Por Flávia Furlan Nunes - InfoMoney
Estudo realizado pela Market Analysis, instituto de pesquisas de mercado e opinião pública, mostra que os brasileiros colocam a questão ambiental acima das econômicas que têm impacto direto no bolso, como a inflação e o desemprego.De acordo com a pesquisa, 47% dos entrevistados admitem preocupação privilegiada pela sustentabilidade, acima de benefícios de impacto material.Existe uma proporção grande da população que coloca o meio ambiente como questão central. "Esta proporção revela uma opinião pública dividida ao meio, que alimenta a tensão entre o crescimento e o ambientalismo", disse o diretor do instituto, Fabian Echegaray.Meio ambienteOs dados mostraram que 49% dos entrevistados foram a favor de a economia sofrer um desgaste, na tentativa de cortar as emissões de gases responsáveis por problemas ambientais, enquanto 44% questionaram a decisão.Os brasileiros também julgam as ações do empresariado insuficientes para assegurar a preservação do meio ambiente, com 40,4% dos entrevistados que dividem essa opinião.A pesquisa detectou que, no Brasil, é alto o senso de responsabilidade moral (63% dos entrevistados), maior do que a média na América Latina (59%) e da Europa (61%).Quando questionados sobre quem deve arcar com a solução para os problemas ambientais, os países mais abastados foram citados por 73% dos entrevistados.
Fonte : Administradores
Devemos cultivar uma responsabilidade universal para o outro e estendê-lo para o planeta que temos para compartilhar. (Dalai Lama)
Desmatamento no Canadá pode criar "bomba de carbono"

É são eles tambem que querem administrar a floresta Amazônica
A organização ambientalista Greenpeace advertiu hoje de que a poda ilegal de árvores nas florestas boreais canadenses pode criar uma "bomba de dióxido de carbono" com a emissão de até 186 bilhões de toneladas desse gás.
A floresta boreal canadense ocupa uma gigantesca extensão de 5,45 milhões de quilômetros quadrados, 53% da superfície total do país.
O relatório divulgado hoje pela organização ambientalista também adverte de que as conseqüências da destruição desta vegetação seriam grandes, já que poderia provocar a emissão de 186 bilhões de toneladas de dióxido de carbono.
Esta quantidade, que é 27 vezes superior às emissões mundiais de CO2 geradas a cada ano pela queima de combustíveis fósseis, está armazenada em árvores e, principalmente, no solo sobre o qual crescem as florestas boreais.
Segundo Elizabeth Nelson, pesquisadora da Universidade de Toronto e co-autora do relatório, "mais de dois terços do carbono (83%) armazenado na floresta boreal estão no solo".
Nelson acrescentou que "quando a cobertura florestal é retirada, o solo se deteriora e emite dióxido de carbono adicional durante meses, anos e mesmo décadas".
Hoje em dia, todos os anos as madeireiras cortam nove mil quilômetros quadrados de floresta boreal, incluídos 68 quilômetros quadrados para a construção de estradas e outras instalações necessárias para a exploração destes recursos.
Mas, segundo o Greenpeace, em torno de 36 milhões de toneladas de dióxido de carbono são liberadas ao ano pela poda desta superfície, mais do que é emitido por todos os carros em circulação no país.
Christy Ferguson, porta-voz do Greenpeace, declarou à Agência Efe que, apesar de estudos como este, as autoridades canadenses defendem que a exploração da floresta boreal tem conseqüências positivas para a mudança climática.
"Os Governos canadenses, tanto em nível federal como provincial, e o setor dos produtos florestais estão promovendo uma visão totalmente falsa dos efeitos da poda de árvores no meio ambiente", disse Ferguson.
No ano passado, o Ministério de Recursos Naturais do Canadá emitiu um relatório no qual indica que praticamente todo o carbono armazenado nas árvores e no solo da floresta boreal permanece retido na madeira e no chão após sua poda, pelo que não teria grande influência na mudança climática.
O relatório afirma que "as práticas de gestão florestal não representam emissões substanciais".
"Estão errados. Quando se estuda todos os dados científicos, praticamente todos os aspectos de seu argumento se revelam falsos", acrescentou Ferguson.
O Greenpeace também aponta que entre 1970 e 1990 dobrou a área de floresta boreal afetada por incêndios florestais, o que está aumentando a quantidade de dióxido de carbono emitido à atmosfera cada ano.
