Devemos cultivar uma responsabilidade universal para o outro e estendê-lo para o planeta que temos para compartilhar. (Dalai Lama)
Tijolos ecologicamente corretos feitos com Pet
Casca de arroz e garrafa pet são a base do material alternativo
Alunos de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Regional Integrada (URI) em, Santiago estão trabalhando no projeto do tijolo ecológico, que tem como base uma garrafa pet cheia de casca de arroz e concreto. O material alternativo que será usado para construir um depósito para a Associação de Recicladores Profetas da Ecologia de Santiago (Arpes).
O prédio de 180 metros quadrados, que está sendo erguido no Distrito Industrial, terá uma estrutura pré-moldada e as paredes feitas com tijolo ecológico, que, na verdade, é um bloco de concreto. A garrafa pet cheia de casca de arroz serve de miolo para o tijolo.
O custo de produção do tijolo ecológico — R$ 0,63 a unidade — se eqüivale ao do tijolo tradicional cuja unidade sai em torno de R$ 0,30 e é a metade do tamanho.
Os tijolos estão sendo produzidos pelo próprios alunos, na universidade. Em um mês, eles fizeram 1,3 mil unidades. Com mais 300 será possível, além do depósito, construir um banheiro e uma peça a mais que serviria de escritório para a associação dos recicladores.
Novos estudos
Depois da obra pronta, os alunos irão testar os isolamentos acústico e térmico do prédio de tijolos ecológicos para saber se o resultado é melhor do que em paredes com tijolos tradicionais. A próxima idéia é fazer tijolos com garrafas pets vazias e outros com as pets cheias de serragem. A partir disso, serão feitos testes para comparar qual terá melhor isolamento térmico e acústico.
Alunos de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Regional Integrada (URI) em, Santiago estão trabalhando no projeto do tijolo ecológico, que tem como base uma garrafa pet cheia de casca de arroz e concreto. O material alternativo que será usado para construir um depósito para a Associação de Recicladores Profetas da Ecologia de Santiago (Arpes).
O prédio de 180 metros quadrados, que está sendo erguido no Distrito Industrial, terá uma estrutura pré-moldada e as paredes feitas com tijolo ecológico, que, na verdade, é um bloco de concreto. A garrafa pet cheia de casca de arroz serve de miolo para o tijolo.
O custo de produção do tijolo ecológico — R$ 0,63 a unidade — se eqüivale ao do tijolo tradicional cuja unidade sai em torno de R$ 0,30 e é a metade do tamanho.
Os tijolos estão sendo produzidos pelo próprios alunos, na universidade. Em um mês, eles fizeram 1,3 mil unidades. Com mais 300 será possível, além do depósito, construir um banheiro e uma peça a mais que serviria de escritório para a associação dos recicladores.
Novos estudos
Depois da obra pronta, os alunos irão testar os isolamentos acústico e térmico do prédio de tijolos ecológicos para saber se o resultado é melhor do que em paredes com tijolos tradicionais. A próxima idéia é fazer tijolos com garrafas pets vazias e outros com as pets cheias de serragem. A partir disso, serão feitos testes para comparar qual terá melhor isolamento térmico e acústico.
Fonte : Zerohora
Porque todos querem meter o ``dedo´´ na Amazônia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva previu ontem, durante a cerimônia de comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente, que o Brasil será muito atacado por causa da Amazônia, mas afirmou que não teme o debate. Aproveitou o momento para, em discurso, criticar os que, segundo ele, passam o tempo todo dando palpites sobre o País e, principalmente, sobre a Amazônia, comparada à água benta.
"Não creio que tenha no mundo um exemplo igual ao nosso. A Europa só tem 0,3% da sua floresta nativa. O Brasil ainda tem 69% e é responsável por 28% das terras nativas (do mundo) que ainda sobrevivem das nossas florestas. Portanto, quando alguém falar grosso com a gente - e a gente nunca fala grosso porque somos educados - temos de responder, de forma categórica, que nós não precisamos de palpite na nossa vida." Lula disse que a Amazônia é como aqueles vidros de água benta das igrejas católicas, "em que todo mundo acha que pode meter o dedo". Para ele, tem muita gente querendo pôr o dedo na Amazônia. "Não é que nós não queiramos ajuda, não é que nós queiramos partilhar os conhecimentos que precisamos ter da Amazônia, não é que nós não queiramos construir projetos conjuntos. Mas nós não podemos permitir que as pessoas tentem ditar as regras do que a gente tem que fazer na Amazônia. Palpite é o que não falta, e de pessoas que não têm autoridade política para fazer isso, pessoas que desmataram o que tinham e o que não tinham, pessoas que emitem CO2 como ninguém e depois resolvem dizer: ?A Amazônia, nós precisamos pensar se ela é do Brasil?."
