

Ano novo previsão de um dos mais quentes!


O ano de 2009 estará entre os cinco mais quentes dos que se tem registro histórico, segundo predisseram hoje cientistas do Met Office (o escritório meteorológico do Reino Unido) e da Universidade de Anglia Oriental, em Norwich.

O prognóstico diz que a temperatura média no planeta em 2009 se situará em 14,44 graus centígrados, 0,44 graus acima da média oficial registrada desde a década de 60.


Com essa média, o ano que vem se transformará no mais quente desde 2005 e confirmará, segundo os meteorologistas, o lento, mas constante aumento das temperaturas no planeta.


Os registros sobre os quais se estabelece a temperatura média começaram em 1850 e mostram que dez dos anos mais quentes no último século e meio correspondem ao período 1997-2008.


O ano considerado mais quente até agora foi 1998, quando a temperatura média alcançou os 14,52 graus por causa do "El Niño", fenômeno meteorológico cíclico que aquece as águas do oceano Pacífico e aumenta a temperatura da terra.


Os cientistas também constataram que a temperatura do planeta aumentou entre 2000 e 2008 em 0,2 graus em relação à década dos anos 90, segundo destacou o professor Phil Jones, diretor da unidade de pesquisa climática da Universidade de Anglia Oriental em comunicado divulgado hoje pelo Met Office.


Os pesquisadores afirmaram que em 2009 a temperatura não subirá além desses 0,44 graus em relação à média graças à influência "refrescante" do fenômeno "La Niña", que em contraposição ao "El Niño" contribuirá para moderar a alta das temperaturas.


No entanto, após 2009, os cientistas esperam que os níveis atuais de temperatura máxima sejam superados.

Lançado o plano nacional de mudanças do clima

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que o lançamento do Plano Nacional de Mudanças do Clima dará ao Brasil mais autoridade para debater o aquecimento global com os demais países.

Na semana passada, o governo brasileiro assumiu a meta de reduzir a taxa anual do desmatamento da Amazônia à praticamente a metade até 2017, para 5.850 quilômetros quadrados. A destruição da floresta é o principal fator de emissão de gases de efeito estufa no país.

Segundo o presidente, para atingir o objetivo, o Brasil terá policiais para proteger a Amazônia e o governo federal fará parcerias com os Estados e municípios a fim de combater o desmatamento. "Nós estamos assumindo um compromisso muito sério, que eu penso que nenhum país do mundo assumiu", complementou.


O desmatamento da Amazônia teve um aumento de 3,8 por cento em um ano (de agosto de 2007 a julho deste ano), alcançando 11.986 quilômetros quadrados.


Foi a primeira alta anual em quatro anos. O dado, no entanto, ainda está longe do pico registrado em 2004, de 27.379 quilômetros quadrados de destruição.

Aumento da poluição sonora nos oceanos coloca em risco animais marinhos

O aumento da poluição sonora nos Oceanos, em parte causada por gases com efeito de estufa que aumentam a acidez da água, põe em risco a sobrevivência de espécies submarinas, alertou quarta-feira a Organização das Nações Unidas (ONU).
O alerta foi deixado na abertura da Convenção Sobre as Espécies Migratórias, que decorre até sexta-feira, na sede da Organização da ONU para Alimentação e Agricultura (FAO), em Roma, Itália.

Segundo os especialistas, o aumento da `cacofonia marinha` originada pelo homem representa um grave problema para as espécies submarinas, sobretudo para os mamíferos, como as baleias, que comunicam através de sons.

"O barulho submarino causado pelo homem já provocou uma espécie de `nevoeiro acústico` e uma cacofonia de som em muitas partes dos mares e oceanos do Mundo", alertou o director cientifico da Sociedade para a Preservação dos Golfinhos e Baleias, Mark Simmonds, em comunicado da FAO.

Nesse sentido, o Programa da ONU para Ambiente (PNUMA), exigiu aos Governos e às indústrias que adoptem medidas para reduzir estes efeitos, como a utilização de motores mais silenciosos ou medidas mais restritivas no uso de testes sísmicos para prospecção de petróleo e gás.

Os especialistas da ONU também lembram que os gases com efeito de estufa aumentam os níveis de acidez dos oceanos, o que, por sua vez, aumenta a velocidade de propagação dos sons na água, perturbando a comunicação de vários mamíferos marinhos.

