O presidente Luiz Inácio Lula da Silva previu ontem, durante a cerimônia de comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente, que o Brasil será muito atacado por causa da Amazônia, mas afirmou que não teme o debate. Aproveitou o momento para, em discurso, criticar os que, segundo ele, passam o tempo todo dando palpites sobre o País e, principalmente, sobre a Amazônia, comparada à água benta.
"Não creio que tenha no mundo um exemplo igual ao nosso. A Europa só tem 0,3% da sua floresta nativa. O Brasil ainda tem 69% e é responsável por 28% das terras nativas (do mundo) que ainda sobrevivem das nossas florestas. Portanto, quando alguém falar grosso com a gente - e a gente nunca fala grosso porque somos educados - temos de responder, de forma categórica, que nós não precisamos de palpite na nossa vida." Lula disse que a Amazônia é como aqueles vidros de água benta das igrejas católicas, "em que todo mundo acha que pode meter o dedo". Para ele, tem muita gente querendo pôr o dedo na Amazônia. "Não é que nós não queiramos ajuda, não é que nós queiramos partilhar os conhecimentos que precisamos ter da Amazônia, não é que nós não queiramos construir projetos conjuntos. Mas nós não podemos permitir que as pessoas tentem ditar as regras do que a gente tem que fazer na Amazônia. Palpite é o que não falta, e de pessoas que não têm autoridade política para fazer isso, pessoas que desmataram o que tinham e o que não tinham, pessoas que emitem CO2 como ninguém e depois resolvem dizer: ?A Amazônia, nós precisamos pensar se ela é do Brasil?."
Lula lembrou que os palpites vão além da Amazônia. "Esses dias vi um artigo questionando se o aqüífero Guarani era do Brasil, era do Mercosul, porque está em alguns países. Nem nós ainda temos acesso à água do aqüífero e já tem gente de fora achando que tem que preservar para a humanidade. " Ao falar da assinatura dos atos de preservação de novas áreas, Lula disse que os números a respeito da conservação das florestas são favoráveis ao Brasil. "Nos últimos quatro anos foram criados 20 milhões de hectares de unidades de conservação, homologados 10 milhões de hectares de terras indígenas."
Para Lula, a preservação põe o País em vantagem nos embates internacionais, principalmente na Organização Mundial do Comércio, "onde o jogo é mais pesado e ninguém quer abrir mão de vantagem. Nós podemos mostrar que o Brasil atingiu a maioridade para cuidar das suas coisas".
Devemos cultivar uma responsabilidade universal para o outro e estendê-lo para o planeta que temos para compartilhar. (Dalai Lama)
“Bem-vindo à nossa selva que encolhe”

É quase impossível para o governo brasileiro controlar o desmatamento e a exploração da floresta Amazônica, já que praticamente não há controle sobre a propriedade de terras na região, diz a revista britânica The Economist na sua edição desta sexta-feira.
Em uma reportagem intitulada “Bem-vindo à nossa selva que encolhe”, a revista comenta os desafios enfrentados pelo novo "hiperativo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc" que "aceitou o emprego sob um número de condições (dez ao todo)”, após a demissão de Marina Silva, diz a revista.
A revista comenta o plano de Minc que prevê que, a partir de julho, os fazendeiros que não apresentarem a documentação adequada perderão acesso a financiamentos subsidiados, e os que não a apresentarem dentro de até quatro anos terão suas terras confiscadas.
“Mas na prática é quase impossível para o governo impor sua vontade nos limites de seu império, mesmo se quisesse. Os membros da tribo fotografada recentemente (em referência à tribo encontrada perto da fronteira do Peru, que nunca teve contato com a civilização) não são os únicos que não reconhecem a soberania do Brasil na Amazônia”, conclui a reportagem.
A revista diz que o plano de Minc "tem que dar certo...se o Brasil for combater o recente aumento do desmatamento".
"No dia 2 de junho, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que monitora o desmatamento, anunciou que a floresta diminuiu substancialmente em abril, em comparação ao mês anterior."
A revista ainda cita a produção de carne e soja, afirmando que elas estão ligadas indiretamente ao problema, já que o gado criado na Amazônia não pode ser exportado, e a soja é plantada longe da floresta, mas empurra criadores para a região.
“Mas o alto preço das commodities é só parte da história. O desmatamento ilegal ocorre quando pecuaristas e madeireiras conspiram para limpar faixas de terra. Um pecuarista tipicamente ocupa parte da floresta e vende os direitos de cortar as árvores para uma madeireira. Isto ajuda a financiar o próximo estágio da operação pecuária. A madeireira então vem e tira o que quer, e depois limpa a área. O pecuarista termina o trabalho com a ajuda de uma retro-escavadeira, queima o que sobra e planta capim e cria gado. Quando a terra se exaure, o que ocorre rapidamente, os pecuaristas seguem adiante.”