Lula lembrou que os palpites vão além da Amazônia. "Esses dias vi um artigo questionando se o aqüífero Guarani era do Brasil, era do Mercosul, porque está em alguns países. Nem nós ainda temos acesso à água do aqüífero e já tem gente de fora achando que tem que preservar para a humanidade. " Ao falar da assinatura dos atos de preservação de novas áreas, Lula disse que os números a respeito da conservação das florestas são favoráveis ao Brasil. "Nos últimos quatro anos foram criados 20 milhões de hectares de unidades de conservação, homologados 10 milhões de hectares de terras indígenas."
Para Lula, a preservação põe o País em vantagem nos embates internacionais, principalmente na Organização Mundial do Comércio, "onde o jogo é mais pesado e ninguém quer abrir mão de vantagem. Nós podemos mostrar que o Brasil atingiu a maioridade para cuidar das suas coisas".
"Não creio que tenha no mundo um exemplo igual ao nosso. A Europa só tem 0,3% da sua floresta nativa. O Brasil ainda tem 69% e é responsável por 28% das terras nativas (do mundo) que ainda sobrevivem das nossas florestas. Portanto, quando alguém falar grosso com a gente - e a gente nunca fala grosso porque somos educados - temos de responder, de forma categórica, que nós não precisamos de palpite na nossa vida." Lula disse que a Amazônia é como aqueles vidros de água benta das igrejas católicas, "em que todo mundo acha que pode meter o dedo". Para ele, tem muita gente querendo pôr o dedo na Amazônia. "Não é que nós não queiramos ajuda, não é que nós queiramos partilhar os conhecimentos que precisamos ter da Amazônia, não é que nós não queiramos construir projetos conjuntos. Mas nós não podemos permitir que as pessoas tentem ditar as regras do que a gente tem que fazer na Amazônia. Palpite é o que não falta, e de pessoas que não têm autoridade política para fazer isso, pessoas que desmataram o que tinham e o que não tinham, pessoas que emitem CO2 como ninguém e depois resolvem dizer: ?A Amazônia, nós precisamos pensar se ela é do Brasil?."
Lula lembrou que os palpites vão além da Amazônia. "Esses dias vi um artigo questionando se o aqüífero Guarani era do Brasil, era do Mercosul, porque está em alguns países. Nem nós ainda temos acesso à água do aqüífero e já tem gente de fora achando que tem que preservar para a humanidade. " Ao falar da assinatura dos atos de preservação de novas áreas, Lula disse que os números a respeito da conservação das florestas são favoráveis ao Brasil. "Nos últimos quatro anos foram criados 20 milhões de hectares de unidades de conservação, homologados 10 milhões de hectares de terras indígenas."
Para Lula, a preservação põe o País em vantagem nos embates internacionais, principalmente na Organização Mundial do Comércio, "onde o jogo é mais pesado e ninguém quer abrir mão de vantagem. Nós podemos mostrar que o Brasil atingiu a maioridade para cuidar das suas coisas".
“Bem-vindo à nossa selva que encolhe”
É quase impossível para o governo brasileiro controlar o desmatamento e a exploração da floresta Amazônica, já que praticamente não há controle sobre a propriedade de terras na região, diz a revista britânica The Economist na sua edição desta sexta-feira.
Em uma reportagem intitulada “Bem-vindo à nossa selva que encolhe”, a revista comenta os desafios enfrentados pelo novo "hiperativo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc" que "aceitou o emprego sob um número de condições (dez ao todo)”, após a demissão de Marina Silva, diz a revista.
