Devemos cultivar uma responsabilidade universal para o outro e estendê-lo para o planeta que temos para compartilhar. (Dalai Lama)
Rally Internacional dos Sertões
foto:
Carsten Horst/Hyset
Prêmio Latino-Americano de Meio Ambiente será oferecido pela Federação Internacional de Motociclismo no dia 22 de novembro, na Costa Rica
O pioneirismo e a eficiência do Rally Internacional dos Sertões nas ações a favor do meio ambiente foram reconhecidos pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM). O maior rali das Américas, que é etapa do Campeonato Mundial de Rally Cross Country para motos e quadriciclos, irá receber no próximo dia 22 de novembro, na Costa Rica, o Prêmio Latino-Americano de Meio Ambiente.
fonte:motonline
Ecologia, Paz e Estilos de Vida
Estamos num momento crítico da história da Terra – adverte a Carta da Terra –, numa época em que a humanidade tem de escolher o seu futuro: ou nos comprometemos todos a cuidar da Terra e uns dos outros, ou pomos em risco a nossa existência e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais nos nossos valores, instituições e modos de vida.
As alterações climáticas inerentes ao aquecimento global representam hoje, de acordo com o Relatório do Desenvolvimento Humano 2006, aquilo que poderemos considerar uma ameaça sem paralelo ao desenvolvimento humano. Para uma larga percentagem da população mundial residente nos países em desenvolvimento, as previsões relativas às alterações climáticas apontam para uma menor garantia de meios de subsistência, uma maior vulnerabilidade à fome e à pobreza, um agravamento das desigualdades sociais e uma maior degradação ambiental.
Tudo isto provocará um impacto negativo na luta contra a pobreza e na concretização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, através dos quais os 189 Estados Membros das Nações Unidas, se comprometeram, até 2015, a reduzir a pobreza e a criar um mundo mais sustentável. Inevitavelmente quem já é pobre sentirá mais os efeitos negativos das alterações climáticas.
Somos quase 6 mil milhões de habitantes neste planeta, que é a nossa casa comum: 1,2 mil milhões de nós sobrevivem em condições de extrema pobreza, isto é, vive com menos de um dólar por dia; 6,3 milhões de crianças morrem de fome por ano e há 842 milhões de pessoas subnutridas no mundo; cerca de 115 milhões de crianças não vão à escola e há 876 milhões de iletrados; 13 milhões de crianças morrem antes dos 5 anos de idade devido a causas que poderiam ser evitadas; 2 mil milhões de pessoas no mundo não têm acesso a fontes de energia e mil milhões não têm acesso a água potável; 15% da população mundial vive nos países ricos, embora sejam responsáveis por 50% das emissões de carbono no mundo e 20% da população mundial consome 80% dos recursos do nosso planeta.
Se, no mundo globalizado em que hoje vivemos, tudo está interligado, então, do mesmo modo, os nossos estilos de vida e as escolhas que fazemos, ou deixamos de fazer, sobre alimentos, energia, comércio, transportes, etc., afectam a vida de outras pessoas e da própria Terra. É necessário e urgente, pois, questionar e repensar os nossos estilos de vida e comportamentos individuais e familiares e procurar alternativas para um futuro sustentável. É necessário e urgente encontrar estilos de vida responsáveis e sustentáveis, que, em contraste com o domínio da lógica económica e do consumismo, “tenham como objectivo respeitar a criação e as reais exigências do desenvolvimento sustentável dos povos, levando em consideração o destino universal dos bens” (Bento XVI).
fonte:Eclesia
As alterações climáticas inerentes ao aquecimento global representam hoje, de acordo com o Relatório do Desenvolvimento Humano 2006, aquilo que poderemos considerar uma ameaça sem paralelo ao desenvolvimento humano. Para uma larga percentagem da população mundial residente nos países em desenvolvimento, as previsões relativas às alterações climáticas apontam para uma menor garantia de meios de subsistência, uma maior vulnerabilidade à fome e à pobreza, um agravamento das desigualdades sociais e uma maior degradação ambiental.
Tudo isto provocará um impacto negativo na luta contra a pobreza e na concretização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, através dos quais os 189 Estados Membros das Nações Unidas, se comprometeram, até 2015, a reduzir a pobreza e a criar um mundo mais sustentável. Inevitavelmente quem já é pobre sentirá mais os efeitos negativos das alterações climáticas.
Somos quase 6 mil milhões de habitantes neste planeta, que é a nossa casa comum: 1,2 mil milhões de nós sobrevivem em condições de extrema pobreza, isto é, vive com menos de um dólar por dia; 6,3 milhões de crianças morrem de fome por ano e há 842 milhões de pessoas subnutridas no mundo; cerca de 115 milhões de crianças não vão à escola e há 876 milhões de iletrados; 13 milhões de crianças morrem antes dos 5 anos de idade devido a causas que poderiam ser evitadas; 2 mil milhões de pessoas no mundo não têm acesso a fontes de energia e mil milhões não têm acesso a água potável; 15% da população mundial vive nos países ricos, embora sejam responsáveis por 50% das emissões de carbono no mundo e 20% da população mundial consome 80% dos recursos do nosso planeta.
Se, no mundo globalizado em que hoje vivemos, tudo está interligado, então, do mesmo modo, os nossos estilos de vida e as escolhas que fazemos, ou deixamos de fazer, sobre alimentos, energia, comércio, transportes, etc., afectam a vida de outras pessoas e da própria Terra. É necessário e urgente, pois, questionar e repensar os nossos estilos de vida e comportamentos individuais e familiares e procurar alternativas para um futuro sustentável. É necessário e urgente encontrar estilos de vida responsáveis e sustentáveis, que, em contraste com o domínio da lógica económica e do consumismo, “tenham como objectivo respeitar a criação e as reais exigências do desenvolvimento sustentável dos povos, levando em consideração o destino universal dos bens” (Bento XVI).
fonte:Eclesia
suicidio coletivo de animais
Do Golfo Persico, nos chega mais uma noticia de suicídio coletivo de Golfinhos,já tivemos outros casos de animais como o das Baleias que nadam ate a costa e acabam encalhando e morrendo na praia.Um dos suicidios que mais nos impressionaram foi o dos Bisões, que no ano de 1870 apos sofrerem grandes persiguições e matanças,cerca de 1000.000 deles acabaram se atirando de um penhasco de grande altitude,ficando os seus corpos empilhados.
Em todos esses casos relatados aparece a mão do homem,que é o grande predador que sempre por motivos economicos acabam provocando essas e outras tragedias na natureza,no caso dos Golfinhos são vitimas das redes dos pescadores aonde ficam presos e não podendo subir a superfície para respirar acabam morrendo.Será que o homem mesmo sabendo que com a distruiçao do planeta nós não sobriviveremos,será que inconcientemente caminha para um suicidio coletivo?
Naufrágio ajuda a salvar a natureza
foto:AEMP
Você já deve ter ouvido falar das histórias antigas de pirata e de navios afundados com tesouros dentro. Eram baús cheios de ouro e pedras preciosas. Pois podemos dizer que lá no Recife, capital do estado de Pernambuco, a história de piratas está recebendo uma nova versão.
Há um ano e meio, três navios – Taurus, Mercurius e Saveiros – foram afundados por empresas de mergulho em alto mar para abrigar um tesouro muito valioso – a vida marinha. O lugar que antes só podia ser visitado pelos pesquisadores do Ibama, foi aberto ao mergulho na semana passada. Tubarões, cardumes de peixes pequenos, lagostas e moréias estavam todos por lá.
Além dos animais e plantas, havia muita esperança nas águas do mar. Como assim? É que a bióloga Alexandra Fischer contou que acredita que os navios podem também funcionar como um berçário, abrigando novas espécies. Tomara! E viva a vida marinha!
Fonte: Jornal da Globo
Você já deve ter ouvido falar das histórias antigas de pirata e de navios afundados com tesouros dentro. Eram baús cheios de ouro e pedras preciosas. Pois podemos dizer que lá no Recife, capital do estado de Pernambuco, a história de piratas está recebendo uma nova versão.
Há um ano e meio, três navios – Taurus, Mercurius e Saveiros – foram afundados por empresas de mergulho em alto mar para abrigar um tesouro muito valioso – a vida marinha. O lugar que antes só podia ser visitado pelos pesquisadores do Ibama, foi aberto ao mergulho na semana passada. Tubarões, cardumes de peixes pequenos, lagostas e moréias estavam todos por lá.
Além dos animais e plantas, havia muita esperança nas águas do mar. Como assim? É que a bióloga Alexandra Fischer contou que acredita que os navios podem também funcionar como um berçário, abrigando novas espécies. Tomara! E viva a vida marinha!
Fonte: Jornal da Globo
Crítica aos EUA domina reunião em Lisboa sobre ambiente
Lisboa, 29 Nov (Lusa) - Críticas ao governo do presidente norte-americano, George W. Bush, dominaram a reunião para a criação do futuro mercado global do carbono, realizada nesta segunda-feira em Lisboa.
Embora a administração Bush rejeite o Protocolo de Kyoto, que determina metas de redução dos gases causadores do efeito estufa, três estados norte-americanos - Nova Iorque (na foto, governador Eliot Spitzer), Nova Jersey e California - se juntaram à Europa, e representantes locais de Canadá e Nova Zelândia na iniciativa.
"O mercado e o ambiente não têm de ser inimigos. Pelo contrário, podem ser adversários de um inimigo comum, as alterações climáticas", afirmou o primeiro-ministro português, José Sócrates.
O premiê luso disse que o comércio de emissões é a forma "mais eficiente" e "mais econômica" de lidar com as alterações climáticas. "Quanto mais parceiros e mais transações tivermos, melhores resultados vamos obter".
"A melhor forma de combater o flagelo das alterações climáticas são os mercados do carbono. Só assim passamos a ter custos para a poluição, o que é o melhor estimulo para a mudança de consciência e inovação tecnológica", afirmou Sócrates.
Segundo Sócrates, o mercado do carbono vai gerar fluxos financeiros para ajudar os países subdesenvolvidos no combate às alterações climáticas. "E não por caridade, mas para exportarmos desenvolvimento sustentável", disse.
Estados Unidos
Os estados de Nova Jersey, Nova Iorque e Califórnia assinaram a declaração de criação da parceria de ação internacional do carbono (ICAP), um fórum internacional para troca de experiências por meio de workshops, seminários e pesquisas conjuntas.
"Estamos desapontados que o nosso governo federal não esteja aqui", disse o governador de Nova Iorque, Eliot Spitzer, afirmando "não ter dúvidas" de que o sucessor de Bush vai ter uma posição diferente sobre o assunto, assumindo o problema das alterações climáticas.
"Este é talvez o maior desafio global que enfrentamos", prosseguiu Spitzer. O governador da Califórnia defendeu que é "uma obrigação moral" tratar do problema das alterações climáticas.
O governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, não pôde participar do evento devido aos incêndios que afetaram o Estado nos últimos dias, mas enviou uma mensagem de vídeo em que classificou o acordo como um "passo histórico".
"Só porque não se vê Washington liderando o processo das alterações climáticas, isso não quer dizer que os americanos não tenham grande participação no combate a este problema", disse Schwarzenegger, lembrando ainda que a Califórnia criou o primeiro mercado de carbono do mundo.
No lugar de Schwarzenegger, a representante da Agência para Proteção do Meio Ambiente da Califórnia, Linda Adams, afirmou que o Estado reconhece o problema do aquecimento global.
Até o final do século, a Califórnia pode ter um aumento da temperatura de 10 graus, com graves conseqüências, principalmente em relação ao abastecimento de água. "Por isso, o governador Schwarzenegger quer que trabalhemos com outros líderes", disse Linda Adams.
União Européia
O comissário europeu para o Meio Ambiente, Stavros Dimas, realçou no seu discurso a adesão dos Estados norte-americanos a esta iniciativa. "Espero que com a presença dos governadores dos Estados Unidos possamos trabalhar juntos pela criação de um mercado global de emissões".
O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, também enviou também um vídeo, manifestando o interesse do seu país em aderir à iniciativa. "Trabalhando juntos, podemos fazer do mercado global do carbono uma realidade", disse.
O presidente da Comissão Européia (braço executivo da UE), José Manuel Durão Barroso, classificou o projeto como um "sinal" para outros países, especialmente para as nações desenvolvidas, que têm "uma responsabilidade especial" em assumir a liderança da redução das emissões.
"Dar um preço ao carbono é o impulso vital necessário para assegurar um saudável mercado de tecnologias limpas. É uma das prioridades para a inovação, a criação de mercados e a atividade futura", afirmou Durão Barroso.
Mercado de carbono
A presença dos Estados Unidos num mercado de carbono global é fundamental, disse o ministro português do Meio Ambiente, Francisco Nunes Correia. Segundo o representante do governo português, o projeto é "ainda um sonho", mas pode se tornar realidade desde que "os governos de todo o mundo aumentem as suas ações".