A menos que se reduzam as emissões poluentes, estimam, os níveis de acidez marinha podem chegar, em 2050, a um ponto em que o barulho dos navios chegue a distâncias 70 por cento maiores.

Os cientistas vão propor aos 110 países signatários da Convenção que adoptem uma resolução para reduzir o impacto do barulho nos oceanos sobre as espécies mais vulneráveis.

Clima corre um grande risco se não houver acordo


A comunidade internacional foi alertada nesta segunda-feira, na abertura da Conferência da ONU sobre a mudança climática em Poznan (oeste da Polônia), de que tem apenas um ano para chegar a um consenso na luta contra um aquecimento fatal do planeta.

Um apelo foi lançado para concluir, até o final de 2009 em Copenhague, um acordo global ambicioso para conter a mudança climática, apesar das dificuldades crescentes decorrentes da crise financeira.

Diante de cerca de 9 mil delegados de 185 países reunidos desta segunda-feira até 12 de dezembro para a 14ª Conferência das Nações Unidas sobre a mudança climática, o presidente dos trabalhos e anfitrião do encontro, o ministro polonês do Meio Ambiente, Maciej Nowicki, considerou que a "humanidade com seu comportamento já empurrou o sistema do planeta Terra a seus limites".

"Continuar assim provocaria ameaças de uma intensidade jamais vista: enormes secas e inundações, ciclones devastadores, pandemia de doenças tropicais e até conflitos armados e migrações sem precedentes", lançou, pedindo aos negociadores que não "cedam a interesses particulares obscuros neste momento em que devemos modificar a direção perigosa que a humanidade tomou".

O presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, IPCC, em inglês, o Prêmio Nobel da Paz 2007 Rajendra Pachauri, também lembrou os graves impactos de uma "inação" eventual: "de 4,3 a 6,9 bilhões de pessoas a mais, vivendo nas grandes bacias fluviais, correriam o risco de ser afetadas pelas secas, quase a maioria da humanidade".

Em dezembro de 2007, a conferência de Bali elaborou um "mapa do caminho" que deveria levar os 192 Estados assinantes da Convenção da ONU sobre as mudanças climáticas (CNNUCC) à conclusão, no fim de 2009, de novas medidas contra o efeito estufa. Os compromissos foram reforçados e ampliados para incluir os Estados Unidos e as grandes economias emergentes, entre elas a China, que se tornou o primeiro poluidor mundial.

Atualmente, somente 37 países industrializados (todos, exceto os EUA) que confirmaram o protocolo de Kyoto assumiram compromissos de redução de suas emissões poluentes no período 2008-2012.

"O trabalho que nos espera é tanto difícil quanto crítico, mas em cada dificuldade há oportunidades, se vocês conseguirem se concentrar no que nos une em vez de se concentrarem no que nos divide", lembrou o secretário executivo da Convenção da ONU sobre as mudanças climáticas (CNUCC) Yvo De Boer.

"Vocês têm um ano até Copenhague. A hora passa. Precisamos ser mais rápidos", acrescentou, reconhecendo no entanto que a crise financeira vai complicar a tarefa: "A realidade é que mobilizar os recursos financeiros na escala necessária será um verdadeiro desafio".

"Esta crise não deve impedir o comprometimento com o clima ou a redução da pobreza", acrescentou o primeiro-ministro dinamarquês, Anders Fogh Rasmussen, pedindo aos "países industrializados mostrarem o caminho" através de compromissos fortes.


"Não podemos nos permitir desacelerar o passo", disse Brice Lalonde, embaixador da França para o clima, cujo país preside a UE até dezembro.

"Poznan é um momento complicado da negociação", disse, evocando a difícil conclusão do Plano europeu sobre o clima (-20% de gás causador do efeito estufa em 2020), que divide os Estados membros, e a transição nos EUA.

"Digamos que nos falta aqui uma importante equipe de negociadores", disse Lalonde, esperando a posse, em janeiro, da nova administração Obama, nitidamente mais disposta a lutar contra a mudança climática.

Nuvem de poluição gigantesca asiatica,disfarça aquecimento global



Uma nuvem de 3 quilômetros de espessura formada de fuligem marrom e outros poluentes está escurecendo cidades da Ásia, matando milhares de pessoas e prejudicando a produção agrícola, mas estaria protegendo a região dos piores efeitos das mudanças climáticas, afirmou a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira.

