Vale se compromete a cortar fornecimento para empresas que usam madeira ilegal

Um dia após ser multada em R$ 5 milhões, por descumprir leis ambientais, a mineradora Vale anunciou hoje (11) um acordo com o Ministério do Meio Ambiente, por meio do qual deverá suspender a venda de minério de ferro a empresas ilegais, do ponto de vista ambiental.

A idéia é atacar a cadeia produtiva do ferro-gusa, evitando que carvoarias utilizem madeira proveniente do desmatamento da Amazônia. O carvão dessas madeiras é usado como fonte de calor para fusão do minério de ferro e transformação física do minério em ferro-gusa.

No documento, a Vale se compromete a só fornecer minério àquelas empresas que comprovem, por meio de documentos fornecidos pelos órgãos ambientais de governo, a legalidade de seus produtos.

Segundo o presidente da mineradora, Roger Agnelli, a medida será adotada imediatamente. No entanto, ele pondera que estudará com o governo um prazo para que as empresas irregulares se adequem às leis.

“Não podemos fechar os olhos. Existe uma realidade em que muitas pessoas dependem do trabalho nessas madeireiras ou guseiras”, disse. “Não adianta dizer que a partir de hoje não se faz mais nada, é necessário um prazo para que as coisas se regularizem”.

No ano passado, a Vale já havia se comprometido a cortar o fornecimento de minério de ferro, assim como o transporte de ferro-gusa, das empresas que não cumpriam leis trabalhistas e ambientais.

No acordo anunciado hoje com a Vale, o governo, por sua vez, prometeu acelerar projetos de cadastro e licenciamento de propriedades rurais, além de apoiar o zoneamento econômico e ecológico na Amazônia.

“Ao mesmo tempo em que o governo aperta a repressão por meio da Polícia Federal e do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis], vamos comprometer a cadeia produtiva”, disse o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

“Dessa forma, as empresas que compram minério correrão para se regularizar ou serão embargadas”, acrescentou.

Ainda de acordo com o ministro, as páginas da internet do ministério e do Ibama disponibilizarão o cadastro de empresas certificadas e também das irregulares, do ponto de vista da legislação ambiental.


fonte :Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil

Barreiras de corais em risco de extinção


Águas superficiais invulgarmente quentes no Atlântico sudoeste causaram em 2005 um número inusitado de 13 furacões de grande intensidade, com danos materiais e humanos muito elevados em toda a região das Caraíbas. Mas os prejuízos totais não foram apenas os visíveis. No fundo marinho, revelou ontem a União Mundial para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla de língua inglesa), houve também nesse ano uma devastação sem precedentes nas populações de corais. Estas consequências são, afinal, uma terrível antevisão do que pode suceder a breve prazo se o aquecimento global não for travado, alertou aquela organização científica internacional, sublinhando que "é preciso agir para evitar a extinção dos corais no mar das Caraíbas".No âmbito do seu programa de investigação marinha, a IUCN avaliou há dois anos a saúde dos corais naquela região e o resultado não podia ser mais preocupante. Em certas zonas, numa faixa ao longo da Florida e junto às ilhas Caimão e Antilhas, morreu mais de metade da população de corais, chegando essa mortandade a atingir, em alguns pontos, os 95%. Nas ilhas Caimão, nomeadamente, a devastação nas colónias de corais bateu todos os recordes anteriores."Infelizmente, para as barreiras de coral, é muito provável que estas temperaturas excepcionalmente altas no oceano se repitam num futuro próximo", disse Carl Gustaf Lundin, que dirige o programa de investigação marinha da IUCN na apresentação do estudo sobre os corais, sublinhando que "quando isso voltar a acontecer, as consequências serão ainda mais severas". E deixou o alerta: "Se não fizermos alguma coisa em relação às alterações climáticas, as barreiras de coral não viverão muito mais tempo." O relatório, que mostra uma devastação de 95% dos corais em algumas zonas devido ao aumento da temperatura do oceano, lança também um alerta sobre a situação das barreiras de coral a nível global.

