Dia da Mata Atlantica

Serra do Mar guarda riqueza em flora e fauna







Em 3.150 km2,no Estado de São Paulo o maior parque de mata atlântica do País abriga mais espécies por hectare do que a Amazônia



Na corrida para chegar ao mar e ver 2008 nascer com o pé na areia, milhares de paulistanos enfrentam horas de trânsito em estradas que descem por montanhas verdejantes, sem se dar conta de que estão atravessando uma das florestas mais ricas e ameaçadas do planeta.

Seja qual for o caminho escolhido para chegar à praia, todos passam obrigatoriamente por um lugar: o Parque Estadual da Serra do Mar, maior unidade de conservação da mata atlântica no País. E, seja qual for a praia escolhida, lá estará ele também, erguendo-se ao fundo como uma muralha, refrescando o ar, purificando as águas, preservando a biodiversidade e a paisagem selvagem que ainda caracteriza o litoral paulista.

O parque completou 30 anos em 2007 com a saúde renovada pelo recém-concluído plano de manejo - documento que orienta a gestão e a implementação de áreas protegidas, publicado no fim de 2006. Gestores falam com otimismo sobre o futuro da serra, coisa rara entre unidades de conservação. “Nos 18 anos que estou aqui, nunca vi uma situação tão positiva”, diz o engenheiro florestal João Paulo Villani, diretor do Núcleo Santa Virgínia, na ponta norte do parque.

Com 3.150 quilômetros quadrados, o Parque Estadual da Serra do Mar tem mais que o dobro da área da cidade de São Paulo (1.523 km²). Corta 23 municípios, incluindo o extremo sul da capital. Seu formato é incomum: fino e comprido, acompanhando o contorno das montanhas que lhe dão nome. Desde Peruíbe, na costa sul, até Ubatuba, na divisa com o Rio, o parque é o pano de fundo para quase tudo que acontece no litoral paulista. É oceano de um lado, montanhas de mata atlântica do outro. E, no meio, alguns milhões de turistas espremendo-se por um lugar ao sol.

Com a maior parte de sua cobertura florestal preservada, o parque é abrigo para milhares de espécies de fauna e flora, muitas delas endêmicas e ameaçadas de extinção. Hectare por hectare, a mata atlântica é o bioma com a maior diversidade de espécies arbóreas do planeta, segundo o biólogo Carlos Joly, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que há mais de 30 anos pesquisa a biodiversidade da Serra do Mar.

Na região do parque, a concentração pode chegar a 220 espécies por hectare - abaixo do recorde da mata atlântica, de mais de 300 espécies, registrado em Santa Teresa (ES), mas acima da média da Amazônia, onde a concentração varia de 100 a 200 espécies por hectare.

Isso tudo, contando apenas as espécies arbóreas. Se fossem consideradas também as bromélias, orquídeas e outras plantas que crescem no tronco das árvores, o número seria bem maior. Mas ninguém fez essa conta ainda, segundo Joly. “Não saberia nem dar uma ordem de grandeza”, diz o pesquisador.

Essa é uma das lacunas que ele espera preencher como coordenador do Projeto Temático Biota Gradiente Funcional, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que está fazendo um levantamento detalhado da diversidade e da ecologia das espécies florísticas da mata em diferentes níveis de altitude.

O parque é terreno fértil para a ciência. Cerca de 200 projetos de pesquisa já foram realizados na unidade e outros 100 estão em andamento.

A biodiversidade de fauna é igualmente impressionante. O parque abriga 373 espécies de aves, cerca de um quinto de tudo que existe no Brasil. Os mamíferos são 111 e os anfíbios, 144. Muitas são espécies endêmicas da mata atlântica e algumas, do próprio parque (só existem ali). A mata atlântica, que já cobriu 1,2 milhão de km², hoje está reduzida a pouco mais de 7% da sua extensão original.

