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Sistema de Captação de Água da Chuva

Video de divulgação do Sistema de Captação de Água da Chuva, desenvolvido pelo Ecocentro IPEC em PIrenopolis, Goias, Brasil. O sistema de Captação de Água da Chuva foi finalista do prêmio Tecnologia Social promovido pela Fundação Banco do Brasil em 2005.


Agua ja desapareu de muitos lugares!

VALORIZE A ÁGUA! EM ALGUNS LUGARES, ELA NÃO EXISTE MAIS...







Deli, Índia. Todos querem, apenas, um pouco de água...





Dois Sudaneses bebem água dos pântanos, com tubos plásticos, especialmente concebidos para este fim, com filtro para filtrar as larvas flutuantes, responsáveis pela enfermidade da lombriga da Guiné.
  O programa distribuiu milhões de tubos e já conseguiu reduzir em 70% esta enfermidade debilitante.


 Os glaciares que abastecem a Europa de água potável perderam mais da metade do seu volume,

 no século passado. Na foto, trabalhadores da estação de esqui do glaciar de Pitztal, na Áustria,        cobrem o glaciar com uma manta especial para proteger a neve e retardar o seu derretimento, durante os meses de Verão...


 As águas do delta do rio Níger são usadas para defecar, tomar banho, pescar e despejar o lixo.




 Água suja em torneiras residenciais, devido ao avanço indiscriminado do desenvolvimento.
(desenvolvimento????)


 Aldeões na ilha de Coronilla, Quénia, cavam poços profundos em busca do precioso líquido, a apenas 300 metros do mar. A água é salobra.



Aquele que foi o quarto maior lago do mundo, agora é um cemitério poeirento de embarcações que nunca mais zarparão...

materia recebida por email da Deusa das Artes

Por que os plânctons estão dimunuindo nos ocêanos


Estamos falando do Fitoplâncton, conjunto de espécies vegetais e bacterianas (no caso da ciano-bactéria, considerada uma alga) marinhas, que é a pedra angular do ecossistema dos oceanos, por ser a base da cadeia alimentar. O Fitoplâncton é em geral o alimento do zooplâncton (origem animal), que por sua vez é consumido por quase todos os peixes menores. Milhares de espécies marinhas dependem do plâncton para sobreviver. E o aquecimento global está matando-o pouco a pouco.

A quantidade do Fitoplâncton nos oceanos tem diminuído todo ano. Este dado foi levantado de uma maneira muito simples: como eles constituem uma massa visível de cima, bastou observar imagens de satélite dos mares para observar a diminuição.

Mas não é o único método. Um bom indicador de quanto plâncton há no mar é a observação da claridade da água. Como é a clorofila, em condições naturais, que escurece a água do mar, basta analisar a transparência da água para saber o quanto existe de plâncton na região. E o sistema usado para isso é bem antigo, mas incrivelmente simples: o disco de Secchi.
Uma notável exceção é o Oceano Índico. Devido à intensidade da Agricultura em regiões da África e da Ásia banhadas pelo oceano, houve um aumento de nutrientes que acabam sendo lançados no mar, o que fortaleceu o Fitoplâncton da área. Mas mesmo no Oceano Índico a quantidade do plâncton já está abaixo da recomendada.

O motivo para o declínio: aumento da temperatura média dos oceanos. Ao longo do tempo, observou-se que o pico da reprodução e expansão populacional do Fitoplâncton acontece nos meses de inverno, em que a água é fria. Durante a época de águas quentes, há um decréscimo da população. O problema é que a temperatura média dos oceanos sobe, ou seja, o plâncton não se reproduz com a mesma abundância de antes.

Outro fator: a pesca acima da média recomendada. Quando se pescam muitos peixes pequenos, sobra no oceano o zooplâncton, que é o alimento dos peixes. Sobrando zooplâncton, há um maior consumo do Fitoplâncton, que é por sua vez o alimento daqueles. Assim, há uma maior redução, devido à cadeia alimentar desequilibrada, na população do Fitoplâncton.

