Saturno e as suas quatro luas

Na nova fotografia realizada pelo Telescópio Espacial Hubble é possível ver o raro alinhamento entre Saturno e quatro de suas luas, na frente do planeta.

Na foto, as luas que estão transitando são (da esquerda para a direita) Encélado, Dione (ambas congeladas), Titã (a maior lua, grande e laranja) e Mimas. Por causa do ângulo do Sol, todas são precedidas pela sua própria sombra, projetada em Saturno.

Os pontos mais escuros próximos às luas são suas respectivas sombras, não se confunda.



Volt o novo carro eletrico da GM

A Chevrolet mostrou oficialmente o Chevy Volt - o carro elétrico e ecologicamente correto da marca, que pretende resgatar os números da montadora, que está no vermelho. O conceito é fabuloso - e o desenho do carro também.



O Volt é alimentado por 220 baterias de células de íon de lítio, que movem os motores elétricos que geram o equivalente a 150 cv de potência.
As baterias tem o suficiente de carga para 40 milhas - parece pouco, mas aí que entra o melhor do conceito
O carro possui um motor movido a E85 (85% de etanol 15% de gasolina), que serve apenas para carregar as baterias e dar força aos motores elétricos, só é acionado quando a bateria descarrega e o carro precisa rodar até algum lugar com uma tomada para recarga.
O motor não é para fazer as rodas girarem, e sim para gerar eletricidade, sendo muito mais eficiente do que para rodar diretamente, sem as baterias.

Mantenha nossos oceanos vivos!

"Metade do oxigênio que respiramos vem dos nossos
oceanos...
Mantenha nossos oceanos vivos..."



Agua servida reciclada para água potável

A reciclagem de água, para transformá-la direta ou indiretamente em potável, esbarra nas reticências dos consumidores, segundo os participantes do Fórum Mundial da Água, em Istambul.
As pessoas detestam imaginar que estão bebendo água que pode ter vindo do esgoto", resume Gerad Payen, membro do Conselho Consultor para a Água e o Saneamento da Secretaria Geral da ONU.

"Existe um bloqueio psicológico sério, mas isso será superado pouco a pouco", afirma.

Em Windhoek, capital da Namíbia, um país árido da África austral, a reciclagem já funciona com sucesso há anos.

Em outros lugares, e ainda que seu uso na indústria e na irrigação se desenvolva rapidamente, esse tipo de água "que vem das privadas e torneiras", como dizem seus detratores, é visto com grande desconfiança.

Há três anos, os habitantes da cidade australiana de Toowoomba rejeitaram em um referendo a idéia de reciclar a água servida para transformá-la em potável. Mas a Austrália, país afetado por secas frequentes, não abandonou a idéia.

Diante do crescimento exponencial da demanda, a água dos mares e a água servida surgem como recursos a serem explorados.

Tecnicamente, sabemos como fazer, através da reciclagem, água perfeitamente potável", explica Antoine Frérot, diretor geral da Veolia Agua, empresa bastante presente no setor.

Frérot destaca que a reciclagem da água servida "consome menos energia que a dessalinização e evita a poluição".

Diante da resistência das pessoas, no entanto, algumas cidades optaram pela reutilização "indireta" da água servida, fazendo com que passem por um rio, uma represa ou uma reserva antes de fazê-la chegar às torneiras.

Há uma passagem por um 'meio natural' que, por um lado, permite superar a barreira psicológica e, por outro, melhora a reciclagem graças ao ecossistema", explica Jacques Labre, diretor de relações institucionais da empresa francesa Suez Meio Ambiente.

Destruição do meio ambiente na Ilha da Madeira

O automóvel do DIÁRIO foi apedrejado ontem à noite no sítio dos Moinhos, no Faial, durante uma reportagem sobre extracção ilegal de inertes (pedras) na ribeira.

A violência ocorreu na Estrada Regional 101 cerca das 19h45, minutos depois de termos apanhado em flagrante uma retroescavadora e três camiões a retirar inertes da ribeira do Faial.