"Esta ação demonstra que a política climática não é apenas um imperativo moral, mas também uma boa política econômica", afirmou. Para o ministro, somente a redução das emissões de carbono pode evitar um desastre de conseqüências econômicas, de segurança e humanitárias.
"A União Européia tem uma visão muito clara do que deve ser esta organização. Deve estar enraizada na liderança dos países desenvolvidos e em metas obrigatórias de redução das emissões", disse Nunes Correia.
O ministro português lembrou ainda que em março a União Européia decidiu reduzir até 2020 as suas emissões em pelo menos 20% ou 30% se outros países desenvolvidos assumirem o mesmo compromisso.
fonte:Lusa
Embora a administração Bush rejeite o Protocolo de Kyoto, que determina metas de redução dos gases causadores do efeito estufa, três estados norte-americanos - Nova Iorque (na foto, governador Eliot Spitzer), Nova Jersey e California - se juntaram à Europa, e representantes locais de Canadá e Nova Zelândia na iniciativa.
"O mercado e o ambiente não têm de ser inimigos. Pelo contrário, podem ser adversários de um inimigo comum, as alterações climáticas", afirmou o primeiro-ministro português, José Sócrates.
O premiê luso disse que o comércio de emissões é a forma "mais eficiente" e "mais econômica" de lidar com as alterações climáticas. "Quanto mais parceiros e mais transações tivermos, melhores resultados vamos obter".
"A melhor forma de combater o flagelo das alterações climáticas são os mercados do carbono. Só assim passamos a ter custos para a poluição, o que é o melhor estimulo para a mudança de consciência e inovação tecnológica", afirmou Sócrates.
Segundo Sócrates, o mercado do carbono vai gerar fluxos financeiros para ajudar os países subdesenvolvidos no combate às alterações climáticas. "E não por caridade, mas para exportarmos desenvolvimento sustentável", disse.
Estados Unidos
Os estados de Nova Jersey, Nova Iorque e Califórnia assinaram a declaração de criação da parceria de ação internacional do carbono (ICAP), um fórum internacional para troca de experiências por meio de workshops, seminários e pesquisas conjuntas.
"Estamos desapontados que o nosso governo federal não esteja aqui", disse o governador de Nova Iorque, Eliot Spitzer, afirmando "não ter dúvidas" de que o sucessor de Bush vai ter uma posição diferente sobre o assunto, assumindo o problema das alterações climáticas.
"Este é talvez o maior desafio global que enfrentamos", prosseguiu Spitzer. O governador da Califórnia defendeu que é "uma obrigação moral" tratar do problema das alterações climáticas.
O governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, não pôde participar do evento devido aos incêndios que afetaram o Estado nos últimos dias, mas enviou uma mensagem de vídeo em que classificou o acordo como um "passo histórico".
"Só porque não se vê Washington liderando o processo das alterações climáticas, isso não quer dizer que os americanos não tenham grande participação no combate a este problema", disse Schwarzenegger, lembrando ainda que a Califórnia criou o primeiro mercado de carbono do mundo.
No lugar de Schwarzenegger, a representante da Agência para Proteção do Meio Ambiente da Califórnia, Linda Adams, afirmou que o Estado reconhece o problema do aquecimento global.
Até o final do século, a Califórnia pode ter um aumento da temperatura de 10 graus, com graves conseqüências, principalmente em relação ao abastecimento de água. "Por isso, o governador Schwarzenegger quer que trabalhemos com outros líderes", disse Linda Adams.
União Européia
O comissário europeu para o Meio Ambiente, Stavros Dimas, realçou no seu discurso a adesão dos Estados norte-americanos a esta iniciativa. "Espero que com a presença dos governadores dos Estados Unidos possamos trabalhar juntos pela criação de um mercado global de emissões".
O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, também enviou também um vídeo, manifestando o interesse do seu país em aderir à iniciativa. "Trabalhando juntos, podemos fazer do mercado global do carbono uma realidade", disse.
O presidente da Comissão Européia (braço executivo da UE), José Manuel Durão Barroso, classificou o projeto como um "sinal" para outros países, especialmente para as nações desenvolvidas, que têm "uma responsabilidade especial" em assumir a liderança da redução das emissões.
"Dar um preço ao carbono é o impulso vital necessário para assegurar um saudável mercado de tecnologias limpas. É uma das prioridades para a inovação, a criação de mercados e a atividade futura", afirmou Durão Barroso.
Mercado de carbono
A presença dos Estados Unidos num mercado de carbono global é fundamental, disse o ministro português do Meio Ambiente, Francisco Nunes Correia. Segundo o representante do governo português, o projeto é "ainda um sonho", mas pode se tornar realidade desde que "os governos de todo o mundo aumentem as suas ações".
"Esta ação demonstra que a política climática não é apenas um imperativo moral, mas também uma boa política econômica", afirmou. Para o ministro, somente a redução das emissões de carbono pode evitar um desastre de conseqüências econômicas, de segurança e humanitárias.
"A União Européia tem uma visão muito clara do que deve ser esta organização. Deve estar enraizada na liderança dos países desenvolvidos e em metas obrigatórias de redução das emissões", disse Nunes Correia.
O ministro português lembrou ainda que em março a União Européia decidiu reduzir até 2020 as suas emissões em pelo menos 20% ou 30% se outros países desenvolvidos assumirem o mesmo compromisso.
fonte:Lusa
Manifesto público
OAB-SP lança campanha em defesa do meio ambiente
A OAB de São Paulo entrou na luta pela defesa do meio ambiente. Na quarta-feira (31/10), acontece o lançamento da campanha, com uma palestra do deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ) sobre “Aquecimento Global e Desenvolvimento Sustentável”. A cerimônia será na sede da entidade, na Praça da Sé Praça da Sé, 385, às 10 horas.
A seccional paulista da OAB, além de conscientizar, pretende unir esforços de entidades, ONGs e órgãos públicos no sentido de reunir propostas e difundir experiências. A entidade vai apoiar iniciativas bem-sucedidas e cobrar políticas públicas mais efetivas.
Luiz Flávio Borges D’Urso, presidente da entidade, diz que a educação ambiental é importante para que “as futuras gerações adquiram novos valores e tenham uma transformadora percepção sobre o que é ecologicamente correto”.
Para o presidente da Comissão de Meio Ambiente, Carlos Alberto Sanseverino, a OAB-SP não pode deixar de trazer a sociedade para o debate e alertar a todos sobre a necessidade de se proteger o planeta. “Seja adotando atitudes positivas, desde as mais comezinhas, como recolher o lixo e óleo de cozinha para a reciclagem, até debater questões complexas, como a emissão de gases poluentes e as mudanças climáticas", afirma Sanseverino.
Ao longo da campanha, ressalta, a OAB-SP também pretende receber denúncias envolvendo o meio ambiente. A coordenadora da campanha Márcia Machado Melaré lembra que este debate passa, necessariamente, pela esfera jurídica, uma vez que existe no Brasil um extenso e moderno arcabouço legal para questões ambientais que nem sempre é observado.
Segundo ela, isso fica claro quando se pensa na queima de combustíveis fósseis fora dos padrões legais e a existência de uma frota automotiva sem vistoria técnica. Além do desmatamento e a queimada de florestas. “São práticas à margem da lei, que contribuem para a geração de gases do efeito estufa”, diz Melaré.
Ao final do evento, as entidades participantes assinarão um Manifesto Público com o endosso a propostas de defesa ambiental que consideram importantes e medidas práticas. O secretário estadual do Meio Ambiente, Francisco Graziano Neto, estará presente para representar o governador José Serra (PSDB).
Revista Consultor Jurídico
A OAB de São Paulo entrou na luta pela defesa do meio ambiente. Na quarta-feira (31/10), acontece o lançamento da campanha, com uma palestra do deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ) sobre “Aquecimento Global e Desenvolvimento Sustentável”. A cerimônia será na sede da entidade, na Praça da Sé Praça da Sé, 385, às 10 horas.
A seccional paulista da OAB, além de conscientizar, pretende unir esforços de entidades, ONGs e órgãos públicos no sentido de reunir propostas e difundir experiências. A entidade vai apoiar iniciativas bem-sucedidas e cobrar políticas públicas mais efetivas.
Luiz Flávio Borges D’Urso, presidente da entidade, diz que a educação ambiental é importante para que “as futuras gerações adquiram novos valores e tenham uma transformadora percepção sobre o que é ecologicamente correto”.
Para o presidente da Comissão de Meio Ambiente, Carlos Alberto Sanseverino, a OAB-SP não pode deixar de trazer a sociedade para o debate e alertar a todos sobre a necessidade de se proteger o planeta. “Seja adotando atitudes positivas, desde as mais comezinhas, como recolher o lixo e óleo de cozinha para a reciclagem, até debater questões complexas, como a emissão de gases poluentes e as mudanças climáticas", afirma Sanseverino.
Ao longo da campanha, ressalta, a OAB-SP também pretende receber denúncias envolvendo o meio ambiente. A coordenadora da campanha Márcia Machado Melaré lembra que este debate passa, necessariamente, pela esfera jurídica, uma vez que existe no Brasil um extenso e moderno arcabouço legal para questões ambientais que nem sempre é observado.
Segundo ela, isso fica claro quando se pensa na queima de combustíveis fósseis fora dos padrões legais e a existência de uma frota automotiva sem vistoria técnica. Além do desmatamento e a queimada de florestas. “São práticas à margem da lei, que contribuem para a geração de gases do efeito estufa”, diz Melaré.
Ao final do evento, as entidades participantes assinarão um Manifesto Público com o endosso a propostas de defesa ambiental que consideram importantes e medidas práticas. O secretário estadual do Meio Ambiente, Francisco Graziano Neto, estará presente para representar o governador José Serra (PSDB).
Revista Consultor Jurídico
ONG indígena abre, pega R$ 33 mi da Funasa e fecha
ONG indígena abre, pega R$ 33 mi da Funasa e fecha
Auditoria do varejou 28 convênios do governo com ONGs
Encontraram-se irregularidades em 15; somam R$ 82 mi
A entidade se chama Urihi. Em tese, é uma Organização Não Governamental voltada à assistência de saúde da tribo dos Yanomami. Na prática, foi inaugurada com o único propósito de receber verbas do governo. Três meses depois de abrir as portas, em 1999, obteve da Funasa R$ 8,7 milhões. Em 2002, a Fundação Nacional da Saúde já havia repassado à "ONG", por meio de três convênios, a notável soma de R$ 33,8 milhões.
Não há nos arquivos do governo nenhum relatório que informe ao contribuinte brasileiro quais foram os resultados práticos da suposta assistência que a Urihi diz ter prestado aos Yanomami. Em carta que endereçou à Funasa em 28 de fevereiro de 2005, a ONG informa que "decidiu não firmar um novo convênio" com a Funasa.
" [...] A partir daí, a estrutura administrativa da Urihi, montada especificamente para apoiar a execução de convênios com a Funasa, foi desativada", diz o texto da correspondência. No sítio que ainda mantém na internet, a "ONG" expõe os orçamentos relativos aos exercícios de 2000 (R$ 8.848.819,98) e de 2001 (6.784.984,28).
Em Brasília, não há vestígio de nenhuma aferição oficial dos gastos. Fica-se sem saber, de resto, que fim levaram os outros R$ 18,2 milhões repassados pelo Tesouro à entidade. Na língua dos Yanomami, a palavra Urihi designa território. "Ipa urihi" significa, para os índios, "minha floresta." O território da ONG foi o bolso do contribuinte. Trafegou com rara desenvoltura pela floresta de rubricas que nascem do Orçamento da União.
Em Ofício de 6 de agosto de 2001, endereçado, de novo, à Funasa, a "ONG" deixava claro para o governo que toda a verba pública direcionada para suas arcas só conheceria a trilha de ida: "Informamos também que a Urihi não dispõe de qualquer outra fonte de recurso que permita a devolução deste dinheiro".
Relatório de auditoria aprovado pelo TCU há nove meses constata: "O caso da ONG Urihi [...] deixa evidente que a prática de transferir recursos a entidades que não dispõem de condições para consecução do objeto não é só uma questão de análises técnicas superficiais ou deficientes. A celebração do primeiro convênio, no valor de R$ 8.778.787,09, apenas três meses após a fundação da ONG, revela, no mínimo, negligência com o trato da coisa pública e absoluto descaso com as normas que condicionam a celebração de convênios [...]."
A Urihi é apenas uma das dez "ONGs" que tiveram a escrituração varejada por auditores do Tribunal de Contas da União. Firmaram com o governo 28 convênios. Encontraram-se irregularidades 15. Juntas, as entidades fiscalizadas beliscaram dos cofres públicos R$ 150,7 milhões entre os anos de 1999 e 2005. As liberações ocorreram em ambiente de absoluto descontrole.
Os auditores encontraram "planos de trabalho mal elaborados, objetos imprecisos, metas insuficientemente descritas, projetos básicos ausentes, incompletos ou com informações insuficientes". Há mais e pior: "Em nenhum dos convênios analisados houve a preocupação dos órgãos concedentes de avaliar a qualificação técnica e as condições (administrativa, técnica, operacional, experiência, pessoal qualificado, etc.) das entidades [...]", escreveram os auditores.