O relatório revela que, atualmente, a cada ano são perdidos em incêndios florestais 76 mil quilômetros quadrados de floresta boreal.
Há anos, o Greenpeace faz campanhas periódicas contra as empresas que estão explorando a floresta boreal, como a multinacional americana Kimberly-Clark, que produz a popular marca de lenços de papel Kleenex.
A organização ambientalista denuncia que a imensa maioria das árvores cortadas da floresta boreal canadense, um ecossistema que é considerado uma das últimas grandes florestas intocadas e que evoluiu há 10 mil anos, são produtos descartáveis.
"A maioria são kleenex, papel de jornal, papel higiênico, publicidade impressa, papel de revistas", afirmou Ferguson.
A floresta boreal canadense ocupa uma gigantesca extensão de 5,45 milhões de quilômetros quadrados, 53% da superfície total do país.
O relatório divulgado hoje pela organização ambientalista também adverte de que as conseqüências da destruição desta vegetação seriam grandes, já que poderia provocar a emissão de 186 bilhões de toneladas de dióxido de carbono.
Esta quantidade, que é 27 vezes superior às emissões mundiais de CO2 geradas a cada ano pela queima de combustíveis fósseis, está armazenada em árvores e, principalmente, no solo sobre o qual crescem as florestas boreais.
Segundo Elizabeth Nelson, pesquisadora da Universidade de Toronto e co-autora do relatório, "mais de dois terços do carbono (83%) armazenado na floresta boreal estão no solo".
Nelson acrescentou que "quando a cobertura florestal é retirada, o solo se deteriora e emite dióxido de carbono adicional durante meses, anos e mesmo décadas".
Hoje em dia, todos os anos as madeireiras cortam nove mil quilômetros quadrados de floresta boreal, incluídos 68 quilômetros quadrados para a construção de estradas e outras instalações necessárias para a exploração destes recursos.
Mas, segundo o Greenpeace, em torno de 36 milhões de toneladas de dióxido de carbono são liberadas ao ano pela poda desta superfície, mais do que é emitido por todos os carros em circulação no país.
Christy Ferguson, porta-voz do Greenpeace, declarou à Agência Efe que, apesar de estudos como este, as autoridades canadenses defendem que a exploração da floresta boreal tem conseqüências positivas para a mudança climática.
"Os Governos canadenses, tanto em nível federal como provincial, e o setor dos produtos florestais estão promovendo uma visão totalmente falsa dos efeitos da poda de árvores no meio ambiente", disse Ferguson.
No ano passado, o Ministério de Recursos Naturais do Canadá emitiu um relatório no qual indica que praticamente todo o carbono armazenado nas árvores e no solo da floresta boreal permanece retido na madeira e no chão após sua poda, pelo que não teria grande influência na mudança climática.
O relatório afirma que "as práticas de gestão florestal não representam emissões substanciais".
"Estão errados. Quando se estuda todos os dados científicos, praticamente todos os aspectos de seu argumento se revelam falsos", acrescentou Ferguson.
O Greenpeace também aponta que entre 1970 e 1990 dobrou a área de floresta boreal afetada por incêndios florestais, o que está aumentando a quantidade de dióxido de carbono emitido à atmosfera cada ano.
O relatório revela que, atualmente, a cada ano são perdidos em incêndios florestais 76 mil quilômetros quadrados de floresta boreal.
Há anos, o Greenpeace faz campanhas periódicas contra as empresas que estão explorando a floresta boreal, como a multinacional americana Kimberly-Clark, que produz a popular marca de lenços de papel Kleenex.
A organização ambientalista denuncia que a imensa maioria das árvores cortadas da floresta boreal canadense, um ecossistema que é considerado uma das últimas grandes florestas intocadas e que evoluiu há 10 mil anos, são produtos descartáveis.
"A maioria são kleenex, papel de jornal, papel higiênico, publicidade impressa, papel de revistas", afirmou Ferguson.
Álcool supera gasolina no consumo,pela primeira vez

O consumo de álcool (anidro e hidratado) superou o de gasolina pela primeira vez desde o final da década de 80, no auge do Pró-Álcool. Em fevereiro, o país consumiu 1,432 bilhão de litros, contra 1,411 bilhão de litros de gasolina, uma diferença de 21 milhões.