Segundo a revista, esta é a forma mais comum de se ocupar a floresta. “Dos 36% da floresta supostamente de propriedade privada, apenas 4% contam com títulos de propriedade regularizados, segundo a organização não-governamental Imazon. Como o governo não sabe quem possui o quê, impor qualquer regra é impossível”, diz a Economist.
Rio Iguaçu é o segundo mais poluído do Brasil

No Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado hoje, o Paraná tem um motivo a mais para se preocupar com o tema.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Iguaçu, que nasce na região de Curitiba e corta o Estado até o extremo oeste, é o segundo mais poluído do Brasil, atrás apenas do Rio Tietê, em São Paulo.
O IBGE levou em consideração a média anual do Índice de Qualidade da Água (IQA), divulgado ontem, para concluir que a poluição do Iguaçu está num estágio crítico. A água do rio obteve nota de 31 no índice.
O Tietê, famoso por décadas de poluição, ficou com 30. O IQA considera como água de ótima qualidade a que tiver uma pontuação acima de 80.
Segundo o IBGE, além dos dois primeiros, os demais rios mais poluídos são aqueles que cortam grandes centros urbanos. Entre os que inspiram cuidados estão o Rio das Velhas, que corta Belo Horizonte (MG), e o Rio Paraguaçu, que banha parte do Recôncavo Baiano.
De acordo com Enéas Machado, gerente da Bacia do Alto Iguaçu, ligado à Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), a situação do rio ficou crítica devido a dois motivos.
“O primeiro fator é que ficamos muitos anos sem investir em obras de saneamento. Mesmo com as obras mais incisivas, é necessário um período de pelo menos dez anos para haver uma melhora significativa da qualidade da água dos rios que cortam a região de Curitiba”, prevê.
Para Enéas, a segunda razão é demográfica. “Hoje há pelo menos 2,5 milhões de pessoas vivendo numa região que chamamos de ‘cabeceira de bacia’, ou seja, onde os rios se iniciam. Com o despejo de esgoto nas nascentes, fica mais difícil controlar a qualidade da água no alto curso do rio.”
Machado afirma que, para amenizar o problema, serão instituídos comitês com representantes de órgãos públicos, organizações não-governamentais e universidades para criar um plano de bacia para cada região. “Esse plano, que deve ficar pronto em julho, vai definir a destinação de investimentos e quais obras são mais urgentes.”
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Iguaçu, que nasce na região de Curitiba e corta o Estado até o extremo oeste, é o segundo mais poluído do Brasil, atrás apenas do Rio Tietê, em São Paulo.
O IBGE levou em consideração a média anual do Índice de Qualidade da Água (IQA), divulgado ontem, para concluir que a poluição do Iguaçu está num estágio crítico. A água do rio obteve nota de 31 no índice.
O Tietê, famoso por décadas de poluição, ficou com 30. O IQA considera como água de ótima qualidade a que tiver uma pontuação acima de 80.
Segundo o IBGE, além dos dois primeiros, os demais rios mais poluídos são aqueles que cortam grandes centros urbanos. Entre os que inspiram cuidados estão o Rio das Velhas, que corta Belo Horizonte (MG), e o Rio Paraguaçu, que banha parte do Recôncavo Baiano.
De acordo com Enéas Machado, gerente da Bacia do Alto Iguaçu, ligado à Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), a situação do rio ficou crítica devido a dois motivos.
“O primeiro fator é que ficamos muitos anos sem investir em obras de saneamento. Mesmo com as obras mais incisivas, é necessário um período de pelo menos dez anos para haver uma melhora significativa da qualidade da água dos rios que cortam a região de Curitiba”, prevê.
Para Enéas, a segunda razão é demográfica. “Hoje há pelo menos 2,5 milhões de pessoas vivendo numa região que chamamos de ‘cabeceira de bacia’, ou seja, onde os rios se iniciam. Com o despejo de esgoto nas nascentes, fica mais difícil controlar a qualidade da água no alto curso do rio.”
Machado afirma que, para amenizar o problema, serão instituídos comitês com representantes de órgãos públicos, organizações não-governamentais e universidades para criar um plano de bacia para cada região. “Esse plano, que deve ficar pronto em julho, vai definir a destinação de investimentos e quais obras são mais urgentes.”
HOJE DIA DO MEIO AMBIENTE E DA ECOLOGIA
Romance sonâmbulo
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar
e o cavalo na montanha.
Com a sombra pela cintura
ela sonha na varanda,
verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Verde que te quero verde.
Por sob a lua gitana,
as coisas estão mirando-a
e ela não pode mirá-las.
Verde que te quero verde.
Grandes estrelas de escarcha
nascem com o peixe de sombra
que rasga o caminho da alva.
A figueira raspa o vento
a lixá-lo com as ramas,
e o monte, gato selvagem,
eriça as piteiras ásperas.
Mas quem virá? E por onde?...
Ela fica na varanda,
verde carne, tranças verdes,
ela sonha na água amarga.
— Compadre, dou meu cavalo
em troca de sua casa,
o arreio por seu espelho,
a faca por sua manta.
Compadre, venho sangrando
desde as passagens de Cabra.