VISITAÇÃO

A maior parte dessa riqueza biológica, entretanto, passa incógnita aos olhos dos turistas que atravessam a serra em direção à praia. O parque recebe cerca de 250 mil visitantes por ano, mas a infra-estrutura turística ainda é precária. Apenas quatro dos oito núcleos da unidade possuem centros de visitantes (Caraguatatuba, Cunha, Itutinga-Pilões e Picinguaba). Todos possuem trilhas para caminhadas guiadas na mata, mas a condição da maioria é insatisfatória, segundo a avaliação que consta no plano de manejo.

O governo do Estado tem planos de construir mais seis centros de visitantes, 20 novas trilhas e 20 bases de apoio à fiscalização e ao uso público (visitação e pesquisa).

fonte:Estadão

Surge uma nova atividade: o garimpo urbano.


A quantidade de lixo eletrônico que é produzido na sociedade moderna já está causando o surgimento de uma nova atividade: o garimpo urbano. Em países cujos eletrônicos são famosos pelo seu preço baixo, como o Japão, pessoas vasculham o lixo para retirar, de produtos eletrônicos, componentes metálicos cujo preço é cada vez mais alto. Outros países, como a Índia, a China e a Nigéria, onde a atividade também é comum, recebem lixo tecnológico de vários locais do mundo, onde é mais barato exportar do que manter o lixo.
A maioria dos componentes visados são pouco conhecidos: o índio, por exemplo, é usado na produção de telas de LCD, e o antimônio e o bismuto são fundamentais em produtos de alta tecnologia. Mas aparelhos como telefones celulares e placas de computadores ainda podem conter, em seus circuitos, até ouro. O metal precioso é tido como um melhor condutor de eletricidade que o cobre, que é usado mais amplamente pela indústria e também alvo de reciclagem.
Enquanto alguns materiais são reciclados ou mesmo reaproveitados para consertos ou confecção de novos aparelhos, o ouro e outros metais preciosos muitas vezes são retirados, derretidos e vendidos a joalheiros, especuladores ou mesmo às fábricas de eletrônicos. Uma tonelada de telefones celulares pode conter 150 gramas de ouro, 100 quilos de cobre e três quilos de prata, entre outros metais.

Como é tratado o meio ambiente nesse governo

O Orçamento Geral da União (OGU) 2008, aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Lula, revela uma situação nada animadora para o novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Cerca de 40% da verba destinada à pasta estão na chamada reserva de contingência. Dos R$ 3 bilhões autorizados para serem gastos este ano em ações governamentais voltadas ao setor, R$ 1,2 bilhão faz parte dessa reserva, que é uma espécie de fundo para ajudar a manter a meta de superávit primário do governo no final do ano.

Programas importantes tocados pelo órgão, como o de “Conservação e Recuperação dos Biomas Brasileiros”, “Nacional de Florestas” e o de “Qualidade Ambiental”, que têm orçamento previsto para este ano de aproximadamente R$ 200 milhões, poderiam ter mais recursos em caixa caso não houvesse a reserva de contingência bilionária. Fundações vinculadas ao ministério também podem estar sendo prejudicadas, como é o caso do Ibama, da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Instituto Chico Mendes, que têm orçamento autorizado para 2008 em torno de 1,4 bilhão.

O bloqueio orçamentário também se repetiu nos anos anteriores. Em 2007, por exemplo, dos R$ 2,8 bilhões autorizados no OGU para o MMA, pouco mais de R$ 1 bilhão foi destinado à reserva de contingência, ou seja, cerca de 37% e não foi gasto efetivamente. Entre 2004 e 2006, o orçamento do ministério também sofreu restrições. Dos R$ 6,4 bilhões previstos para os três anos, R$ 2 bilhões foram bloqueados, o que equivale a 31%.

O novo ministro já havia reclamado nos últimos dias do valor contingenciado no órgão. Na ocasião, Carlos Minc pediu ao presidente Lula a liberação de cerca de R$ 1 bilhão, mas não teve sucesso. Lula disse que pensará em como liberar o dinheiro, progressivamente. Além disso, sobre o uso do Exército nas reservas da Amazônia, Lula sugeriu a Minc que ao invés das Forças Armadas se crie uma guarda nacional ambiental, semelhante à Força Nacional de Segurança (FNS).