E esse problema é uma reação em cadeia. O Fitoplâncton faz fotossíntese. Faltando ele nos oceanos, as águas absorvem menos dióxido de carbono do que antes, já que a fotossíntese é o maior receptor do CO2. Esse dióxido de carbono em excesso é liberado para a atmosfera, o que colabora com o efeito estufa e o aquecimento global. Daqui a alguns anos, os oceanos com menos Fitoplâncton vão soltar na atmosfera tanto ou mais CO2 do que uma indústria poluente. É um ciclo cujo final os ambientalistas ainda não conseguem prever.

Tragedia anunciada do Mar Aral

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, classificou hoje o ressecamento do Mar Aral como um dos desastres mais chocantes do planeta, pedindo que líderes da Ásia Central intensifiquem os esforços para resolver o problema.

O Mar Aral, que já foi o quarto maior lago do mundo, secou 90% desde que a maioria dos rios que o alimentam foi desviada em um projeto soviético para aumentar a produção de algodão na árida região. A evaporação das águas, que arruinou a economia nacional então movida pela pesca, deixou camadas de areia altamente salgadas e causou problemas de saúde à população local.

O secretário-geral da ONU sobrevoou a região de helicóptero como parte de uma visita a cinco países da Ásia Central. "No cais, eu não estava enxergando nada, eu podia ver apenas um cemitério de navios", disse a repórteres depois de chegar em Nukus, cidade mais próxima e capital da região autônoma de Karakalpak. "É claramente um dos piores desastres ambientais do mundo. Eu fiquei tão chocado."

A catástrofe é uma das principais preocupações de Ban Ki-moon durante sua viagem na região. Ele pediu que os líderes deixem de lado suas rivalidades para ajudar a reparar parte dos danos. "Eu insisto que todos os líderes...sentem-se juntos para encontrar soluções", afirmou, prometendo o apoio da ONU.


Oceanos saturados com CO2

A capacidade dos mares de absorver dióxido de carbono (CO2) está se esgotando, como mais uma prova das excessivas emissões do gás estufa proveniente das atividades do homem, advertiu um estudo divulgado esta semana pela National Geographic Society.
O relatório indicou que entre 2000 e 2007, com o aumento das emissões de CO2, a absorção pelos oceanos do carbono produzido pela atividade industrial caiu entre 27% e 24%.

"Trata-se de uma queda bastante grande e a tendência é bastante clara", disse Samar Khatiwala, oceanógrafo do observatório Lamont-Doherty, da Universidade de Colúmbia.

A absorção do CO2 pelos oceanos não consegue mais igualar a quantidade de carbono que está sendo produzida pelo homem, acrescentou.

O cientista esclareceu que isso não significa que tenha ocorrido uma redução da absorção de CO2 pelos oceanos, mas que não está aumentando no mesmo ritmo de antes.

E se os oceanos continuarem se saturando, maior será a quantidade de gás mantida em uma atmosfera onde já é registrado um aumento de sua temperatura, disse.

Segundo Chris Sabine, oceanógrafo do Laboratório Ambiental Marinho do Pacífico, em última instância, são os oceanos que controlam o que acontece no planeta em termos meteorológicos.

"É um grande problema se (os oceanos) se tornaram menos eficientes na absorção de CO2", acrescentou.

Os mares atuam como gigantescos receptáculos de CO2, já que o gás se dissolve na água salgada. No momento, os oceanos do mundo abrigam 2,3 bilhões de toneladas de carbono, o que equivale ao produzido durante seis anos de consumo de gasolina nos Estados Unidos, segundo o cientista.

Em seu estudo, os pesquisadores analisaram dados de temperatura e salinidade de água do mar colhidos entre 1765 e 2008.

Também verificaram a existência de poluentes, como clorofluorocarbonos, que são "marcadores" que permitem determinar o tempo que demoram a chegar da superfície ao fundo do mar.

Sobre modelos criados com esses dados, os pesquisadores determinaram que quando o CO2 proveniente da atividade industrial registrou um brusco aumento na década de 1950, os oceanos receberam uma maior quantidade do gás.

No entanto, os níveis de absorção caíram nos últimos anos por razões desconhecidas, segundo o estudo.

Seus autores sugerem que é possível que a redução se deva a um aumento da acidez marinha, o que diminui a captação do CO2.

