Prevenção contra a Dengue

Primeiro avião movido a hidrogênio é testado com êxito pela Boeing


A Boeing testou na pista de Ocãna, sul de Madrid, seu primeiro avião cuja energia é gerada por uma bateria de hidrogênio, que é considerada mais ecológica, já que libera apenas vapor e água. Este protótipo pode dar início a uma geração de “aviões verdes”, segundo a empresa.


A aeronave é acionada por uma bateria híbrida de hidrogênio e gasolina, sendo que esta última substância foi necessária para ajudar na decolagem. A partir daí, o resto do vôo foi feito a partir da energia gerada pela célula de hidrogênio, que em combinação com o oxigênio, acionava um motor elétrico acoplado a hélice principal. O detalhe é que os testes envolveram um avião tripulado com um piloto.
A célula híbrida foi desenvolvida pela empresa britânica Intelligent Energy e garante até 45 minutos de autonomia de vôo ao pequeno avião testado pela Boeing. No entanto, a companhia não acredita que o hidrogênio possa ser usado como fonte principal de energia para suas aeronaves, mas, seria uma boa opção como fonte auxiliar.


Fonte : MSN

Aquecimento contribui para o aumento de doenças

As mudanças climáticas são um dos motivos responsáveis pelo aumento da incidência de doenças como a malária e a dengue, afirmou nesta segunda-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A cada ano, ao menos 150 mil pessoas morrem vítimas de malária, diarréia, subnutrição e enchentes, ocorrências essas que podem ter relação com as alterações no clima do planeta, afirmou Shigeru Omi, chefe do escritório da OMS para o Pacífico Ocidental. Mais da metade dessas mortes ocorre na África, disse Omi a repórteres. "Os mosquitos transmissores da malária são encontrados agora em áreas onde não havia malária antes", afirmou, esclarecendo que os insetos têm se espalhado dos trópicos para regiões de clima mais ameno. "No caso de dengue, há muitos outros fatores responsáveis pela disseminação dos mosquitos. Mas tenho certeza de que as mudanças climáticas desempenham um dos papéis nesse caso. Isso podemos afirmar com segurança." A malária mata ao menos 100 mil pessoas por ano. A OMS estima ainda que há 50 milhões de casos de dengue no mundo todo a cada ano. Desses doentes, 500 mil precisam ser hospitalizados e cerca de 12.500 dos casos são fatais. As mudanças climáticas também estão provocando a elevação do nível dos oceanos, o desaparecimento de rios e uma instabilidade maior nos padrões meteorológicos, disse Omi. As enchentes, as secas e as ondas de calor prejudicam a saúde das populações humanas, acrescentou. Segundo Omi, a OMS reservou um fundo de 10 milhões de dólares para um programa voltado a informar as pessoas e os governos sobre os perigos das mudanças climáticas na área da saúde. Um menor consumo de energia e avanços tecnológicos com o propósito de diminuir as emissões de carbono são medidas cruciais a serem adotadas, afirmou. "No meu escritório, usamos gravata apenas em ocasiões muito formais", disse, acrescentando que isso permitia utilizar menos os aparelhos de ar-condicionado. "Há muitas coisas que os cidadãos comuns podem fazer para evitar o consumo desnecessário de energia."

Temperaturas no mundo serão mais baixas em 2008


As temperaturas globais este ano serão mais baixas do que em 2007 devido aos efeitos do fenômeno La Niña no Oceano Pacífico, afirmam metereologistas da ONU.

O secretário-geral da Organização Metereológica Mundial (WMO, na sigla em inglês), Michael Jarraud, disse à BBC que o La Niña, corrente oceano-atmosférica que resfria as águas do oceano, deve perdurar até o verão, resfriando as temperaturas em todo mundo em até um grau.

O La Niña e o El Niño são dois fenômenos que atingem o Oceano Pacífico e podem afetar o clima globalmente.

O El Niño aquece o planeta, enquanto o La Niña, resfria. Segundo as previsões, em 2008, as águas do Pacífico estarão sob os efeitos do La Niña.

No passado, a corrente foi responsável por chuvas torrenciais na Austrália e pelas temperaturas mais baixas já registradas na China.

Em tese, isto significaria que as temperaturas não aumentaram globalmente desde 1998, quando o El Niño subiu os termômetros em várias regiões do mundo.

Alguns cientistas questionam se o aquecimento global teria atingido um pico e a Terra tenha se mostrado mais resistente aos gases poluentes do que se podia imaginar.

Mas Jarraud contesta essa teoria e acredita que as temperaturas registradas em 1998 ainda são consideradas bem acima da média para o século 20.

“Quando se analisa as mudanças climáticas não se deveria ater a um ano em particular”, disse ele.

“Deve-se concentrar às tendências registradas ao longo de um período maior de tempo e a tendência ainda é indicativa de aquecimento.”

“O La Niña é parte do que descrevemos como variabilidade. Sempre houve e sempre haverá anos mais quentes e anos mais frios, mas o que conta para a mudança climática é que a tendência é de aquecimento”, afirmou.

