Espécies ameaçadas


Um mamífero em cada quatro espécies, um pássaro em oito, um terço dos anfíbios e 70% das plantas correm risco de extinção. Para evitar esse desastre, cientistas e representantes de governos, reunidos na França, pretendem criar uma rede internacional de defesa da biodiversidade, semelhante ao Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).
"O desafio é enorme: se trata de ir até o final no nosso objetivo de colocar a biodiversidade no mesmo nível político que a mudança climática", declarou à AFP Jacques Weber, diretor do Instituto francês da Biodiversidade.
Reunidos até o próximo sábado, esses especialistas, tomando como base a lista de risco publicada pela União mundial pela natureza (UICN) no dia 12 de setembro, assinalam que o ser humano é a principal causa da extinção em massa das espécies.
Só esse ano, cerca de 200 novas espécies entraram na lista de 16.306 ameaçadas de extinção, sobre um total de 41.415 espécies vigiadas pela UICN, entra as mais de 1,9 milhões conhecidas em todo o mundo.
Os especialistas reunidos na França pretendem definir um "Mecanismo Mundial de Vistoria Científica da Biodiversidade" (IMoSEB em inglês), que poderia ser criado dentro de um ano.
"A idéia é ter um mecanismo que possa garantir, para a biodiversidade, às funções que são cobertas atualmente pelo IPCC".
A preservação da biodiversidade é um desafio em grande escala, já que depende da redução da pobreza, abastecimento de água potável e os conflitos vinculados ao uso e apropriação dos recursos naturais.
fonte:internet

Celebridades entrão na luta contra a poluição

Brad Pitt e Angelina Jolie compram ilha para promover ecologia
Os atores Brad Pitt e Angelina Jolie compraram uma ilha no arquipélago artificial construído no litoral de Dubai, onde o casal pretende promover um modo de vida ecológico, informou nesta quarta-feira um jornal do emirado.

A ilha, que reproduz a forma da Etiópia, faz parte de um projeto imobiliário gigante de 300 ilhas batizado "O Mundo", ainda em construção, informou o Emirates Today.

O casal mais glamouroso de Hollywood quer usar a ilha como local de exposições sobre questões ambientais para incentivar as pessoas a viverem de forma mais ecológica.

Os preços das ilhas do projeto varia de 23 a 135 milhões de dirhams (6,2 a 36,7 milhões de dólares). As ilhas artificiais medem entre 11.148 e 41.806 m2 e ficarão separadas uma das outras por cem metros.

Nova pesquisa sugere que os crescentes níveis de CO2 são os reais responsáveis pelo atraso nos processos de envelhecimento das árvores.


foto:mongabay
A poluição causadora da mudança climática pela emissão de dióxido de carbono antecipa e prolonga a vida das folhas das árvores, o que faz os dias de primavera aumentarem, segundo um estudo da universidade britânica de Southampton.
O crescimento dos níveis de dióxido de carbono (CO2) permite uma prolongação dos processos de fotossínteses das folhas, que utilizam CO2, água e luz do sol para produzirem nutrientes e oxigênio, divulgou na edição de hoje o jornal "The Independent".

Esse processo faz com que as folhas permaneçam verdes durante um período de tempo mais longo e demorem a cair.

Segundo o estudo, o processo de envelhecimento sofreu um atraso de entre 1,2 e 1,8 dia a cada década nos últimos 30 anos, período no qual a concentração de CO2 teve 13,5% de aumento.

A primavera também começa a ser percebida mais cedo, com a abertura prematura de botões de flor nos carvalhos, por exemplo, que chega a ocorrer até dez dias antes com relação a anos anteriores.

O pensamento predominante até agora relaciona os dois fenômenos ao aumento das temperaturas no planeta.
Embora tenha sido demonstrado que existe uma relação importante entre as altas temperaturas e as primaveras adiantadas, uma análise dos processos de envelhecimento em 14 países europeus mostrou que existe apenas uma semana de correlação entre as tendências da temperatura e a data das mudanças de cor das folhas e sua queda.

Natureza,nos ensina

Um sapo que vive no deserto australiano está a servir de modelo para desenvolver uma tecnologia que permite retirar o alumínio dos pacotes de leite ou substituir os sistemas de conservação das vacinas.


Este é apenas um dos exemplos de como as empresas devem começar a olhar para a natureza, tentando imitá-la, contribuindo assim para melhorar a biodiversidade e criando ao mesmo tempo novos mercados, defendeu Gunter Pauli, responsável da empresa internacional «Zero Emissions Research & Initiatives (ZERI)».