O dinheiro reivindicado pelo sucessor de Marina Silva é proveniente dos royalties do uso da água por hidrelétricas e empresas de saneamento, além do setor do petróleo. Normalmente, cerca de R$ 100 milhões são destinados ao MMA e os outros R$ 900 milhões ajudam a cumprir a meta de superávit primário do governo. "Não sei quando e quanto sairá. Mas o presidente disse que o dinheiro sairá", afirmou o ministro.

A boa notícia para Minc e para os ambientalistas do país é que os dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) também mostram que o orçamento e os gastos do Ministério do Meio Ambiente vêm crescendo progressivamente desde 2003. Naquele ano, a pasta tinha um orçamento autorizado de R$ 1,5 bilhão. Já para 2008 estão previstos R$ 3 bilhões, o dobro da quantia de cinco anos atrás (veja a série histórica). Neste ano, até o momento, o órgão já gastou R$ 106,9 milhões, incluindo despesas com pessoal, correntes (água, luz, telefone), investimentos, entre outras.

O coordenador do programa de desmatamento na Amazônia do Greenpeace, Márcio Astrini, acredita que o contingenciamento de verba no Ministério do Meio Ambiente retrata a falta de uma política ambiental para o país. Segundo Astrini, o governo federal não tem um olhar prioritário voltado ao setor. "Para acelerar as liberações de licenças das obras como o governo quer, por exemplo, é necessário que haja mais recursos para a contratação de pessoal e de outros serviços. O contingenciamento prejudica o trabalho do órgão", acredita o coodernador.

Fonte : Na Hora On Line

Hoje é o dia da Biodiversidade

Refere-se à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos macroscópicos e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, hábitats e ecossistemas formados pelos organismos.

A Biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (equitatividade) dessas categorias. E inclui variabilidade ao nível local (alfa diversidade), complementariedade biológica entre hábitats (beta diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade). Ela inclui, assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes.

A espécie humana depende da Biodiversidade para a sua sobrevivência.

Conserve seu planeta se não!!!

Gestor ambiental uma profissão em alta

Formação é na área de humanas e profissional atua no gerenciamento ambiental.Há cursos na modalidade de bacharelado e tecnológico.

Gestão ambiental ainda é uma carreira recente, mas a cada dia ganha espaço em instituições públicas e privadas. Segundo professores ouvidos,a profissão surgiu diante da necessidade das empresas e dos órgãos públicos se adaptarem às questões ambientais, especialmente para economizar e evitar danos.

Segundo o professor Jacques Demajorovic, coordenador do curso bacharelado de administração na linha de formação em gestão ambiental do Senac-SP, o gestor ambiental é um profissional que associa três características fundamentais: economia, meio ambiente e fator social.

Não temos um curso de ecologia, não formamos pessoas especialistas em fauna e flora. Queremos formar um gestor para planejar, implantar e monitorar projetos de gestão ambiental e sustentabilidade nas empresas", diz Demajorovic.

O curso de gestão ambiental (bacharelado) tem uma interface muito próxima com a biologia, mas ele forma profissionais para serem dirigentes, que façam a conciliação da atividade humana com o meio ambiente", explica o professor Demóstenes Ferreira da Silva Filho, coordenador do curso de gestão ambiental da Universidade de São Paulo (Esalq/USP).

Graduação pode ser tecnológica ou bacharelado
Há duas modalidades para a formação em gestão ambiental: o curso de bacharelado que tem duração de quatro anos e o superior tecnológico, em dois anos.

De acordo com o professor Silva Filho, a diferença entre as duas modalidades é que o curso tecnológico é mais técnico, direcionado para pessoas que já atuam na área de meio ambiente e que procuram uma formação mais completa; enquanto o bacharelado é voltado para a administração do meio ambiente, sendo mais extenso porque permite aprofundar os conceitos e forma profissionais direcionados para a pesquisa acadêmica e científica.

Nada impede que alguém que não esteja na área de ambiente faça o curso tecnólogo. Mas esse é um curso que busca formar o profissional mais rápido para o mercado de trabalho", diz o coordenador do curso no Senac-SP.

