Amazônia terá secas a partir de 2025



Secas como a enfrentada pela floresta amazônica em 2005, considerada uma das piores dos últimos cem anos, poderão passar a ocorrer ano sim, ano não já a partir de 2025 e se tornar a norma para o clima da região de 2060 em diante. Um motivo é conhecido: as emissões de gases causadores do efeito estufa. O outro é inusitado: o ar cada vez mais limpo do Hemisfério Norte.

Trabalho publicado hoje na revista Nature aponta que o lançamento de poluentes na atmosfera, especificamente de partículas de enxofre pelas usinas termelétricas dos Estados Unidos e da Europa nos anos 1970 e 1980, ajudava a contrabalançar o aquecimento global gerado pelo efeito estufa.

A poluição, sob a forma de sulfatos - compostos de enxofre e oxigênio -, mascara o aquecimento porque, em suspensão na atmosfera, reflete a radiação do Sol de volta ao espaço. De acordo com o estudo da Nature, sem os sulfatos para funcionar como "sombrinhas" sobre o Oceano Atlântico, as águas se aquecem mais ao norte, o que acaba atraindo para longe da floresta a umidade que cairia como chuva, no período de julho a outubro.

Evidentemente que, se é verdade que o "guarda-chuva sujo" faz falta à Amazônia, também é fato que a política correta é reduzir essa poluição. "Ela pode provocar chuva ácida. Partículas em baixa altitude geralmente são ruins para a qualidade do ar e, portanto, para a saúde humana. Reduzi-las é a coisa certa a fazer", diz o principal autor do trabalho, o pesquisador britânico Peter Cox, da Universidade de Exeter.

Aquecimento da Terra pode levar a extinção dos insetos


O aquecimento global pode ser mais perigoso para os insetos tropicais e outras espécies sensíveis às menores mudanças de temperatura do que para os que vivem na tundra, advertiram cientistas americanos nesta segunda-feira.

Os animais e insetos que habitam no clima frio estão mais acostumados a grandes mudanças de temperatura, diferentemente das espécies tropicais, que vivem sob uma temperatura mais estável e correriam o risco de extinção com variações de apenas 2°C ou 4°C, afirmam especialistas da Universidade de Washington.


"Aparentemente, há muitas espécies nos trópicos que vivem perto, ou em sua temperatura ambiente ótima, o que lhes permite prosperar", explicou Joshua Tewksbury, professor assistente de Biologia na Universidade de Seattle, Washington.


"Uma vez que a temperatura se eleva além do ótimo, porém, os níveis de capacidade física declinam com rapidez e não há muito que possam fazer", acrescentou.


Para sua pesquisa, cujos resultados aparecem na edição de 6 de maio dos documentos da Academia Nacional de Ciências, os cientistas examinaram as temperaturas diárias e mensais no mundo, entre 1950 e 2000. A isso, somaram um modelo do aquecimento global nos primeiros anos do século XXI, elaborado pelas Nações Unidas.


Com todo esse material, os especialistas compararam a informação que contrasta a temperatura e o estado físico de 38 insetos de zonas tropicais e temperadas e de animais de sangue frio, como sapos, lagartixas e tartarugas.


Assim como os ursos polares, que podem desenvolver uma camada maior de gordura para se isolar das temperaturas extremas, as espécies tropicais utilizam táticas, entre elas, fugir do sol direto, ou se esconder debaixo da terra.


Esconder-se do sol pode ser inútil, contudo, para as espécies que já vivem em sua temperatura ideal e não terão tempo de adaptar sua fisiologia às mudanças.


"Nossos cálculos mostram que sofrerão mais do que os das espécies de climas frios", afirmou Curtis Deutsch, professor adjunto de Ciências Atmosféricas e Oceânicas da Universidade da Califórnia, Los Angeles.


"Infelizmente, os trópicos abrigam a maior parte das espécies do planeta", advertiu Deutsch, co-autor do estudo.

Se a moda pega!!!

Site Porno Criado Para Ajudar A Natureza

Um casal de jovens ambientalistas noruegueses arrumaram uma forma inusitada para ajudar a salvar as florestas. Eles criaram um site pornográfico com a finalidade de arrecadar dinheiro para várias organizações que trabalham na proteção do meio ambiente.Segundo Tommy Hol Ellingsen, 27 anos, criador do site , essa é uma forma muito honrada de levantar dinheiro para causas ambientalistas".Os internautas interessados em "proteger o verde" poderão pagar US$ 15 para assistir vídeos de sexo explícito em que o próprio Ellingsen aparece transando com sua namorada, Leona Johansson, de 21 anos.O casal garante que pretende doar a maior parte dos lucros com o site para diferentes organizações ambientalistas, embora admitam que as organizações de sua escolha estão hesitantes em participar do projeto...Enquanto desenvolvia o site, Ellingsen contou com a ajuda do Serviço de Emprego Norueguês, que apoiou indiretamente a iniciativa do jovem permitindo que ele fizesse um intervalo em seu trabalho para criar o projeto, que a agência acreditava se tratar da venda on-line de camisetas.Ellingsen admite que o site ainda não é lucrativo, Possui apenas 200 assinantes. Mas espera que uma publicidade maior ajude a atrair mais público, para assim poder doar US$ 10 de cada assinatura para as organizações ambientais.