A imensa coluna de fumaça formada por dejetos de fábricas, incêndios, carros e desmatamento contém algumas partículas que refletem a luz do Sol para longe da Terra, diminuindo o aquecimento do planeta.

"Uma das consequências da nuvem marrom atmosférica tem sido mascarar a natureza real do aquecimento global em nosso planeta", disse Achim Steiner, chefe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. As declarações foram dadas no lançamento, em Pequim, de um novo relatório sobre o fenômeno.

O montante de luz solar que chega à Terra atravessando essa nuvem caiu em até um quarto nas áreas mais afetadas e, se o véu marrom dispersar-se, as temperaturas globais podem subir até 2 graus Celsius.

No entanto, o efeito derradeiro de brecar as mudanças climáticas não representa o lado positivo de um fenômeno prejudicial.

A sufocante nuvem de poluentes pode controlar a temperatura, mas a mistura de partículas significa que a poluição está acelerando o aquecimento em algumas das áreas mais vulneráveis e intensificando as consequências mais devastadoras do aumento de calor.

O complexo impacto da nuvem, que tende a esfriar áreas próximas da superfície da Terra e aquecer o ar em altitudes elevadas, estaria provocando o encurtamento da temporada de monções na Índia e intensificando as enchentes ali e no sul da China.

A fuligem presente na nuvem também se deposita nas geleiras, um dos temas que mais preocupam ambientalistas e políticos, porque elas alimentam os maiores rios da Ásia e fornecem água potável para bilhões de pessoas que vivem ao longo deles.

Depositadas ali, as partículas capturam mais calor solar do que a neve e o gelo, brancos e refletores -- acelerando o derretimento dessa importante fonte de água. Em uma estação de monitoramento instalada perto do monte Everest, a fuligem foi encontrada em concentrações previstas para ocorrerem apenas em áreas urbanas.

Há ainda um custo em vidas humanas. O relatório calcula que cerca de 340 mil pessoas estão morrendo prematuramente em virtude de problemas nos pulmões e no coração e devido a uma probabilidade maior de desenvolver algum tipo de câncer.

Aumentam o numero de árvores em extinção

O desmatamento, as queimadas e a favelização foram os principais motivos para o aumento de quatro vezes na quantidade de espécies de árvores ameaçadas de extinção no Brasil nos últimos 16 anos, a maior parte na Mata Atlântica, informou nesta sexta-feira o Ministério do Meio Ambiente.

Ao menos 472 espécies correm o risco de desaparecer dos biomas brasileiros nos próximos anos, sendo 276 delas encontradas principalmente na área que restou da Mata Atlântica, de acordo com a nova lista de espécies da flora nacional ameaçadas. A lista oficial anterior de árvores ameaçadas datava de 1992, com 108 espécies.

Para o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, relacionar todas essas árvores diminuiria a importância de preservar as espécies que já estão comprovadamente em risco, porém a lista ainda vai aumentar com o avanço das pesquisas.
Assim como já é feito sobre a Amazônia, a Mata Atlântica, o Pantanal, o Cerrado, a Caatinga e o Pampa também passarão a ser monitorados via satélite, o que permitirá um cenário mais amplo do desmatamento no país.

"O número verdadeiro das espécies ameaçadas seguramente é maior do que esse (472) e nós, governo e sociedade civil, temos que agir para que nossos filhos e netos não sejam obrigados a conhecer algumas essas espécies somente em jardins botânicos e museus", afirmou Minc a jornalistas durante a divulgação da nova lista, que inclui espécies de uso comercial como o palmito jussara, o jaborandi (medicinal) e o jacarandá (madeira).
"O verde da bandeira está sendo dizimado diariamente pela especulação, pela queimada e pela impunidade ambiental", acrescentou o ministro.

Lista de Àrvores em extinção click aqui

Semana da Árvore

Plante uma árvore

As árvores podem promover diversos benefícios nas áreas urbanas, como:regularidade do clima redução da poluição atmosférica melhoria do ciclo hidrológico (melhor regularidade de chuvas) redução da velocidade dos ventos melhoria das condições do solo urbano aumento da diversidade e quantidade da fauna nas cidades, especialmente de pássaros melhoria das condições acústicas, diminuindo a poluição sonora opções de recreação e lazer em parques, praças e jardins valorização dos imóveis embelezamento das cidades as árvores nas cidades são habitat para inúmeras espécies de aves.