Diga não ao Senador Azeredo



Publicado em 08/07/2008, às 16:05, por Milton RibeiroA abominável monstruosidade parida pelo Senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) para regular a Internet foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Numa semana de péssimas notícias para a Internet, começou a mobilização para tentar barrar a aprovação em plenário desse projeto substitutivo, que cria a figura do provedor delator, criminaliza o compartilhamento de arquivos e, absurdo dos absurdos, transforma em criminoso todo aquele que obtiver “dado ou informação disponível em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, sem autorização do legítimo titular”.Em outras palavras, o Senador Eduardo Azeredo quer criminalizar basicamente tudo o que fazemos na internet: citar, copiar, colar, compartilhar. Não tenho nada a acrescentar ao que vários colegas blogueiros já disseram sobre o assunto. Limito-me, então, a convidar os leitores a que assinem a excelente petição escrita por Sergio Amadeu e André Lemos. O selinho acima foi retirado do blog do Sergio Amadeu (veja que fantástico: se aprovado o projeto de Azeredo, eu estaria cometendo um crime ao circular este selinho).É uma vergonha para o estado de Minas Gerais ser representado no Senado por Eduardo Azeredo.P.S.- Post copiado do blog do Milton Ribeiro
Já assinei e temos com meu nome : 10823

Ajudem a não estragarem o clima

A população mundial está esperando ações urgentes para combater as mudanças climáticas mas no encontro do G8, três homens estão barrando qualquer progresso. O Primeiro Ministro do Canadá Stephen Harper, Primeiro Ministro do Japão Yasuo Fukuda e o Presidente dos EUA George W. Bush, se recusam a discutir metas contra o aquecimento global para 2020. A comunidade científica já nos alertou para a crise climática. Não podemos esperar um desastre acontecer para que os chefes de estado assumam a responsabilidade e tomem uma atitude. Se a ciência não basta para chamar a atenção dos governantes, vamos tentar algo diferente: o esculacho. A Avaaz criou um anúncio de pagina inteira que será publicado no Financial Times, chamando a atenção do Harper, Fukuda e Bush para a irresponsabilidade, para não dizer infantilidade, com que eles têm tratado as questões climáticas. No anúncio, desafiamos as “Hello Kiddies” a amadurecerem e se responsabilizarem pelo planeta. Exemplares do jornal serão entregues a todas as pessoas presentes no encontro do G8. É um anúncio audacioso porém com uma mensagem séria – nos ajude a dar destaque á campanha, endosse o anúncio, clique no link:
http://www.avaaz.org/po/g8_2020_targets/18.php?cl=108926556

As mudanças climáticas serão um assunto chave nas eleições do Canadá. Nos EUA as políticas climáticas do sucessor do Bush ainda estão sendo formuladas, baseadas nos resultaods das negociações internacionais. Fukuda também enfrenta uma forte oposição política que o questiona regularmente a este respeito. Por isso os nossos esforços no encontro do G8 terão um grande impacto nestes três países. Cabe a nós levantarmos a voz uma vez mais, apóie essa campanha:
http://www.avaaz.org/po/g8_2020_targets/18.php?cl=108926556

Automóvel eléctrico da Nissan/Renault vai revolucionar o mundo!

Vai iniciar-se a revolução dos carros, e, a partir de portugal!

A Nissan-Renault vai apresentar o modelo eléctrico do seu automóvel que vai revolucionar todo o mercado automóvel e inclusivamente a economia dos combustíveis”

Segundo Basílio Horta, O presidente da Agência para o Comércio Externo de Portugal (AICEP), o novo automóvel eléctrico, que o consórcio Nissan-Renault apresenta na quarta-feira em Portugal, “vai revolucionar” o mercado automóvel e a economia dos combustíveis.

Ainda não há a certeza que o novo automóvel da Renault/Nissan que tem uma autonomia para 200 km e anda como se fosse um carro a gasolina, venha a ser produzido em Portugal, mas está tudo bem encaminhado para que Portugal faça parte dos pioneiros da próxima revolução da humanidade.

A revulução da energia verde.

Relatório da OMS diz que gerenciamento da água evitaria 10% das doenças



Um décimo do fardo global gerado por doenças pode ser evitado ao alcançarmos melhoramentos na forma como gerenciamos a água", escreveu Maria Neira, diretora do setor de Saúde Pública e Desenvolvimento da OMS, no prefácio do documento Safer Water for Better Health ("Água Segura para uma Saúde Melhor", em tradução livre).

Já foi provado que soluções sustentáveis e com boa relação de custo podem diminuir a incidencia das doenças.

São necessárias ações para garantir que (estas soluções) sejam implementadas e sustentadas no mundo todo e, especialmente, para o benefício da população mais afetada - crianças nos países em desenvolvimento", acrescentou.

Doenças

No caso da diarréia, segundo o relatório da OMS, 88% dos casos no mundo todo podem ser atribuídos à água não potável, ao saneamento inadequado ou à higiene insuficiente.

Estes casos resultam em 1,5 milhões de mortes a cada ano, a maioria delas de crianças. Segundo a OMS, na categoria diarréia estão incluídas doenças mais graves como cólera, tifóide e disenteria.