O desfecho do descalabro é descrito assim no relatório do TCU: "O resultado da omissão, ou da ação, fez com que quinze convênios (dos 28) fossem celebrados com entidades que comprovadamente não dispunham de condições operacionais para consecução dos seus objetos ou não tinham atribuições estatutárias relacionadas aos mesmos. Os recursos assim repassados, no valor de R$ 82.089.051,81, representam 54,5% do total fiscalizado".
O documento do TCU, aprovado em sessão plenária do tribunal realizada em 8 de novembro de 2006 (íntegra aqui), converteu-se em matéria-prima para a CPI das ONGs do Senado. Nesta terça-feira (30), a comissão recebe o ministro Jorge Hage, da Controladoria Geral da União. Ele vai dar detalhes de uma fiscalização que a CGU realiza na contabilidade das ONGs. Trabalho, por ora, inconcluso.
Procurador do Ministério Público Junto ao TCU, Lucas Furtado afirma que o relacionamento das ONGs com o governo padece de falta de regulamentação. "Da forma como a coisa é feita, só não desvia dinheiro público quem não quer", diz Furtado. "Os gestores de ONGs que aplicarem corretamente as verbas que recebem do governo devem ter os seus nomes encaminhados ao Vaticano para canonização. A correção se dá por convicção, não por receio de qualquer tipo de controle, que, da parte do governo, inexiste".
Escrito por Josias de Souza
enviada por Rubens Vergueiro
Auditoria do varejou 28 convênios do governo com ONGs
Encontraram-se irregularidades em 15; somam R$ 82 mi
A entidade se chama Urihi. Em tese, é uma Organização Não Governamental voltada à assistência de saúde da tribo dos Yanomami. Na prática, foi inaugurada com o único propósito de receber verbas do governo. Três meses depois de abrir as portas, em 1999, obteve da Funasa R$ 8,7 milhões. Em 2002, a Fundação Nacional da Saúde já havia repassado à "ONG", por meio de três convênios, a notável soma de R$ 33,8 milhões.
Não há nos arquivos do governo nenhum relatório que informe ao contribuinte brasileiro quais foram os resultados práticos da suposta assistência que a Urihi diz ter prestado aos Yanomami. Em carta que endereçou à Funasa em 28 de fevereiro de 2005, a ONG informa que "decidiu não firmar um novo convênio" com a Funasa.
" [...] A partir daí, a estrutura administrativa da Urihi, montada especificamente para apoiar a execução de convênios com a Funasa, foi desativada", diz o texto da correspondência. No sítio que ainda mantém na internet, a "ONG" expõe os orçamentos relativos aos exercícios de 2000 (R$ 8.848.819,98) e de 2001 (6.784.984,28).
Em Brasília, não há vestígio de nenhuma aferição oficial dos gastos. Fica-se sem saber, de resto, que fim levaram os outros R$ 18,2 milhões repassados pelo Tesouro à entidade. Na língua dos Yanomami, a palavra Urihi designa território. "Ipa urihi" significa, para os índios, "minha floresta." O território da ONG foi o bolso do contribuinte. Trafegou com rara desenvoltura pela floresta de rubricas que nascem do Orçamento da União.
Em Ofício de 6 de agosto de 2001, endereçado, de novo, à Funasa, a "ONG" deixava claro para o governo que toda a verba pública direcionada para suas arcas só conheceria a trilha de ida: "Informamos também que a Urihi não dispõe de qualquer outra fonte de recurso que permita a devolução deste dinheiro".
Relatório de auditoria aprovado pelo TCU há nove meses constata: "O caso da ONG Urihi [...] deixa evidente que a prática de transferir recursos a entidades que não dispõem de condições para consecução do objeto não é só uma questão de análises técnicas superficiais ou deficientes. A celebração do primeiro convênio, no valor de R$ 8.778.787,09, apenas três meses após a fundação da ONG, revela, no mínimo, negligência com o trato da coisa pública e absoluto descaso com as normas que condicionam a celebração de convênios [...]."
A Urihi é apenas uma das dez "ONGs" que tiveram a escrituração varejada por auditores do Tribunal de Contas da União. Firmaram com o governo 28 convênios. Encontraram-se irregularidades 15. Juntas, as entidades fiscalizadas beliscaram dos cofres públicos R$ 150,7 milhões entre os anos de 1999 e 2005. As liberações ocorreram em ambiente de absoluto descontrole.
Os auditores encontraram "planos de trabalho mal elaborados, objetos imprecisos, metas insuficientemente descritas, projetos básicos ausentes, incompletos ou com informações insuficientes". Há mais e pior: "Em nenhum dos convênios analisados houve a preocupação dos órgãos concedentes de avaliar a qualificação técnica e as condições (administrativa, técnica, operacional, experiência, pessoal qualificado, etc.) das entidades [...]", escreveram os auditores.
O desfecho do descalabro é descrito assim no relatório do TCU: "O resultado da omissão, ou da ação, fez com que quinze convênios (dos 28) fossem celebrados com entidades que comprovadamente não dispunham de condições operacionais para consecução dos seus objetos ou não tinham atribuições estatutárias relacionadas aos mesmos. Os recursos assim repassados, no valor de R$ 82.089.051,81, representam 54,5% do total fiscalizado".
O documento do TCU, aprovado em sessão plenária do tribunal realizada em 8 de novembro de 2006 (íntegra aqui), converteu-se em matéria-prima para a CPI das ONGs do Senado. Nesta terça-feira (30), a comissão recebe o ministro Jorge Hage, da Controladoria Geral da União. Ele vai dar detalhes de uma fiscalização que a CGU realiza na contabilidade das ONGs. Trabalho, por ora, inconcluso.
Procurador do Ministério Público Junto ao TCU, Lucas Furtado afirma que o relacionamento das ONGs com o governo padece de falta de regulamentação. "Da forma como a coisa é feita, só não desvia dinheiro público quem não quer", diz Furtado. "Os gestores de ONGs que aplicarem corretamente as verbas que recebem do governo devem ter os seus nomes encaminhados ao Vaticano para canonização. A correção se dá por convicção, não por receio de qualquer tipo de controle, que, da parte do governo, inexiste".
Escrito por Josias de Souza
enviada por Rubens Vergueiro
crianças são as principais vitimas do aquecimento global
foto:Ricardo Oliveira
As crianças são especialmente vulneráveis aos efeitos adversos do aquecimento global sobre a saúde, segundo um relatório.
"As conseqüências diretas antecipadas da mudança climática sobre a saúde incluem danos e morte, produtos do clima extremo e dos desastres naturais, aumento das doenças infecciosas e das doenças vinculadas à poluição do ar e ao calor, potencialmente fatais", afirma o estudo apresentado no congresso anual da Academia de Pediatria dos Estados Unidos.
"Em todas essas categorias, as crianças são as mais vulneráveis em relação a outros grupos", indicou.
Os autores do estudo pediram aos pediatras, especialmente nos Estados Unidos, país em que ocorre a maior quantidade de emissões de gases de efeito estufa per capita, que promovam práticas que não danifiquem o meio ambiente.
fonte:yahoo
Reciclagem de óleo em SP é lei, mas não saiu do papel
A preocupação com a poluição causada pelo óleo de cozinha e com seu reaproveitamento está na legislação estadual de São Paulo. A Lei 12.047, de 21 de setembro de 2005, determina a criação do Programa Estadual de Tratamento e Reciclagem de Óleos e Gorduras de Origem Vegetal ou Animal e Uso Culinário, que prevê a implantação de medidas pelo governo estadual para impedir o lançamento do óleo na natureza, incentivar a reciclagem e fiscalizar empresas. Mas, segundo o autor da lei, o deputado estadual Mário Reali (PT), após dois anos, o programa ainda não saiu do papel.
Reali afirma que tentou conversar com a Secretaria de Saneamento e Energia do Estado e a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) para, ao menos, implantar um projeto piloto que estimule organizações da sociedade, que já trabalham com a reciclagem de óleo de fritura, a "se expandirem e formarem uma rede" de coleta. Ele conta que não tentou dialogar com a Secretaria do Meio Ambiente, por estar "excessivamente politizada". "Poderia se criar mecanismos, como incentivos tributários, que estão mencionados na lei, para alavancar projetos da área. Ou então desonerar produtos produzidos com material reciclado", diz.
Mas o deputado confessa que o teor da lei é genérico, não estabelece punições e fica limitado à disposição orçamentária do governo. "O objetivo é criar um canal de diálogo entre Estado e sociedade." Para ele, o programa esbarra principalmente na questão da despesa. "O serviço de coleta fica caro se feito de casa em casa. A solução seria concentrar a coleta em alguns pontos das cidades", afirma. Ou, como aponta, incentivar permanentemente ações educativas e de cooperação entre Estado e organizações sociais.
Apesar de ainda não ter saído do lugar, Reali destaca o "momento favorável" para o debate sobre o programa. "Essa discussão começa a tomar corpo. Ele cita a possibilidade de produzir combustível a partir do óleo de fritura. "O biodiesel começa a ter mercado. Esse é um caminho que pode alavancar o reaproveitamento desse óleo."
Contactada sobre a não implantação de medidas previstas no programa, a Secretaria do Meio Ambiente do Estado informou que o assunto cabe à Sabesp. A companhia informou que a única medida tomada até agora foi o apoio ao recolhimento de óleo de cozinha da ONG Trevo, com a distribuição de comunicados a respeito do projeto em alguns bairros da cidade. A Secretaria de Saneamento e Energia não deu resposta.
fonte:Yahoo A.E.
Reali afirma que tentou conversar com a Secretaria de Saneamento e Energia do Estado e a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) para, ao menos, implantar um projeto piloto que estimule organizações da sociedade, que já trabalham com a reciclagem de óleo de fritura, a "se expandirem e formarem uma rede" de coleta. Ele conta que não tentou dialogar com a Secretaria do Meio Ambiente, por estar "excessivamente politizada". "Poderia se criar mecanismos, como incentivos tributários, que estão mencionados na lei, para alavancar projetos da área. Ou então desonerar produtos produzidos com material reciclado", diz.
Mas o deputado confessa que o teor da lei é genérico, não estabelece punições e fica limitado à disposição orçamentária do governo. "O objetivo é criar um canal de diálogo entre Estado e sociedade." Para ele, o programa esbarra principalmente na questão da despesa. "O serviço de coleta fica caro se feito de casa em casa. A solução seria concentrar a coleta em alguns pontos das cidades", afirma. Ou, como aponta, incentivar permanentemente ações educativas e de cooperação entre Estado e organizações sociais.
Apesar de ainda não ter saído do lugar, Reali destaca o "momento favorável" para o debate sobre o programa. "Essa discussão começa a tomar corpo. Ele cita a possibilidade de produzir combustível a partir do óleo de fritura. "O biodiesel começa a ter mercado. Esse é um caminho que pode alavancar o reaproveitamento desse óleo."
Contactada sobre a não implantação de medidas previstas no programa, a Secretaria do Meio Ambiente do Estado informou que o assunto cabe à Sabesp. A companhia informou que a única medida tomada até agora foi o apoio ao recolhimento de óleo de cozinha da ONG Trevo, com a distribuição de comunicados a respeito do projeto em alguns bairros da cidade. A Secretaria de Saneamento e Energia não deu resposta.
fonte:Yahoo A.E.
Com orientação, reciclagem ganha volume em SP
Depois do papel e das latinhas de alumínio, o setor de reciclagem presta cada vez mais atenção em um produto muito comum no cotidiano das pessoas: o óleo de cozinha. Aos poucos, ONGs, políticos e cientistas propõem meios de reutilizar o óleo de fritura e conscientizar a população de que não vale a pena jogá-lo fora. A iniciativa de reciclar o óleo no Brasil ganhou este ano um prêmio da Organização das Nações Unidas (ONU) e está até na legislação do Estado de São Paulo. Os produtos da reutilização vão de sabão a biocombustíveis.
A ONG Triângulo lidera há três anos um projeto em parceria com prefeituras da região metropolitana de São Paulo, empresas e condomínios. Periodicamente, funcionários da ONG recolhem cerca de oito toneladas de óleo em 60 mil residências, escolas e restaurantes cadastrados no ABC paulista e transformam tudo em 11 toneladas de sabão em barra, vendido a R$ 2,50 o quilo. O projeto tem o apoio da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que já fez entrega de um comunicado junto com a conta de luz em alguns bairros da capital paulista.
O sabão é produzido em uma usina na própria ONG. O coordenador da Triângulo, Paulo Correia, diz que todo o dinheiro arrecadado é usado no próprio projeto, no custeio da coleta do óleo nos domicílios e no pagamento de funcionários. Ele explica que a iniciativa é uma experiência que, no futuro, poderá se tornar uma cooperativa, com a contratação de mais pessoas (atualmente são seis que produzem o sabão) e expansão da produção.