Apóie essa causa enquanto a tempo

Imagine o mar subindo ao seu redor comendo as praias, invadindo as casas, destruíndo plantações e contaminando as fontes de água potável. Você mora em uma ilha e ela está desaparecendo sob o mar, sua única esperança é migrar para outro país onde você não será legalmente reconhecido como um refugiado legítimo. Isso não é um pesadelo e sim a realidade de milhares de pessoas que vivem em ilhas e zonas costeiras de várias partes do mundo, principalmente no Oceano Pacífico e Índico. Justamente por isso, os governantes de países-ilhas estão tomando uma atitude dramática: eles irão pedir para o Conselho de Segurança da ONU lidar com o aquecimento global como uma ameaça à paz e segurança internacional.
Essa é uma jogada ousada pois o Conselho de Segurança da ONU não se vê como responsável pelo aquecimento global. Porém, o apelo dos países-ilhas se justifica pois as mudanças climáticas colocam em risco a vida de milhares de pessoas, assim como uma guerra. Eles estão mostrando que os desastres ambientais estão acontecendo agora, ao invés de algo que só irá afetar futuras gerações. Os países insulares irão enfrentar o poderoso lobby dos grandes poluidores, por isso eles precisam do nosso apoio. Assine a petição no link abaixo, ela será apresentada pelos embaixadores dos países-ilhas durante sua visita à ONU semana que vem: http://www.avaaz.org/po/islands_climate_warning?cl=124937431&v=2120 O Círculo Polar Ártico está derretendo tão rápidamente que pela primeira vez na história, é possível atravessá-lo de barco. Furacões e outros fenômenos extremos estão aumentando em intensidade e quantidade. As nações-ilhas cujos pontos mais altos estão há poucos metros do nível do mar estão em situação desesperadora tendo que preparar planos de evacuação para garantira a sobrevivência de sua população. Veja o depoimento do Presidente do Palau, uma pequena ilha do Pacífico, Sr. Remengesau:
"O Palau perdeu um terço do seus corais por causa das mudanças no clima decorrentes do aquecimento global. Nós também perdemos a maioria da nossa produção agrícola por causa da seca e marés fortes. Não são perdas teóricas ou científicas – são perdas dos nossos recursos naturais e fonte de sobrevivência... Para nós nações insulares, não estamos correndo contra o tempo. O tempo já acabou. E o nosso caminho poderá ser uma janela para o seu futuro e o futuro do nosso planeta”.Além das ilhas, países como Bangladesh, com uma população de 150 milhões, corre o risco de perder uma grande parte de seu território. A experiência das comunidade mais vulneráveis servem como um aviso para um futuro provável de todos nós, já que a maior parte de população mundial vive na zona costeira. Se algo não for feito, cidades inteiras irão submergir, praias paradisíacas irão desaparecer e milhões de pessoas serão forçadas a emigrar. Quanto mais assinaturas conseguirmos entregar para a ONU semana que vem mais chances teremos de proteger nosso futuro. Assine agora e encaminhe este email para seus amigos: http://www.avaaz.org/po/islands_climate_warning?cl=124937431&v=2120 A campanha dos países-ilhas por sua sobrevivência é uma campanha nossa também. Nossas escolhas tem um impacto sobre o futuro do planeta portanto temos o dever de agir com consciência e responsabilidade. Temos a oportunidade de nos unir àqueles que estão enfrentando as consequências agora, para que daqui a alguns anos, não sejamos nós a vítimas.

Leia O POST ABAIXO

PRIMEIRAS VITIMAS DO AQUECIMENTO GLOBAL


O aceleramento do aquecimento global criará um novo tipo de refugiados: aqueles que fugirão de seus países pelo fato de suas casas serem invadidas pela água do mar. Em Tuvalu já são percebidos sinais desta funesta tendência. Esta pequena nação insular do oceano Pacífico, de 12 mil habitantes, pediu à Austrália e à Nova Zelândia que abram as portas para seus habitantes que perderam suas casas, segundo um comunicado da secretaria da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática.