A revista comenta o plano de Minc que prevê que, a partir de julho, os fazendeiros que não apresentarem a documentação adequada perderão acesso a financiamentos subsidiados, e os que não a apresentarem dentro de até quatro anos terão suas terras confiscadas.
“Mas na prática é quase impossível para o governo impor sua vontade nos limites de seu império, mesmo se quisesse. Os membros da tribo fotografada recentemente (em referência à tribo encontrada perto da fronteira do Peru, que nunca teve contato com a civilização) não são os únicos que não reconhecem a soberania do Brasil na Amazônia”, conclui a reportagem.
A revista diz que o plano de Minc "tem que dar certo...se o Brasil for combater o recente aumento do desmatamento".
"No dia 2 de junho, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que monitora o desmatamento, anunciou que a floresta diminuiu substancialmente em abril, em comparação ao mês anterior."
A revista ainda cita a produção de carne e soja, afirmando que elas estão ligadas indiretamente ao problema, já que o gado criado na Amazônia não pode ser exportado, e a soja é plantada longe da floresta, mas empurra criadores para a região.
“Mas o alto preço das commodities é só parte da história. O desmatamento ilegal ocorre quando pecuaristas e madeireiras conspiram para limpar faixas de terra. Um pecuarista tipicamente ocupa parte da floresta e vende os direitos de cortar as árvores para uma madeireira. Isto ajuda a financiar o próximo estágio da operação pecuária. A madeireira então vem e tira o que quer, e depois limpa a área. O pecuarista termina o trabalho com a ajuda de uma retro-escavadeira, queima o que sobra e planta capim e cria gado. Quando a terra se exaure, o que ocorre rapidamente, os pecuaristas seguem adiante.”
Segundo a revista, esta é a forma mais comum de se ocupar a floresta. “Dos 36% da floresta supostamente de propriedade privada, apenas 4% contam com títulos de propriedade regularizados, segundo a organização não-governamental Imazon. Como o governo não sabe quem possui o quê, impor qualquer regra é impossível”, diz a Economist.
Rio Iguaçu é o segundo mais poluído do Brasil
No Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado hoje, o Paraná tem um motivo a mais para se preocupar com o tema.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Iguaçu, que nasce na região de Curitiba e corta o Estado até o extremo oeste, é o segundo mais poluído do Brasil, atrás apenas do Rio Tietê, em São Paulo.
O IBGE levou em consideração a média anual do Índice de Qualidade da Água (IQA), divulgado ontem, para concluir que a poluição do Iguaçu está num estágio crítico. A água do rio obteve nota de 31 no índice.
O Tietê, famoso por décadas de poluição, ficou com 30. O IQA considera como água de ótima qualidade a que tiver uma pontuação acima de 80.
Segundo o IBGE, além dos dois primeiros, os demais rios mais poluídos são aqueles que cortam grandes centros urbanos. Entre os que inspiram cuidados estão o Rio das Velhas, que corta Belo Horizonte (MG), e o Rio Paraguaçu, que banha parte do Recôncavo Baiano.
De acordo com Enéas Machado, gerente da Bacia do Alto Iguaçu, ligado à Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), a situação do rio ficou crítica devido a dois motivos.
“O primeiro fator é que ficamos muitos anos sem investir em obras de saneamento. Mesmo com as obras mais incisivas, é necessário um período de pelo menos dez anos para haver uma melhora significativa da qualidade da água dos rios que cortam a região de Curitiba”, prevê.
Para Enéas, a segunda razão é demográfica. “Hoje há pelo menos 2,5 milhões de pessoas vivendo numa região que chamamos de ‘cabeceira de bacia’, ou seja, onde os rios se iniciam. Com o despejo de esgoto nas nascentes, fica mais difícil controlar a qualidade da água no alto curso do rio.”
Machado afirma que, para amenizar o problema, serão instituídos comitês com representantes de órgãos públicos, organizações não-governamentais e universidades para criar um plano de bacia para cada região. “Esse plano, que deve ficar pronto em julho, vai definir a destinação de investimentos e quais obras são mais urgentes.”
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Iguaçu, que nasce na região de Curitiba e corta o Estado até o extremo oeste, é o segundo mais poluído do Brasil, atrás apenas do Rio Tietê, em São Paulo.