E matéria-prima tem de sobra. Com base nos índices de coleta de 2004, Correia estima que cerca de 500 toneladas de óleo são jogadas fora todos os meses. Óleo que, segundo ele, poderia ser reaproveitado em uma nova cadeia produtiva, criando empregos e preservando o meio ambiente. ?Conversamos com a sociedade civil sobre os impactos negativos do óleo na natureza e mostramos também o impacto positivo do reaproveitamento?, afirma o coordenador, que nota um aumento na conscientização dos consumidores.
Princípios
Correia diz que o projeto se sustenta em três "princípios", os mesmos que dão origem ao nome da ONG. O primeiro busca conscientizar a população sobre a preservação do meio ambiente urbano. O óleo, quando despejado na natureza, provoca a desoxigenação de rios e lagos. Por ser menos densa, a substância se acumula em cima da linha dágua e impede a troca de gases com a atmosfera. O óleo também bloqueia parte da luz solar e dificulta a fotossíntese da flora marinha. Além disso, segundo a Sabesp, o óleo de cozinha pode provocar entupimento da tubulação e refluxo do esgoto.
O projeto expõe ainda, diz Correia, a responsabilidade social, o segundo conceito. Com a experiência da usina de sabão, a Triângulo pretende mostrar que é possível uma atividade econômica sustentável, que produza riqueza, com menor impacto ambiental possível. ?O projeto pretende conscientizar também as pessoas a refletirem sobre sua maneira de consumir, a pensarem que impacto aquilo que ela consome terá no meio ambiente e na sociedade?, diz. Este é o terceiro pilar proposto pela ONG.
A aposentada e dona de casa Nancy Bento Ângelo é uma das pessoas que aderiram à iniciativa. Ela conta que costumava jogar na pia o óleo que usava nas refeições, até que foi repreendida pelo marido, com a desculpa de que poderia entupir o encanamento. ?É segredo, mas eu disfarçava e jogava o óleo no canteiro da árvore em frente a minha casa?, revela. Depois, começou a doar o óleo para uma mulher que trabalhava de gari na região, até que ela não apareceu mais. ?Foi então que eu vi o trabalho da ONG na televisão.? Desde então, Nancy guarda o óleo de fritura em garrafas de refrigerante para o projeto da Triângulo. ?E até tenho a mania de coar o óleo antes de doar?, diz.
Boom
Outro programa semelhante é o da ONG Trevo, na capital paulista. Em parceria com condomínios e lanchonetes, a organização deixa bombonas de 30 litros em cerca de 300 condomínios da Grande São Paulo e 50 na Baixada Santista, no litoral. Quando cheias, a própria ONG recolhe o óleo reservado. Como "incentivo", são pagos R$ 0,20 por litro de óleo de cozinha recolhido ao porteiro ou zelador do prédio, o responsável por requisitar o recolhimento.
Roberto Costacoi, presidente da Trevo, diz que com o que é coletado, 90% é para produzir sabão em barra e massa para colar vidro. O restante é vendido para indústria de produtos de limpeza.
A ONG Triangulo recolhe óleo em varios estados:Minas,Parana,Rio,S.Paulo e R.G.do Sul
fonte:A Tarde
A ONG Triângulo lidera há três anos um projeto em parceria com prefeituras da região metropolitana de São Paulo, empresas e condomínios. Periodicamente, funcionários da ONG recolhem cerca de oito toneladas de óleo em 60 mil residências, escolas e restaurantes cadastrados no ABC paulista e transformam tudo em 11 toneladas de sabão em barra, vendido a R$ 2,50 o quilo. O projeto tem o apoio da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que já fez entrega de um comunicado junto com a conta de luz em alguns bairros da capital paulista.
O sabão é produzido em uma usina na própria ONG. O coordenador da Triângulo, Paulo Correia, diz que todo o dinheiro arrecadado é usado no próprio projeto, no custeio da coleta do óleo nos domicílios e no pagamento de funcionários. Ele explica que a iniciativa é uma experiência que, no futuro, poderá se tornar uma cooperativa, com a contratação de mais pessoas (atualmente são seis que produzem o sabão) e expansão da produção.
E matéria-prima tem de sobra. Com base nos índices de coleta de 2004, Correia estima que cerca de 500 toneladas de óleo são jogadas fora todos os meses. Óleo que, segundo ele, poderia ser reaproveitado em uma nova cadeia produtiva, criando empregos e preservando o meio ambiente. ?Conversamos com a sociedade civil sobre os impactos negativos do óleo na natureza e mostramos também o impacto positivo do reaproveitamento?, afirma o coordenador, que nota um aumento na conscientização dos consumidores.
Princípios
Correia diz que o projeto se sustenta em três "princípios", os mesmos que dão origem ao nome da ONG. O primeiro busca conscientizar a população sobre a preservação do meio ambiente urbano. O óleo, quando despejado na natureza, provoca a desoxigenação de rios e lagos. Por ser menos densa, a substância se acumula em cima da linha dágua e impede a troca de gases com a atmosfera. O óleo também bloqueia parte da luz solar e dificulta a fotossíntese da flora marinha. Além disso, segundo a Sabesp, o óleo de cozinha pode provocar entupimento da tubulação e refluxo do esgoto.
O projeto expõe ainda, diz Correia, a responsabilidade social, o segundo conceito. Com a experiência da usina de sabão, a Triângulo pretende mostrar que é possível uma atividade econômica sustentável, que produza riqueza, com menor impacto ambiental possível. ?O projeto pretende conscientizar também as pessoas a refletirem sobre sua maneira de consumir, a pensarem que impacto aquilo que ela consome terá no meio ambiente e na sociedade?, diz. Este é o terceiro pilar proposto pela ONG.
A aposentada e dona de casa Nancy Bento Ângelo é uma das pessoas que aderiram à iniciativa. Ela conta que costumava jogar na pia o óleo que usava nas refeições, até que foi repreendida pelo marido, com a desculpa de que poderia entupir o encanamento. ?É segredo, mas eu disfarçava e jogava o óleo no canteiro da árvore em frente a minha casa?, revela. Depois, começou a doar o óleo para uma mulher que trabalhava de gari na região, até que ela não apareceu mais. ?Foi então que eu vi o trabalho da ONG na televisão.? Desde então, Nancy guarda o óleo de fritura em garrafas de refrigerante para o projeto da Triângulo. ?E até tenho a mania de coar o óleo antes de doar?, diz.
Boom
Outro programa semelhante é o da ONG Trevo, na capital paulista. Em parceria com condomínios e lanchonetes, a organização deixa bombonas de 30 litros em cerca de 300 condomínios da Grande São Paulo e 50 na Baixada Santista, no litoral. Quando cheias, a própria ONG recolhe o óleo reservado. Como "incentivo", são pagos R$ 0,20 por litro de óleo de cozinha recolhido ao porteiro ou zelador do prédio, o responsável por requisitar o recolhimento.
Roberto Costacoi, presidente da Trevo, diz que com o que é coletado, 90% é para produzir sabão em barra e massa para colar vidro. O restante é vendido para indústria de produtos de limpeza.
A ONG Triangulo recolhe óleo em varios estados:Minas,Parana,Rio,S.Paulo e R.G.do Sul
fonte:A Tarde
Um terço dos primatas ameaçados de extinção
foto:Rachel Montiel
Pela primeira vez, desde há um século, verificam-se casos de desaparecimento de espécies de macacos, segundo um relatório feito por 60 especialistas de 21 países, divulgado pela UICN.
Das 394 espécies de primatas, 114, isto é, 29 por cento da população mundial de macacos, estão ameaçadas de extinção e aparecem na lista vermelha de UICN.
As causas do desaparecimento dos macacos são, segundo o relatório, as mudanças climáticas, a caça e a destruição dos seus habitats, com o aumento do urbanismo.
"É na Ásia que a situação é mais grave, onde a destruição das florestas tropicais, a caça e o comércio de macacos colocam as espécies perante um risco terrível", referiu Russel A. Mittermeier, presidente do grupo de especialistas de primatas da UICN.
Das espécies ameaçadas, onze encontram-se na Ásia, sete em África, quatro no Madagáscar e três na América do Sul.
Os orangotangos da ilha de Samatra (Indonésia) e os gorilas dos Camarões e da Nigéria sobressaem na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza.
"Ao protegermos as florestas tropicais que existem no mundo, salvamos os primatas e as outras espécies em risco, e evitamos que os níveis de dióxido de carbono aumentem, entrem na atmosfera e aqueçam o clima", recordou Russel Mittermeier.
fonte:Lusa / AO online
FIA se compromete com defesa do meio ambiente
PARIS (AFP) — O presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, divulgou nesta sexta-feira uma declaração em favor da adoção de medidas para a preservação do meio ambiente e da procura por automóveis mais econômicos.
Mosley aproveitou a realização da assembléia-geral da entidade para divulgar um comunicado, no qual ressalta a preocupação da FIA "com a qualidade do ar, com a mudança climática e com a economia de combustível pelos automóveis".
Nessa declaração, a FIA se compromete a "continuar apoiando o esforço global para reduzir as emissões tóxicas". Além disso, seus membros e equipes impulsionarão uma campanha de sensibilização batizada "Fabricar veículos verdes" e editarão um guia com 10 conselhos-chave para que os motores emitam menos gases poluentes.
A FIA se compromete também a estimular a compra de automóveis mais limpos e eficazes na hora de economizar combustível, mediante o programa "Ecotest", assim como a tomar iniciativas para conscientizar os motoristas da necessidade de poupar combustível ("Ecodriving").
fonte:google AFP
Mosley aproveitou a realização da assembléia-geral da entidade para divulgar um comunicado, no qual ressalta a preocupação da FIA "com a qualidade do ar, com a mudança climática e com a economia de combustível pelos automóveis".
Nessa declaração, a FIA se compromete a "continuar apoiando o esforço global para reduzir as emissões tóxicas". Além disso, seus membros e equipes impulsionarão uma campanha de sensibilização batizada "Fabricar veículos verdes" e editarão um guia com 10 conselhos-chave para que os motores emitam menos gases poluentes.
A FIA se compromete também a estimular a compra de automóveis mais limpos e eficazes na hora de economizar combustível, mediante o programa "Ecotest", assim como a tomar iniciativas para conscientizar os motoristas da necessidade de poupar combustível ("Ecodriving").
fonte:google AFP
Baleia Franca
fonte:Gazeta do Povo
Uma baleia franca, acompanhada de seu filhote, foi vista próximo à Ilha das Peças, na Baía de Paranaguá, no litoral paranaense. O biólogo Fernando Broque registrou o passeio enquanto conduzia o animal para o mar aberto, evitando que a baleia ficasse encalhada nas águas rasas da baía de Paranaguá.
Conforme o biólogo, o litoral brasileiro faz parte da rota das baleias francas, que, nesta época do ano, procuram águas mais quentes para reprodução. Quando adulta, uma baleia franca pode atingir 18 metros e pesar 20 toneladas.
Profissão Biólogo: uma luta em benefício do planeta
Muitos o conhecem como 'defensor dos animais', mas o biólogo desempenha um papel bem mais amplo. “A Biologia não consiste apenas no estudo da vida, mas das mais variadas relações entre os organismos e, dentre eles, o ser humano. Defendemos os animais sim, mas defendemos também todas as espécies vivas”, diz a professora e bióloga Myrna Friederichs.
Profissão
No Brasil, o curso de Biologia tem duração média de quatro a cinco anos, a depender da Universidade. Ao optar pela profissão, o estudante deve ter em mente o caminho que deseja seguir: a licenciatura ou o bacharelado. A primeira consiste basicamente na integração profissional em sala de aula, limitando-se ao Ensino Fundamental e Médio. Já o bacharelado é mais voltado para a área acadêmica ou de pesquisa. É esse o biólogo que dá depoimentos em noticiários e que ficou conhecido como 'defensor dos animais'. Além disso, o bacharel está habilitado a dar aulas em universidades e pode trabalhar em órgãos públicos. “Na verdade, a depender da exigência, os profissionais licenciados também podem trabalhar em empresas”, afirma a professora Myrna.
Estudos
Segundo ela, o mercado de trabalho na área da Biologia é muito amplo. “Existem vários segmentos tais como Ecologia, Genética, Biologia Marinha, Devastação ambiental, Botânica, Zoologia, dentre muitas outras. Para quem gosta, há muitas opções”, explica. Para os interessados, é bom saber que a grade curricular do curso é formada por disciplinas de caráter geral como Bioquímica, Física Básica e Biologia celular, e de caráter específico como Ecologia, Parasitologia, Botânica e Genética.
Mercado
Os salários podem variar de R$ 850 a R$ 3.800 a depender do cargo exercido e da empresa na qual se trabalha. Mas há um fator que deve ser comum a todos que desejam seguir a profissão: a identificação com o ideal do curso, que é o bem estar da natureza. “Para ser biólogo, é preciso amar a natureza e querer dar o máximo para alcançar sua estabilidade. A gratificação pessoal deve vir acima de qualquer coisa porque o biólogo ainda não é reconhecido como deve pela sociedade na qual vivemos. Nosso trabalho é de grande importância, mas só começou a fazer sentido para a população depois das crises ambientais que assolam o planeta. Agora sim estamos ganhando espaço”, completa Myrna.