Um tecnólogo em gestão ambiental trabalha em projetos específicos ligados ao meio ambiente. Ele atua no gerenciamento de resíduos sólidos, no planejamento ambiental, na remediação de áreas contaminadas e em sistemas de gestão, por exemplo.

Já o bacharel em gestão ambiental além de poder ocupar essas funções, ainda poderá desenvolver papéis de gerência nas áreas financeira, de marketing e recursos humanos. É um profissional que tem na carga horária do curso mais disciplinas da área administrativa", diz Demajorovic.

Outro ponto importante a esclarecer é que o gestor ambiental exerce função diferente do engenheiro ambiental, que foca o trabalho no desenvolvimento de tecnologias e soluções ambientais. O gestor ambiental lida com o planejamento dos recursos.

Segundo Demajorovic, o gestor ambiental é preparado para trabalhar em empresas privadas, públicas, em ONGs ele implementa projetos que não pensam apenas na relação do custo, mas sim na viabilidade econômica com menor impacto ambiental e social.


E ainda tem gente que pensa que a paz é impossível...








Esta história aconteceu recentemente na Província de Manitoba, no Canadá e foi documentada por um fotógrafo.

Os huskies siberianos estavam indefesos, presos na coleira quando
de repente lhes surge um imenso urso polar...
Mas, o inacreditável aconteceu, para a felicidade dos huskies o
urso queria só... brincar...




Abraço Guarapiranga 2008 une ecologia e diversão em programa para toda a família

PARTICIPE

Em sua terceira edição, o Abraço Guarapiranga vai reunir no dia 1° de junho a população de São Paulo em torno da represa para aumentar a pressão por investimentos em ações de recuperação e preservação do manancial. O evento, que vai ocorrer em três pontos ao redor do reservatório, inclui atrações para toda a família, como shows, oficinas artísticas e educativas, caminhada, expedição fotográfica, velejada, entre outras. Saiba tudo sobre o abraço em www.mananciais.org.br/abraco2008.

Carlos Minc responde ao texto do N.Y. Times sobre Amazônia

O secretário do Ambiente do Estado do Rio, Carlos Minc, convidado pelo presidente Lula para assumir o cargo de ministro do Meio Ambiente, sugeriu que sofre de desequilíbrio psicológico o autor da reportagem, publicada ontem no jornal "The New York Times", que afirma que a Amazônia não seria brasileira, mas sim internacional. A reportagem saiu assinada pelo correspondente do "NYT" no Rio de Janeiro, Alexei Barrionuevo. "Quem faz uma proposta dessas deveria passar por uma requalificação psicológica, tal o disparate que contém. Os donos (da Amazônia) somos nós", declarou Minc, em entrevista ao sair da residência da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva.

Governo já cogitava Força Nacional para Amazônia

Antes mesmo de o ministro indicado para o Meio Ambiente, Carlos Minc, propor ontem o uso das Forças Armadas na proteção de parques e reservas da Amazônia, a criação de uma Força Nacional de Segurança Ambiental já estava em discussão dentro do governo. Nos moldes da Força Nacional de Segurança, os integrantes da nova força seriam treinados especificamente para atuar nas ações de combate ao desmatamento.A idéia ganhou força com o teste que vem sendo feito na Operação Arco de Fogo, lançada este ano pelo governo federal para patrulhar a Amazônia e deter o desmatamento. A operação em andamento tem apoio de vários setores e conta também com 300 homens da Força Nacional de Segurança, formada por policiais militares.Já o uso de militares das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) diretamente nas operações de fiscalização e enfrentamento do desmatamento exigiria mudanças na legislação, segundo o ex-consultor jurídico do Ministério do Meio Ambiente Gustavo Trindade. Para o secretário-geral do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), Pedro Leitão, a proposta de Minc é bem-vinda. ?As Forças Armadas poderiam ser extremamente úteis no apoio à fiscalização de áreas protegidas. Mas é preciso evitar que elas sejam envolvidas no trabalho de rotina da administração?, disse Leitão. Ele avalia, no entanto, que será preciso garantir mais recursos e equipamentos para os militares atuarem nessa função.

Natureza