A ilegalidade, a segunda na mesma zona a ser denunciada em pouco mais de uma semana, estava mais uma vez a decorrer em horário tardio, para escapar à fiscalização ambiental. Mas, se os fiscais não viram, a população da zona há muito que está habituada ao barulho das pedras a serem reviradas e ao vaivém dos camiões a subir e a descer a ribeira, num movimento visível a partir da zona da ‘Casa de Chá do Faial’.

Uma dessas viaturas pesadas de matrícula 15-41-VQ, já carregada de pedra, foi seguida e filmada pelo DIÁRIO desde a ribeira até ao estaleiro das obras de construção da via expresso, onde, apercebendo-se da presença de jornalistas no local, imobilizou-se e desligou as luzes.

Pouco depois, quando o automóvel do DIÁRIO estava parado na ER101, tentando apurar em qual das britadeiras o camião iria descarregar os inertes, uma carrinha de caixa aberta desceu o arruamento em sentido contrário, de onde atiraram uma pedra que atingiu o vidro dianteiro do carro de reportagem.

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Curitiba adere à Hora do Planeta

Hora do Planeta 2009.

Curitiba aderiu hoje oficialmente à campanha Hora do Planeta 2009. No dia 28 de março, dez monumentos da cidade terão suas luzes apagadas por uma hora, das 20h30 às 21h30.

Os ícones da cidade que serão apagados são: Teatro do Paiol, Fonte dos Anjos, Torre da Biodiversidade, Estufa do Jardim Botânico, Linha Verde - Monumento de bambu, as fontes das praças Santos Andrade e Generoso Marques, portais de Santa Felicidade e Polonês, pista de atletismo da praça Osvaldo Cruz, e cancha polivalente da Praça Ouvidor Pardinho.

A Fundação O Boticário de Proteção à Natureza e a Prefeitura de Curitiba são as apoiadoras da campanha na capital paranaense. A Fundação O Boticário é responsável por mobilizar a população da cidade, incluindo organizações, empresas e pessoas, para aderirem ao “apagão” e também multiplicarem a idéia.

“Com esse ato simbólico de apagar as luzes, vamos mostrar ao mundo que, trabalhando juntos, podemos fazer a diferença na luta contra o aquecimento global”, afirma a diretora executiva da Fundação O Boticário, Malu Nunes.

“A Fundação O Boticário também está aproveitando esse momento de mobilização para alertar sobre a importância da conservação da natureza. Em nosso país, 75% das emissões de gases causadores do aquecimento global têm origem no desmatamento e na queimada; ou seja, manter nossas florestas em pé é fundamental para amenizar os impactos das mudanças climáticas”, explica ela.

Por enquanto, além da capital paranaense, primeira representante da região Sul, aderiram à Hora do Planeta o Rio de Janeiro, o estado do Amazonas e os municípios de Jurumin (SP), São Geraldo do Araguaia (TO) e Cametá (PA).

A hora do planeta!

A hora do planeta!



O WWF-Brasil lançou nesta quarta-feira, 28, no Rio de Janeiro, o movimento Hora do Planeta, marcando a entrada do país em uma ação mundial para mobilizar um bilhão de pessoas em mais de mil cidades, em todo o planeta, em torno da luta contra o aquecimento global. A Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio do prefeito Eduardo Paes, anunciou a adesão oficial da cidade ao evento.

A Hora do Planeta é um ato simbólico no qual governos, empresas e a população de todo o mundo são convidados a demonstrar sua preocupação com o aquecimento global e as mudanças climáticas, apagando as luzes de casa, de monumentos, prédios públicos entre outros, por sessenta minutos a partir de 20h30 do dia 28 de março. Este gesto simples tem o significado de chamar para uma reflexão sobre o tema ambiental.
Além do Rio de Janeiro, foram anunciadas ontem as participações de Atenas, Buenos Aires, Edimburgo e Nova Iorque. Até o momento, mais de 170 cidades de 62 países já confirmaram sua adesão à Hora do Planeta. Mas estamos só começando! O WWF-Brasil espera, ainda, a adesão de outras cidades brasileiras.
E tudo começou na Austrália -- Realizada pela primeira vez em 2007, a Hora do Planeta contou com a participação de 2,2 milhões de moradores de Sidney, na Austrália. Já em 2008 o movimento contou com a participação de 50 milhões de pessoas, de 400 cidades em 35 países. Simultaneamente apagaram-se as luzes do Coliseu, em Roma, da ponte Golden Gate, em São Francisco e da Opera House, em Sidney, entre outros monumentos mundialmente conhecidos.