O IBGE levou em consideração a média anual do Índice de Qualidade da Água (IQA), divulgado ontem, para concluir que a poluição do Iguaçu está num estágio crítico. A água do rio obteve nota de 31 no índice.
O Tietê, famoso por décadas de poluição, ficou com 30. O IQA considera como água de ótima qualidade a que tiver uma pontuação acima de 80.
Segundo o IBGE, além dos dois primeiros, os demais rios mais poluídos são aqueles que cortam grandes centros urbanos. Entre os que inspiram cuidados estão o Rio das Velhas, que corta Belo Horizonte (MG), e o Rio Paraguaçu, que banha parte do Recôncavo Baiano.
De acordo com Enéas Machado, gerente da Bacia do Alto Iguaçu, ligado à Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), a situação do rio ficou crítica devido a dois motivos.
“O primeiro fator é que ficamos muitos anos sem investir em obras de saneamento. Mesmo com as obras mais incisivas, é necessário um período de pelo menos dez anos para haver uma melhora significativa da qualidade da água dos rios que cortam a região de Curitiba”, prevê.
Para Enéas, a segunda razão é demográfica. “Hoje há pelo menos 2,5 milhões de pessoas vivendo numa região que chamamos de ‘cabeceira de bacia’, ou seja, onde os rios se iniciam. Com o despejo de esgoto nas nascentes, fica mais difícil controlar a qualidade da água no alto curso do rio.”
Machado afirma que, para amenizar o problema, serão instituídos comitês com representantes de órgãos públicos, organizações não-governamentais e universidades para criar um plano de bacia para cada região. “Esse plano, que deve ficar pronto em julho, vai definir a destinação de investimentos e quais obras são mais urgentes.”
HOJE DIA DO MEIO AMBIENTE E DA ECOLOGIA
Romance sonâmbulo
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar
e o cavalo na montanha.
Com a sombra pela cintura
ela sonha na varanda,
verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Verde que te quero verde.
Por sob a lua gitana,
as coisas estão mirando-a
e ela não pode mirá-las.
Verde que te quero verde.
Grandes estrelas de escarcha
nascem com o peixe de sombra
que rasga o caminho da alva.
A figueira raspa o vento
a lixá-lo com as ramas,
e o monte, gato selvagem,
eriça as piteiras ásperas.
Mas quem virá? E por onde?...
Ela fica na varanda,
verde carne, tranças verdes,
ela sonha na água amarga.
— Compadre, dou meu cavalo
em troca de sua casa,
o arreio por seu espelho,
a faca por sua manta.
Compadre, venho sangrando
desde as passagens de Cabra.
— Se pudesse, meu mocinho,
esse negócio eu fechava.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Compadre, quero morrer
com decência, em minha cama.
De ferro, se for possível,
e com lençóis de cambraia.
Não vês que enorme ferida
vai de meu peito à garganta?
— Trezentas rosas morenas
traz tua camisa branca.
Ressuma teu sangue e cheira
em redor de tua faixa.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Que eu possa subir ao menos
até às altas varandas.
Que eu possa subir! que o possa
até às verdes varandas.
As balaustradas da lua
por onde retumba a água.
Já sobem os dois compadres
até às altas varandas.
Deixando um rastro de sangue.
Deixando um rastro de lágrimas.
Tremiam pelos telhados
pequenos faróis de lata.
Mil pandeiros de cristal
feriam a madrugada.
Verde que te quero verde,
verde vento, verdes ramas.
Os dois compadres subiram.
O vasto vento deixava
na boca um gosto esquisito
de menta, fel e alfavaca.
— Que é dela, compadre, dize-me
que é de tua filha amarga?
— Quantas vezes te esperou!
Quantas vezes te esperara,
rosto fresco, negras tranças,
aqui na verde varanda!
Sobre a face da cisterna
balançava-se a gitana.
Verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Ponta gelada de lua
sustenta-a por cima da água.
A noite se fez tão íntima
como uma pequena praça.
Lá fora, à porta, golpeando,
guardas-civis na cachaça.
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar.
E o cavalo na montanha.
Federico Garcia Lorca
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar
e o cavalo na montanha.