— Se pudesse, meu mocinho,
esse negócio eu fechava.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Compadre, quero morrer
com decência, em minha cama.
De ferro, se for possível,
e com lençóis de cambraia.
Não vês que enorme ferida
vai de meu peito à garganta?
— Trezentas rosas morenas
traz tua camisa branca.
Ressuma teu sangue e cheira
em redor de tua faixa.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Que eu possa subir ao menos
até às altas varandas.
Que eu possa subir! que o possa
até às verdes varandas.
As balaustradas da lua
por onde retumba a água.
Já sobem os dois compadres
até às altas varandas.
Deixando um rastro de sangue.
Deixando um rastro de lágrimas.
Tremiam pelos telhados
pequenos faróis de lata.
Mil pandeiros de cristal
feriam a madrugada.
Verde que te quero verde,
verde vento, verdes ramas.
Os dois compadres subiram.
O vasto vento deixava
na boca um gosto esquisito
de menta, fel e alfavaca.
— Que é dela, compadre, dize-me
que é de tua filha amarga?
— Quantas vezes te esperou!
Quantas vezes te esperara,
rosto fresco, negras tranças,
aqui na verde varanda!
Sobre a face da cisterna
balançava-se a gitana.
Verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Ponta gelada de lua
sustenta-a por cima da água.
A noite se fez tão íntima
como uma pequena praça.
Lá fora, à porta, golpeando,
guardas-civis na cachaça.
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar.
E o cavalo na montanha.
Federico Garcia Lorca
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar
e o cavalo na montanha.
Com a sombra pela cintura
ela sonha na varanda,
verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Verde que te quero verde.
Por sob a lua gitana,
as coisas estão mirando-a
e ela não pode mirá-las.
Verde que te quero verde.
Grandes estrelas de escarcha
nascem com o peixe de sombra
que rasga o caminho da alva.
A figueira raspa o vento
a lixá-lo com as ramas,
e o monte, gato selvagem,
eriça as piteiras ásperas.
Mas quem virá? E por onde?...
Ela fica na varanda,
verde carne, tranças verdes,
ela sonha na água amarga.
— Compadre, dou meu cavalo
em troca de sua casa,
o arreio por seu espelho,
a faca por sua manta.
Compadre, venho sangrando
desde as passagens de Cabra.
— Se pudesse, meu mocinho,
esse negócio eu fechava.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Compadre, quero morrer
com decência, em minha cama.
De ferro, se for possível,
e com lençóis de cambraia.
Não vês que enorme ferida
vai de meu peito à garganta?
— Trezentas rosas morenas
traz tua camisa branca.
Ressuma teu sangue e cheira
em redor de tua faixa.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Que eu possa subir ao menos
até às altas varandas.
Que eu possa subir! que o possa
até às verdes varandas.
As balaustradas da lua
por onde retumba a água.
Já sobem os dois compadres
até às altas varandas.
Deixando um rastro de sangue.
Deixando um rastro de lágrimas.
Tremiam pelos telhados
pequenos faróis de lata.
Mil pandeiros de cristal
feriam a madrugada.
Verde que te quero verde,
verde vento, verdes ramas.
Os dois compadres subiram.
O vasto vento deixava
na boca um gosto esquisito
de menta, fel e alfavaca.
— Que é dela, compadre, dize-me
que é de tua filha amarga?
— Quantas vezes te esperou!
Quantas vezes te esperara,
rosto fresco, negras tranças,
aqui na verde varanda!
Sobre a face da cisterna
balançava-se a gitana.
Verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Ponta gelada de lua
sustenta-a por cima da água.
A noite se fez tão íntima
como uma pequena praça.
Lá fora, à porta, golpeando,
guardas-civis na cachaça.
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar.
E o cavalo na montanha.
Federico Garcia Lorca
Estudo defende benefício ambiental do etanol
A produção de etanol à base de cana-de-açúcar tem efeitos benéficos do ponto de vista ambiental, não avança sobre áreas de floresta na Amazônia e não compete de forma significativa com a produção de alimentos, afirma um estudo divulgado nesta segunda-feira pela organização ambientalista WWF-Brasil.
"O estudo conclui que existem benefícios ambientais confirmados e consolidados no que diz respeito à produção de etanol (a partir de cana-de-açúcar)", disse o coordenador do programa de Agricultura e Meio Ambiente da ONG, Luis Fernando Laranja, um dos autores do relatório.
O governo brasileiro defende a produção de etanol e rejeita críticas de que traria riscos ambientais à Amazônia e contribuiria para a atual crise mundial dos alimentos.
"(O estudo) referenda a posição defendida pelo governo brasileiro", disse Laranja, ao ser questionado sobre essa posição.
"Do ponto de vista ambiental, é um bom negócio substituir gasolina por etanol", afirmou.
Conforme Laranja, os benefícios do etanol brasileiro são verificados particularmente na redução de gases causadores do efeito estufa.
Segudo ele, o etanol brasileiro tem um balanço energético mais positivo (ou seja, é mais eficiente) do que, por exemplo, o etanol à base de milho, produzido nos Estados Unidos.