Esta ilha da Polinésia “sofre a salinização de terras agrícolas e o desaparecimento de praias por causa da elevação do nível do mar”, prossegue a nota. O governo de Tuvalu pediu o reassentamento de “pelo menos três mil pessoas e possivelmente de toda sua população para os próximos anos”. A Nova Zelândia se mostrou receptiva ao pedido, disse Ian Fray, funcionário do departamento de meio ambiente do Ministério de Recursos Naturais de Tuvalu. O governo em Wellington “concordou em receber 17 pessoas por ano”, acrescentou. Por outro lado, “o governo australiano hesitou o pedido”, prosseguiu.

Tuvalu vai reiterar sua solicitação a Canberra ainda este ano, informou Fry. “A mudança climática se tornou uma questão de segurança para nós”, explicou. “Nosso país pode ficar inabitável em 20 anos se o mundo não tomar medidas para deter a elevação do nível do mar”. De fato, a difícil situação é compartilhada por outras ilhas do bloco de 38 pequenos Estados insulares em desenvolvimento (conhecido pela sigla PEID). Para essas nações, a conferência sobre mudança climática que acontece esta semana na capital da Tailândia oferece outra oportunidade para disparar o alarme sobre sua sobrevivência se não forem reduzidas drasticamente as emissões mundiais de gases causadores do efeito estufa. Além disso, os PEID reclamam fundos para a adaptação aos estragos causados pelo fenômeno.

Post abaixo efetuado em 31/10/2007

O Tuvalu é um Estado da Polinésia formado por um grupo de 9 atóis, antigamente chamado Ilhas Ellice. Tem fronteiras marítimas com o Kiribati, a norte e a nordeste, com o território neo-zelandês de Tokelau, a leste, com Samoa, a sudeste, com o território francês de Wallis e Futuna a sul e com Fiji, também a sul. A oeste o vizinho mais próximo é as Ilhas Salomão, mas a distância entre os dois grupos de ilhas é bastante grande (cerca de 900 km).
Oficialmente Funafuti é a capital, mas este atol é formado por mais de 30 ilhas, das quais a maior é Fongafale; nesta ilha há quatro povoações, entre as quais Vaiaku é onde se encontra o governo; por essa razão, por vezes, a capital de Tuvalu é chamada Fongafale ou Vaiaku.
Tuvalu não tem divisões administrativas.
O nome Tuvalu significa "grupo de oito", na língua tuvaluana, referindo se as ilhas que tradicionalmente eram habitadas.
Esse paraiso já tem algumas ilhas inabitadas,e a previsão é que em 50 anos elas estaram em baixo da agua.


fonte:Wikipedia

A saga do Navio «Artic Sunrise» da Greenpeace



O navio, que pertence à organização ambientalista Greenpeace desde 1995 tem lutado em muitas campanhas. Já investigou a poluição de plataformas de petróleo no Mar do Norte, perseguiu embarcações piratas que pescavam ilegalmente no Oceano Índico, confrontou poluidores no Mediterrâneo, e no Pacífico colocou-se na rota de um míssil que estava a ser testado para o “Guerra das Estrelas”, sistema de defesa dos EUA.

Talvez por ironia, ou quem sabe justiça poética, antes de juntar-se à frota da Greenpeace, em 1995, o quebra-gelo Arctic Sunrise era um navio utilizado na caça às focas.

Cerca de uma década antes, em 1986, a Greenpeace tinha confrontado pela primeira vez este navio, que à época se chamava «Polar Bjorn», enquanto este fazia a entrega de equipamentos para a construção de uma pista de aterragem que possibilitasse a exploração de petróleo e de reservas minerais pelo governo francês.

A pista seria construída dentro de uma reserva de pinguins na Antárctica. Na Tasmânia, um activista escalou o mastro do Polar Bjorn, içou a bandeira da Greenpeace e acorrentou-se ao cesto da gávea. Era um presságio do que estava por vir.

Posteriormente, todo o continente Antárctico foi declarado parque mundial, e a exploração mineral e petrolífera foi banida da região. Para o governo francês, o Arctic Sunrise já não era de qualquer utilidade. Para a Greenpeace, sim.

A vida do Arctic Sunrise com a Greenpeace começou com a campanha para o fim do descarte de instalações petrolíferas no mar. Lançados do navio, activistas da organização ocuparam a reserva de petróleo Brent Spar, localizada no Mar do Norte, para evitar que a instalação de 14.500 toneladas fosse afundada.

