Brasil deixa de usar US$ 125 milhões nas florestas

Por falta de projetos de preservação ou atrazo na execução o Brasil perdeu esse dinheiro fruto de doaçôes internacionais para a preservaçâo de florestas tropicais.É isso quando o Ministro Carlos Minc esta a procura de verbas para executar os seus projetos.

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Proibição de importação de pneu usado

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, defendeu hoje a proibição da importação de pneus usados por empresas brasileiras. Minc participa da audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF), realizada hoje, que discute a possibilidade da importação dos pneus para serem remodelados ou recauchutados por empresas brasileiras - tema objeto de uma ação do governo em tramitação no Supremo."O pneu usado é um pré-lixo e o ônus da destinação final dele é nosso. E esses pneus vão para os lixões, são queimados, convertem-se em piscinas para os mosquitos da dengue", afirmou. "Esse é um dos raros casos em que há unanimidade dentro do governo", acrescentou.Minc afirmou que os ministérios da Saúde; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; e da Ciência e Tecnologia são contrários à liberação das importações de pneus.Além disso, ele lembrou que 30% desses pneus importados não servem nem mesmo para a remodelagem e reutilização. "Importar algo que não é factível de ser reaproveitado mais de uma vez e que ainda por cima gera rejeito que não é biodegradável e contamina o solo, o lençol freático e a atmosfera, parece não ser uma boa prática. Não tem economicidade, não tem sustentação ambiental nem sanitária", acrescentou.Os dados apresentados pelo ministro mostram que de 2002 a 2007, as empresas deveriam ter dado destinação correta a 2,665 milhões de toneladas de pneus usados, como determinam as resoluções de órgãos ambientais. Porém, nesse período, somente 1,141 milhão de toneladas teriam sido descartadas corretamente. "Estamos falando de 200 milhões de pneus que não tiveram a destinação adequada. Não estamos conseguindo que a regra seja respeitada", argumentou.

Os 10 carros mais limpos do mundo


Veja quais são os automoveis menos poluidores do meio ambiente

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Colabore com o meio ambiente recolha seu óleo usado

Do óleo de cozinha ao sabão

Diariamente, em milhões de lares brasileiros, o óleo utilizado na fritura de alimentos é jogado fora pela pia da cozinha. O ato, muito comum, é aparentemente inofensivo. Mas os impactos ambientais são de proporções trágicas. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP), um litro de óleo polui milhões de litros de água. As pessoas podem evitar seu desperdício irresponsável guardando-o em garrafas plásticas e levando-o a cooperativas e centrais de triagem, onde terá um destino adequado. O que poucos sabem é que o resíduo pode ser reciclado e transformado em sabão. É esse um dos trabalhos do Instituto Triângulo, como explica o diretor de operações Fabrício França.

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Na verdade a Amazônia ja esta "internacionalizada"

O debate sobre o futuro da Amazônia já está internacionalizado seja pela importância que ganhou a questão do aquecimento global ou pela atuação de multinacionais na região, dizem ambientalistas ( ONGS )entrevistados pela BBC Brasil.

O Brasil se incomoda porque sabe que não tem soberania plena. Sabe que se quiser desmatar tudo, vai ter problemas (com a comunidade internacional)", afirma o pesquisador Paulo Barreto, do Imazon.

Ele cita como o exemplo o fato de qualquer acesso a crédito para projetos na Amazônia depender hoje de estudos sobre os impactos ambientais.

Além disso, diz Barreto, o próprio governo brasileiro tem interesse em mostrar ao mundo que é capaz de fazer uma boa gestão da Amazônia para conseguir levar adiante sua ambição de desempenhar um papel maior no cenário internacional.

"O Brasil quer se colocar como um ator importante em relação a temas internacionais e a Amazônia é uma questão crítica para o país ter esse posicionamento estratégico. A gente tem que demonstrar que cuida da Amazônia."

Paulo Adário, do Greenpeace, argumenta que a economia da Amazônia é tão ou mais globalizada do que a de outras regiões já que os principais produtos da região - soja, madeira e carne - são commodities no mercado internacional.

"Só que quando esses setores vão para a mídia, eles não falam das multinacionais, falam das ONGs", afirma Adário, ressaltando o fato de as maiores empresas da soja serem estrangeiras - Cargill, Bunge, ADM e Dreyfuss.

Barreto, do Imazon, diz não acreditar que essa internacionalização se traduza numa ocupação física, pelo menos não por enquanto.

"Não vejo nenhum plano de ocupar a Amazônia, pelo menos não no curto e médio prazo. Mas se o Brasil não cuidar da Amazônia, com uma política clara, imagino que possa haver no longo prazo."