Por Jéssica Vieira e Raquel Almeida
Profissão
No Brasil, o curso de Biologia tem duração média de quatro a cinco anos, a depender da Universidade. Ao optar pela profissão, o estudante deve ter em mente o caminho que deseja seguir: a licenciatura ou o bacharelado. A primeira consiste basicamente na integração profissional em sala de aula, limitando-se ao Ensino Fundamental e Médio. Já o bacharelado é mais voltado para a área acadêmica ou de pesquisa. É esse o biólogo que dá depoimentos em noticiários e que ficou conhecido como 'defensor dos animais'. Além disso, o bacharel está habilitado a dar aulas em universidades e pode trabalhar em órgãos públicos. “Na verdade, a depender da exigência, os profissionais licenciados também podem trabalhar em empresas”, afirma a professora Myrna.
Estudos
Segundo ela, o mercado de trabalho na área da Biologia é muito amplo. “Existem vários segmentos tais como Ecologia, Genética, Biologia Marinha, Devastação ambiental, Botânica, Zoologia, dentre muitas outras. Para quem gosta, há muitas opções”, explica. Para os interessados, é bom saber que a grade curricular do curso é formada por disciplinas de caráter geral como Bioquímica, Física Básica e Biologia celular, e de caráter específico como Ecologia, Parasitologia, Botânica e Genética.
Mercado
Os salários podem variar de R$ 850 a R$ 3.800 a depender do cargo exercido e da empresa na qual se trabalha. Mas há um fator que deve ser comum a todos que desejam seguir a profissão: a identificação com o ideal do curso, que é o bem estar da natureza. “Para ser biólogo, é preciso amar a natureza e querer dar o máximo para alcançar sua estabilidade. A gratificação pessoal deve vir acima de qualquer coisa porque o biólogo ainda não é reconhecido como deve pela sociedade na qual vivemos. Nosso trabalho é de grande importância, mas só começou a fazer sentido para a população depois das crises ambientais que assolam o planeta. Agora sim estamos ganhando espaço”, completa Myrna.
Por Jéssica Vieira e Raquel Almeida
Marina Silva diz que crescimento não pode ser usado para causar dano ao meio ambiente
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou hoje (25) no encontro do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC em inglês), os esforços do Brasil no combate ao aquecimento global, como o Plano Nacional de Prevenção e Controle do Desmatamento, que conseguiu reduzir em três anos 65% do desmatamento no país.
A ministra reconheceu que muito ainda precisa ser feito, e defendeu uma postura proativa do Brasil para combater o aquecimento global.
“Embora os países em desenvolvimento não sejam os responsáveis históricos pelo aquecimento global, não podemos advogar o direito de cometer os mesmos erros [dos países desenvolvidos]. Não podemos seguir a mesma trajetória”.
Marina Silva afirmou que “reverter um processo que vem há séculos sendo implementado na direção de economias carbonizadas, como acontece em países desenvolvidos, não é fácil para países em desenvolvimento. Mas isso não é impossível. Não podemos utilizar a necessidade de crescimento para causar dano ao ambiente”.
A ministra defendeu que a viabilidade econômica deve andar junto com a sustentabilidade ambiental. “Nós trabalhamos com essa visão na BR 163 [liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA)]; no processo de liberação ambiental das hidrelétricas do Rio Madeira e no complexo do Rio São Francisco”, disse.
O vice-presidente do IPCC, Muhan Munasingue, parabenizou a atuação do Brasil para a discussão das mudanças climáticas no planeta e lembrou os vários cientistas brasileiros que participam do órgão intergovernamental que contribuíram para que o IPCC fosse agraciado com o Prêmio Nobel da Paz 2007.
Muhan defendeu que o dinheiro do prêmio seja utilizado em um fundo para disseminar nos países em desenvolvimento informações sobre o aquecimento global.
As conclusões do encontro, que se realiza pela primeira vez na América Latina, serão levadas em dezembro a uma reunião internacional em Bali, na Indonésia, onde 180 países vão apresentar propostas para redução da emissão de gases do efeito estufa.
A ministra Marina Silva adiantou que o Brasil vai defender em Bali a ajuda de países desenvolvidos para ampliar a redução do desmatamento e a proteção das florestas brasileiras.
“O Ministério do Meio Ambiente advoga que tenhamos uma posição pró-ativa, não podemos em hipótese alguma reivindicar o direito de também destruir florestas e fazer nossa economia de forma carbonizada. Nós queremos mudar modelos de desenvolvimento, mas para isso precisamos ser ajudados, até porque a diminuição [do desmatamento] no Brasil favorece ao planeta inteiro”, afirmou.
O encontro termina amanhã.
fonte:A Tarde
A ministra reconheceu que muito ainda precisa ser feito, e defendeu uma postura proativa do Brasil para combater o aquecimento global.
“Embora os países em desenvolvimento não sejam os responsáveis históricos pelo aquecimento global, não podemos advogar o direito de cometer os mesmos erros [dos países desenvolvidos]. Não podemos seguir a mesma trajetória”.
Marina Silva afirmou que “reverter um processo que vem há séculos sendo implementado na direção de economias carbonizadas, como acontece em países desenvolvidos, não é fácil para países em desenvolvimento. Mas isso não é impossível. Não podemos utilizar a necessidade de crescimento para causar dano ao ambiente”.
A ministra defendeu que a viabilidade econômica deve andar junto com a sustentabilidade ambiental. “Nós trabalhamos com essa visão na BR 163 [liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA)]; no processo de liberação ambiental das hidrelétricas do Rio Madeira e no complexo do Rio São Francisco”, disse.
O vice-presidente do IPCC, Muhan Munasingue, parabenizou a atuação do Brasil para a discussão das mudanças climáticas no planeta e lembrou os vários cientistas brasileiros que participam do órgão intergovernamental que contribuíram para que o IPCC fosse agraciado com o Prêmio Nobel da Paz 2007.
Muhan defendeu que o dinheiro do prêmio seja utilizado em um fundo para disseminar nos países em desenvolvimento informações sobre o aquecimento global.
As conclusões do encontro, que se realiza pela primeira vez na América Latina, serão levadas em dezembro a uma reunião internacional em Bali, na Indonésia, onde 180 países vão apresentar propostas para redução da emissão de gases do efeito estufa.
A ministra Marina Silva adiantou que o Brasil vai defender em Bali a ajuda de países desenvolvidos para ampliar a redução do desmatamento e a proteção das florestas brasileiras.
“O Ministério do Meio Ambiente advoga que tenhamos uma posição pró-ativa, não podemos em hipótese alguma reivindicar o direito de também destruir florestas e fazer nossa economia de forma carbonizada. Nós queremos mudar modelos de desenvolvimento, mas para isso precisamos ser ajudados, até porque a diminuição [do desmatamento] no Brasil favorece ao planeta inteiro”, afirmou.
O encontro termina amanhã.
fonte:A Tarde
França empenha-se na luta ambiental
Na cimeira do ambiente em Paris o presidente gaulês, Nicolas Sarkozy, anunciou um vasto conjunto de medidas destinadas a combater o aquecimento global - desde a criação de impostos e benefícios ecológicos até ao investimento público em transportes e infra-estruturas.
"Todos os grandes projectos públicos, todas as decisões públicas serão julgadas tendo em conta o custo para o clima, o custo em carbono. Todas as decisões públicas serão julgadas tendo em conta o custo para a biodiversidade. Deixarão de ser as decisões ecológicas a justificar a importância, terão que ser os projectos não ambientais a provar que não é possível fazer de outro modo. As decisões não ecológicas devem ser motivadas e justificadas como último e final recurso. É a revolução no método de governação do nosso país", declarou Sarkozy.
No discurso do chefe de Estado francês, no palácio do Eliseu, estiveram o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e o prémio Nobel da paz deste ano, Al-Gore.
O plano do governo francês é extenso. Entre as medidas previstas destacam-se as seguintes: construir 2 mil quilómetros de linhas férreas até 2020; taxar os caminhões que atravessam a França e os produtos oriundos de países que não cumprem o protocolo de Kioto; Desenvolver um investimento financeiro alargado no imobiliário e nas energias renováveis e manter o nível de consumo de energia nuclear e o cultivo de produtos agrícolas geneticamente modificados (OGM).
fonte: EuroNews
"Todos os grandes projectos públicos, todas as decisões públicas serão julgadas tendo em conta o custo para o clima, o custo em carbono. Todas as decisões públicas serão julgadas tendo em conta o custo para a biodiversidade. Deixarão de ser as decisões ecológicas a justificar a importância, terão que ser os projectos não ambientais a provar que não é possível fazer de outro modo. As decisões não ecológicas devem ser motivadas e justificadas como último e final recurso. É a revolução no método de governação do nosso país", declarou Sarkozy.
No discurso do chefe de Estado francês, no palácio do Eliseu, estiveram o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, e o prémio Nobel da paz deste ano, Al-Gore.
O plano do governo francês é extenso. Entre as medidas previstas destacam-se as seguintes: construir 2 mil quilómetros de linhas férreas até 2020; taxar os caminhões que atravessam a França e os produtos oriundos de países que não cumprem o protocolo de Kioto; Desenvolver um investimento financeiro alargado no imobiliário e nas energias renováveis e manter o nível de consumo de energia nuclear e o cultivo de produtos agrícolas geneticamente modificados (OGM).
fonte: EuroNews
Desmatamento aumenta 8% na Amazônia, diz Inpe
fonte grafico: com ciencia
SÃO PAULO - Dados do Projeto Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam uma tendência clara de aceleração do desmatamento na Amazônia, informa o instituto. Gerente do Programa de Monitoramento por Satélites do Inpe, Dalton Valeriano diz que os resultados mostram um aumento de 8% entre 2006 e 2007.
Foi avaliada a situação em todos os Estados da Amazônia Legal entre junho e setembro deste ano e no mesmo período de 2006. A comparação do total para toda a região indica que o desmatamento foi menor em 2007 do que no ano passado apenas no mês de junho. De julho a setembro a área desmatada aumentou em 3%, 53% e 107% na comparação ano a ano, respectivamente.
“Aumentos substanciais, da ordem de acima de 600%, foram observados em Rondônia. Pará e Mato Grosso também apresentam aumentos significativos em todos os meses, exceto julho. E na comparação geral os resultados mostram um aumento de 8% entre 2006 e 2007”, diz Valeriano.
Segundo o pesquisador, os meses anteriores têm valores muito instáveis em função da área livre de nuvens na época e do tempo em que não foi possível observar a superfície em meses anteriores. Já a comparação mês a mês de anos subseqüentes é válida para os Estados do Acre, Rondônia e Mato Grosso porque é possível observar praticamente toda a área a cada mês. No Pará os resultados são comparáveis para a região ao sul de uma linha que se estende de Marabá a Itaituba.
“Ao norte desta linha o Deter é muito limitado por cobertura de nuvens, mas de qualquer modo os valores são comparáveis. O mesmo ocorre no Amazonas, onde se deve considerar as medidas como representativas da região sul do Estado, de Apuí a Eirunepê. As comparações não são válidas para os demais Estados porque a cobertura de nuvens ocorre de modo intenso por todo Estado e sem constância na área observada”, explica.
fonte:estadao
Palácio do Eliseu e Torre Eiffel ficam às escuras em apoio ao meio ambiente
fonte foto: sapo fotos
PARIS (AFP) - O palácio presidencial francês do Eliseu e a Torre Eiffel ficaram às escuras durante cinco minutos na noite desta terça-feira em demonstração de solidariedade a um pedido coletivo de organizações ecológicas.
Matignon, a residência do primeiro-ministro François Fillon, também aderiu a esta iniciativa na véspera da abertura de uma cúpula de dois dias na França sobre o meio ambiente.
"Na véspera da entrega das conclusões do Grenelle do Meio Ambiente, este gesto simbólico permitirá sensibilizar os cidadãos sobre a necessidade de poupar energia para lutar contra as mudanças climáticas", afirmou o Eliseu em um comunicado.
No entanto, o nobre inquilino do Eliseu, o presidente Nicolas Sarkozy, não estava em casa durante o breve apagão, já que cumpre visita oficial ao Marrocos.
Durante a operação "5 minutos de ar para o planeta", a Aliança para o Planeta, uma reunião de organizações não governamentais ambientais pediu que os franceses apagassem as luzes de suas casas e de seus escritórios durante cinco minutos entre as 19H55 e as 20H00 (16H00 de Brasília).
A reunião batizada de Grenelle do Meio Ambiente, em referência aos acordos sociais históricos de maio de 1968, finalizará quatro meses de debate sem precedentes sobre a proteção do planeta e do clima, e seus conseqüentes fatores econômicos.