"Mitos"
O estudo do WWF-Brasil analisou o que Laranja definiu como "alguns mitos que envolvem a produção de etanol".
O primeiro seria sobre a eventual expansão de plantações de cana-de-açúcar na Amazônia.
"Não temos risco imediato e real de expansão da produção de cana-de-açúcar na Amazônia. O que existe é irrisório", disse Laranja.
Segundo ele, há em torno de 200 mil hectares de cana-de-açúcar na Amazônia. "Isso não significa nada no universo da Amazônia. Só de pastagens, há 50 milhões de hectares", afirmou.
"O estudo conclui que existem benefícios ambientais confirmados e consolidados no que diz respeito à produção de etanol (a partir de cana-de-açúcar)", disse o coordenador do programa de Agricultura e Meio Ambiente da ONG, Luis Fernando Laranja, um dos autores do relatório.
O governo brasileiro defende a produção de etanol e rejeita críticas de que traria riscos ambientais à Amazônia e contribuiria para a atual crise mundial dos alimentos.
"(O estudo) referenda a posição defendida pelo governo brasileiro", disse Laranja, ao ser questionado sobre essa posição.
"Do ponto de vista ambiental, é um bom negócio substituir gasolina por etanol", afirmou.
Conforme Laranja, os benefícios do etanol brasileiro são verificados particularmente na redução de gases causadores do efeito estufa.
Segudo ele, o etanol brasileiro tem um balanço energético mais positivo (ou seja, é mais eficiente) do que, por exemplo, o etanol à base de milho, produzido nos Estados Unidos.
"Mitos"
O estudo do WWF-Brasil analisou o que Laranja definiu como "alguns mitos que envolvem a produção de etanol".
O primeiro seria sobre a eventual expansão de plantações de cana-de-açúcar na Amazônia.
"Não temos risco imediato e real de expansão da produção de cana-de-açúcar na Amazônia. O que existe é irrisório", disse Laranja.
Segundo ele, há em torno de 200 mil hectares de cana-de-açúcar na Amazônia. "Isso não significa nada no universo da Amazônia. Só de pastagens, há 50 milhões de hectares", afirmou.
PARTICIPANTES DA BLOGAGEM CONTRA O TABAGISMO
1. Dia Mundial sem tabaco - Blogagem coletiva - Andréa Motta2. Todos Contra o Tabagismo - Simoni Boetgger3. Tabaco: Mortal sob qualquer forma! - Du4. Dia Mundial Contra o Tabaco - Erick5. Blogagem Coletiva - Dia Mundial Sem Tabaco - Rô6. Dia Mundial Sem Tabaco!!! - GuGa Flaquer7. Olhos Pretos - Auréola Branca8. Além de câncer, dá trabalho! - Juliana Freitas9. 31 de Maio - Dia Mundial Sem Tabaco! - Jaqueline Amorim (aqui também)10. Blogagem Coletiva - Dia Mundial sem Tabaco - Adri/Dri/Drika11. Livre do cigarro, mas perdi o amigo!!! - Suelly12. Dia Mundial Sem Tabaco - Luci Lacey13. Blogagem Coletiva! - Marlene M.14. Chamada Geral - Participe! - TK Freire15. Dia de blogagem coletiva contra o tabaco! - Juliana Gulka16. Dia Mundial Sem Tabaco, Gambá - BHY17. Blogagem Coletiva - Sérgio18. Blogagem Coletiva - Tânia Defensora19. Blogagem Coletiva: Dia Mundial Sem Tabaco - Lulu on the Sky20. Dia Mundial Sem Tabaco - Fernando MS21. Cigarro - Corta Essa! - Rosamaria22. Blogagem coletiva contra o tabagismo - Juliana Petroni23. [off] Dia Mundial Sem Tabaco - Fabrício24. Dia Mundial Sem Tabaco - 31 de Maio, Blogagem Coletiva - Eliana Alves25. Contra o Tabagismo - Tay...?26. Diga Não ao Tabaco - Maria Helena27. Dia Mundial Sem Tabaco - Cejunior28. A cobra não vai fumar - Hélder, o Míope29. Dia Mundial Sem Tabaco - Denise30. Blogagem Coletiva Contra o Tabagismo - Carol Mendes31. Desabafo: Dia Mundial Sem Tabaco - Gato-do-Mato32. Hoje é o dia mundial sem tacaco! - Gato-do-Mato33. Dia Mundial Sem Tabaco - In pressões34. Blogagem Coletiva: Dia Mundial Sem Tabaco - Pitanga35. Blogosfera Contra o Tabaco - Nana36. Dia Mundial Sem Tabaco - Carol37. Dia Mundial Sem Tabaco - Sweet38. Blogagem Coletiva -Tabagismo - Cristiana Passinato (AQUI também)39. Dia Mundial Sem Tabaco - Makarrão40. Fumar ou não fumar, eis a questão - Georgia41. Dia Mundial Sem Tabaco - Blogagem Coletiva - Ricardo Rayol42. "Dia Mundial Sem Tabaco" - Fernanda43. Blogosfera Contra o Tabagismo - Fabrício Bazé44. Fumar Mata - Ronald45. O triste fim de Bryan Lee Curtis e o cigarro - Rosamaria46. Eu parei!! - *Fer*47. Para