Destruição do meio ambiente levam animais para centros urbanos, dizem especialistas

O aumento no número de cobras e outros animais encontradas no meio urbano, em diversas cidades do país, pode ser justificado pelo desmatamento e pela destruição do habitat natural desses animais. É isso o que explica o coordenador de fauna do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), João Pessoa Moreira,o homem tem avançado e destruído os ambientes naturais desses e de outros animais. “Temos visto também o aparecimento de grandes felinos nas cidades. Isso acontece, tanto no caso das cobras como no caso de quaisquer outros animais, porque, em uma medida de emergência, as espécies vão procurar alimento nos conglomerados urbanos”, explica.

Para Moreira, o homem tem avançado e destruído os ambientes naturais desses e de outros animais. “Temos visto também o aparecimento de grandes felinos nas cidades. Isso acontece, tanto no caso das cobras como no caso de quaisquer outros animais, porque, em uma medida de emergência, as espécies vão procurar alimento nos conglomerados urbanos”, explica.


Segundo o biólogo Fausto Barbo, do Instituto Butantan, que realiza um trabalho de doutorado da Universidade Estadual Paulista (Unesp) sobre serpentes no meio urbano, algumas espécies de cobras podem se adaptar melhor do que outras ao meio urbano, como é o caso da falsa coral, da dormideira e da jararaca, em São Paulo.

Ainda de acordo com ele, não só o desmatamento pode trazer as cobras para as cidades. Outra possibilidade é que a cobra seja trazida de uma zona rural, como aconteceu na segunda-feira (31), em Belo Horizonte (MG), quando o dono de um veículo trouxe um filhote de cascavel em seu carro, sem saber, depois de uma pescaria. “Algumas cobras que chegam ao Instituto Butantan, por exemplo, vêm do Ceasa, nos caminhões de frutas e verduras”, afirma.


Captura
Caso encontre uma cobra em casa, Barbo aconselha que, antes de se aproximar do animal, o morador calce uma bota com cano alto, para evitar prejuízos em caso de ataque. Além disso, a orientação do biólogo é para jamais colocar a mão no animal.

Para transportar a cobra ao Instituto Butantan ou à instituição responsável em cada cidade, caixas de madeira ou recipientes em vidro podem ser utilizados.


Vale destacar que é importante não usar procedimentos caseiros em caso de acidente. "É preciso ir direto a um hospital", completa.

Conservar a Amazônia faz toda a diferença


Resultados de pesquisas realizadas no âmbito do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA) reforçam a hipótese de que manter a floresta em pé faz toda a diferença. Na Amazônia, as árvores estariam “engordando” e consumindo maior quantidade de dióxido de carbono do que emitindo, anulando os efeitos das queimadas na região, responsáveis pela emissão de grandes quantidades do gás para a atmosfera.


Segundo pesquisadores, ao absorver carbono em excesso, usando o gás para crescimento, a própria floresta estaria limpando da atmosfera gases resultantes da queima de florestas e de combustíveis fósseis que contribuem para o aquecimento global.

Esse cenário, obtido a partir de dados da Rede Amazônica de Inventários e Levantamentos Florestais (Rainfor), desafia a teoria mais clássica da ecologia, sobre o clímax ecológico, de que um ecossistema maduro está em permanente equilíbrio, portanto, com biomassa constante. “Por aqui, dizemos que estamos revisitando a teoria do clímax”, disse Flávio Luizão, especialista em ecologia de ecossistemas do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa).

As primeiras indicações desse novo cenário foram percebidas há cerca de dez anos, a partir de dados obtidos em torres metálicas de medição de fluxos de carbono do LBA em Rondônia e em Manaus hoje, são 16 torres instaladas em áreas variadas da Amazônia brasileira. “Quando percebemos que a floresta estava consumindo mais carbono do que emitindo, começamos a questionar o que ela fazia com esse excedente”, explicou.

A inquietação levou grupos de pesquisadores do LBA, ligados ao Rainfor, à verificação de dados de biometria, medindo a mortalidade e o crescimento de árvores em múltiplos sítios experimentais do experimento, incluindo reservas do Inpa, como as vicinais ZF2 e ZF3, ambas no Amazonas. “Os resultados mostraram que, na região de Manaus, a floresta estava crescendo e bastante”, afirmou Luizão.

Segundo o pesquisador, após alguns ajustes metodológicos e muitas medições, com a constatação de que em algumas áreas da Amazônia a floresta cresce mais do que em outras e que há áreas de floresta que não crescem nada ou até diminuem sua biomassa, foi confirmada a expectativa de que na região como um todo a floresta está crescendo a cada ano e seqüestrando carbono da atmosfera.

Essa conclusão, somada aos resultados do LBA indicando que a floresta tem papel determinante na produção de nuvens e chuvas para todo o continente, reforça a necessidade da valoração dos serviços ambientais prestados pela floresta, inclusive como estratégia para frear o desmatamento.

Entretanto, de acordo com o pesquisador do Inpa, existem limites para as quantidades de carbono que a floresta pode absorver para crescimento, o que torna a criação de mecanismos de conservação tão emergencial. “Percebemos avanços na política ambiental, mas ainda há resistência de alguns setores em aceitar a floresta em pé como prestadora de serviços ambientais, com medidas recompensadoras financeiramente”, avaliou, ressaltando que o crescimento da floresta no chamado “arco de desmatamento” é menor do que em outras áreas da Amazônia.