Além disso, o gás não se dissolve com tanta facilidade em águas temperadas, o que explica o fato de que cerca de 40% do CO2 tenha sido captado pelas frias águas da Antártida, segundo um estudo que será publicado pela revista "Nature" nesta semana.

Sabine disse que o estudo não leva em conta os processos biológicos que ocorrem no mar e citou o caso dos fitoplânctons, que captam CO2 por fotossínteses.

Quando esse fitoplâncton morre, seus restos são depositados no fundo do mar e se decompõem em um processo que apanha o carbono nas profundezas.

Segundo Timothy Hall, cientista do Instituto de Estudos Espaciais da Nasa (agência espacial americana), até agora se presumia que esse processo não tinha mudado devido ao aquecimento global.
No entanto, advertiu que existe a possibilidade de geração de uma cadeia de efeitos que poderiam alterar o ciclo natural, com o aumento da temperatura das águas.
O cientista explicou que a circulação marinha tem sua origem nas diferenças de temperatura de água e nas quais as mais frias e densas vão para o fundo e as mais mornas e ricas em nutrientes afloram à superfície.
Esse processo não vem ocorrendo normalmente nos últimos anos e é possível que se deva a um aquecimento das águas superficiais, segundo os cientistas.




Aumento de poluição nos rios brasileiros


O Brasil concentra 12% da água potável do mundo. Ainda assim, moradores de regiões metropolitanas convivem com rios que mal dão conta de suprir suas necessidades. Poluição e mau uso dos recursos hídricos transformaram a qualidade das águas de 21% dos rios do País. Em São Paulo, cinco rios e a Bacia do Alto Tietê estão entre os que têm a pior qualidade. Os dados são do primeiro relatório de conjuntura dos recursos hídricos no Brasil, lançado ontem pela Agência Nacional de Águas (ANA), analisando a situação de todas as bacias hidrográficas brasileiras.
De um modo geral, a qualidade das águas no País é boa - 9% foi considerada ótima e 70%, boa - com a ressalva de que boa parte dos rios do Centro-Oeste, Norte e sertão do Nordeste não foi avaliada. Ainda assim, 7% das águas foram consideradas péssimas ou ruins e 14%, regulares. Esses rios concentram-se justamente nas áreas mais povoadas do País, caso da Bacia do Alto Tietê e das bacias do Gravataí e do Sinos, rios que abastecem a região metropolitana de Porto Alegre.

"São situações reversíveis, mas o caso é que, apesar de haver algum tratamento do esgoto despejado nessas águas, não é uma prática universal. Seria necessário muito mais investimento", diz João Conejo, superintendente de Planejamento de Recursos Hídricos da ANA. Atualmente, apenas 47% da população tem esgoto coletado. Desses, 53% são jogados nos rios sem qualquer tratamento, contribuindo para a poluição. As zonas metropolitanas de São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Vitória são as que estão hoje em situação mais preocupante.


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Hoje é o dia internacional da agua




Declaração Universal dos Direitos da Água

Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

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Mantenha nossos oceanos vivos!

"Metade do oxigênio que respiramos vem dos nossos
oceanos...
Mantenha nossos oceanos vivos..."



Agua servida reciclada para água potável

A reciclagem de água, para transformá-la direta ou indiretamente em potável, esbarra nas reticências dos consumidores, segundo os participantes do Fórum Mundial da Água, em Istambul.
As pessoas detestam imaginar que estão bebendo água que pode ter vindo do esgoto", resume Gerad Payen, membro do Conselho Consultor para a Água e o Saneamento da Secretaria Geral da ONU.

"Existe um bloqueio psicológico sério, mas isso será superado pouco a pouco", afirma.

Em Windhoek, capital da Namíbia, um país árido da África austral, a reciclagem já funciona com sucesso há anos.

Em outros lugares, e ainda que seu uso na indústria e na irrigação se desenvolva rapidamente, esse tipo de água "que vem das privadas e torneiras", como dizem seus detratores, é visto com grande desconfiança.

Há três anos, os habitantes da cidade australiana de Toowoomba rejeitaram em um referendo a idéia de reciclar a água servida para transformá-la em potável. Mas a Austrália, país afetado por secas frequentes, não abandonou a idéia.