Pesquisadores vão viajar 7.000 klm só com óleo de cozinha

A utilização de combustíveis menos poluentes começou a ser mais incentivada nos últimos anos em decorrência de uma espécie de onda de conscientização sobre a necessidade de se reduzir os danos causados ao meio ambiente. Nesse sentido, vários projetos foram iniciados no Sul de Santa Catarina, como o que utiliza óleo de cozinha usado como combustível.

Após cerca de dois anos de trabalho, o pesquisador Diógenes Gava, de Nova Veneza, encheu o tanque de sua caminhonete com óleo de cozinha usado e com o engenheiro elétrico Rodrigo Martins da Silva, da Fundação de Apoio à Educação, Pesquisa e Extensão da Unisul (Faepesul), apoiadora do projeto, embarcou em uma viagem por cidades brasileiras (Curitiba, Rio de Janeiro, Vitória, Porto Seguro, Salvador, Aracajú, Recife, Natal, Fortaleza, Terezina, São Luis e Belém do Pará. O retorno será pela Via Brasil Central - Pará, Tocantins, Brasília passando por Tubarão e chegada em Nova Veneza) para divulgar do combustível. Ao chegar em Brasília, Gava e Silva devem entregar um documento falando sobre o projeto - que sugere também que pessoas físicas possam participar dos Créditos de Carbono - ao Governo Federal.

A viagem começou no dia 22 de junho, com saída de Nova Veneza, onde o pesquisador e o engenheiro elétrico devem chegar em cerca de 16 dias. Ao final da viagem, eles terão rodado 6,5 mil quilômetros, distância equivalente a 90% da costa brasileira. Gava e Silva levaram 1.073 litros de óleo de cozinha para a viagem. Na tarde de ontem, a redação de A Tribuna conversou com os viajantes, que estavam a poucos quilômetros do Rio de Janeiro. Segundo Gava, de Curitiba, do Paraná, até o Guarujá, em São Paulo, foram percorridos 9,5 quilômetros com um litro de combustível vegetal. "Se fosse com combustível fóssil, dificilmente conseguiria isso", afirma.

Combustível usado em frituras durante um mês

Para conseguir o combustível suficiente para a viagem, Silva afirma que quatro restaurantes e lanchonetes forneceram o óleo utilizado em frituras durante um mês. Para ser utilizado no veículo, o engenheiro afirma que o óleo passou apenas por um processo de filtragem para a retirada de resíduos. Para receber o óleo vegetal, o único ajuste a ser feito no veículo é a troca de uma vela. "O desempenho do carro é ótimo. Melhor que com combustível fóssil. O óleo vegetal tem um teor de lubricidade alto, e ajuda na autolubrificação do motor", afirma o pesquisador de Nova Veneza. Como benefícios desse combustível, Gava aponta a menor taxa de emissão de dióxido de carbono na atmosfera (90% a menos) que o combustível fóssil e o reaproveitamento do óleo, que na grande maioria das vezes é descartado na natureza, poluindo principalmente as águas.

Divulgação dos objetivos do óleo reciclado

Segundo Gava, a intenção do projeto é divulgar os benefícios da utilização do óleo vegetal reciclado como combustível, especialmente para entidades como hospitais, que poderiam utilizar o óleo de cozinha para movimentar geradores, e veículos como ambulâncias. "A intenção é que esse tipo de energia alternativa seja utilizado para fins sociais", afirma o pesquisador. Outro ponto do projeto é pleitear que pessoas físicas também possam ter direito aos Créditos de Carbono. Segundo ele, como o óleo de cozinha utilizado como combustível polui menos, ele poderia ser doado por empresas para que pessoas tenham uma renda a mais com a venda dos créditos.


fonte :
ATribuna

A indústria latino-americana de observação de baleias cresce


Teve um aumento de até quatro vezes em seu faturamento nos últimos 15 anos, afirmou um grupo conservacionista na terça-feira.
Os turistas envolvidos na atividade na região devem ultrapassar a faixa de 1 milhão neste ano, disse o grupo.
Vários países latino-americanos, entre os quais o Chile, defendem que a observação desses animais é uma forma de evitar a caça, conforme desejam países como o Japão, a Noruega e a Islândia.
O Chile abriga nesta semana a reunião anual da Comissão Baleeira Internacional, IWC.
Na segunda-feira, o governo chileno proibiu em caráter permanente a pesca de baleias em suas águas e há planos de criar um santuário para esses mamíferos ao longo de sua linha costeira.
O Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal disse, durante o encontro da IWC, que a indústria de observação de baleias havia vendido pacotes a um valor equivalente a 80 milhões de dólares em 2006, na América Latina, e que o gasto total desses turistas chegava a quase 280 milhões de dólares.
A título de comparação, o negócio de observação de baleias fatura cerca de 1 bilhão de dólares por ano em cerca de 90 países.
"Trata-se de um setor sustentável que pode beneficiar as comunidades costeiras sócio-economicamente, educacionalmente e ambientalmente, pelos próximos anos", disse Beatriz Bugeda, diretora do fundo para a América Latina.
Há 64 espécies de baleias, golfinhos e toninhas nas águas latino-americanas, o que representa cerca de 75 por cento das 86 espécies de cestáceo conhecidas.

