CLIMA: PROTOCOLO DE KYOTO ENTRA EM VIGOR NA VIRADA DO ANO; EUA FICAM DE FORA



A partir do dia 1º de janeiro de 2008 e sem os Estados Unidos da América, entrará em vigor o Protocolo de Kyoto, tratado internacional para proteção do clima mundial e único documento que prevê objetivos globais voltados para reduzir a emissão de gases de efeito estufa.

Espera-se, assim, revolucionar - a tempo - a relação do homem com o clima, também em termos econômicos e com prazo marcado para o dia 31 de dezembro de 2012, quando termina o tratado estipulado.
Nestes cinco anos de vigência, o Protocolo de Kyoto prevê um corte total de 5,2% das emissões de gases poluentes no planeta, em relação aos níveis de poluição medidos em 1990, com níveis de redução diferenciados para cada um dos países signatários. A Europa, entre os maiores defensores do tratado, deve reduzir em 8% suas emissões de gases-estufa.
A Itália, por exemplo, compromete-se a cortar 6,5% dos gases respeito a 1990, quando a emissão de CO2 (gás carbônico, um dos principais causadores do efeito estufa) foi de 516 milhões de toneladas. Será uma verdadeira corrida contra o tempo, já que o país de 58 milhões de habitantes aumentou, em 2006, suas emissões para mais de 570 milhões de toneladas de CO2.
O tratado foi estabelecido na cidade de Kyoto (Japão), em 11 de dezembro de 1997, e já virou lei em muitos países. O Protocolo foi ratificado por 176 países, e 38 deles - os principais poluidores do planeta - receberam a obrigação de reduzir suas emissões de gases-estufa.
A Austrália anunciou sua adesão à iniciativa durante a Conferência Mundial sobre o Clima, em Bali (encerrada no último dia 15 de dezembro), tornando-se a última signatária do Protocolo de Kyoto. Desse modo, os Estados Unidos são agora a única nação industrializada que não ratificou o documento e não participará dos esforços coletivos deste projeto para diminuir a poluição mundial e impedir o crescimento do efeito estufa.

fonte:(ANSA)

2 comentários:

FranciscoBarreto disse...

Estes protocolos e cimeiras sucessivas têm servido apenas para uma coisa: destacar a iresponsabilidade e incumprimento daqueles que moralmente teriam (têm) maiores responsabiliades na depauperação do património ambiental do planeta. Sobre os Estados Unidos já nem digo nada...

Francisco Coelho disse...

Barreto

Você tem toda a razão,infelismente se conversa muito e se faz muito pouco.

Abç

Natureza