Orlando Villas Bôas (1914-2002), profetizou há oito anos, o atual conflito na reserva indígena Raposa Serra do Sol.
Devemos cultivar uma responsabilidade universal para o outro e estendê-lo para o planeta que temos para compartilhar. (Dalai Lama)
Ibama usa satélite japonês para barrar desmatamento
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) usa desde o dia 2 imagens de um satélite japonês de observação avançada para identificar áreas desmatadas na Floresta Amazônica. A tecnologia difere dos sistemas nacionais por ser capaz de captar fotos de regiões degradadas mesmo quando há nuvens no céu.
O acordo foi firmado em abril do ano passado com a Agência de Exploração Aeroespacial Japonesa (Jaxa) e as primeiras imagens chegaram este mês ao Brasil. O equipamento fornece informações para a Operação Roncador, que acontece em 13 municípios do sudeste do Pará e no nordeste do Mato Grosso. Os dados são processados pelo Centro de Sensoriamento Remoto (CSR) do Ibama e usados em campo pelos técnicos do instituto.
Uma equipe de 36 funcionários do órgão e policiais mato-grossenses já começou a fazer ações de fiscalização na região com base nas informações. Desde o início do mês, foram apreendidos três tratores, uma motosserra e aplicadas multas no valor total de R$ 31,5 mil. A operação se estenderá por tempo indeterminado.
O Ibama usa ainda dados sobre desmatamento do Sistema de Detecção em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), e do Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélite (Prodes). O Deter mostrou que em abril foram derrubados 1.123 km² de floresta. A operação faz parte do Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal, do Governo Federal, e da campanha Guardiões da Amazônia, do Ibama.
QUAL É A RELAÇÃO ENTRE RESERVA INDÍGENA EM RORAIMA? E O NOSSO NIÓBIO.
Não é estranho que quase todos os 15000 índios de Roraima tenham sido deslocados e ajuntados pelas ONGs internacionais justamente sobre as maiores jazidas mundiais de nióbio, urânio e ouro existentes ali? (Raposa-Serra do Sol).
- Não é estranho que os quatro povos indígenas, que historicamente nunca se deram bem ou conviveram, foram juntados quase que na marra, justamente sobre uma área (Surumu) em que existe uma enorme jazida de estanho (cassiterita), metal estratégico para a Inglaterra; e mais estranho ainda, que nessa área está a ONG inglesa Surviving do Príncipe Phillip, o marido da Rainha Elizabeth II? Com fins de Salvar a Floresta?.
- Não é estranho que após esses ajuntamentos, em 2004 o governo Lula foi o único que assinou da América do Sul, o tratado na ONU que aceita que povos indígenas declarem-se nações independentes, desde que tenham apoio internacional? Só o Brasil o assinou.
- Não é estranho que o então Ministro da Justiça Nelson Jobim, numa ação inusitada, anulou de uma só vez todas as ações jurídicas impetradas pelos Roraimenses contra a demarcação da imensa reserva Raposa-Serra do Sol, sem questionar os méritos, para que Lula pudesse decretá-la em 2005?
- Não é estranho que as ONGs estrangeiras dali, tenham enviado índios brasileiros a seus países para cursarem universidades na França, Suíça e Inglaterra, em cursos de Administração Pública, Direito e Relações Internacionais, e apresentá-los regularmente em programas de TV europeus, no qual simplesmente difamam o Estado brasileiro e nosso povo? (EuroVision TV em 23/06/2004; CNN Espanhol em 12/02/2005; Deutsch Welle em 21/03/2006).
-Vejam que fato estranho: O Jornal Folha de São Paulo, no dia 05 de novembro de 2002, noticiou que: Lula passou o final de semana em Araxá, na casa da CBMM do Grupo Moreira Salles e da Multinacional Molycorp, a Companhia que exporta 95% do Nióbio que retira de MG e é a maior exploradora do metal do mundo?. Foi recebido com honras e tratamento VIP.
Por meio de uma ONG, a empresa financiou projetos do Instituto Cidadania, presidido por Lula, inclusive o Fome Zero, que integra o programa de governo do presidente.