Com a sombra pela cintura
ela sonha na varanda,
verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Verde que te quero verde.
Por sob a lua gitana,
as coisas estão mirando-a
e ela não pode mirá-las.
Verde que te quero verde.
Grandes estrelas de escarcha
nascem com o peixe de sombra
que rasga o caminho da alva.
A figueira raspa o vento
a lixá-lo com as ramas,
e o monte, gato selvagem,
eriça as piteiras ásperas.
Mas quem virá? E por onde?...
Ela fica na varanda,
verde carne, tranças verdes,
ela sonha na água amarga.
— Compadre, dou meu cavalo
em troca de sua casa,
o arreio por seu espelho,
a faca por sua manta.
Compadre, venho sangrando
desde as passagens de Cabra.
— Se pudesse, meu mocinho,
esse negócio eu fechava.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Compadre, quero morrer
com decência, em minha cama.
De ferro, se for possível,
e com lençóis de cambraia.
Não vês que enorme ferida
vai de meu peito à garganta?
— Trezentas rosas morenas
traz tua camisa branca.
Ressuma teu sangue e cheira
em redor de tua faixa.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Que eu possa subir ao menos
até às altas varandas.
Que eu possa subir! que o possa
até às verdes varandas.
As balaustradas da lua
por onde retumba a água.
Já sobem os dois compadres
até às altas varandas.
Deixando um rastro de sangue.
Deixando um rastro de lágrimas.
Tremiam pelos telhados
pequenos faróis de lata.
Mil pandeiros de cristal
feriam a madrugada.
Verde que te quero verde,
verde vento, verdes ramas.
Os dois compadres subiram.
O vasto vento deixava
na boca um gosto esquisito
de menta, fel e alfavaca.
— Que é dela, compadre, dize-me
que é de tua filha amarga?
— Quantas vezes te esperou!
Quantas vezes te esperara,
rosto fresco, negras tranças,
aqui na verde varanda!
Sobre a face da cisterna
balançava-se a gitana.
Verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Ponta gelada de lua
sustenta-a por cima da água.
A noite se fez tão íntima
como uma pequena praça.
Lá fora, à porta, golpeando,
guardas-civis na cachaça.
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar.
E o cavalo na montanha.
Federico Garcia Lorca
Estudo defende benefício ambiental do etanol
A produção de etanol à base de cana-de-açúcar tem efeitos benéficos do ponto de vista ambiental, não avança sobre áreas de floresta na Amazônia e não compete de forma significativa com a produção de alimentos, afirma um estudo divulgado nesta segunda-feira pela organização ambientalista WWF-Brasil.
"O estudo conclui que existem benefícios ambientais confirmados e consolidados no que diz respeito à produção de etanol (a partir de cana-de-açúcar)", disse o coordenador do programa de Agricultura e Meio Ambiente da ONG, Luis Fernando Laranja, um dos autores do relatório.
O governo brasileiro defende a produção de etanol e rejeita críticas de que traria riscos ambientais à Amazônia e contribuiria para a atual crise mundial dos alimentos.
"(O estudo) referenda a posição defendida pelo governo brasileiro", disse Laranja, ao ser questionado sobre essa posição.
"Do ponto de vista ambiental, é um bom negócio substituir gasolina por etanol", afirmou.
Conforme Laranja, os benefícios do etanol brasileiro são verificados particularmente na redução de gases causadores do efeito estufa.
Segudo ele, o etanol brasileiro tem um balanço energético mais positivo (ou seja, é mais eficiente) do que, por exemplo, o etanol à base de milho, produzido nos Estados Unidos.
"Mitos"
O estudo do WWF-Brasil analisou o que Laranja definiu como "alguns mitos que envolvem a produção de etanol".
O primeiro seria sobre a eventual expansão de plantações de cana-de-açúcar na Amazônia.
"Não temos risco imediato e real de expansão da produção de cana-de-açúcar na Amazônia. O que existe é irrisório", disse Laranja.
Segundo ele, há em torno de 200 mil hectares de cana-de-açúcar na Amazônia. "Isso não significa nada no universo da Amazônia. Só de pastagens, há 50 milhões de hectares", afirmou.