Se vc quiser colaborar: Aqui

Ministra do Meio Ambiente defende produção de biocumbustíveis no Brasil

A produção de biocombustíveis no Brasil não concorre com a produção de alimentos, segundo garantiu a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Ela participou da abertura do 1º Seminário Nacional de Combate à Desertificação.
No caso da realidade brasileira não é verdadeira a afirmação de que a produção ponha em risco a segurança alimentar. O Brasil tem estoques de terras férteis da ordem de 300 milhões de hectares. Cerca de 51 milhões [desse total] estão em repouso, sendo que é possível uma produção que não venha concorrer com a de alimentos - disse.
De acordo com a ministra, o Zoneamento Agrícola feito pelo Ministério da Agricultura está separando as áreas próprias de plantio das matérias primas dos biocombustíveis, o que impediria ampliação dessas culturas, de modo a sobrepor a de alimentos.
A ministra acrescentou que o aumento da mistura do álcool à gasolina tem contribuído para diminuir a emissão de dióxido de carbono do país.


Fonte : Agencia Brasil

Falésia capricho da natureza

fotos by chicoelho

O aumento de gases estufa acontece cada vez mais rápido


Os principais gases estufa, como o dióxido de carbono (CO2), se acumularam mais rápido no mundo nos últimos anos, apesar dos esforços para controlá-los, segundo estimativas preliminares para 2007 de uma agência do governo norte-americano.

A concentração mundial de CO2 na atmosfera aumentou 0,6% ou 19 bilhões de toneladas em relação a 2006, informou o Laboratório de Pesquisas da Terra da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA).
Em outras palavras, o aumento de CO2 foi de 2,4 unidades por milhão (ppm) ou de 2,4 miligramas por litro de ar em 2007, indicou a NOAA.
Desde 2000, o aumento anual de CO2 de dois ppm/ano ou mais é comum, contra 1,5 ppm/ano nos anos 80 e menos de um ppm/ano na década de 60, ressaltou a agência federal norte-americana.

A concentração mundial de CO2 está situada atualmente em cerca de 385 ppm. Na era pré-industrial, o nível situava-se em torno de 280 ppm, e isto se manteve até 1850.
A combustão do carvão, do petróleo e do gás natural é a principal fonte de emissões de CO2.
Os oceanos, a vegetação e os solos absorvem aproximadamente a metade da totalidade do CO2 emitido e os 50% restantes ficam na atmosfera durante séculos ou mais, lembrou a NOAA em um comunicado divulgado em seu site na internet.
Além do CO2, de longe o gás que mais contribui para o aquecimento do planeta, o metano, outro gás causador do efeito estufa, registrou um aumento de 27 milhões de toneladas no ano passado, após uma década de estagnação, indicou a NOAA.
O metano é 25 vezes mais potente como gás do efeito estufa que o CO2, mas há muito menos na atmosfera, o que faz com que seu impacto global sobre o aquecimento do planeta seja quase duas vezes menor que o do CO2.

Aonde vai parar, o lixo atirado ou deixado nas praias

Ameaçada vida nos oceanos, aponta estudo


As regiões dos oceanos tropicais com reduzida quantidade de oxigênio estão se expandindo, o que restringe o hábitat de peixes e outras formas de vida marinha, revelou uma pesquisa realizada por uma equipe científica internacional e divulgada nesta quinta-feira.

Os pesquisadores descobriram que os níveis de oxigênio entre 300 e 700 metros de profundidade declinaram, significativamente, nas últimas cinco décadas.
"Os impactos ecológicos dessa situação podem ter substanciais conseqüências biológicas e econômicas", de acordo com o resumo do estudo.
A equipe de oceanógrafos informou que ainda não está claro se a redução dos níveis de oxigênio pode estar relacionada à mudança climática, conforme estudo publicado na edição de 2 de maio da revista "Science".
"Continua sendo um tema a resolver: se essas mudanças observadas no oxigênio podem ser atribuídas apenas ao aquecimento global. A redução de oxigênio também pode ser causada por processos naturais em escalas de tempo mais reduzidas", comentou o co-autor do estudo Lothar Stramma, do Instituto de Ciências Marinhas de Leibniz, em Kiel, na Alemanha.
A maior diminuição nos níveis de oxigênio foi registrada no nordeste do Atlântico, mas também houve mudanças, ainda que menos dramáticas, no leste do Oceano Índico, apontou o estudo.
As áreas pouco oxigenadas podem alcançar zonas costeiras por correntes que emanam de oceanos tropicais, alertou a co-autora Janet Sprintall, do Instituto de Oceanografia Scripps, da Universidade da Califórnia, em San Diego.

Como ajudar a natureza

Você conhece o ecoogle?
O Ecoogler é um mecanismo de busca que ajuda no reflorestamento de árvores e na preservação de recursos hídricos na região amazônica. A cada busca no Ecoogler, o internauta contribui simbolicamente com uma folha no reflorestamento. A cada 10 mil folhas, uma árvore é plantada na Amazônia.O projeto é uma parceria entre o Google, que fornece a tecnologia de pesquisa, e a Aquaverde, organização sem fins lucrativos fundada na Suíça em 2002.Na página inicial do ecoogler.com, um contador mostra a contagem de folhas e árvores a serem plantadas, e de mudas que já foram plantadas.

http://www.ecoogler.com/

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