a blogagem coletiva proposta pelo Nando Damázio e pela Nana - Dácio Jaegger48. O Gente Sem Saúde tá dentro do movimento Blogosfera Contra o Tabaco - Mírian Martins49. Cigarro: Um suicídio gradual - Wallacy50. Blogagem Coletiva: A vida sem cigarro - Sonia H.51. Vai um cigarrinho? - Dannyel52. Falandro sobre o cigarro... - Adriana53. Blogagem Coletiva - Antitabagismo - Luiz54. Dia Mundial Sem Tabaco - Susanna Martins55. Blogagem Coletiva - Maria Fernanda56. Por trás daquela fumacinha - TK Freire57. Dia Mundial Sem Tabaco - Chicoelho58. Diga não ao tabaco - Carolzita59. Blogagem Coletiva Contra o Tabaco - A Abiose Maringaense60. Coletiva: por um mundo sem tabaco - Célia Rodrigues61. Soberania ou Saúde? - Luma62. Esfumaçada - Laura Lima63. Blogagem Coletiva - Kátia Gomes64. Dia Mundial Sem Tabaco - Blogagem Coletiva - João Bosco65. Pense antes de acender um - Elena Fletcher66. Blogagem Coletiva - Dia Sem Tabaco - Ecclesiae Dei67. Blogagem Coltiva - Dia Mundial Contra o Tabagismo - Suzana Sotero68. Dia Mundial Sem Tabaco II - Lilica69. Eu faço a minha parte! - Lomyne70. A TV influencia! Teremos mulheres de fio dental e camisolinha pelas ruas?! - Carlos Fran71. Dia Mundial Sem Tabaco - Pikenatonta72. Dia Mundial Sem Tabaco! - Flávio Vieira73. Blogagem Coletiva: Por um ar mais respirável e um pulmão mais limpinho! - Radio Positiva (reprodução/Nando Damázio)74. Eca - Bruna75. Destaque: "Dia Mundial Sem Tabaco" - Carlos Pereira76. É proibido fumar - Flávia Sereia77. Fumaça? Atchimmmmmm: Grita o fumante passivo - Jacinta Dantas78. Blogagem Coletiva - Ane79. Blogagem Coletiva: Dia Mundial Sem Tabaco - Adão Braga (aqui também)80. Strange Little Girl - Lorena81. O papo de hojé é sério... - Tetê82. Blogagem Coletiva: 31 de Maio, Dia Mundial Sem Tabaco, "Juventude Livre do Tabaco" - Juca83. Dia Mundial Sem Tabaco: Vamos combater o fumo - Denise Carceroni84. Dia Mundial sem Tabaco - Adelino P. Silva85. Sem Tabaco ! - Eternessências86. Quer experimentar? - Anunciação87. Dia Mundial Sem Tabaco - Dany88. Blogagem Coletiva Contra o Tabagismo - Dany89. Reflexões acerca do Tabagismo - Éverton Vidal90. Blogagem Coletiva: Dia Mundial sem Tabaco - Mel91. Contra o Tabagismo - Blogagem Coletiva - Julio Moraes92. Sou tabagista em abstinência - Elza93. Blogagem Coletiva: Dia Mundial Sem Tabaco - Cidão
94. 31 de Maio - Blogagem Coletiva - Anny95. Dia Mundial Sem Tabaco - Blogagem Coletiva - Regina Ramão96. Blogagem Coletiva / Conta o Tabagismo - Luxuriante97. Blogagem Coletiva Contra o Tabagismo - O dia da Missão - Jackie98. Tabagismo: Problemas Cardiovasculares - Leandro Neres99. Dia Mundial Sem Tabaco - Carlos100. Dia Mundial Sem Tabaco - Blitzkrieg101. Blogagem Coletiva - Neusinha102. Loteria da Saúde - Luiz103. Blogagem Coletiva - Dia Mundial Sem Tabaco - Blogosfera Solidária104. Apague essa idéia - Déia105. Blogosfera Unida Contra o Tabaco - Ivan Grycuk106. Blogagem Coletiva - Mônika Mayer107. Blogagem Coletiva - Dia Mundial Sem Tabaco - Thais108. Dia Mundial Sem Tabaco - Fafi
94. 31 de Maio - Blogagem Coletiva - Anny95. Dia Mundial Sem Tabaco - Blogagem Coletiva - Regina Ramão96. Blogagem Coletiva / Conta o Tabagismo - Luxuriante97. Blogagem Coletiva Contra o Tabagismo - O dia da Missão - Jackie98. Tabagismo: Problemas Cardiovasculares - Leandro Neres99. Dia Mundial Sem Tabaco - Carlos100. Dia Mundial Sem Tabaco - Blitzkrieg101. Blogagem Coletiva - Neusinha102. Loteria da Saúde - Luiz103. Blogagem Coletiva - Dia Mundial Sem Tabaco - Blogosfera Solidária104. Apague essa idéia - Déia105. Blogosfera Unida Contra o Tabaco - Ivan Grycuk106. Blogagem Coletiva - Mônika Mayer107. Blogagem Coletiva - Dia Mundial Sem Tabaco - Thais108. Dia Mundial Sem Tabaco - Fafi
DIA MUNDIAL SEM TABACO
Seria demais repetir aqui os malefícios do tabaco, pois todo fumante sabe, e muitas vezes sente os efeitos nocivos a sua saúde.Eu como ex fumante,sei bem o quanto é inútil esses apelos e de quanto sua saúde é afetada por esse vicio.Gostaria de deixar meu testemunho pessoal, que por causa dele, ja tive que passar por duas revascularizações coronárias e mesmo assim ainda sofro com as sequelas do uso do cigarro.