A organização também afirma em seu relatório que o peso abaixo do normal na infância causa cerca de 35% de todas as mortes de crianças abaixo de cinco anos no mundo todo.

Segundo a OMS estima-se que 50% destes casos de desnutrição ou peso abaixo do normal estão relacionados a casos repetidos de diarréia ou infecções intestinais causadas por parasitas, como resultado de saneamento inadequado ou higiene insuficiente.

O número total de mortes causadas direta e indiretamente por desnutrição induzida por esses fatores chega a 860 mil por ano em crianças com menos de cinco anos.

Segundo o levantamento feito pela OMS em 192 países, no Brasil as mortes causadas por problemas relacionados à água, saneamento e higiene chegaram a 28,7 a cada mil, 2,3% do total de mortes no país em 2002.

No Iraque, por exemplo, a população é menor, então o número de mortes é de 22,8 em cada mil, 10,7% do total de mortes no país.

No Canadá, foi registrada 0,5 morte a cada mil, um índice de 0,2% do total de mortes no país em 2002.

As ONGS na Amazônia

A Amazônia tem: ouro, nióbio, petróleo, as maiores jazidas de manganês e ferro do mundo, diamante, esmeraldas, rubis, cobre, zinco, prata, a maior biodiversidade do planeta (o que pode gerar grandes lucros aos laboratórios estrangeiros) e outras inúmeras riquezas que somam 14 trilhões de dólares.

O nordeste não tem tanta riqueza, por isso não há ONGs estrangeiras, lá ajudando os famintos.

Enquanto isso, uma ONG estrangeira (principalmente do EUA) está gastando milhões de dólares para salvar o mico leão dourado.

Tente entender:

Há mais ONGs estrangeiras indigenistas e ambientalistas na Amazônia brasileira do que em todo o continente africano, que sofre com a fome, a sede, as guerras civís, as epidemias de AIDS e Ebola, os massacres e as minas terrestres.

Agora uma pergunta: Você não acha isso, no mínimo, muito suspeito?

Ao entrar na página de uma ONG indigenista ,da qual não citaremos o nome, uma das primeiras coisas que se vê é o emblema da União Européia, que investe milhões de dólares na demarcação de reservas indígenas no Brasil.

Por quê?

Quando há tantos problemas de maior gravidade: terremotos em El Salvador e na Índia, a catástrofe em que vive a África, a seca no nordeste, a epidemia de AIDS, etc.

E eles gastam milhões para demarcar reservas indígenas?? E que já são exageradamente grandes?

Por quê?

Para entender isso basta ler a frase abaixo:

É nosso dever garantir a preservação do território da Amazônia e de seus habitantes aborígines para o desfrute pelas grandes civilizações européias.' (Conselho Mundial de Igrejas Cristãs , sediado na Europa,1992)

Lute contra o selo verde aqui no Brasil. Só compre produtos sem selo verde.

Selo verde é a mais nova forma de exploração da nossa Amazônia pelos países ricos!

MPF mantém posição favorável à demarcação contínua da Raposa Serra do Sol

A Procuradoria Geral da República (PGR) emitiu novo parecer em que, mais uma vez, considera plenamente regular o procedimento do governo federal, que resultou na demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, em área contínua. O documento será encaminhado para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto, relator de ações que contestam a demarcação. A previsão é de que em agosto, após o recesso judiciário, a questão seja decidida no plenário da Corte.

A reserva foi homologada em 2005 por decreto presidencial e o reconhecimento da área de 1,7 milhão de hectares como posse indígena gerou mais de 30 ações contrárias. Um grupo de oito grandes produtores de arroz e cerca de 50 famílias de agricultores brancos se recusam a deixar a área em que mantêm atividades econômicas. Neste último parecer, a PGR define como “improcedente” uma ação popular ajuizada por Alcides da Conceição Lima Filho, pedindo a impugnação do ato administrativo do governo federal.

“O que se observa, aqui, é a pretensão de se nulificar o demorado e penoso procedimento demarcatório tomando-se como fundamento o risco de abalo à soberania nacional, o qual, como visto, se presente, haverá de ser eliminado, se for o caso, por mecanismos outros de proteção, sem sacrifício do direito dos povos indígenas”, destaca o vice-procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

A PGR também recomenda ao STF que permita à Fundação Nacional do Índio (Funai) e às comunidades indígenas atuarem no processo como assistentes da União e, em sentido contrário, os produtores rurais e o estado de Roraima.