"O estudo conclui que existem benefícios ambientais confirmados e consolidados no que diz respeito à produção de etanol (a partir de cana-de-açúcar)", disse o coordenador do programa de Agricultura e Meio Ambiente da ONG, Luis Fernando Laranja, um dos autores do relatório.
O governo brasileiro defende a produção de etanol e rejeita críticas de que traria riscos ambientais à Amazônia e contribuiria para a atual crise mundial dos alimentos.
"(O estudo) referenda a posição defendida pelo governo brasileiro", disse Laranja, ao ser questionado sobre essa posição.
"Do ponto de vista ambiental, é um bom negócio substituir gasolina por etanol", afirmou.
Conforme Laranja, os benefícios do etanol brasileiro são verificados particularmente na redução de gases causadores do efeito estufa.
Segudo ele, o etanol brasileiro tem um balanço energético mais positivo (ou seja, é mais eficiente) do que, por exemplo, o etanol à base de milho, produzido nos Estados Unidos.
"Mitos"
O estudo do WWF-Brasil analisou o que Laranja definiu como "alguns mitos que envolvem a produção de etanol".
O primeiro seria sobre a eventual expansão de plantações de cana-de-açúcar na Amazônia.
"Não temos risco imediato e real de expansão da produção de cana-de-açúcar na Amazônia. O que existe é irrisório", disse Laranja.
Segundo ele, há em torno de 200 mil hectares de cana-de-açúcar na Amazônia. "Isso não significa nada no universo da Amazônia. Só de pastagens, há 50 milhões de hectares", afirmou.
PARTICIPANTES DA BLOGAGEM CONTRA O TABAGISMO
1. Dia Mundial sem tabaco - Blogagem coletiva - Andréa Motta2. Todos Contra o Tabagismo - Simoni Boetgger3. Tabaco: Mortal sob qualquer forma! - Du4. Dia Mundial Contra o Tabaco - Erick5. Blogagem Coletiva - Dia Mundial Sem Tabaco - Rô6. Dia Mundial Sem Tabaco!!! - GuGa Flaquer7. Olhos Pretos - Auréola Branca8. Além de câncer, dá trabalho! - Juliana Freitas9. 31 de Maio - Dia Mundial Sem Tabaco! - Jaqueline Amorim (aqui também)10. Blogagem Coletiva - Dia Mundial sem Tabaco - Adri/Dri/Drika11. Livre do cigarro, mas perdi o amigo!!! - Suelly12. Dia Mundial Sem Tabaco - Luci Lacey13. Blogagem Coletiva! - Marlene M.14. Chamada Geral - Participe! - TK Freire15. Dia de blogagem coletiva contra o tabaco! - Juliana Gulka16. Dia Mundial Sem Tabaco, Gambá - BHY17. Blogagem Coletiva - Sérgio18. Blogagem Coletiva - Tânia Defensora19. Blogagem Coletiva: Dia Mundial Sem Tabaco - Lulu on the Sky20. Dia Mundial Sem Tabaco - Fernando MS21. Cigarro - Corta Essa! - Rosamaria22. Blogagem coletiva contra o tabagismo - Juliana Petroni23. [off] Dia Mundial Sem Tabaco - Fabrício24. Dia Mundial Sem Tabaco - 31 de Maio, Blogagem Coletiva - Eliana Alves25. Contra o Tabagismo - Tay...?26. Diga Não ao Tabaco - Maria Helena27. Dia Mundial Sem Tabaco - Cejunior28. A cobra não vai fumar - Hélder, o Míope29. Dia Mundial Sem Tabaco - Denise30. Blogagem Coletiva Contra o Tabagismo - Carol Mendes31. Desabafo: Dia Mundial Sem Tabaco - Gato-do-Mato32. Hoje é o dia mundial sem tacaco! - Gato-do-Mato33. Dia Mundial Sem Tabaco - In pressões34. Blogagem Coletiva: Dia Mundial Sem Tabaco - Pitanga35. Blogosfera Contra o Tabaco - Nana36. Dia Mundial Sem Tabaco - Carol37. Dia Mundial Sem Tabaco - Sweet38. Blogagem Coletiva -Tabagismo - Cristiana Passinato (AQUI também)39. Dia Mundial Sem Tabaco - Makarrão40. Fumar ou não fumar, eis a questão - Georgia41. Dia Mundial Sem Tabaco - Blogagem Coletiva - Ricardo Rayol42. "Dia Mundial Sem Tabaco" - Fernanda43. Blogosfera Contra o Tabagismo - Fabrício Bazé44. Fumar Mata - Ronald45. O triste fim de Bryan Lee Curtis e o cigarro - Rosamaria46. Eu parei!! - *Fer*47. Para a blogagem coletiva proposta pelo Nando Damázio e pela Nana - Dácio Jaegger48. O Gente Sem Saúde tá dentro do movimento Blogosfera Contra o Tabaco - Mírian Martins49. Cigarro: Um suicídio gradual - Wallacy50. Blogagem Coletiva: A vida sem cigarro - Sonia H.51. Vai um cigarrinho? - Dannyel52. Falandro sobre o cigarro... - Adriana53. Blogagem Coletiva - Antitabagismo - Luiz54. Dia Mundial Sem Tabaco - Susanna Martins55. Blogagem Coletiva - Maria Fernanda56. Por trás daquela fumacinha - TK Freire57. Dia Mundial Sem Tabaco - Chicoelho58. Diga não ao tabaco - Carolzita59. Blogagem Coletiva Contra o Tabaco - A Abiose Maringaense60. Coletiva: por um mundo sem tabaco - Célia Rodrigues61. Soberania ou Saúde? - Luma62. Esfumaçada - Laura Lima63. Blogagem Coletiva - Kátia Gomes64. Dia Mundial Sem Tabaco - Blogagem Coletiva - João Bosco65. Pense antes de acender um - Elena Fletcher66. Blogagem Coletiva - Dia Sem Tabaco - Ecclesiae Dei67. Blogagem Coltiva - Dia Mundial Contra o Tabagismo - Suzana Sotero68. Dia Mundial Sem Tabaco II - Lilica69. Eu faço a minha parte! - Lomyne70. A TV influencia! Teremos mulheres de fio dental e camisolinha pelas ruas?! - Carlos Fran71. Dia Mundial Sem Tabaco - Pikenatonta72. Dia Mundial Sem Tabaco! - Flávio Vieira73. Blogagem Coletiva: Por um ar mais respirável e um pulmão mais limpinho! - Radio Positiva (reprodução/Nando Damázio)74. Eca - Bruna75. Destaque: "Dia Mundial Sem Tabaco" - Carlos Pereira76. É proibido fumar - Flávia Sereia77. Fumaça? Atchimmmmmm: Grita o fumante passivo - Jacinta Dantas78. Blogagem Coletiva - Ane79. Blogagem Coletiva: Dia Mundial Sem Tabaco - Adão Braga (aqui também)80. Strange Little Girl - Lorena81. O papo de hojé é sério... - Tetê82. Blogagem Coletiva: 31 de Maio, Dia Mundial Sem Tabaco, "Juventude Livre do Tabaco" - Juca83. Dia Mundial Sem Tabaco: Vamos combater o fumo - Denise Carceroni84. Dia Mundial sem Tabaco - Adelino P. Silva85. Sem Tabaco ! - Eternessências86. Quer experimentar? - Anunciação87. Dia Mundial Sem Tabaco - Dany88. Blogagem Coletiva Contra o Tabagismo - Dany89. Reflexões acerca do Tabagismo - Éverton Vidal90. Blogagem Coletiva: Dia Mundial sem Tabaco - Mel91. Contra o Tabagismo - Blogagem Coletiva - Julio Moraes92. Sou tabagista em abstinência - Elza93. Blogagem Coletiva: Dia Mundial Sem Tabaco - Cidão
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DIA MUNDIAL SEM TABACO
Seria demais repetir aqui os malefícios do tabaco, pois todo fumante sabe, e muitas vezes sente os efeitos nocivos a sua saúde.Eu como ex fumante,sei bem o quanto é inútil esses apelos e de quanto sua saúde é afetada por esse vicio.Gostaria de deixar meu testemunho pessoal, que por causa dele, ja tive que passar por duas revascularizações coronárias e mesmo assim ainda sofro com as sequelas do uso do cigarro.
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