Pedaço de uma peça de metal cai do espaço perto de operário na Bélgica


Esta peça acima caiu do espaço a menos de 15 dias

Um fragmento muito quente de metal de cerca de cinco quilos, possivelmente vindo do espaço, caiu hoje a poucos metros de um operário de uma siderúrgica belga, que saiu ileso, informou a rede privada de televisão "VTM".

Devido à alta temperatura que tinha ao cair, o objeto deve ter vindo de uma grande altura e proceder de um satélite ou de um avião, estimam os bombeiros da localidade de Bree, no nordeste da Bélgica, onde fica a siderúrgica.


As autoridades estão analisando o objeto para descobrir se é radioativo.
Saiba mais : Lixo Espacial

Invasão de caramujos,africanos em Bauru



Agora os moradores de Bauru, no interior de SP, terão que jogar os caramujos no lixo.Campanha da prefeitura no ano passado recolheu mais de 3 toneladas de animais.




A Prefeitura de Bauru, a 343 km de São Paulo, decidiu mudar de estratégia para combater a invasão de caramujos africanos (Achatina fulica) na cidade. Agora os moradores do município terão que jogar os caramujos no lixo. Os animais serão recolhidos pelo caminhão de lixo e despejados no aterro sanitário de Bauru. O caramujo africano é uma praga que atinge todo o país desde os anos 80. “Em Bauru, a situação ficou comprometedora há uns quatro anos, quando começou a ser feito o controle”, informou o Secretário do Meio Ambiente da cidade, Rodrigo Agostinho. Os moradores de Bauru são aconselhados a recolher os animais com luvas ou algum outro objeto que não permita o contato direto com o caramujo e a colocá-los em sacos de lixo fechados. Os sacos com os animais serão retirados pelos lixeiros juntamente com o resto do lixo produzido pelos moradores. Segundo a analista ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Jury Seino, a medida só tem efeito caso o animal seja morto antes de ser recolhido pelo caminhão de lixo. “Se ele (o caramujo) for mantido vivo dentro do saco pode escapar e acabar se reproduzindo no próprio aterro sanitário em que for despejado”, alerta Jury.
De acordo com a norma antiga, a prefeitura mantinha centros de recolhimento dos animais, onde os moradores da cidade podiam levar os caramujos, que eram sacrificados no local. Porém, segundo Agostinho, a população não levava os animais aos centros, por isso o combate à praga era ineficiente.
No ano passado, a prefeitura chegou a organizar uma campanha de recolhimento dos caramujos, chamada de Dia “C”. Na ocasião foram encontrados mais de três toneladas de animais.
Chegada ao país
O caramujo africano foi introduzido no Brasil como alternativa alimentar em substituição ao scargot, mas não se mostrou viável ao consumo. Dessa forma, os produtores descartaram inadequadamente o animal, que encontrou no país condições de sobrevivência pela inexistência de predadores naturais.
Os adultos da espécie podem atingir mais de 20 centímetros de comprimento de concha e mais de 200 gramas de peso total. O caramujo já foi considerado praga agrícola nos Estados Unidos e na Austrália.

Extinção de mamutes devido às mudanças climáticas pode explicar riscos atuais


A extinção dos mamutes há mais de 3.500 anos pela ação humana junto com as mudanças climáticas pode ajudar a explicar os riscos do aquecimento global para outras espécies, diz um estudo realizado pelo Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) e o Centro de Pesquisas sobre a Evolução Humana, ambos da Espanha, e o Imperial College de Londres.

O estudo sobre os mamutes demonstra que mudanças climáticas iniciadas há 21.000 anos tiveram impacto negativo sobre esses animais, que habitaram a Europa e o Alasca, e depois "o homem veio a dar o tiro de misericórdia na espécie" há 3.500 anos, segundo David Nogues-Bravo, um dos autores do estudo que foi publicado na revista Public Library of Science, com sede na Grã-Bretanha e Estados Unidos.
Essa teoria reúne as duas principais hipóteses utilizadas até agora para explicar a extinção desses gigantes.
Para o estudo, os pesquisadores recriaram um "nicho climático" (as condições climáticas em que podem viver uma espécie) dos mamutes em três períodos - há 42.000 anos, há 30.000 anos e há 21.000 anos.
Posteriormente, projetaram as características climáticas em que a espécie vive no momento em que se extinguiu, concluindo que o clima mais quente reduziu as estepes e as zonas árticas em que vivia esse animal a umas poucas zonas.
Presos em área menores, o homem os caçou até a extinção, segundo essa teoria.
Os humanos que habitavam a Europa há 126.000 anos não tinham a capacidade de migrar para o norte, mas "os humanos que chegaram à Europa há 40.000 anos (antepassados diretos do ser humano atual) eram sim capazes de colonizar o norte da Eurásia, perseguir os mamutes até seu último refúgio e acabar com eles", afirma o espanhol Jesús Rodríguez, que participou do estudo.

Natureza