A acção, que integrava a campanha para a eliminação do descarte oceânico, colocou a Greenpeace contra as forças do governo britânico e da maior empresa de petróleo do mundo à época.

Desde sua acção inaugural, o Arctic Sunrise tem lutado em muitas campanhas.

Durante o Outono passado, no oceano Antárctico, o Arctic Sunrise foi deliberadamente atacado e danificado pelo Nisshin Maru, o navio-fábrica da frota baleeira japonesa, duas vezes mais longo e seis vezes mais pesado que o navio da Greenpeace. O impacto deixou o Sunrise abalado e danificado, mas felizmente nenhum membro da tripulação ficou ferido.

Fazendo jus ao nome, o Arctic Sunrise tem passado muito tempo a navegar nas regiões polares. Fez diversas viagens ao Mar de Beaufort, no Oceano Árctico, para confrontar os testes para a criação de novas reservas de petróleo, e documentou as alterações climáticas tanto no Alasca quanto na Gronelândia.

Em 1997, tornou-se o primeiro navio a circum-navegar a Ilha James Ross, na Antárctica, no que fora uma jornada impossível até que um bloco de gelo de 200 metros de espessura, que ligava a ilha ao continente Antárctico, veio abaixo. Mais um sinal das alterações climáticas que o Arctic Sunrise ajudou a documentar.

Cai o desmatamento da Amazônia em Junho

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anuncia hoje que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou uma redução de 20% no desmatamento da Amazônia em junho. O resultado repete no mês de maio, quando foi detectada uma pequena diminuição na taxa de desmatamento, se comparado com abril. Minc havia dito que esse resultado era “moderadamente otimista”.

Apesar da queda, em maio, os índices foram alarmantes. Naquele mês uma área de 1.096 quilômetros quadrados da Floresta Amazônica foi destruída, uma dimensão que equivale ao tamanho da cidade do Rio de Janeiro.

Mato Grosso foi o Estado que mais desmatou e foi responsável pela fatia de 646 quilômetros. Em abril, o Estado governado pelo pecuarista Blairo Maggi (PR) foi também o que mais devastou. Carlos Minc afirmou, mês passado, que ainda considerava a taxa de desmatamento muito acima do que deveria ser, mas achou que melhorou um pouco. “Não vamos soltar rojão. Continuo preocupadíssimo”, disse Minc, na ocasião.

Mês passado, o governo demorou para divulgar os dados do desmatamento da Amazônia e foi duramente criticado por entidades não-governamentais que atuam nessa área. Com a pequena redução entre abril e maio, o ministro do Meio Ambiente chegou a rever sua previsão de deflorestamento para o período de 12 meses, entre agosto de 2007 e julho de 2008, informação que só será conhecida no final deste ano. Antes, Minc projetava 15 mil quilômetros quadrados de floresta destruída. Depois da divulgação dos dados, o ministro passou a falar em 13 mil.

Invasão de medusas no Mediterraneo


Alerta. Missão científica no Mediterrâneo de um grupo de especialistas da organização Greenpeace e de um instituto espanhol de ciências marinhas detectou a presença de grande número de medusas junto às costas da ilhas Baleares. Cientistas dizem que actividades humanas estão na sua origem

Invasão de medusas revela Mediterrâneo doente

Cada vez em maior número, as medusas regressam todos os anos por esta altura às águas do Mediterrâneo. Nas ilhas Baleares, os turistas percebem o problema, porque estes seres gelatinosos lhes estragam os trajes de mar. Mas a questão é mais profunda. A presença crescente destas criaturas marinhas na região denuncia, afinal, o desequilíbrio ecológico ali existente.

O diagnóstico é de uma equipe de biólogos marinhos da organização Greenpeace e do Instituto de Ciencias del Mar (ICM), na Espanha, que fizeram nas últimas semanas uma campanha de observação a bordo do navio Artic Sunrise, da organização ecologista.

"As medusas são o paradigma do desequilíbrio ambiental das nossas águas", afirmou a propósito a bióloga Dacha Atienza, do ICM espanhol, citada num comunicado da organização ambientalista.

"Sabe-se muito pouco sobre a ecologia das espécies mais comuns no Mediterrâneo e a falta de estudos científicos é uma parte do problema", notou a mesma especialista, chamando a atenção para a "necessidade de investigar de forma mais intensiva os fundos marinhos na região das Baleares e as comunidades biológicas ali existentes". Sem essa informação, diz a especialista espanhola, "é impossível garantir protecção adequada a essas espécies das profundidades".