- E mais estranho ainda, Marcos Valério declarou na CPI dos Correios: O Banco Rural foi noticiar ao Ministro José Dirceu que iria explorar, que estaria tentando explorar uma mina de nióbio lá no Amazonas e ainda -O grosso do dinheiro vem do Nióbio?.
A CPI comeu bola, e não investigou essa "derrapada" de Marcos Valério na época, e que ficou registrada nos anais da CPI. Segundo relatos de presentes, nesse momento Delúbio passou mal e teria pedido para se retirar até a enfermaria.
Acho que não está tão estranho agora...
- E o cúmulo do estranho: Por solicitação das ONGs estrangeiras em Roraima, Lula não preservou nossa faixa de fronteira soberana, alegando que existiam também índios do outro lado da Venezuela.
Só que é fato confirmado pelo Ministério das Minas e Energia, que as jazidas de Nióbio continuam de forma contínua sob a mesma fronteira, e sob o mesmo território vizinho da Venezuela. Hugo Chavez também está adorando!
Alguém ainda acha algo estranho?
Leia mais em visãopanoramica aqui
fonte : recebido por E Mail repassandofonte da materia:Usina das Letras
Declaracões sobre a reserva de Orlando Villas Boas aqui
Fundo Amazônia garante soberania e autonomia, diz ministro
O Fundo Amazônia, que pretende captar contribuições voluntárias para investir na redução de desmatamento da floresta, garante a soberania e autonomia do país. A declaração é do Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.“O mais interessante é que esse fundo, ao contrário de outros programas em que os doadores tinham assento nos conselhos e eles eram executados através de organismos multilaterais, os doadores não têm assento nos conselhos, o que reforça o lado da soberania e da autonomia, que são questões que preocupavam o presidente Lula”, disse.Minc lembrou que o fundo de doações internacionais para a conservação da Amazônia deverá ser oficializado no próximo dia 5 de julho e representará cerca de US$ 800 milhões em seu primeiro ano de vigência.O Fundo Amazônia já tem assegurados US$ 100 milhões do governo norueguês. A Noruega se comprometeu a doar igual valor por ano, pelos próximos cinco anos, para a preservação da região amazônica.
Tijolos ecologicamente corretos feitos com Pet
Casca de arroz e garrafa pet são a base do material alternativo
Alunos de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Regional Integrada (URI) em, Santiago estão trabalhando no projeto do tijolo ecológico, que tem como base uma garrafa pet cheia de casca de arroz e concreto. O material alternativo que será usado para construir um depósito para a Associação de Recicladores Profetas da Ecologia de Santiago (Arpes).
O prédio de 180 metros quadrados, que está sendo erguido no Distrito Industrial, terá uma estrutura pré-moldada e as paredes feitas com tijolo ecológico, que, na verdade, é um bloco de concreto. A garrafa pet cheia de casca de arroz serve de miolo para o tijolo.
O custo de produção do tijolo ecológico — R$ 0,63 a unidade — se eqüivale ao do tijolo tradicional cuja unidade sai em torno de R$ 0,30 e é a metade do tamanho.
Os tijolos estão sendo produzidos pelo próprios alunos, na universidade. Em um mês, eles fizeram 1,3 mil unidades. Com mais 300 será possível, além do depósito, construir um banheiro e uma peça a mais que serviria de escritório para a associação dos recicladores.
Novos estudos
Depois da obra pronta, os alunos irão testar os isolamentos acústico e térmico do prédio de tijolos ecológicos para saber se o resultado é melhor do que em paredes com tijolos tradicionais. A próxima idéia é fazer tijolos com garrafas pets vazias e outros com as pets cheias de serragem. A partir disso, serão feitos testes para comparar qual terá melhor isolamento térmico e acústico.
Alunos de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Regional Integrada (URI) em, Santiago estão trabalhando no projeto do tijolo ecológico, que tem como base uma garrafa pet cheia de casca de arroz e concreto. O material alternativo que será usado para construir um depósito para a Associação de Recicladores Profetas da Ecologia de Santiago (Arpes).