Durante a conferência «Negócios e Biodiversidade», que decorre em Lisboa, Gunter Pauli entusiasmou a assistência ao mostrar como um pequeno sapo pode ensinar o Homem a desenvolver sistemas que substituam o alumínio, que é altamente poluente e mau para a saúde.

Esta espécie de sapo vive numa zona onde chove apenas uma vez em cada sete anos e tem a capacidade de absorver muita água que mantém em reserva, através de produção de queratina, substância que existe nas unhas e cabelos.

A produção de queratina produz uma espécie de embalagem natural, como descreveu aos jornalistas, Gunter Pauli, que permite ao sapo conservar a reserva de água durante sete anos.

Neste momento está já a ser desenvolvida tecnologia com base nesta capacidade natural do sapo, de forma a que se consiga obter um produto mais barato e mais ecológico para concorrer com as embalagens para alimentos líquidos, o que pode permitir vir a fazer frente à multinacional Tetra Pak, que detém 80 por cento do mercado destas embalagens.

«Será muito bom podermos competir com a Tetra Pak», comentou o responsável da ZERI.

Mas esta tecnologia poderá também servir para substituir as embalagens de conservação das vacinas, podendo ser muito útil, por exemplo, nos países africanos.

O caso do sapo é apenas um dos 2.100 casos que a ZERI encontrou na natureza e que têm «possibilidade tecnológica» para ser «imitados».

Trezentos destes casos já têm viabilidade assegurada e a ZERI pretende publicar em Outubro do próximo ano um documento onde vai mostrar ao mundo «as 100 melhores soluções tecnológicas com melhores benefícios ambientais».

Outro exemplo que pode ser mimetizado da natureza é o de uma alga do mar que controla a comunicação entre bactérias, o que pode permitir evitar a corrosão bacteriana nas tubagens de extracção petrolífera.

Foi ainda encontrada uma concha que tem a capacidade de produzir cerâmica e um escaravelho com potencialidades para substituir alguns detergentes da roupa - com a mesma qualidade para conseguir brancura, mas com a vantagem de resolver problemas de alergias de pele causadas por alguns detergentes.

Gunter Pauli apelou aos empresários para seguirem uma estratégia de inovação «inspirada pela natureza» e aliciou-os com o facto de as novas tecnologias poderem ser aplicadas em mercados com grandes margens de lucro, como os plásticos ou as embalagens.

´ «Temos de imitar os ecossistemas, que são muito criativos. A natureza tem resolvido sozinha muitos problemas. Nós temos de a mimetizar», sublinhou.

fonte:Diario Digital

20º Congresso Mundial de Energia, em Roma (Itália)


Energia e mudança climática são chaves para segurança e desenvolvimento

O presidente da Comissão Européia (CE, órgão executivo da União Européia), o português José Manuel Durão Barroso, disse hoje que a energia e a mudança climática são os assuntos mais importantes "para a segurança global e o desenvolvimento".Barroso, que participou do 20º Congresso Mundial de Energia, em Roma (Itália), afirmou que a energia é considerada hoje não só como "o maior desafio, do ponto de vista econômico", mas também por suas implicações para o meio ambiente e o clima.

A energia e a mudança climática são as questões "mais importantes para a segurança global e o desenvolvimento", as que têm maior potencial para apresentar soluções, mas também para provocar "sérios problemas" se não se agir da maneira correta.

O presidente da CE lembrou a última advertência feita pela Agência Internacional de Energia de que a atual tendência da energia não é sustentável, tanto econômica como socialmente, se houver verdadeiramente a intenção de preservar o clima global.

Barroso também se referiu ao problema do aquecimento global e disse que a conferência sobre mudança climática que será realizada pelas Nações Unidas em Bali (Indonésia), em dezembro, é "de crucial importância" e que, mesmo que termine com êxito, "marcará só o início de um processo e não sua culminação".
EFE

Projeto de avião movido com energia solar


Bertrand Piccard, suíco, e Brian Jones, inglês, fizeram o primeiro vôo sem escalas ao redor do mundo, a bordo de um balão Breitling Orbiter, em 1999. Agora eles se juntaram novamente para tentar fazer o mesmo percurso, só que a bordo de um avião movido a energia solar.

Para construir o Solar Impulse, o nome do novo avião, que terá a luz do sol como fonte única de energia para sua propulsão, eles estão contando com o apoio da Agência Espacial Européia e de uma equipe de 60 engenheiros, especialistas em aeronáutica e energia.