Diante do crescimento exponencial da demanda, a água dos mares e a água servida surgem como recursos a serem explorados.

Tecnicamente, sabemos como fazer, através da reciclagem, água perfeitamente potável", explica Antoine Frérot, diretor geral da Veolia Agua, empresa bastante presente no setor.

Frérot destaca que a reciclagem da água servida "consome menos energia que a dessalinização e evita a poluição".

Diante da resistência das pessoas, no entanto, algumas cidades optaram pela reutilização "indireta" da água servida, fazendo com que passem por um rio, uma represa ou uma reserva antes de fazê-la chegar às torneiras.

Há uma passagem por um 'meio natural' que, por um lado, permite superar a barreira psicológica e, por outro, melhora a reciclagem graças ao ecossistema", explica Jacques Labre, diretor de relações institucionais da empresa francesa Suez Meio Ambiente.

Por causa do aquecimento global vai aumentar a falta de peixes


O aquecimento global pode multiplicar por 10 as zonas oceânicas carentes de oxigenação suficiente, o que colocaria em perigo a vida de peixes e crustáceos, afirmam cientistas dinamarqueses em um estudo que será publicado na edição virtual de segunda-feira da revista Nature Geoscience.
O aumento das temperaturas provocado pelas emissões de gases do efeito estufa aceleraria a desoxigenação de amplas zonas oceânicas, o que "aumentaria a frequência e a gravidade de fenômenos de grande mortalidade de peixes e crustáceos, como por exemplo nas costas do Oregon (Estados Unidos) ou Chile", destaca o coordenador do estudo, Gary Shaffer, da Universidade de Copenhague.

Os cientistas estabeleceram modelos dos efeitos do aquecimento provocado pelos gases de efeito estufa para os próximos 100.000 anos e concluíram que um aumento da temperatura produziria uma perda de oxigênio na superfície dos oceanos, diminuindo a solubilidade deste gás na água salada.

No entanto, acrescenta Gary Shaffer em um comunicado, "apesar ser possível eventualmente fazer reviver zonas costeiras controlando o que é vertido, as zonas carentes de oxigênio pelo aquecimento global seguirão assim durante milhares de anos, prejudicando a pesca e os ecossistemas durante muito tempo".

"Além disso, a zonas mal oxigenadas se propagariam na superfície, e inclusive na profundidade", advertem os cientistas. As águas com oxigênio suficiente próximas da superfície seriam empurradas assim para grandes profundidades.

Os cientistas concluem que "as futuras gerações precisam realizar reduções substanciais no uso de combustível fóssil, caso desejem evitar uma grave redução da oxigenação dos oceanos durante milhares de anos".

Divulgado o primeiro mapa mundial dos aquíferos subterrâneos


Aquífero Guarany

Quase 96 por cento da água potável a nível mundial encontra-se em aquíferos subterrâneos, que pela primeira vez foram avaliados e cartografados num mapa divulgado esta semana pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

O volume de água destes aquíferos, que atravessam o subsolo de vários países, nos cinco continentes, é cerca de cem vezes superior ao existente na superfície da Terra, fornecendo, por exemplo, mais de 70 por cento de toda a água consumida na União Europeia. No entanto, apesar da sua importância estratégica, nunca tinha sido elaborado, até agora, um levantamento global destes cursos de água transfronteiriços.

Alem de identificar no mapa a sua localização e percurso, o estudo agora divulgado pela Unesco avalia ainda a qualidade da água subterrânea para o consumo humano e o seu nível de renovação.

No total, este levantamento abrange 273 aquíferos subterrâneos partilhados por, pelo menos, dois países, dos quais 90 só na Europa Ocidental.

De acordo com o Programa Hidrológico Internacional da Unesco, nem todos os aquíferos identificados são renováveis e muitos estão ameaçados pela sobre-exploração e por altos níveis de poluição.