O prédio de 180 metros quadrados, que está sendo erguido no Distrito Industrial, terá uma estrutura pré-moldada e as paredes feitas com tijolo ecológico, que, na verdade, é um bloco de concreto. A garrafa pet cheia de casca de arroz serve de miolo para o tijolo.
O custo de produção do tijolo ecológico — R$ 0,63 a unidade — se eqüivale ao do tijolo tradicional cuja unidade sai em torno de R$ 0,30 e é a metade do tamanho.
Os tijolos estão sendo produzidos pelo próprios alunos, na universidade. Em um mês, eles fizeram 1,3 mil unidades. Com mais 300 será possível, além do depósito, construir um banheiro e uma peça a mais que serviria de escritório para a associação dos recicladores.
Novos estudos
Depois da obra pronta, os alunos irão testar os isolamentos acústico e térmico do prédio de tijolos ecológicos para saber se o resultado é melhor do que em paredes com tijolos tradicionais. A próxima idéia é fazer tijolos com garrafas pets vazias e outros com as pets cheias de serragem. A partir disso, serão feitos testes para comparar qual terá melhor isolamento térmico e acústico.
Fonte : Zerohora
Porque todos querem meter o ``dedo´´ na Amazônia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva previu ontem, durante a cerimônia de comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente, que o Brasil será muito atacado por causa da Amazônia, mas afirmou que não teme o debate. Aproveitou o momento para, em discurso, criticar os que, segundo ele, passam o tempo todo dando palpites sobre o País e, principalmente, sobre a Amazônia, comparada à água benta.
"Não creio que tenha no mundo um exemplo igual ao nosso. A Europa só tem 0,3% da sua floresta nativa. O Brasil ainda tem 69% e é responsável por 28% das terras nativas (do mundo) que ainda sobrevivem das nossas florestas. Portanto, quando alguém falar grosso com a gente - e a gente nunca fala grosso porque somos educados - temos de responder, de forma categórica, que nós não precisamos de palpite na nossa vida." Lula disse que a Amazônia é como aqueles vidros de água benta das igrejas católicas, "em que todo mundo acha que pode meter o dedo". Para ele, tem muita gente querendo pôr o dedo na Amazônia. "Não é que nós não queiramos ajuda, não é que nós queiramos partilhar os conhecimentos que precisamos ter da Amazônia, não é que nós não queiramos construir projetos conjuntos. Mas nós não podemos permitir que as pessoas tentem ditar as regras do que a gente tem que fazer na Amazônia. Palpite é o que não falta, e de pessoas que não têm autoridade política para fazer isso, pessoas que desmataram o que tinham e o que não tinham, pessoas que emitem CO2 como ninguém e depois resolvem dizer: ?A Amazônia, nós precisamos pensar se ela é do Brasil?."
Lula lembrou que os palpites vão além da Amazônia. "Esses dias vi um artigo questionando se o aqüífero Guarani era do Brasil, era do Mercosul, porque está em alguns países. Nem nós ainda temos acesso à água do aqüífero e já tem gente de fora achando que tem que preservar para a humanidade. " Ao falar da assinatura dos atos de preservação de novas áreas, Lula disse que os números a respeito da conservação das florestas são favoráveis ao Brasil. "Nos últimos quatro anos foram criados 20 milhões de hectares de unidades de conservação, homologados 10 milhões de hectares de terras indígenas."
Para Lula, a preservação põe o País em vantagem nos embates internacionais, principalmente na Organização Mundial do Comércio, "onde o jogo é mais pesado e ninguém quer abrir mão de vantagem. Nós podemos mostrar que o Brasil atingiu a maioridade para cuidar das suas coisas".