Entre as medidas previstas estão a imposição de um imposto aos veículos mais contaminantes, a promoção do trem e o desenvolvimento da agricultura biológica.
fonte:yahoo
Planeta ficará 4 graus mais quente até 2100
fonte:Guatemala Adoption Blog
Conclusões são de relatório do IPCC, da ONU, divulgadas em Paris.
Nível global dos oceanos subirá de 18 a 59 cm, segundo cientistas.
A temperatura média do planeta subirá de 1,8 a 4 graus até 2100, provocando um aumento do nível dos oceanos de 18 a 59 cm, inundações e ondas de calor mais freqüentes, além de ciclones mais violentos durante mais de um milênio.
Estas são as principais conclusões anunciadas nesta sexta-feira em Paris pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que publicou um relatório preocupante sobre o futuro que aguarda o planeta caso não sejam adotadas as medidas adequadas.
De acordo com os especialistas do IPCC, o aquecimento do planeta se deve, com 90% de probabilidade, às emissões de dióxido de carbono provocadas pela mão do homem.
O IPCC afirmou ainda que as emissões passadas e futuras de CO2 continuarão contribuindo para o aquecimento global e a elevação do nível dos mares durante mais de um milênio, levando em consideração sua permanência na atmosfera.
Se os países não adotarem os meios para reduzir a poluição da atmosfera, a temperatura média pode aumentar até 6,4%.
Este desajuste modificará totalmente as condições climáticas: provocará ondas de forte calor, as inundações serão cada vez mais freqüentes, os ciclones tropicais, tufões e furacões provavelmente serão mais intensos, os recursos de água potável diminuirão e a elevação do nível do mar pode provocar o desaparecimento de algumas ilhas e superfícies férteis.
Estas transformações obrigarão dezenas de milhares de pessoas a abandonar suas casas e o número de refugiados do clima será superior ao de refugiados de guerra, alertam alguns especialistas.
A reunião na capital francesa de 500 especialistas do grupo, criado em 1988 pela ONU e a Organização Meteorológica Mundial com o objetivo de servir de mediador entre os cientistas e os governantes, é a conclusão de mais de dois anos de trabalho.
De acordo com a organização ecológica Greenpeace, o informe do painel intergovernamental aciona o "sinal de alerta" necessário para impulsionar os governos à ação.
"Se o último relatório do IPCC em 2001 nos fez despertar, este é um sinal de alerta. A boa notícia é que nossa compreensão do sistema climático e do impacto humano melhorou, a ruim é que nosso futuro parece perigoso", afirma a organização em um comunicado.
Diante das previsões desalentadoras, os cientistas esperam que a comunidade internacional apresente uma resposta vigorosa e unida que implique na continuidade do Protocolo de Kyoto, destinado a reduzir as emissões de dióxido de carbono, cuja primeira fase expira em 2012. No entanto, este protocolo ainda não foi ratificado pelos Estados Unidos, maior poluidor mundial.
fonte: G1
Cientista diz que nível de dióxido de carbono é muito pior do que o previsto
fonte foto:arara azul
Sidney (Austrália)- O volume de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera é muito pior do que o previsto, afirmou o cientista australiano Tim Flannery, ao comentar um estudo do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPPC, na sigla em inglês) que será publicado em novembroEm entrevista na noite de segunda-feira ao programa de televisão "Lateline", da rede australiana "ABC", Flannery revelou o conteúdo do relatório e ressaltou que a necessidade de adotar medidas para frear o efeito estufa é "ainda mais urgente" do que se acreditava.
relatório no qual o cientista se baseia foi elaborado pelo IPCC, criado pela Organização Mundial Meteorológica (OMM) e o Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma).
Flannery, vencedor do prêmio Australiano do Ano, afirmou que no início do século XXI se pensou que o nível de CO2 atingiria o seu limite em dez anos, mas esse dado foi ultrapassado em 2005.
"Vimos uma aceleração imprevista no nível de acumulação de dióxido de carbono. Superou os limites projetados, para além do pior cenário possível pensado em 2001, e alguns dos outros gases se produziram em uma escala maior do que o imaginado", disse Flannery.
"O que o estudo estabelece é que a quantidade de gases poluentes na atmosfera superou o limite no qual podem causar mudanças climáticas perigosas", acrescentou.
"Caso tivesse que resumir, o que diz (o estudo) é que já enfrentamos um risco inaceitável de mudança climática perigosa e precisamos adotar ações de maneira ainda mais urgente", afirmou o cientista.
O Protocolo de Kioto, que entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2006, atua sobre o dióxido de carbono, metano, óxido nitroso, hidrofluorcarbono, perfluorocarbono e hexafluoreto sulfúrico.
Estados Unidos e Austrália são os únicos países industrializados que se negaram a assinar este acordo internacional. EFE
Aquecimento 'pode causar extinção em massa', diz estudo
LONDRES - As temperaturas globais previstas para os próximos séculos podem desencadear uma extinção em massa, de acordo com estimativas de cientistas britânicos.
Um estudo, publicado na revista científica Proceedings of The Royal Society, aponta que as temperaturas atuais estariam dentro da mesma faixa das registradas em outras fases quentes da história da Terra, em que até 95% das plantas e animais teriam morrido.
Os especialistas analisaram a relação entre clima e espécies ao longo de 520 milhões de anos e descobriram que houve uma maior biodiversidade durante os períodos mais frios do planeta. "Esta pesquisa fornece a primeira clara evidência de que o clima global pode explicar variações dos registros fósseis de maneira simples e consistente", afirmou Peter Mayhew, da Universidade de York.
"Se os nossos resultados se aplicarem ao aquecimento que ocorre atualmente, é possível que a extinções aumentem."
A pesquisa comparou dados da biodiversidade marinha e terrestre com a temperatura da superfície da água do mar em diferentes períodos ao longo dos 520 milhões de anos.
Os estudiosos concluíram que quatro dos cinco episódios de extinção em massa ocorreram em fases quentes da Terra, em que o calor e a umidade eram predominantes.
Em um desses episódios, relataram os cientistas, ocorrido há 251 milhões de anos, foi verificada a extinção de 95% das espécies. "Na pior das hipóteses, poderemos vivenciar o mesmo no próximo século, a algumas gerações a frente da nossa", disse Mayhew à BBC, que pretende agora investigar como as temperaturas os casos de extinção estão relacionados.
fonte:estadão
Um estudo, publicado na revista científica Proceedings of The Royal Society, aponta que as temperaturas atuais estariam dentro da mesma faixa das registradas em outras fases quentes da história da Terra, em que até 95% das plantas e animais teriam morrido.
Os especialistas analisaram a relação entre clima e espécies ao longo de 520 milhões de anos e descobriram que houve uma maior biodiversidade durante os períodos mais frios do planeta. "Esta pesquisa fornece a primeira clara evidência de que o clima global pode explicar variações dos registros fósseis de maneira simples e consistente", afirmou Peter Mayhew, da Universidade de York.
"Se os nossos resultados se aplicarem ao aquecimento que ocorre atualmente, é possível que a extinções aumentem."
A pesquisa comparou dados da biodiversidade marinha e terrestre com a temperatura da superfície da água do mar em diferentes períodos ao longo dos 520 milhões de anos.
Os estudiosos concluíram que quatro dos cinco episódios de extinção em massa ocorreram em fases quentes da Terra, em que o calor e a umidade eram predominantes.
Em um desses episódios, relataram os cientistas, ocorrido há 251 milhões de anos, foi verificada a extinção de 95% das espécies. "Na pior das hipóteses, poderemos vivenciar o mesmo no próximo século, a algumas gerações a frente da nossa", disse Mayhew à BBC, que pretende agora investigar como as temperaturas os casos de extinção estão relacionados.
fonte:estadão
PARANÁ RECEBE CERTIFICADO DE MÉRITO AMBIENTAL
Os programas ambientais desenvolvidos pelo Governo do Estado - como o Mata Ciliar, Desperdício Zero e Paraná Biodiversidade - garantiram à Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos o Certificado de Mérito Ambiental 2007, oferecido pelo Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza (IBDN).
A homenagem será entregue nesta quarta-feira (24), durante a 1ª Conferência Latino-Americana de Meio Ambiente de Curitiba, promovida pela Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Paraná em parceria com IBDN.
Além da entrega do certificado, estão programadas palestras sobre novas tendências e tecnologias para a preservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Entre elas uma análise dos relatórios apresentados pelo Painel Intergovernamental das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (IPCC) - que recentemente dividiu com Al Gore, o ex-vice-presidente americano que se tornou um dos porta-vozes dos efeitos do aquecimento global, o prêmio Nobel da Paz - feita por um de seus membros ativos, Walter Oyhançabal.
fonte:A.E.N.
A homenagem será entregue nesta quarta-feira (24), durante a 1ª Conferência Latino-Americana de Meio Ambiente de Curitiba, promovida pela Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Paraná em parceria com IBDN.
Além da entrega do certificado, estão programadas palestras sobre novas tendências e tecnologias para a preservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável. Entre elas uma análise dos relatórios apresentados pelo Painel Intergovernamental das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (IPCC) - que recentemente dividiu com Al Gore, o ex-vice-presidente americano que se tornou um dos porta-vozes dos efeitos do aquecimento global, o prêmio Nobel da Paz - feita por um de seus membros ativos, Walter Oyhançabal.
fonte:A.E.N.
Fogo devasta mata nativa na Chapada Diamantina
Dois grandes incêndios ameaçam as belezas naturais da Chapada Diamantina. O período de seca e a baixa umidade do ar ajudam a alastrar as chamas que somente no município de Piatã, a 580 quilômetros de Salvador, já atingem uma extensão de cerca de sete quilômetros. O primeiro deles, começou há cerca de uma semana, no município de Abaíra, a 605 quilômetros da capital, e atingiu o entorno da Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) onde fica a nascente do Rio das Contas, provocando um estrago na fauna e na flora local.
Uma das maiores preocupações dos ecologistas locais é que nesse local estão afluentes dos rios Paraguaçu, São Francisco, além da nascente do Rio das Contas. “O prejuízo é muito grande e tememos que o fogo atinja as matas ciliares desses rios, o que provocaria um grande assoreamento, aumentando ainda mais os danos”, disse o diretor de Meio Ambiente do Instituto Sociocultural e Agroecológico da Chapada Diamantina (ISA), Antônio Bandeira.
A Secretaria de Agricultura de Piatã estima que os incêndios tenham provocado um estrago em mais de mil hectares de vegetação, causando um grande prejuízo ambiental. Três dias depois, um novo foco surgiu na Serra da Santana, em Piatã, que já se espalha por cerca de sete quilômetros. A falta de efetivo e de equipamentos adequados impedem que o fogo seja debelado.
fonte:A Tarde
Uma das maiores preocupações dos ecologistas locais é que nesse local estão afluentes dos rios Paraguaçu, São Francisco, além da nascente do Rio das Contas. “O prejuízo é muito grande e tememos que o fogo atinja as matas ciliares desses rios, o que provocaria um grande assoreamento, aumentando ainda mais os danos”, disse o diretor de Meio Ambiente do Instituto Sociocultural e Agroecológico da Chapada Diamantina (ISA), Antônio Bandeira.
A Secretaria de Agricultura de Piatã estima que os incêndios tenham provocado um estrago em mais de mil hectares de vegetação, causando um grande prejuízo ambiental. Três dias depois, um novo foco surgiu na Serra da Santana, em Piatã, que já se espalha por cerca de sete quilômetros. A falta de efetivo e de equipamentos adequados impedem que o fogo seja debelado.
fonte:A Tarde
"O Mundo Sem Nós"
Jornalista, autor de livros científicos, está em Portugal para divulgar a nova obra. É o resultado de mais três anos e meio de pesquisa. Viajou um pouco por todo o Mundo. Falou com centenas de cientistas e técnicos, ou seja, todos aqueles que mantêm o mundo humano a funcionar. O resultado é "O Mundo Sem Nós", um best-seller nos Estados Unidos, Canadá e Alemanha.
Weisman analisa como seria a Terra se o Homem desaparecesse. Mostra a forma como a Natureza, em pouco tempo, invadiria as grandes cidades. Apresenta o perigo que é o ser humano e força que a vida tem para se regenerar, seja em que forma for.
"O Mundo sem os humanos seria muito mais silencioso. Ouviríamos a natureza, o vento e a chuva. Outras espécies, que têm de lidar com as nossas pressões todos os dias teriam, subitamente, mais espaço para se expandirem, viverem e progredirem", diz Weisman.
Defende que o ser humano tem de encontrar uma perfeita harmonia com a natureza, algo que já aconteceu no passado. Optimista, com esperança no que o Homem pode representar no mundo onde se insere, fala na necessidade de uma maior eficiência energética e dos perigos do plástico, que existe em grandes quantidades e pode resistir centenas de milhares de anos.
Outro perigo é a multiplicação do próprio Homem. A cada quatro dias, há na terra mais um milhão de humanos. A meio deste século poderemos ser nove mil milhões. Weisman diz, por isso, que é preciso controlar o aumento da população.