O apoio representa autilização das mais modernas tecnologias, não apenas de materiais mais leves e aviônica, mas também das células solares orgânicas, mais leves e mais eficientes.

"Embora, no seu estágio atual, o avião nunca seria capaz de levar muitos passageiros, nós acreditamos que o Solar Impulse possa chamar a atenção para tecnologias que possam tornar possível o desenvolvimento sustentável," afirmou Bertrand Piccard.

Leonardo DiCaprio quer dirigir filme sobre meio ambiente

O ator norte-americano Leonardo DiCaprio acaba de confessar seu mais novo desejo: dirigir um longa-metragem sobre o meio ambiente. Na edição de novembro da revista italiana "Grazia", o ator conta como se converteu em mais um ecologista do grupo de famosos que lutam pela natureza.

Leonardo DiCaprio comenta também seus novos planos para o futuro, e o marcante encontro que teve com o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, para discutir o tema das mudanças climáticas. "A partir daquele momento, passei a ter uma relação muito mais ativa com a causa ecológica", destaca.

A última produção da qual o ator participou foi o documentário "A última hora", também sobre o meio ambiente. Leonardo DiCaprio assinou o roteiro, entrevistou mais de 50 cientistas e outras personalidades sobre a questão, e ficou responsável pela narração do documentário.

"O filme pretende remexer as consciências, mas também é um convite a agir: se tudo correr bem, terá um efeito de transformação e mudança, vai estimular o desejo das pessoas de obter mais informações e de desempenhar um papel ativo", disse ele à "Grazia".

No fim, o ator revelou sua próxima vontade: "Gostaria de dirigir um verdadeiro filme ambientalista. Seria emocionante".

Poluição dos navios pode matar 80 mil pessoas


foto:mongabay

Revela um estudo da Sociedade Americana de Química

A poluição dos navios nas costas marítimas pode provocar anualmente a morte mais de 80.000 pessoas na Europa, Ásia e Estados Unidos em 2012, indica um estudo da Sociedade Americana de Química, escreve a Lusa.

Pelo menos 60 mil pessoas, que viviam perto das costas marítimas por onde passam as rotas mais importantes de navios, morreram com complicações pulmonares ou cardíacas, resultantes das elevadas emissões de sulfatos dos navios em 2002, segundo estudo da Sociedade Americana de Química.

O estudo indica que a Ásia Oriental e o Sul da Ásia foram as zonas com um número mais elevado de mortes, representando um quarto do impacto global.

Com o comércio marítimo internacional a aumentar e a ausência de regulamentação sobre as emissões de fumos dos navios, o número de mortes pode aumentar até 82 mil pessoas anualmente em 2012, indica o mesmo estudo, a publicar no ACS journal, Environmental Science & Technology do próximo mês.

O combustível queimado dos navios é, hoje em dia, das emissões mais poluídas no planeta, contendo duas mil vezes mais sulfato do que as emissões de uma auto-estrada nos Estados Unidos ou na Europa.

A poluição de camiões ou autocarros foi reduzida em 90 por cento nas últimas décadas, mas as emissões de navios, que utilizam o mesmo tipo de tecnologia energética, subiram sem qualquer acompanhamento.

O estudo foi conduzido pelas associações Clean Air Task Force e Friends of the Earth International, que estão a negociar com a Organização Marítima Internacional novos regulamentos para reduzir as emissões poluentes dos navios.

A redução da poluição pode passar pelo abrandamento da velocidade dos navios perto das costas habitadas e a utilização de combustível menos poluente quando se aproximam dos portos.

Alguns portos, como o de Roterdão e o Los Angeles, já impuseram as suas próprias restrições na emissão de fumos poluentes dos navios à entrada nas suas águas.

Os investigadores estudaram as emissões de sulfatos e óxido nitroso e a forma como estas se alastravam para a terra.

Com base nestes elementos, aos quais juntaram informação demográfica como a densidade populacional, isolaram as zonas onde existiam maior risco de morte por doenças cardiopulmonares e cancro do pulmão, resultantes da exposição a estas emissões poluídas.

fonte:Portugal Diario

Outubro no Tibet foi registrada 3 graus a mais que o habitual


foto:mongabay

A temperatura no planalto tibetano, considerado um dos barômetros da mudança climática global, foi em outubro entre 2 e 3 graus mais elevada que o habitual, enquanto os níveis de umidade estão sendo os mais baixos dos últimos anos.
Segundo a imprensa estatal, a turística Lhasa, a 3.700 metros acima do nível do mar, está registrando um preocupante índice de umidade, muito baixo, o que provocou hemorragias nasais em muitos dos moradores.