"Não creio que tenha no mundo um exemplo igual ao nosso. A Europa só tem 0,3% da sua floresta nativa. O Brasil ainda tem 69% e é responsável por 28% das terras nativas (do mundo) que ainda sobrevivem das nossas florestas. Portanto, quando alguém falar grosso com a gente - e a gente nunca fala grosso porque somos educados - temos de responder, de forma categórica, que nós não precisamos de palpite na nossa vida." Lula disse que a Amazônia é como aqueles vidros de água benta das igrejas católicas, "em que todo mundo acha que pode meter o dedo". Para ele, tem muita gente querendo pôr o dedo na Amazônia. "Não é que nós não queiramos ajuda, não é que nós queiramos partilhar os conhecimentos que precisamos ter da Amazônia, não é que nós não queiramos construir projetos conjuntos. Mas nós não podemos permitir que as pessoas tentem ditar as regras do que a gente tem que fazer na Amazônia. Palpite é o que não falta, e de pessoas que não têm autoridade política para fazer isso, pessoas que desmataram o que tinham e o que não tinham, pessoas que emitem CO2 como ninguém e depois resolvem dizer: ?A Amazônia, nós precisamos pensar se ela é do Brasil?."
Lula lembrou que os palpites vão além da Amazônia. "Esses dias vi um artigo questionando se o aqüífero Guarani era do Brasil, era do Mercosul, porque está em alguns países. Nem nós ainda temos acesso à água do aqüífero e já tem gente de fora achando que tem que preservar para a humanidade. " Ao falar da assinatura dos atos de preservação de novas áreas, Lula disse que os números a respeito da conservação das florestas são favoráveis ao Brasil. "Nos últimos quatro anos foram criados 20 milhões de hectares de unidades de conservação, homologados 10 milhões de hectares de terras indígenas."
Para Lula, a preservação põe o País em vantagem nos embates internacionais, principalmente na Organização Mundial do Comércio, "onde o jogo é mais pesado e ninguém quer abrir mão de vantagem. Nós podemos mostrar que o Brasil atingiu a maioridade para cuidar das suas coisas".
“Bem-vindo à nossa selva que encolhe”
É quase impossível para o governo brasileiro controlar o desmatamento e a exploração da floresta Amazônica, já que praticamente não há controle sobre a propriedade de terras na região, diz a revista britânica The Economist na sua edição desta sexta-feira.
Em uma reportagem intitulada “Bem-vindo à nossa selva que encolhe”, a revista comenta os desafios enfrentados pelo novo "hiperativo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc" que "aceitou o emprego sob um número de condições (dez ao todo)”, após a demissão de Marina Silva, diz a revista.
A revista comenta o plano de Minc que prevê que, a partir de julho, os fazendeiros que não apresentarem a documentação adequada perderão acesso a financiamentos subsidiados, e os que não a apresentarem dentro de até quatro anos terão suas terras confiscadas.
“Mas na prática é quase impossível para o governo impor sua vontade nos limites de seu império, mesmo se quisesse. Os membros da tribo fotografada recentemente (em referência à tribo encontrada perto da fronteira do Peru, que nunca teve contato com a civilização) não são os únicos que não reconhecem a soberania do Brasil na Amazônia”, conclui a reportagem.
A revista diz que o plano de Minc "tem que dar certo...se o Brasil for combater o recente aumento do desmatamento".
"No dia 2 de junho, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que monitora o desmatamento, anunciou que a floresta diminuiu substancialmente em abril, em comparação ao mês anterior."
A revista ainda cita a produção de carne e soja, afirmando que elas estão ligadas indiretamente ao problema, já que o gado criado na Amazônia não pode ser exportado, e a soja é plantada longe da floresta, mas empurra criadores para a região.
“Mas o alto preço das commodities é só parte da história. O desmatamento ilegal ocorre quando pecuaristas e madeireiras conspiram para limpar faixas de terra. Um pecuarista tipicamente ocupa parte da floresta e vende os direitos de cortar as árvores para uma madeireira. Isto ajuda a financiar o próximo estágio da operação pecuária. A madeireira então vem e tira o que quer, e depois limpa a área. O pecuarista termina o trabalho com a ajuda de uma retro-escavadeira, queima o que sobra e planta capim e cria gado. Quando a terra se exaure, o que ocorre rapidamente, os pecuaristas seguem adiante.”
Segundo a revista, esta é a forma mais comum de se ocupar a floresta. “Dos 36% da floresta supostamente de propriedade privada, apenas 4% contam com títulos de propriedade regularizados, segundo a organização não-governamental Imazon. Como o governo não sabe quem possui o quê, impor qualquer regra é impossível”, diz a Economist.