O livro agora publicado entre nós, humanos portugueses, é um apelo à reflexão. Weisman diz que temos direito a estar cá, mas realça que é preciso ter consciência do espaço que ocupamos no Mundo.
fonte:sic
Weisman analisa como seria a Terra se o Homem desaparecesse. Mostra a forma como a Natureza, em pouco tempo, invadiria as grandes cidades. Apresenta o perigo que é o ser humano e força que a vida tem para se regenerar, seja em que forma for.
"O Mundo sem os humanos seria muito mais silencioso. Ouviríamos a natureza, o vento e a chuva. Outras espécies, que têm de lidar com as nossas pressões todos os dias teriam, subitamente, mais espaço para se expandirem, viverem e progredirem", diz Weisman.
Defende que o ser humano tem de encontrar uma perfeita harmonia com a natureza, algo que já aconteceu no passado. Optimista, com esperança no que o Homem pode representar no mundo onde se insere, fala na necessidade de uma maior eficiência energética e dos perigos do plástico, que existe em grandes quantidades e pode resistir centenas de milhares de anos.
Outro perigo é a multiplicação do próprio Homem. A cada quatro dias, há na terra mais um milhão de humanos. A meio deste século poderemos ser nove mil milhões. Weisman diz, por isso, que é preciso controlar o aumento da população.
O livro agora publicado entre nós, humanos portugueses, é um apelo à reflexão. Weisman diz que temos direito a estar cá, mas realça que é preciso ter consciência do espaço que ocupamos no Mundo.
fonte:sic
Cidades da Região Metropolitana de Campinas
assumem compromissos com o meio ambiente
Documento foi assinado pelos 19 municípios da RMC
fonte: portal novidade
assumem compromissos com o meio ambiente
Documento foi assinado pelos 19 municípios da RMC
fonte: portal novidade
PAUTA DIA 23 – 20H: SECRETÁRIO DE MEIO AMBIENTE ABRE “IX ENCONTRO DOS COMITÊS DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS”
O Secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, e o diretor presidente da Agência Nacional de Águas, José Machado, abrem nesta terça-feira, em Foz do Iguaçu (23) o "IX Encontro dos Comitês de Bacias Hidrográficas". O encontro deve reunir mais de 1.200 pessoas - entre representantes de 142 comitês hidrográficos já instalados no país, técnicos e especialistas em política das águas.
Durante o evento que prossegue até sábado (27), serão debatidas e apresentadas propostas, entre elas cobrança e uso racional da água, além de planos estaduais e nacional de recursos hídricos. Somente o Paraná irá apresentar cerca de 50 trabalhos relacionados às experiências já implantadas no estado na área de recuperação e preservação dos recursos hídricos.
O Secretário Rasca assina nesta quarta-feira (24) junto com o ministro da Secretaria del Ambiente do Paraguai, Carlos Antônio Lopez Doze, um documento de intenções, com o objetivo de desenvolver mecanismos para a gestão integrada dos recursos hídricos.
Serviço:"IX Encontro Nacional dos Comitês de Bacias Hidrográficas"
Local: Rafain Palace Hotel
Endereço:Avenida Olímpio Rafagnin, 2357
Data:23/10/2007
Horário:20h
Durante o evento que prossegue até sábado (27), serão debatidas e apresentadas propostas, entre elas cobrança e uso racional da água, além de planos estaduais e nacional de recursos hídricos. Somente o Paraná irá apresentar cerca de 50 trabalhos relacionados às experiências já implantadas no estado na área de recuperação e preservação dos recursos hídricos.
O Secretário Rasca assina nesta quarta-feira (24) junto com o ministro da Secretaria del Ambiente do Paraguai, Carlos Antônio Lopez Doze, um documento de intenções, com o objetivo de desenvolver mecanismos para a gestão integrada dos recursos hídricos.
Serviço:"IX Encontro Nacional dos Comitês de Bacias Hidrográficas"
Local: Rafain Palace Hotel
Endereço:Avenida Olímpio Rafagnin, 2357
Data:23/10/2007
Horário:20h
Piracema começa dia 1º no Paraná e dia 5 no Paraguai
O período de piracema no Mato Grosso do Sul começa no dia 1º de novembro na bacia do alto Paraná. Já nos rios da bacia do alto Paraguai, o período de proibição de pesca começa no dia 5 de novembro. A piracema termina em 29 de fevereiro de 2008.
A resolução nº 16, que determina as regras a serem cumpridas durante o período, foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial do Estado. Na bacia do alto Paraguai, os principais rios são Coxim, Taquari, Miranda, Aquidauana e rio Paraguai, entre outros. Já a bacia do Paraná tem como principais rios o Brilhante, Vacaria, Dourados, Ivinhema, Amambai, Iguatemi, Sucuriú e Rio Verde. De acordo com o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), o início da piracema tem datas diferenciadas porque é negociado de forma conjunta com os Estados da fronteira. No caso da bacia do Paraguai, o acordo é feito também com o governo de Mato Grosso; na bacia do Paraná, a negociação inclui MS, Paraná e São Paulo.
De acordo com a resolução, a pesca amadora e profissional fica totalmente proibida neste período. É permitida somente a pesca para subsistência – com cota de três quilos ou um exemplar de qualquer peso – e a pesca científica, com autorização dos órgãos ambientais.
Na bacia do Paraguai, será permitida a pesca na modalidade pesque-solte, de 1º a 29 de fevereiro, com exceção da bacia dos rios Taquari, Miranda e Aquidauana. Para a bacia do Paraná, esta modalidade deverá ser definida por instrução normativa do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
De acordo com a gerente de Recursos Pesqueiros e Fauna do Imasul, Francisca Fernandes de Albuquerque, o período de defeso tem como principal objetivo preservar o pico de reprodução das espécies de peixes de piracema. Segundo ela, o período de reprodução dos peixes inicia em outubro e vai até março. “Em novembro e dezembro, preservamos a reprodução dos peixes de escamas; em janeiro e fevereiro, o cruzamento dos peixes de couro”, explica.
A fiscalização durante este período é feita principalmente pela PMA (Polícia Militar Ambiental), através de postos avançados. O Imasul é responsável pelo monitoramento da piracema. A multa para quem for flagrado pescando durante a piracema varia de R$ 700 a R$ 100 mil, com um acréscimo de R$ 10 por quilo do produto pescado. Se for autuado em flagrante, o pescador será encaminhado à delegacia para responder por crime ambiental.
A proibição da pesca também inclui trabalho de fiscalização nas peixarias, frigoríficos e restaurantes, que devem declarar o estoque à PMA em até 48 horas após o início da piracema. Durante o período de defeso, somente é permitida a compra de peixes oriundos de piscicultura ou de outros Estados, com nota de procedência.
fonte:Radio Grande FM
A resolução nº 16, que determina as regras a serem cumpridas durante o período, foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial do Estado. Na bacia do alto Paraguai, os principais rios são Coxim, Taquari, Miranda, Aquidauana e rio Paraguai, entre outros. Já a bacia do Paraná tem como principais rios o Brilhante, Vacaria, Dourados, Ivinhema, Amambai, Iguatemi, Sucuriú e Rio Verde. De acordo com o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), o início da piracema tem datas diferenciadas porque é negociado de forma conjunta com os Estados da fronteira. No caso da bacia do Paraguai, o acordo é feito também com o governo de Mato Grosso; na bacia do Paraná, a negociação inclui MS, Paraná e São Paulo.
De acordo com a resolução, a pesca amadora e profissional fica totalmente proibida neste período. É permitida somente a pesca para subsistência – com cota de três quilos ou um exemplar de qualquer peso – e a pesca científica, com autorização dos órgãos ambientais.
Na bacia do Paraguai, será permitida a pesca na modalidade pesque-solte, de 1º a 29 de fevereiro, com exceção da bacia dos rios Taquari, Miranda e Aquidauana. Para a bacia do Paraná, esta modalidade deverá ser definida por instrução normativa do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
De acordo com a gerente de Recursos Pesqueiros e Fauna do Imasul, Francisca Fernandes de Albuquerque, o período de defeso tem como principal objetivo preservar o pico de reprodução das espécies de peixes de piracema. Segundo ela, o período de reprodução dos peixes inicia em outubro e vai até março. “Em novembro e dezembro, preservamos a reprodução dos peixes de escamas; em janeiro e fevereiro, o cruzamento dos peixes de couro”, explica.
A fiscalização durante este período é feita principalmente pela PMA (Polícia Militar Ambiental), através de postos avançados. O Imasul é responsável pelo monitoramento da piracema. A multa para quem for flagrado pescando durante a piracema varia de R$ 700 a R$ 100 mil, com um acréscimo de R$ 10 por quilo do produto pescado. Se for autuado em flagrante, o pescador será encaminhado à delegacia para responder por crime ambiental.
A proibição da pesca também inclui trabalho de fiscalização nas peixarias, frigoríficos e restaurantes, que devem declarar o estoque à PMA em até 48 horas após o início da piracema. Durante o período de defeso, somente é permitida a compra de peixes oriundos de piscicultura ou de outros Estados, com nota de procedência.
fonte:Radio Grande FM
Lagoas no sul do México sofrem com contaminação
fonte foto:o mundo da chapa
LA TRINITARIA, México - Das 59 lagoas de Montebello, nos bosques do estado mexicano de Chiapas no sul do país, mostram sinais graves de contaminação, disse o chefe de projetos do parque, José Núñez. As lagoas estão entre as maravilhas naturais do país. O encarregado assegurou que, nesses reservatórios naturais de água doce, parte da beleza das cores turquesa e azul foram alteradas e reportou a "presença de peixes mortos, de maus odores, com mudanças notórias na coloração a um verde acinzentado". Roberto Castellanos, um dos guardas do bosque, explicou à Efe que desde 2001 a lagoa "Bosque Azul" deixou a cor original, um azul transparente, para se tornar uma coloração de tonalidade chocolate opaco. "Primeiro foi o 'Bosque Azul', logo 'A Encantada', que primeiro ficou da cor de lodo, depois amarela, em seguida verde e nos últimos meses temos visto que está da cor de chocolate", relatou. Acrescentou que os moradores da região estão preocupados, porque podem perder o principal atrativo de Montebello. fonte:estadao A diretora do parque, Edda Gonzales del Castillo, afirmou que farão uma campanha para estudar as lagoas e vigiará a zona para determinar as causas da mudança de cor. Por sua vez, os habitantes dos arredores e os encarregados do parque Lagos de Montebello participarão desta campanha para denunciar a contaminação nas duas lagoas. Esta campanha terá como emblema um pássaro carpinteiro chamado "corochoch" e pretende sensibilizar principalmente a camponeses das cercanias que utilizam agroquímicos e as autoridades de cidades aldeãs, cujos dejetos poderiam desembocar nos rios que tem ligação com as lagoas. O conjunto Lagos de Montebello, situado próximo da fronteira com a Guatemala, foi decretado Parque Nacional em 1959 e recebe cerca de 5 mil visitantes por ano
fonte:estadao
LA TRINITARIA, México - Das 59 lagoas de Montebello, nos bosques do estado mexicano de Chiapas no sul do país, mostram sinais graves de contaminação, disse o chefe de projetos do parque, José Núñez. As lagoas estão entre as maravilhas naturais do país. O encarregado assegurou que, nesses reservatórios naturais de água doce, parte da beleza das cores turquesa e azul foram alteradas e reportou a "presença de peixes mortos, de maus odores, com mudanças notórias na coloração a um verde acinzentado". Roberto Castellanos, um dos guardas do bosque, explicou à Efe que desde 2001 a lagoa "Bosque Azul" deixou a cor original, um azul transparente, para se tornar uma coloração de tonalidade chocolate opaco. "Primeiro foi o 'Bosque Azul', logo 'A Encantada', que primeiro ficou da cor de lodo, depois amarela, em seguida verde e nos últimos meses temos visto que está da cor de chocolate", relatou. Acrescentou que os moradores da região estão preocupados, porque podem perder o principal atrativo de Montebello. fonte:estadao A diretora do parque, Edda Gonzales del Castillo, afirmou que farão uma campanha para estudar as lagoas e vigiará a zona para determinar as causas da mudança de cor. Por sua vez, os habitantes dos arredores e os encarregados do parque Lagos de Montebello participarão desta campanha para denunciar a contaminação nas duas lagoas. Esta campanha terá como emblema um pássaro carpinteiro chamado "corochoch" e pretende sensibilizar principalmente a camponeses das cercanias que utilizam agroquímicos e as autoridades de cidades aldeãs, cujos dejetos poderiam desembocar nos rios que tem ligação com as lagoas. O conjunto Lagos de Montebello, situado próximo da fronteira com a Guatemala, foi decretado Parque Nacional em 1959 e recebe cerca de 5 mil visitantes por ano
fonte:estadao
Cientista diz que Amazônia tem morte decretada
Um cenário sinistro está sendo montado para a Amazônia nas próximas décadas, de acordo com a percepção de um cientista do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC). A maior e mais complexa floresta tropical do planeta e seus ecossistemas podem estar com a morte decretada para um futuro não tão distante como se previa e mais próximo do que se imaginava.