Para evitar que o mesmo aconteça com outros cursos de água, é necessário criar mecanismos internacionais para a gestão destes recursos. Por isso, a Assembleia-Geral das Nações Unidas vai elaborar, já na próxima segunda-feira, um documento que servirá de base a uma futura Convenção sobre Aquíferos Transfronteiriços, um diploma que vai obrigar os estados a preservar estes recursos e a cooperar para controlar a poluição.

Lançado em 1999, o Programa Mundial para a Cartografia e Avaliação Hidrológica, que elaborou o mapa agora divulgado, visa melhorar o conhecimento e gestão dos recursos aquáticos naturais.

Represa Billings poluição diminui sua capacidade

Billings já perdeu 240 mi de m³ de água


A poluição já retirou 240 milhões de m³ de água da Represa Billings. A queda de 20% na capacidade de armazenamento representa prejuízo para a população e poder público, já que o volume seria suficiente para abastecer a cidade de São Paulo por até dois meses. O assoreamento, causado pelo uso irregular do solo na área de proteção de mananciais, ainda faz com que o reservatório tenha o espelho d'água reduzido. A perda, irreversível, é de 12,6 km² ou quase 2.000 campos de futebol.

Se a destruição não for brecada, a previsão é de que o reservatório perca suas principais ramificações e se limite apenas ao corpo central. "Estamos assistindo ao desaparecimento do reservatório. A tendência é de que o assoreamento desapareça com os braços. É uma questão generalizada e o exemplo mais gritante está na região do Alvarenga, em São Bernardo. Lá, em 15 anos, 400 mil m² de superfície desapareceram. Hoje, é difícil chegar à margem de barco porque a represa está muito rasa", diz o presidente do Proam (Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental), Carlos Bocuhy.

Os cálculos da entidade, feitos com o uso de fotos por satélite, indicam que o ritmo do assoreamento é de 7% por década. A erosão faz com que a rotina das populações ribeirinhas seja alterada. Em Diadema, há um exemplo histórico. A procissão de Nossa Senhora dos Navegantes, no bairro Eldorado, era feita de barco. A imagem chegava pela represa e os fiéis acompanhavam de barco até a entrada da capela, que ficava em frente ao reservatório. Hoje, a paróquia fica quase a 1.000 metros da margem.

"Agora, a procissão tem de ser feita por terra mesmo. Perdeu-se toda aquela tradição por conta da poluição da represa. As pessoas ainda lembram com nostalgia do tempo em que a Billings era limpa e a água chegava até a beira da estrada", afirma o memorialista Walter Adão Carreiro.

fonte : Adriana Ferraz

Do Diário do Grande ABC

Algumas dicas para economizar agua

Um banho de ducha de quinze minutos consome 240 litros de água. Fechar a torneira enquanto se ensaboa, diminuindo o tempo de banho para cinco minutos, reduz o gasto para 80 litros.

Escovar os dentes durante cinco minutos com a torneira aberta provoca um gasto de 80 litros. Molhar a escova, fechar a torneira e enxaguar a boca com um copo de água consome 1 litro.

Para lavar a louça na pia com a torneira aberta, durante quinze minutos, gastam-se 240 litros. Limpar os restos dos pratos com uma escova, usar a água retida na cuba para ensaboar a louça e abrir a torneira só na hora do enxágüe gera uma economia de 220 litros.

Esqueça a mangueira na hora de lavar a calçada. Água, só depois de varrer bem as folhas e a sujeira.

Use as lavadoras de louça e de roupa apenas quando estiverem cheias.

Atenção aos pequenos vazamentos. Aquelas gotas que insistem em pingar da torneira da cozinha significam um gasto extra de 46 litros por dia. As torneiras devem ser fechadas por completo depois do uso e consertadas se apresentarem qualquer defeito.


Com uma mangueira semi-aberta, gastam-se 560 litros para lavar o carro. Se o serviço for feito com um balde, o consumo é de 40 litros.


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Aréas mortas marinhas sufocadas pela poluição


As zonas marinhas mortas registraram forte crescimento desde os anos 60, segundo estudo sueco-americano divulgado nesta sexta-feira, que revelou também que atualmente há 400 zonas litorâneas no mundo onde a vida marinha está sendo sufocada pela poluição.