Rio Iguaçu é o segundo mais poluído do Brasil
No Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado hoje, o Paraná tem um motivo a mais para se preocupar com o tema.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Iguaçu, que nasce na região de Curitiba e corta o Estado até o extremo oeste, é o segundo mais poluído do Brasil, atrás apenas do Rio Tietê, em São Paulo.
O IBGE levou em consideração a média anual do Índice de Qualidade da Água (IQA), divulgado ontem, para concluir que a poluição do Iguaçu está num estágio crítico. A água do rio obteve nota de 31 no índice.
O Tietê, famoso por décadas de poluição, ficou com 30. O IQA considera como água de ótima qualidade a que tiver uma pontuação acima de 80.
Segundo o IBGE, além dos dois primeiros, os demais rios mais poluídos são aqueles que cortam grandes centros urbanos. Entre os que inspiram cuidados estão o Rio das Velhas, que corta Belo Horizonte (MG), e o Rio Paraguaçu, que banha parte do Recôncavo Baiano.
De acordo com Enéas Machado, gerente da Bacia do Alto Iguaçu, ligado à Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), a situação do rio ficou crítica devido a dois motivos.
“O primeiro fator é que ficamos muitos anos sem investir em obras de saneamento. Mesmo com as obras mais incisivas, é necessário um período de pelo menos dez anos para haver uma melhora significativa da qualidade da água dos rios que cortam a região de Curitiba”, prevê.
Para Enéas, a segunda razão é demográfica. “Hoje há pelo menos 2,5 milhões de pessoas vivendo numa região que chamamos de ‘cabeceira de bacia’, ou seja, onde os rios se iniciam. Com o despejo de esgoto nas nascentes, fica mais difícil controlar a qualidade da água no alto curso do rio.”
Machado afirma que, para amenizar o problema, serão instituídos comitês com representantes de órgãos públicos, organizações não-governamentais e universidades para criar um plano de bacia para cada região. “Esse plano, que deve ficar pronto em julho, vai definir a destinação de investimentos e quais obras são mais urgentes.”
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Iguaçu, que nasce na região de Curitiba e corta o Estado até o extremo oeste, é o segundo mais poluído do Brasil, atrás apenas do Rio Tietê, em São Paulo.
O IBGE levou em consideração a média anual do Índice de Qualidade da Água (IQA), divulgado ontem, para concluir que a poluição do Iguaçu está num estágio crítico. A água do rio obteve nota de 31 no índice.
O Tietê, famoso por décadas de poluição, ficou com 30. O IQA considera como água de ótima qualidade a que tiver uma pontuação acima de 80.
Segundo o IBGE, além dos dois primeiros, os demais rios mais poluídos são aqueles que cortam grandes centros urbanos. Entre os que inspiram cuidados estão o Rio das Velhas, que corta Belo Horizonte (MG), e o Rio Paraguaçu, que banha parte do Recôncavo Baiano.
De acordo com Enéas Machado, gerente da Bacia do Alto Iguaçu, ligado à Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), a situação do rio ficou crítica devido a dois motivos.
“O primeiro fator é que ficamos muitos anos sem investir em obras de saneamento. Mesmo com as obras mais incisivas, é necessário um período de pelo menos dez anos para haver uma melhora significativa da qualidade da água dos rios que cortam a região de Curitiba”, prevê.
Para Enéas, a segunda razão é demográfica. “Hoje há pelo menos 2,5 milhões de pessoas vivendo numa região que chamamos de ‘cabeceira de bacia’, ou seja, onde os rios se iniciam. Com o despejo de esgoto nas nascentes, fica mais difícil controlar a qualidade da água no alto curso do rio.”
Machado afirma que, para amenizar o problema, serão instituídos comitês com representantes de órgãos públicos, organizações não-governamentais e universidades para criar um plano de bacia para cada região. “Esse plano, que deve ficar pronto em julho, vai definir a destinação de investimentos e quais obras são mais urgentes.”
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