Ontem, o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, disse o que o julgamento da demarcação da Raposa Serra do Sol é a “prioridade máxima” do tribunal. Em recente entrevista exclusiva à Agência Brasil, o ministro relator, Ayres Britto, avaliou que o plenário vai decidir a questão sob “critérios rigorosamente objetivos”.

Em maio deste ano, Mendes e Britto (e mais a ministra Cármen Lúcia) foram até a reserva para fazer observações dos aspectos demográficos e conversar com moradores. Em abril, uma liminar concedida pelos ministros, em sessão plenária, suspendeu a Operação Upatakon 3 da Polícia Federal - que visava retirar os não-índios da área - até o julgamento definitivo das ações pendentes no tribunal sobre o processo de demarcação.


Veja reportagemcompleta
fonte : AgenciaBrasil

Rio Tietê após Salto volta a fazer espuma

Depois de uma trégua de quase dois anos, a espuma formada pelo excesso de poluição voltou a cobrir o Rio Tietê, em Salto, na região de Sorocaba. Na manhã de ontem, havia uma grossa camada, como um manto, sobre o rio em trechos que cortam a área urbana, a partir do Parque das Lavras, uma das atrações turísticas da cidade. Em alguns pontos, a espuma se misturava com o lixo flutuante, garrafas plásticas e pedaços de isopor.A concentração maior de poluentes ocorria após a cachoeira, na região central, junto ao estádio da Associação Atlética Avenida. No início deste ano, a população comemorou a notícia de que a mancha de poluição do Tietê havia recuado em razão das obras de despoluição na Grande São Paulo, beneficiando Salto.O pedreiro Geraldo Aparecido de Quadros, que trabalha numa obra à margem do rio, disse que o pior é o mau cheiro da espuma. "Tem dia que fica uma nata preta tão fedida que arde o nariz." Quadros disse que o cheiro é parecido com o de ovo podre. Segundo ele, a situação se agrava em razão da falta de chuvas e da vazão baixa.

Automovel eletrico ja é uma realidade



Ninguém menos que o ator e governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, fez um anúncio considerado importante para o futuro da indústria automobilística em todo o mundo. A Tesla confirmou que produzirá seu sedã elétrico, que será chamado de Model S.

Mas não foi só a confirmação que foi feita. Dados importantes do automóvel também foram revelados. Agora se sabe, por exemplo, que o veículo conseguirá percorrer 362 km quando a bateria estiver totalmente carregada. O preço ficará na casa dos US$ 60 000 para o mercado norte-americano. Vale lembrar, também, que se trata de um sedã elétrico com “pretensões esportivas”.

E o que o Schwarzenegger tem a ver com tudo isso? Fácil, a Tesla escolheu continuar na Califórnia para a produção do modelo, já que o local conta com um novo plano de medidas fiscais que eliminará os impostos de compra e uso de maquinaria. Além disso, também possui um forte plano de incentivar as empresas que querem ajudar a conservar o meio ambiente.

O único veículo da marca em produção, no momento, é o Roadster, automóvel elétrico de dois lugares derivado do Lotus Elise, feito, inclusive, na fábrica inglesa. Mesmo sendo menor e mais leve, o modelo “antigo” da Tesla tem autonomia menor: 355 km.

Agora, imagine que beleza, você viajar mais de 300 km em um veículo que não tem barulho do motor, além de um conforto digno dos sedãs e, melhor ainda, sem pagar nada para abastecê-lo.

As fronteiras da Amazônia vão ser reforçadas

Sob ataque dos críticos da demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse hoje que o governo vai reforçar a presença de soldados nas regiões de fronteira na Amazônia. A reserva se estende por áreas próxima a fronteira com a Venezuela e preocupa os militares. O ministro participou hoje de audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara.

Jobim disse que o governo aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a demarcação. Segundo o presidente do STF, Gilmar Mendes, o julgamento das ações que contestam a demarcação é "prioridade máxima" da Corte, na volta do recesso, em agosto.

Por quase três horas, Jobim respondeu a perguntas sobre a questão indígena e a Amazônia. Ele disse que a região não é composta apenas por florestas e que não se resume a preocupações ambientais ou de soberania. Daí, destacou, o porquê da questão ser tratada não como caso policial, mas sim como questão econômica.

"A Amazônia é composta por 21 milhões de pessoas. Não podemos trabalhar como querem os ambientalistas de fora do Brasil. A Amazônia não pode ser tratada como uma coleção de árvores para lazer de estrangeiros", disse. "Se considerássemos apenas como reserva absoluta, teríamos de matar as 21 milhões de pessoas que ali vivem", disse ele, frisando a necessidade de um plano eficaz de desenvolvimento sustentável.

Natureza