Estes extensos litorais, cujos ecosistemas aquáticos desaparecem pela falta de oxigênio na água, "provavelmente se duplicam a cada dez anos desde a década de 1960", afirmaram os pesquisadores Robert Diaz do Instituto de ciências marinhas do College of William and Mary de Virginia (leste dos Estados Unidos) e Rutger Rosenberg, do departamento de ecologia marinha da Universidade de Gothenburg na Suécia.

De acordo com este estudo, cerca de 245.000 km2 estão afetados pela poluição. "A localização destas zonas mortas corresponde aos centros onde vive uma grande população e onde há grandes quantidades de substâncias nutritivas", explicou o estudo publicado nesta sexta-feira pela revista Science.

O fenômeno causado por excesso de nutrientes, conhecido como eutrofização, é provocado pela contaminação industrial e o acúmulo nas águas dos fosfatos e nitratos liberados por dejetos.

Este acúmulo de materiais orgânicos provocou primeiro uma proliferação de algas e se decompõe em seguida em micróbios que consomem o oxigênio da água, matando assim peixes, crustáceos e destruindo o conjunto de organismos vegetais e animais que vivem no fundo dos mares.

Esta destruição do meio ambiente marinho por hipoxia (falta de oxigênio) ocorre principalmente em águas calmas de estuários.

Nos últimos anos, novos litorais foram afetados, principalmente no mar Báltico (hoje a maior zona morta do mundo), o mar Negro, o Golfo do México, o leste da China e o estreito de Kattegat, na Suécia. Os pesquisadores destacam que esta contaminação coloca em risco os cultivos comerciais de peixes e crustáceos perto das costas.

O fenômeno foi observado pela primeira vez na costa adriática nos anos 50. A hipoxia severa de um litoral demora anos para ser controlada e apenas 4% das zonas mortas mostram atualmente sinais de melhora, afirmou o estudo.

Os dejetos de nitratos, e também a mudança climática, pesarão na evolução das zonas mortas, afirmaram os pesquisadores, pedindo uma gestão mais adequada dos dejetos.

As mudanças na circulação das águas que acompanharão a mudança climática aumentaram a estratificação e a temperatura das águas, condições propícias à diminuição do oxigênio e ao desaparecimento da fauna marinha.

Barreiras de corais em risco de extinção


Águas superficiais invulgarmente quentes no Atlântico sudoeste causaram em 2005 um número inusitado de 13 furacões de grande intensidade, com danos materiais e humanos muito elevados em toda a região das Caraíbas. Mas os prejuízos totais não foram apenas os visíveis. No fundo marinho, revelou ontem a União Mundial para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla de língua inglesa), houve também nesse ano uma devastação sem precedentes nas populações de corais. Estas consequências são, afinal, uma terrível antevisão do que pode suceder a breve prazo se o aquecimento global não for travado, alertou aquela organização científica internacional, sublinhando que "é preciso agir para evitar a extinção dos corais no mar das Caraíbas".No âmbito do seu programa de investigação marinha, a IUCN avaliou há dois anos a saúde dos corais naquela região e o resultado não podia ser mais preocupante. Em certas zonas, numa faixa ao longo da Florida e junto às ilhas Caimão e Antilhas, morreu mais de metade da população de corais, chegando essa mortandade a atingir, em alguns pontos, os 95%. Nas ilhas Caimão, nomeadamente, a devastação nas colónias de corais bateu todos os recordes anteriores."Infelizmente, para as barreiras de coral, é muito provável que estas temperaturas excepcionalmente altas no oceano se repitam num futuro próximo", disse Carl Gustaf Lundin, que dirige o programa de investigação marinha da IUCN na apresentação do estudo sobre os corais, sublinhando que "quando isso voltar a acontecer, as consequências serão ainda mais severas". E deixou o alerta: "Se não fizermos alguma coisa em relação às alterações climáticas, as barreiras de coral não viverão muito mais tempo." O relatório, que mostra uma devastação de 95% dos corais em algumas zonas devido ao aumento da temperatura do oceano, lança também um alerta sobre a situação das barreiras de coral a nível global.