Mais de 50% do Brasil está em emergência ambiental

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) publicou uma portaria decretando estado de emergência ambiental em 13 estados e no Distrito Federal. O alerta vale para todos os estados da região Norte, todos do Centro-oeste, Minas Gerais, São Paulo e Paraná.

O objetivo é evitar que ocorram incêndios na estação de seca. Para combater as queimadas, devem ser contratados pelo menos 1.000 brigadistas.

O Ministério do Meio Ambiente também tomou a iniciativa para honrar os compromissos assumidos internacionalmente pelo Brasil no sentido de evitar emissões de gás carbônico provenientes de queimadas em florestas.

O perigo que vem da bioinvasão nas desacargas do lastro dos navios

Ao longo da História, o papel do transporte marítimo tem sido de vital importância. As em-barcações muito têm contribuído para o intercâmbio de pessoas e coisas ao redor do mundo. Com o incremento das trocas internacionais, essa contribuição alcançou importância jamais vista. Na atualidade, o transporte marítimo, considerado a mais internacional das indústrias, movimenta mais de 80% das mercadorias do planeta.
Para realizarem operações seguras e eficientes, os navios dependem do uso do lastro em seus tanques ou porões. Pedras e areia foram utilizadas até o século XIX; a partir daí, generalizou-se o uso da água, que é colhida, usada como lastro e devolvida ao mar, quase sempre em locais diferentes. Por conta disso, os navios realizam, na sua movimentação em busca de carga, uma grande transferência de água ao redor do mundo. Dessa forma, microorganismos são introduzidos em locais diferentes de seu habitat natural, o que tem se constituído em ameaça para o sistema marinho, com a conseqüente repercussão na vida das pessoas.
A invasão do mexilhão dourado, no Brasil, e do mexilhão-zebra, nos Estados Unidos, são exemplos significativos que podem ser atribuídos à transferência de microorganismos pela água de lastro em torno do globo. A comunidade internacional, contudo, tem buscado equacionar meios para "gerenciar" o manuseio da água de lastro, de forma a evitar novas bioinvasões. O Programa Globallast e a "Convenção Internacional sobre Controle e Gestão da Água de Lastro e Sedimentos de Navios" são exemplos dessa iniciativa.

Leia mais sobre o assunto: descarga do lastro

Boi pirata vai virar churrasco do Fome Zero


click no boi


Acabou a moleza. Boi pirata vai virar churrasco do Fome Zero


Anunciou hoje o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ao divulgar a apreensão de 3.100 cabeças de gado da Estação Ecológica Terra do Meio, em Altamira, no Pará. Desde 2005, a área foi declarada de conservação e há um ano a Justiça determinou a saída dos criadores de gado do local. No último dia 7, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Polícia Federal cumpriram o mandado de desocupação e apreenderam os bois de propriedade de Lourival Medrado Novaes dos Santos, da Fazenda Lourilândia, que já tinha sido notificado duas vezes para deixar o local. Bastou a apreensão do gado para que outros fazendeiros iniciassem a retirada dos bois daquela região. Dentro da reserva existem ainda 40 mil cabeças de gado para serem retiradas. O gado apreendido, de boa qualidade, e, inclusive, recém-vacinado, deve ser leiloado nas próximas duas semanas. O dinheiro arrecadado será destinado ao programa Bolsa Família.

Previsão de inverno mais seco para este ano

Os institutos de meteorologia estão prevendo um inverno mais seco este ano. A média da umidade relativa do ar pode ficar abaixo dos 20% nos próximos meses.

Quando o índice da umidade do ar fica em até 12%, é considerado estado de alerta. Abaixo disso, surge uma situação de emergência. A situação piora com a poluição dos carros e as queimadas. “Nesta época do ano, como as partículas do ar ficam mais em suspensão, toda a fuligem é inalada, o que gera problemas de saúde“, explica o meteorologista Renato Zorzenon dos Santos.

De acordo com o Otávio Okano, diretor de controle de poluição ambiental da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) na região de Ribeirão Preto, existe uma resolução para regular as queimadas da cana. “Se o índice de umidade relativa do ar ficar abaixo de 30%, a queima será permita somente das 20h às 6h. Já se for inferior a 20%, a queima é suspensa“, disse. A medida vale até o dia 30 de novembro.

A falta de chuva nessa época do ano é um dos principais motivos apontados pelos especialistas para os baixos índices de umidade. Nos meses de junho, julho e agosto, a média é de 20 milímetros, o que significa uma queda de 92,5% em comparação aos outros períodos.

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