Mas há outras causas para a proliferação das medusas naquela, e noutras zonas, do Mediterrâneo, adiantam os ecologistas. Entre elas, com a maior fatia de responsabilidades, estão "uma maior afluência de nutrientes às águas do mar", a pressão da "urbanização costeira" e da agricultura intensiva, que geram essa contaminação, a diminuição da entrada de água doce na bacia oceânica, devido aos caudais mais reduzidos dos rios que ali desaguam e outros desequilíbrios do ecossistema.

Com esta campanha de observação a bordo do Arctic Sunrise, que incluiu mergulhos a diferentes profundidades com um Robô para observação dos ecossistemas do fundo marinho, biólogos e ecologistas quiseram também chamar a atenção para "a necessidade de combater as causas que originam a presença crescente de medusas nas costas baleares a cada novo ano, como única forma de resolver o problema".

Entre essas causas está também a diminuição crescente, ao longo dos últimos anos, dos predadores das medusas. Esses predadores são espécies de maior parte, como o atum e as tartarugas marinhas.

Os primeiros têm sido sujeitos a uma pesca intensiva, o que acabou por provocar uma queda acentuada nos efectivos da espécie. As segundas, além de afectadas pela poluição, são também sensíveis ao aumento da temperatura das águas, registada nas últimas décadas devido às alterações climáticas. E esta é outra questão para a qual biólogos e ecologistas chamam agora inevitavelmente a atenção.

Desde o século XIX, as águas superficiais do Mediterrâneo sofreram um aumento de temperatura da ordem dos 0,6 graus, o que é outro incentivo importante para as medusas. É que estes seres gelatinosos, que são nocivos para outras espécies mais vulneráveis, como é o caso dos corais, "gostam" muito de águas quentes.

O papa Bento XVI prega a defesa do meio ambiente



Uma aprofundada reflexão sobre o Espírito Santo: é o que propõe Bento XVI aos jovens do mundo inteiro, por ocasião do Dia Mundial da Juventude, que será celebrado em Sydney, na Austrália, em 2008.


O papa Bento XVI falou hoje da necessidade de defender o meio ambiente em seu primeiro discurso na Austrália, um assunto que já antecipou que será durante a Jornada Mundial da Juventude, realizada nesse país.

Bento XVI começou assim sua estadia oficial em Sydney, onde se unirá hoje aos trabalhos da Jornada Mundial da Juventude, o maior acontecimento religioso católico que tem como protagonista os jovens.

O papa fez o discurso durante a cerimônia de boas-vindas oferecida pelo primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, na residência do governador-geral, Michael Jeffrey.


Após agradecer a hospitalidade oferecida pelas autoridades do país, aonde chegou no domingo passado, o papa dedicou o discurso a alguns dos aspectos fundamentais que tratará durante sua estadia.

"Com milhares de jovens visitando a Austrália neste momento, é apropriado refletir sobre o mundo que vamos deixar às gerações futuras", disse.

O líder religioso assinalou então que "as maravilhas de Deus nos lembram da necessidade de proteger o ambiente e exercer uma administração responsável dos bens da Terra".

Bento XVI elogiou, nesse sentido, "os compromissos sérios" que a Austrália fez na proteção do meio ambiente

Vale se compromete a cortar fornecimento para empresas que usam madeira ilegal

Um dia após ser multada em R$ 5 milhões, por descumprir leis ambientais, a mineradora Vale anunciou hoje (11) um acordo com o Ministério do Meio Ambiente, por meio do qual deverá suspender a venda de minério de ferro a empresas ilegais, do ponto de vista ambiental.

A idéia é atacar a cadeia produtiva do ferro-gusa, evitando que carvoarias utilizem madeira proveniente do desmatamento da Amazônia. O carvão dessas madeiras é usado como fonte de calor para fusão do minério de ferro e transformação física do minério em ferro-gusa.

No documento, a Vale se compromete a só fornecer minério àquelas empresas que comprovem, por meio de documentos fornecidos pelos órgãos ambientais de governo, a legalidade de seus produtos.