PARE ENQUANTO É TEMPO
PARE ENQUANTO É TEMPO

Desmatamento descontrolado contribui para aquecimento global
Embora ostentando uma política pró-ambiental, a UE é grande consumidora de madeira extraída ilegalmente. Sem uma mudança de direção, o combate à alteração do clima global se tornará ainda mais difícil.
A União Européia é a maior importadora de madeira do mundo. Segundo a organização ecológica Friends of the Earth, mais da metade da madeira tropical comprada na região provém de fontes ilegais. Por isso, ambientalistas exigem uma lei européia de proteção às matas virgens.
"Os governos da Europa devem garantir que apenas madeira extraída legalmente e proveniente de silvicultura ecológica chegue ao mercado", exige Corinna Hölzel, do Greenpeace. Estudos sobre política ambiental realizados pela Universidade Livre de Berlim mostram que leis ambiciosas geralmente só se tornam realidade quando países corajosos dão o primeiro passo.
A Suíça, o Reino Unido e os Estados Unidos estão preparando novas regulamentações para o comércio madeireiro. Em maio próximo, o comissário do Meio Ambiente da UE, Stavros Dimas, apresentará novos projetos para a regulamentação, uma vez que a atual legislação não é eficiente.
38 campos de futebol destruídos a cada minuto
Na última segunda-feira (14/04), o Greenpeace protestou diante da embaixada brasileira em Berlim contra o desmatamento descontrolado nos trópicos. Segundo estudo da organização, a cada minuto cinco hectares de matas brasileiras são vítimas de serras e queimadas.
Cada hectare queimado libera entre 500 e 1.100 toneladas de dióxido de carbono. Em conseqüência, um quinto das emissões globais de CO2 está vinculado à extinção das florestas. A Rede WWF (antes conhecida como Fundo Mundial para a Natureza) calcula que a cada minuto desaparece, em todo o mundo, uma área equivalente a 38 campos de futebol.
Parte do desmatamento na América do Sul serve à produção energética. A onda do biodiesel na Europa – desencadeada pela diretriz da UE de se elevar a 10% a parcela dos bioocombustíveis – favorece essa destruição.
"A estipulação de porcentagens de biocombustível no diesel leva pura e simplesmente ao desmatamento das florestas amazônicas", acusa Celia Harvey, da ONG Conservation International. Este foi um dos motivos pelos quais o ministro alemão do Meio Ambiente, Sigmar Gabriel, recuou em seus planos relativos ao biocombustível, exigindo agora que só se adotem substâncias provenientes de produção sustentável.
Palavras e ações
"Os políticos alemães gostam de afirmar que a proteção às matas é a melhor proteção ao clima. Contudo não se faz nada", acusa Johannes Zahnen, do WWF. Já em 2003, a Comissão Européia elaborara um plano de ação contra o desmatamento ilegal. Desde então, o órgão fechou acordos com quatro países dos trópicos, porém nada de concreto aconteceu, critica
Segundo Zahnen, o problema central é o comércio ilegal não constar como delito punível. Somente uma lei européia poderá mudar esta situação, além da exigência de um certificado de origem, análogo ao vigente para gêneros alimentícios dentro da UE.
Quase despercebida passa a extinção das florestas virgens na Escandinávia, onde o desmatamento é quase sempre legal. Já na Rússia, no Brasil e no Sudeste Asiático boa parte da madeira é extraída de reservas naturais, sem licenças ou com papéis falsificados.
Em meados de maio, as matas virgens encabeçam a agenda da Conferência da ONU sobre a Biodiversidade (CDB), em Bonn. Esta será uma oportunidade para a política provar o real valor que dá ao tema. Caso os países-membros não consigam se alinhar contra o desflorestamento, o combate à mudança climática global se revelará ainda mais duro do que já é.
A União Européia é a maior importadora de madeira do mundo. Segundo a organização ecológica Friends of the Earth, mais da metade da madeira tropical comprada na região provém de fontes ilegais. Por isso, ambientalistas exigem uma lei européia de proteção às matas virgens.