Entre 50 e 100 anos tudo poderá se transformar numa fina areia desértica, inóspita, engolindo não só quase 50% do território brasileiro, mas boa parte dos outros sete países e uma colônia que compõem a panamazônia.
Pela primeira vez a ciência mostra que a sua sobrevivência depende dos contornos e conseqüências do aquecimento global. Mercado de crédito de carbono, fundos destinados a reduções compensadas de emissões, ações para minimizar o impacto da indústria sobre o meio ambiente e as campanhas preservacionistas podem dar em nada.
Para o conceituado cientista inglês, membro do IPCC, James Lovelock, o planeta chegou a um ponto sem retorno. O mal está consolidado e a questão é de tempo para que o fim da estabilidade climática dos últimos 70 mil anos apresente seu lado mais agressivo.
A percepção de Lovelock, para muitos de seus colegas, é nefasta demais. Embora ninguém discorde que o processo de mutação climática já se iniciou, restam alternativas para o aquecimento global em níveis suportáveis para a manutenção da vida. E isso passa por ações urgentes na conservação e recuperação da Amazônia.
O cientista do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, órgão do Inpe - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, José Marengo, como integrante do IPCC faz alertas dramáticos para intervenções urgentes na proteção da floresta.
"A idéia é reduzir a todo custo o desmatamento e a emissão dos gases do efeito estufa."
Entender a aflição do pesquisador é crucial para qualquer nação. A Amazônia não é e nunca foi o pulmão do mundo, como se apregoou por muito tempo. Seus índices de emissão de dióxido de carbono, oxigênio e de outros gases são seqüestrados pela própria floresta, numa atividade equilibrada e precisa. Mas ela pode ser considerada o coração terrestre, pois consegue reger sistemas ligados a circulação atmosférica, como regimes de chuva e de ventos do globo.
A Amazônica também é vítima de incertezas e descrédito. Apesar da ótima reputação no exterior, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, sentiu o gosto amargo dos paradoxos, em novembro passado, na 12 Conferência das Partes da Convenção sobre Mudança do Clima (COP-12) em Nairóbi (Quênia).
Na ocasião, a ministra propôs a criação de um mecanismo de incentivos, em forma de investimentos em um fundo para países em desenvolvimento que efetivamente reduzirem as emissões de gases com o combate ao desmatamento. Isso com o governo federal encabeçando uma campanha mundial pelo biocombustível brasileiro e a ameaça desse novo cultivo se tornar mais um predador da floresta.
O projeto apresentado por Marina Silva foi criado por três organizações não-governamentais (ONGs) com o nome "reduções compensadas". O máximo que ela conseguiu foi um silêncio absoluto na sala de conferências, a qual reunia mais de 180 nações, e a promessa da direção do evento de analisar o tema.
Papua Nova Guiné, Costa Rica e Indonésia apresentaram projetos muito semelhantes e, ao contrário do Brasil, foram contemplados pelo Banco Mundial. A criação desse tipo de fundo é uma incógnita até mesmo para os cientistas mais inteirados sobre a situação.
"Não sabemos como essas agriculturas vão se comportar em relação à floresta", comentou o cientista do Inpe Gilvan Sampaio.
O diretor da empresa especializada em créditos de carbono Metacortex, Renato Giraldi, mostra preocupação. Acredita que a criação de fundos como o proposto pelo Brasil está longe de ser rentável.
"A questão é que isso não é rentável para nenhum fundo de investimento, ninguém pode assegurar que, além do tempo de maturação da árvore, o montante plantado ou já existente será mantido. Há uma grande desconfiança do investidor estrangeiro sobre o Brasil, destacou.
Fonte: Ambiente Brasil
Entre 50 e 100 anos tudo poderá se transformar numa fina areia desértica, inóspita, engolindo não só quase 50% do território brasileiro, mas boa parte dos outros sete países e uma colônia que compõem a panamazônia.
Pela primeira vez a ciência mostra que a sua sobrevivência depende dos contornos e conseqüências do aquecimento global. Mercado de crédito de carbono, fundos destinados a reduções compensadas de emissões, ações para minimizar o impacto da indústria sobre o meio ambiente e as campanhas preservacionistas podem dar em nada.
Para o conceituado cientista inglês, membro do IPCC, James Lovelock, o planeta chegou a um ponto sem retorno. O mal está consolidado e a questão é de tempo para que o fim da estabilidade climática dos últimos 70 mil anos apresente seu lado mais agressivo.
A percepção de Lovelock, para muitos de seus colegas, é nefasta demais. Embora ninguém discorde que o processo de mutação climática já se iniciou, restam alternativas para o aquecimento global em níveis suportáveis para a manutenção da vida. E isso passa por ações urgentes na conservação e recuperação da Amazônia.
O cientista do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, órgão do Inpe - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, José Marengo, como integrante do IPCC faz alertas dramáticos para intervenções urgentes na proteção da floresta.
"A idéia é reduzir a todo custo o desmatamento e a emissão dos gases do efeito estufa."
Entender a aflição do pesquisador é crucial para qualquer nação. A Amazônia não é e nunca foi o pulmão do mundo, como se apregoou por muito tempo. Seus índices de emissão de dióxido de carbono, oxigênio e de outros gases são seqüestrados pela própria floresta, numa atividade equilibrada e precisa. Mas ela pode ser considerada o coração terrestre, pois consegue reger sistemas ligados a circulação atmosférica, como regimes de chuva e de ventos do globo.
A Amazônica também é vítima de incertezas e descrédito. Apesar da ótima reputação no exterior, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, sentiu o gosto amargo dos paradoxos, em novembro passado, na 12 Conferência das Partes da Convenção sobre Mudança do Clima (COP-12) em Nairóbi (Quênia).
Na ocasião, a ministra propôs a criação de um mecanismo de incentivos, em forma de investimentos em um fundo para países em desenvolvimento que efetivamente reduzirem as emissões de gases com o combate ao desmatamento. Isso com o governo federal encabeçando uma campanha mundial pelo biocombustível brasileiro e a ameaça desse novo cultivo se tornar mais um predador da floresta.
O projeto apresentado por Marina Silva foi criado por três organizações não-governamentais (ONGs) com o nome "reduções compensadas". O máximo que ela conseguiu foi um silêncio absoluto na sala de conferências, a qual reunia mais de 180 nações, e a promessa da direção do evento de analisar o tema.
Papua Nova Guiné, Costa Rica e Indonésia apresentaram projetos muito semelhantes e, ao contrário do Brasil, foram contemplados pelo Banco Mundial. A criação desse tipo de fundo é uma incógnita até mesmo para os cientistas mais inteirados sobre a situação.
"Não sabemos como essas agriculturas vão se comportar em relação à floresta", comentou o cientista do Inpe Gilvan Sampaio.
O diretor da empresa especializada em créditos de carbono Metacortex, Renato Giraldi, mostra preocupação. Acredita que a criação de fundos como o proposto pelo Brasil está longe de ser rentável.
"A questão é que isso não é rentável para nenhum fundo de investimento, ninguém pode assegurar que, além do tempo de maturação da árvore, o montante plantado ou já existente será mantido. Há uma grande desconfiança do investidor estrangeiro sobre o Brasil, destacou.
Fonte: Ambiente Brasil
1001 maneiras de salvar o planeta
1 Compense a emissão de CO2 de suas viagens aéreas
Em breve a aviação poderá responder por 15% da emissão de gases estufa. Por que não diminuir seu custo ambiental? Há companhias especializadas em calcular a proporção de um único assento na emissão de gases de um vôo e neutralizá-la com a compra de créditos de carbono, que são investidos em medidas compensatórias, como plantar árvores. A tonelada e meia de CO2 emitida por um passageiro num vôo entre Londres e Nova York gera um crédito de 15 dólares.
2 Informe
Se você vir qualquer indício de poluição, desde lixo jogado no parque até espuma na superfície dos rios, informe as autoridades locais e o Ibama. Talvez alguém já tenha notificado o problema, mas é melhor pecar por excesso do que por omissão.
3 Gramados luxuriantes
A grama alta retém mais umidade. Por isso, durante o verão, deixe o gramado crescer pelo menos quatro centímetros. Essa providência evitará a aparição de trechos ressecados e diminuirá a necessidade de rega.
4 Compre madeira reflorestada
Os móveis precisam ser de madeira de lei, proveniente de árvores que demoram a crescer, ou podem ser fabricados com espécies que crescem mais depressa, como o pinho e o eucalipto, e que portanto podem ser reflorestadas?
5 Água multiuso
Aproveite a água usada na limpeza matinal do filtro para regar as plantas dos vasos de casa.
6 Deixe a barba no fim de semana
Economize água, espuma e bálsamo deixando de se barbear no fim de semana. Se a sua parceira reclamar, lembre a ela que está em jogo uma causa maior.
7 Não espezinhe a natureza
Prefira tapetes de fibras naturais - como o sisal, o coco e a juta - aos de fibras sintéticas.
8 Proteja as aves exóticas
Papagaios, araras e outras aves vivem melhor em seu ambiente natural do que em gaiolas. Se você não comprar esses animais, estará ajudando a sufocar seu tráfico. Use esse dinheiro para passar as férias em uma reserva florestal, sem se esquecer de separar o suficiente para os créditos de carbono. Na reserva, você verá os pássaros soltos, e o seu dinheiro sustentará as comunidades locais, que lutam pela preservação da natureza.
9 Viva o bicarbonato de sódio
Esqueça os produtos de limpeza modernos: além de caros, eles evitam o contato com alguns germes que mantêm nosso sistema de defesa funcionando. Use bicarbonato de sódio, que é muito barato. Ele é bom para limpar tudo e tem ação fungicida.
10 Acorde com o aroma do café
Fuja dos desodorizadores de ambiente e faça sachês com ingredientes naturais, como pão fresco e grãos de café.
*
1001 Maneiras de Salvar o Planeta
Autora: Joanna Yarrow
Em breve a aviação poderá responder por 15% da emissão de gases estufa. Por que não diminuir seu custo ambiental? Há companhias especializadas em calcular a proporção de um único assento na emissão de gases de um vôo e neutralizá-la com a compra de créditos de carbono, que são investidos em medidas compensatórias, como plantar árvores. A tonelada e meia de CO2 emitida por um passageiro num vôo entre Londres e Nova York gera um crédito de 15 dólares.
2 Informe
Se você vir qualquer indício de poluição, desde lixo jogado no parque até espuma na superfície dos rios, informe as autoridades locais e o Ibama. Talvez alguém já tenha notificado o problema, mas é melhor pecar por excesso do que por omissão.
3 Gramados luxuriantes
A grama alta retém mais umidade. Por isso, durante o verão, deixe o gramado crescer pelo menos quatro centímetros. Essa providência evitará a aparição de trechos ressecados e diminuirá a necessidade de rega.
4 Compre madeira reflorestada
Os móveis precisam ser de madeira de lei, proveniente de árvores que demoram a crescer, ou podem ser fabricados com espécies que crescem mais depressa, como o pinho e o eucalipto, e que portanto podem ser reflorestadas?
5 Água multiuso
Aproveite a água usada na limpeza matinal do filtro para regar as plantas dos vasos de casa.
6 Deixe a barba no fim de semana
Economize água, espuma e bálsamo deixando de se barbear no fim de semana. Se a sua parceira reclamar, lembre a ela que está em jogo uma causa maior.
7 Não espezinhe a natureza
Prefira tapetes de fibras naturais - como o sisal, o coco e a juta - aos de fibras sintéticas.
8 Proteja as aves exóticas
Papagaios, araras e outras aves vivem melhor em seu ambiente natural do que em gaiolas. Se você não comprar esses animais, estará ajudando a sufocar seu tráfico. Use esse dinheiro para passar as férias em uma reserva florestal, sem se esquecer de separar o suficiente para os créditos de carbono. Na reserva, você verá os pássaros soltos, e o seu dinheiro sustentará as comunidades locais, que lutam pela preservação da natureza.
9 Viva o bicarbonato de sódio
Esqueça os produtos de limpeza modernos: além de caros, eles evitam o contato com alguns germes que mantêm nosso sistema de defesa funcionando. Use bicarbonato de sódio, que é muito barato. Ele é bom para limpar tudo e tem ação fungicida.
10 Acorde com o aroma do café
Fuja dos desodorizadores de ambiente e faça sachês com ingredientes naturais, como pão fresco e grãos de café.
*
1001 Maneiras de Salvar o Planeta
Autora: Joanna Yarrow
Assinar:
Postagens (Atom)
-
Limão e Cravo. Esta dica é ótima para quem fará as refeições ao ar livre,churrasqueira...Cravos espetados em limão afastam as moscas e ...
-
Hoje você pode ajudar a natureza e ainda se tornar um emprendedor no ramo da reciclagem,saiba como acesse a Cempre la tem cartilhas e apoio ...