A umidade oscilou em torno de 10% em outubro, enquanto o resto do país registrava fortes chuvas e inundações.

Devido a esta extrema secura, as autoridades recomendaram aos moradores e aos milhares de turistas que bebam muita água e passem protetor solar.

O planalto tibetano, o mais elevado do mundo, registra um aumento de temperatura a um ritmo de 0,3% por década - o maior do mundo -, e o derretimento de suas geleiras se transformou em uma ameaça para a vida de milhões de asiáticos.

O degelo é preocupante também no noroeste da China, quarto país do mundo em volume de geleiras - depois de Canadá, Estados Unidos e Rússia -, com uma superfície de aproximadamente 60 mil quilômetros quadrados.

Em Xinjiang, a rápida fusão da geleira número 1, cuja superfície se reduziu em 14% nos últimos 40 anos, ameaça os oásis característicos dessa região desértica, advertiu um relatório da Academia de Ciências Sociais divulgado hoje pelo jornal "China Daily".

"Devido ao contínuo aumento das temperaturas em nível mundial e no oeste da China, o derretimento das geleiras será irreversível.

Os oceanos estão sob alta vigilância diante do aquecimento global



Os oceanos, atores essenciais da evolução do clima, estão sob forte vigilância graças a 3.000 bóias da rede Argo e aos satélites destinados a melhorar as previsões meteorológicas ou acompanhanhar o aumento do nível dos mares ligado ao aquecimento globalPela primeira vez, temos uma rede de observação contínua, global e em tempo real, dos oceanos e mares, graças às 3.000 bóias do projeto Argo que acabaram de ser instaladas nesta semana, comemorou em entrevista à AFP Pierre-Yves Le Traon, do programa observatório do oceano do Instituto francês de pesquisa para a exploração do mar (Ifremer).

A colocação das bóias em todos os oceanos, e inclusive nas zonas não acessíveis por navios no inverno, completa o sistema de vigilância já assegurado por satélites como o Jason, das agências espaciais francesa (Centro Nacional de Estudos Espaciais - Cnes) e a americana (Nasa).


As medidas fornecidas pelo programa internacional Argo sobre a temperatura e a salinidade dos oceanos, da superfície até 2.000m de profundidade, permitirão acompanhar, compreender e prever o papel destas massas de água no sistema meteorológico do planeta.


O oceano, lembrou Pierre-Yves Le Traon, "estoca o calor, transporta-o e o devolve à atmosfera". Ocupando 70% do planeta, é um elemento-chave do clima e o acompanhamento de sua evolução pode melhorar as previsões sazonais, o estudo dos furacões ...


A partir de agora, será possível "melhorar consideravelmente as estimativas de estoque de calor pelos oceanos", um parâmetro determinante para calcular a intensidade do aquecimento climático e melhor compreender os mecanismos do aumento do nível médio dos mares por dilatação, destacou por sua vez o Ifremer em comunicado.


Este sistema de vigilância, do qual participam mais de 30 países, entre eles a França, fornecerá em tempo real a cada ano mais de 100.000 perfis de temperatura e salinidade, ou seja 20 vezes mais que o número coletado a partir de navios de pesquisa.


Um dos elementos do sistema global de observação dos oceanos colocados sob coordenação da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da Unesco (COI) e da Organização Meteorológica Mundial (OMM), transmite dados a dois centros mundiais, entre eles Coriolis, instalado pelo Ifremer em Brest.


Até agora, as únicas informações globais sobre os oceanos eram fornecidas por satélites franco-americanos como o Topex-Poséidon, lançado em 1992, e seu sucessor Jason 1 (2001).


Elas permitem a adoção de boletins meteorológicos ou mapas de ajuda à navegação, mas as medidas de satélites são apenas sobre a superfície das águas.


As bóias da Argo, espalhadas por um navio, estão programadas para acompanhar ciclos de 10 dias na superfície e no fundo do mar, durante vários anos.


O programa Argo, destacou Pierre-Yves Le Traon, é impressionante pelo que ele representa num sistema em grande escala e por uma longa duração porque as bóias serão regularmente substituídas. No que se refere à mudança climática, somente as observações globais e de longo prazo poderão dar informações confiáveis sobre as tendências reais.

fonte:yahoonews

Natureza