"A Hora do Planeta é um gesto de engajamento social, no qual cada um deve fazer a sua parte para um futuro melhor", afirma Álvaro de Souza, presidente do Conselho Diretor do WWF-Brasil.
COMO PARTICIPAR CLICK AQUI

A legislação brasileira contra crimes ambientais "é uma piada"


Em nosso pais a impunidade e regra não uma exeção

O delegado titular da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da Polícia Federal (PF), Alexandre Saraiva, disse que a legislação brasileira contra crimes ambientais "é uma piada". "Com essa legislação é impossível. O preso assina o TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) e vai embora. Temos presos na operação que já passaram oito vezes na delegacia. O sujeito vai para delegacia, assina o TCO e vai embora. Logo, ele nunca vai parar de praticar o tráfico de animais", declarou o delegado.

Na Operação de Oxóssi, realizada na manhã de hoje e que já prendeu 72 pessoas, como os acusados comercializavam grandes quantidades de animais, o Ministério Público Federal (MPF) optou por não pedir as prisões baseado na Lei de Crimes Ambientais, mas pelo Código Penal. "A Justiça Federal acolheu os pedidos de prisão preventiva por receptação qualificada e formação de quadrilha. Aqueles que enviaram animais ao exterior também responderão por contrabando e, eventualmente, maus tratos", explicou o delegado. A pena máxima para formação de quadrilha e receptação é de 11 anos.

Até a tarde de hoje, do total dos 72 de presos na ação realizada hoje - que teve como objetivo desmontar quadrilha internacional de traficantes de animais silvestres para o Exterior e para comércio em feiras no Rio de Janeiro - 42 são do Rio, sendo que um é estrangeiro (tcheco) e responsável pela ligação com os compradores europeus, de Portugal, Suíça e República Tcheca. Eles foram encaminhados para superintendência da PF no Rio de Janeiro.

A seca de 2005 na Floresta Amazônica fez aumentar o CO2

A seca de 2005, que fez desaparecer rios inteiros na Amazônia, também matou milhões de árvores de sede, desencadeando uma liberação de bilhões de toneladas de gás carbônico para a atmosfera, segundo um estudo publicado nesta sexta-feira (6) na revista Science. Com isso, a floresta inverteu momentaneamente seu papel: em vez de absorver, passou a emitir dióxido de carbono (CO2), o principal gás envolvido no aquecimento global. Se secas como essa tornarem-se mais frequentes no futuro, a Amazônia poderá se transformar em uma fonte permanente de emissão, alertam os cientistas.

A seca de 2005 foi uma das mais intensas dos últimos cem anos na Amazônia, causada por um aquecimento das águas do Atlântico Norte. O estudo, que envolveu cientistas de 41 instituições em 15 países (incluindo vários brasileiros), é o primeiro a calcular o impacto da estiagem sobre o balanço de carbono da floresta, por meio de medições diretas no campo. Os pesquisadores mediram a variação no crescimento da vegetação e no número de árvores mortas em 55 pontos da Amazônia, comparado à média dos últimos 25 anos.

A pesquisa mostrou que, por causa da seca, mais árvores morreram e aquelas que ficaram vivas cresceram mais devagar. Ainda é possível que a floresta recupere esse carbono "perdido", se houver um acréscimo de biomassa nos próximos anos. Mas isso não altera a mensagem principal do estudo: de que condições de seca podem inverter o papel da floresta no balanço de carbono. Segundo os cientistas, 2005 foi uma amostra de como a Amazônia poderá se comportar num clima mais seco e quente no futuro.

Natureza