Relatório da OMS diz que gerenciamento da água evitaria 10% das doenças



Um décimo do fardo global gerado por doenças pode ser evitado ao alcançarmos melhoramentos na forma como gerenciamos a água", escreveu Maria Neira, diretora do setor de Saúde Pública e Desenvolvimento da OMS, no prefácio do documento Safer Water for Better Health ("Água Segura para uma Saúde Melhor", em tradução livre).

Já foi provado que soluções sustentáveis e com boa relação de custo podem diminuir a incidencia das doenças.

São necessárias ações para garantir que (estas soluções) sejam implementadas e sustentadas no mundo todo e, especialmente, para o benefício da população mais afetada - crianças nos países em desenvolvimento", acrescentou.

Doenças

No caso da diarréia, segundo o relatório da OMS, 88% dos casos no mundo todo podem ser atribuídos à água não potável, ao saneamento inadequado ou à higiene insuficiente.

Estes casos resultam em 1,5 milhões de mortes a cada ano, a maioria delas de crianças. Segundo a OMS, na categoria diarréia estão incluídas doenças mais graves como cólera, tifóide e disenteria.

A organização também afirma em seu relatório que o peso abaixo do normal na infância causa cerca de 35% de todas as mortes de crianças abaixo de cinco anos no mundo todo.

Segundo a OMS estima-se que 50% destes casos de desnutrição ou peso abaixo do normal estão relacionados a casos repetidos de diarréia ou infecções intestinais causadas por parasitas, como resultado de saneamento inadequado ou higiene insuficiente.

O número total de mortes causadas direta e indiretamente por desnutrição induzida por esses fatores chega a 860 mil por ano em crianças com menos de cinco anos.

Segundo o levantamento feito pela OMS em 192 países, no Brasil as mortes causadas por problemas relacionados à água, saneamento e higiene chegaram a 28,7 a cada mil, 2,3% do total de mortes no país em 2002.

No Iraque, por exemplo, a população é menor, então o número de mortes é de 22,8 em cada mil, 10,7% do total de mortes no país.

No Canadá, foi registrada 0,5 morte a cada mil, um índice de 0,2% do total de mortes no país em 2002.

MPF mantém posição favorável à demarcação contínua da Raposa Serra do Sol

A Procuradoria Geral da República (PGR) emitiu novo parecer em que, mais uma vez, considera plenamente regular o procedimento do governo federal, que resultou na demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, em área contínua. O documento será encaminhado para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto, relator de ações que contestam a demarcação. A previsão é de que em agosto, após o recesso judiciário, a questão seja decidida no plenário da Corte.

A reserva foi homologada em 2005 por decreto presidencial e o reconhecimento da área de 1,7 milhão de hectares como posse indígena gerou mais de 30 ações contrárias. Um grupo de oito grandes produtores de arroz e cerca de 50 famílias de agricultores brancos se recusam a deixar a área em que mantêm atividades econômicas. Neste último parecer, a PGR define como “improcedente” uma ação popular ajuizada por Alcides da Conceição Lima Filho, pedindo a impugnação do ato administrativo do governo federal.

“O que se observa, aqui, é a pretensão de se nulificar o demorado e penoso procedimento demarcatório tomando-se como fundamento o risco de abalo à soberania nacional, o qual, como visto, se presente, haverá de ser eliminado, se for o caso, por mecanismos outros de proteção, sem sacrifício do direito dos povos indígenas”, destaca o vice-procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

A PGR também recomenda ao STF que permita à Fundação Nacional do Índio (Funai) e às comunidades indígenas atuarem no processo como assistentes da União e, em sentido contrário, os produtores rurais e o estado de Roraima.

Ontem, o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, disse o que o julgamento da demarcação da Raposa Serra do Sol é a “prioridade máxima” do tribunal. Em recente entrevista exclusiva à Agência Brasil, o ministro relator, Ayres Britto, avaliou que o plenário vai decidir a questão sob “critérios rigorosamente objetivos”.

Em maio deste ano, Mendes e Britto (e mais a ministra Cármen Lúcia) foram até a reserva para fazer observações dos aspectos demográficos e conversar com moradores. Em abril, uma liminar concedida pelos ministros, em sessão plenária, suspendeu a Operação Upatakon 3 da Polícia Federal - que visava retirar os não-índios da área - até o julgamento definitivo das ações pendentes no tribunal sobre o processo de demarcação.