Segundo o presidente da mineradora, Roger Agnelli, a medida será adotada imediatamente. No entanto, ele pondera que estudará com o governo um prazo para que as empresas irregulares se adequem às leis.

“Não podemos fechar os olhos. Existe uma realidade em que muitas pessoas dependem do trabalho nessas madeireiras ou guseiras”, disse. “Não adianta dizer que a partir de hoje não se faz mais nada, é necessário um prazo para que as coisas se regularizem”.

No ano passado, a Vale já havia se comprometido a cortar o fornecimento de minério de ferro, assim como o transporte de ferro-gusa, das empresas que não cumpriam leis trabalhistas e ambientais.

No acordo anunciado hoje com a Vale, o governo, por sua vez, prometeu acelerar projetos de cadastro e licenciamento de propriedades rurais, além de apoiar o zoneamento econômico e ecológico na Amazônia.

“Ao mesmo tempo em que o governo aperta a repressão por meio da Polícia Federal e do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis], vamos comprometer a cadeia produtiva”, disse o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

“Dessa forma, as empresas que compram minério correrão para se regularizar ou serão embargadas”, acrescentou.

Ainda de acordo com o ministro, as páginas da internet do ministério e do Ibama disponibilizarão o cadastro de empresas certificadas e também das irregulares, do ponto de vista da legislação ambiental.


fonte :Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil

Barreiras de corais em risco de extinção


Águas superficiais invulgarmente quentes no Atlântico sudoeste causaram em 2005 um número inusitado de 13 furacões de grande intensidade, com danos materiais e humanos muito elevados em toda a região das Caraíbas. Mas os prejuízos totais não foram apenas os visíveis. No fundo marinho, revelou ontem a União Mundial para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla de língua inglesa), houve também nesse ano uma devastação sem precedentes nas populações de corais. Estas consequências são, afinal, uma terrível antevisão do que pode suceder a breve prazo se o aquecimento global não for travado, alertou aquela organização científica internacional, sublinhando que "é preciso agir para evitar a extinção dos corais no mar das Caraíbas".No âmbito do seu programa de investigação marinha, a IUCN avaliou há dois anos a saúde dos corais naquela região e o resultado não podia ser mais preocupante. Em certas zonas, numa faixa ao longo da Florida e junto às ilhas Caimão e Antilhas, morreu mais de metade da população de corais, chegando essa mortandade a atingir, em alguns pontos, os 95%. Nas ilhas Caimão, nomeadamente, a devastação nas colónias de corais bateu todos os recordes anteriores."Infelizmente, para as barreiras de coral, é muito provável que estas temperaturas excepcionalmente altas no oceano se repitam num futuro próximo", disse Carl Gustaf Lundin, que dirige o programa de investigação marinha da IUCN na apresentação do estudo sobre os corais, sublinhando que "quando isso voltar a acontecer, as consequências serão ainda mais severas". E deixou o alerta: "Se não fizermos alguma coisa em relação às alterações climáticas, as barreiras de coral não viverão muito mais tempo." O relatório, que mostra uma devastação de 95% dos corais em algumas zonas devido ao aumento da temperatura do oceano, lança também um alerta sobre a situação das barreiras de coral a nível global.

Previsão de inverno mais seco para este ano

Os institutos de meteorologia estão prevendo um inverno mais seco este ano. A média da umidade relativa do ar pode ficar abaixo dos 20% nos próximos meses.

Quando o índice da umidade do ar fica em até 12%, é considerado estado de alerta. Abaixo disso, surge uma situação de emergência. A situação piora com a poluição dos carros e as queimadas. “Nesta época do ano, como as partículas do ar ficam mais em suspensão, toda a fuligem é inalada, o que gera problemas de saúde“, explica o meteorologista Renato Zorzenon dos Santos.

De acordo com o Otávio Okano, diretor de controle de poluição ambiental da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) na região de Ribeirão Preto, existe uma resolução para regular as queimadas da cana. “Se o índice de umidade relativa do ar ficar abaixo de 30%, a queima será permita somente das 20h às 6h. Já se for inferior a 20%, a queima é suspensa“, disse. A medida vale até o dia 30 de novembro.

A falta de chuva nessa época do ano é um dos principais motivos apontados pelos especialistas para os baixos índices de umidade. Nos meses de junho, julho e agosto, a média é de 20 milímetros, o que significa uma queda de 92,5% em comparação aos outros períodos.

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