"Os governos da Europa devem garantir que apenas madeira extraída legalmente e proveniente de silvicultura ecológica chegue ao mercado", exige Corinna Hölzel, do Greenpeace. Estudos sobre política ambiental realizados pela Universidade Livre de Berlim mostram que leis ambiciosas geralmente só se tornam realidade quando países corajosos dão o primeiro passo.
A Suíça, o Reino Unido e os Estados Unidos estão preparando novas regulamentações para o comércio madeireiro. Em maio próximo, o comissário do Meio Ambiente da UE, Stavros Dimas, apresentará novos projetos para a regulamentação, uma vez que a atual legislação não é eficiente.
38 campos de futebol destruídos a cada minuto
Na última segunda-feira (14/04), o Greenpeace protestou diante da embaixada brasileira em Berlim contra o desmatamento descontrolado nos trópicos. Segundo estudo da organização, a cada minuto cinco hectares de matas brasileiras são vítimas de serras e queimadas.
Cada hectare queimado libera entre 500 e 1.100 toneladas de dióxido de carbono. Em conseqüência, um quinto das emissões globais de CO2 está vinculado à extinção das florestas. A Rede WWF (antes conhecida como Fundo Mundial para a Natureza) calcula que a cada minuto desaparece, em todo o mundo, uma área equivalente a 38 campos de futebol.
Parte do desmatamento na América do Sul serve à produção energética. A onda do biodiesel na Europa – desencadeada pela diretriz da UE de se elevar a 10% a parcela dos bioocombustíveis – favorece essa destruição.
"A estipulação de porcentagens de biocombustível no diesel leva pura e simplesmente ao desmatamento das florestas amazônicas", acusa Celia Harvey, da ONG Conservation International. Este foi um dos motivos pelos quais o ministro alemão do Meio Ambiente, Sigmar Gabriel, recuou em seus planos relativos ao biocombustível, exigindo agora que só se adotem substâncias provenientes de produção sustentável.
Palavras e ações
"Os políticos alemães gostam de afirmar que a proteção às matas é a melhor proteção ao clima. Contudo não se faz nada", acusa Johannes Zahnen, do WWF. Já em 2003, a Comissão Européia elaborara um plano de ação contra o desmatamento ilegal. Desde então, o órgão fechou acordos com quatro países dos trópicos, porém nada de concreto aconteceu, critica
Segundo Zahnen, o problema central é o comércio ilegal não constar como delito punível. Somente uma lei européia poderá mudar esta situação, além da exigência de um certificado de origem, análogo ao vigente para gêneros alimentícios dentro da UE.
Quase despercebida passa a extinção das florestas virgens na Escandinávia, onde o desmatamento é quase sempre legal. Já na Rússia, no Brasil e no Sudeste Asiático boa parte da madeira é extraída de reservas naturais, sem licenças ou com papéis falsificados.
Em meados de maio, as matas virgens encabeçam a agenda da Conferência da ONU sobre a Biodiversidade (CDB), em Bonn. Esta será uma oportunidade para a política provar o real valor que dá ao tema. Caso os países-membros não consigam se alinhar contra o desflorestamento, o combate à mudança climática global se revelará ainda mais duro do que já é.
Governador de Roraima acusa ONGs de usar índios para explorar Amazônia
O governador de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB), acusou nesta quinta-feira organizações não-governamentais (ONGs) estrangeiras de se aproveitarem da questão indígena para tirar benefício da Amazônia brasileira.
Anchieta, cujo Estado tem 46,24 por cento do território ocupado por demarcações indígenas, afirmou ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém uma política indigenista "caótica, incoerente e irresponsável", que põe em risco a soberania nacional por criar enormes demarcações territoriais para os índios em locais estratégicos.
"O índio brasileiro é apenas coadjuvante. Os atores principais estão atrás de uma cortina de fogo. Eles estão sendo usados como bode expiatório", disse Anchieta, durante seminário no Clube da Aeronáutica do Rio de Janeiro para debater a Amazônia e a soberania nacional.
"Há uma coincidência imensa que essas demarcações aconteçam em áreas com muitas riquezas de ouro e diamantes. Nós temos certeza que não foram os índios que fizeram prospecção", acrescentou.
O governador de Roraima - onde índios da reserva Raposa Serra do Sol entraram em confronto com funcionários de uma fazenda no início do mês - concordou ainda com recente afirmação do comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno, que criticou a demarcação da reserva por ser localizada numa região de fronteira. Dez índios foram feridos na Fazenda Depósito, de propriedade do prefeito de Pacaraima, Paulo César Quartieiro (DEM).
Segundo o governador, os conflitos armados na região são de interesse dessas ONGs. "As ONGs estrangeiras querem um cadáver indígena para dizer ao mundo que o Brasil não sabe cuidar dos seus índios", afirmou.
A demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol, que foi homologada pelo presidente Lula em 2005, é alvo de disputa entre índios e plantadores de arroz de Roraima. A Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança chegaram a ser enviadas ao local para realizar a retirada de não-índios da região, mas a operação foi suspensa por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Seis grandes plantadores de arroz se recusam a deixar a reserva.
Roraima tem 1.248 quilômetros de fronteira com a Venezuela e 964 quilômetros com a Guiana, país de colonização britânica. Apenas 350 quilômetros da fronteira do Estado não correspondem a territórios indígenas, segundo o governador.
"O índio não atrapalha a soberania, o que atrapalha é a demarcação em áreas contínuas deixando só eles. Tem que se somar a presença do índio e dos não-índios", defendeu o governador.
CONTROLE DA AMAZÔNIA
De acordo com Anchieta, ONGs estrangeiras estariam financiado entidades em Roraima que defendem as reservas indígenas contínuas na Amazônia para não permitir o maior controle brasileiro sobre essas áreas.
"O ministro mandou um exército que se porta lá em Roraima como se nós fossemos Iraque e eles 'mariners'. O Tarso Genro é terrorista", disse Paulo César Quartiero, que passou nove dias presos após o conflito de seus funcionários com índios, acusado de posse de artefatos explosivos em sua fazenda e formação de quadrilha.
De acordo com o prefeito, a área contínua da reserva indígena ocupa 97,4 por cento do território do município.
"Teve gente em Pacaraima que já pediu asilo político na Venezuela."
A decisão do STF sobre as ações que contestam a demarcação da terra indígena deve sair em junho. O governo de Roraima questiona o laudo antropológico utilizado pelo governo federal para a homologação da reserva em área continua.
Anchieta, cujo Estado tem 46,24 por cento do território ocupado por demarcações indígenas, afirmou ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém uma política indigenista "caótica, incoerente e irresponsável", que põe em risco a soberania nacional por criar enormes demarcações territoriais para os índios em locais estratégicos.
"O índio brasileiro é apenas coadjuvante. Os atores principais estão atrás de uma cortina de fogo. Eles estão sendo usados como bode expiatório", disse Anchieta, durante seminário no Clube da Aeronáutica do Rio de Janeiro para debater a Amazônia e a soberania nacional.
"Há uma coincidência imensa que essas demarcações aconteçam em áreas com muitas riquezas de ouro e diamantes. Nós temos certeza que não foram os índios que fizeram prospecção", acrescentou.
O governador de Roraima - onde índios da reserva Raposa Serra do Sol entraram em confronto com funcionários de uma fazenda no início do mês - concordou ainda com recente afirmação do comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno, que criticou a demarcação da reserva por ser localizada numa região de fronteira. Dez índios foram feridos na Fazenda Depósito, de propriedade do prefeito de Pacaraima, Paulo César Quartieiro (DEM).
Segundo o governador, os conflitos armados na região são de interesse dessas ONGs. "As ONGs estrangeiras querem um cadáver indígena para dizer ao mundo que o Brasil não sabe cuidar dos seus índios", afirmou.
A demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol, que foi homologada pelo presidente Lula em 2005, é alvo de disputa entre índios e plantadores de arroz de Roraima. A Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança chegaram a ser enviadas ao local para realizar a retirada de não-índios da região, mas a operação foi suspensa por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Seis grandes plantadores de arroz se recusam a deixar a reserva.
Roraima tem 1.248 quilômetros de fronteira com a Venezuela e 964 quilômetros com a Guiana, país de colonização britânica. Apenas 350 quilômetros da fronteira do Estado não correspondem a territórios indígenas, segundo o governador.
"O índio não atrapalha a soberania, o que atrapalha é a demarcação em áreas contínuas deixando só eles. Tem que se somar a presença do índio e dos não-índios", defendeu o governador.
CONTROLE DA AMAZÔNIA
De acordo com Anchieta, ONGs estrangeiras estariam financiado entidades em Roraima que defendem as reservas indígenas contínuas na Amazônia para não permitir o maior controle brasileiro sobre essas áreas.
"O ministro mandou um exército que se porta lá em Roraima como se nós fossemos Iraque e eles 'mariners'. O Tarso Genro é terrorista", disse Paulo César Quartiero, que passou nove dias presos após o conflito de seus funcionários com índios, acusado de posse de artefatos explosivos em sua fazenda e formação de quadrilha.
De acordo com o prefeito, a área contínua da reserva indígena ocupa 97,4 por cento do território do município.
"Teve gente em Pacaraima que já pediu asilo político na Venezuela."
A decisão do STF sobre as ações que contestam a demarcação da terra indígena deve sair em junho. O governo de Roraima questiona o laudo antropológico utilizado pelo governo federal para a homologação da reserva em área continua.
Assinar:
Postagens (Atom)
-
Limão e Cravo. Esta dica é ótima para quem fará as refeições ao ar livre,churrasqueira...Cravos espetados em limão afastam as moscas e ...
-
Hoje você pode ajudar a natureza e ainda se tornar um emprendedor no ramo da reciclagem,saiba como acesse a Cempre la tem cartilhas e apoio ...