Veja reportagemcompleta
fonte : AgenciaBrasil

Rio Tietê após Salto volta a fazer espuma

Depois de uma trégua de quase dois anos, a espuma formada pelo excesso de poluição voltou a cobrir o Rio Tietê, em Salto, na região de Sorocaba. Na manhã de ontem, havia uma grossa camada, como um manto, sobre o rio em trechos que cortam a área urbana, a partir do Parque das Lavras, uma das atrações turísticas da cidade. Em alguns pontos, a espuma se misturava com o lixo flutuante, garrafas plásticas e pedaços de isopor.A concentração maior de poluentes ocorria após a cachoeira, na região central, junto ao estádio da Associação Atlética Avenida. No início deste ano, a população comemorou a notícia de que a mancha de poluição do Tietê havia recuado em razão das obras de despoluição na Grande São Paulo, beneficiando Salto.O pedreiro Geraldo Aparecido de Quadros, que trabalha numa obra à margem do rio, disse que o pior é o mau cheiro da espuma. "Tem dia que fica uma nata preta tão fedida que arde o nariz." Quadros disse que o cheiro é parecido com o de ovo podre. Segundo ele, a situação se agrava em razão da falta de chuvas e da vazão baixa.

Falha em tratamento de esgoto piora rio Tietê

A Sabesp despeja no Tietê esgoto tratado na Grande São Paulo por um sistema deficiente --incapaz de tirar elementos químicos que pioram a qualidade do rio no interior paulista. A conclusão está expressa em 11 linhas do relatório de qualidade das águas divulgado há duas semanas pela Cetesb, a agência ambiental paulista, que monitora os rios de São Paulo.

Segundo a Cetesb, o sistema de tratamento implantado, e em expansão, não consegue remover nitrogênio e fósforo, substâncias que fazem proliferar algas e outros organismos que roubam oxigênio da água, afetando a vida aquática.

A Cetesb apontou o problema de deficiência no tratamento do esgoto a partir de testes realizados entre a ponte dos Remédios, a barragem Edgard de Souza e a barragem de Pirapora. Lá, foi constatado que existe uma tendência de aumento das concentrações de nitrogênio e de fósforo.

Além disso, a Cetesb suspeita que a ETE (estação de tratamento) de Barueri, que responde por 70% do esgoto tratado na região metropolitana (referente a 4,5 milhões de pessoas), funciona de forma inadequada. Isso porque melhorou a água coletada para testes antes do ponto em que o esgoto tratado é despejado, o que não ocorreu nos trechos após o local em que esse esgoto chega ao Tietê.

Um indicador de poluição, que mede a necessidade de oxigênio na água, "confirma que não existe uma redução da carga orgânica destinada ao médio Tietê", segundo a Cetesb.

A pior condição para a vida de peixes no Tietê está em Pirapora do Bom Jesus, cidade a 53 km de São Paulo conhecida pela espuma que costuma cobrir o Tietê e até inundar as ruas.

Para a Cetesb, é necessário discutir a implantação do chamado sistema terciário de tratamento, que consegue eliminar fósforo e nitrogênio.

Hoje, a Sabesp faz um tipo de tratamento mais grosseiro e está investindo R$ 6 bilhões em saneamento em todo o Estado, sem modernizar a tecnologia.

"As ações em saneamento continuam pertinentes, porém, podem ser melhoradas para avançarmos na qualidade das águas e na saúde pública", diz o gerente do departamento de águas superficiais e efluentes líquidos da Cetesb, Eduardo Mazzolenis de Oliveira.

A opinião de que é necessário mudar o sistema é referendada por Plinio Barbosa de Camargo, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP (Universidade de São Paulo), em Piracicaba, especialista em tratamento de efluentes.

Uma pesquisa iniciada há nove anos, após o ponto de esgoto tratado no rio Piracicamirim, em Piracicaba, revelou que a água piora nesse local, efeito semelhante ao do Tietê.

"Hoje, são gastos milhões em sistemas de tratamento que não dão conta, em estações que não vão funcionar", diz.

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