A informação é do superintendente de Abastecimento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Edson Silva, ao lembrar que a previsão era de chegar a essa diferença somente em abril. Ele atribuiu o resultado à queda no preço do álcool comercializado nas bombas, aliada ao aumento das vendas de carros do tipo bicombustível (flex).
Segundo a ANP, o consumo de álcool hidratado fechou o primeiro bimestre do ano com crescimento de 56%, em relação a igual período do ano passado, enquanto o de gasolina cresceu apenas 2,9% e o do diesel, 11,5%.
Em janeiro do ano passado, foram consumidos no país 1,520 bilhão de litros de gasolina e 1,088 bilhão de litros de álcool (anidro e hidratado). Já em dezembro, a diferença no consumo dos dois combustíveis chegava a menos de 100 milhões de litros, com 1,703 bilhão para gasolina e 1,604 bilhão para o álcool. E em janeiro deste ano, era de apenas 49 milhões, com 1,515 bilhão de gasolina consumida e 1,466 de álcool.
Para Edson Silva, "esta é uma realidade que veio para ficar e com isso o país passa a consumidor em maior escala de um combustível ecologicamente mais limpo e proveniente de fonte renovável".
Agência Brasil
Poluição reduz fragrância das flores e impede polinização, diz estudo

WASHINGTON - A poluição proveniente de usinas de energia e automóveis destrói a fragrância das flores e impede a polinização, segundo um estudo realizado por cientistas da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos.
Em um relatório sobre a pesquisa publicado na quinta-feira pela revista "Atmospheric Environment", os cientistas assinalam que esse efeito dos poluentes explicaria a redução das povoações de insetos polinizadores, que se alimentam do néctar das flores, em várias partes do mundo. Esta redução começou a afetar há alguns anos especialmente abelhas, besouros e borboletas, segundo outros estudos.
- As moléculas aromáticas que produziam as flores em um ambiente menos poluído, como há um século, podiam se estender por cerca de 1.000 ou 1.200 metros de sua fonte. - assinalou José Fuentes, professor de ciências ambientais da Universidade da Virgínia.
- No entanto, no ambiente poluído das grandes cidades, não passam de 200 ou 300 metros. Isto faz com que os insetos encarregados da polinização tenham cada vez mais dificuldade para localizar as flores - acrescentou.
O resultado é um círculo vicioso no qual os polinizadores lutam para encontrar alimento para manter sua população. Ao mesmo tempo, as plantas que florescem não conseguem a polinização que precisam para se reproduzir e se diversificar, indica o estudo.
Os cientistas criaram um modelo matemático para determinar o deslocamento do aroma das flores com o vento. Segundo manifestam em seu relatório, as moléculas aromáticas das flores são muito voláteis e se fundem rapidamente com os poluentes. Isto significa que em vez de se deslocar intactos sobre longas distâncias, seu aroma se altera e transforma sua essência.
O experimento demonstrou que a poluição destrói o aroma das flores em 90%, em comparação com os períodos anteriores aos automóveis e à indústria pesada, indicou Fuentes.
Brasil campeão do desmatamento

Anualmente, seriam derrubados 31 mil quilômetros quadrados de floresta Amazônica
Um novo relatório do Banco Mundial (Bird) divulgado nesta terça-feira (8) mostra que, entre 2000 e 2005, o Brasil foi o país que mais desmatou no mundo. Seriam 31 mil quilômetros quadrados de floresta derrubada anualmente, segundo o órgão. Em segundo lugar aparece a Indonésia: 18,7 mil km2 por ano. Em terceiro está o Sudão, com 5,9 km2.
A Amazônia é onde mais se desmata no Brasil. Os dados oficiais do governo brasileiro, computados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), indicam taxa de derrubada média anual na região de cerca de 22 mil km2 - ainda que dois dos três maiores índices já registrados sejam de 2004 (27.379 km2) e 2003 (25.282 km2). O Inpe não monitora outros biomas, como o cerrado e a mata atlântica.
As informações do Bird fazem parte do Relatório de Monitoramento Global 2008, que avalia o status de cumprimento das Metas do Milênio. De acordo com ele, a perda de área florestal no planeta foi de 73 mil km2 por ano entre 2000 e 2005. A África Subsaariana é a região que mais derrubou, cerca de 47 mil km2 - a América Latina e Caribe aparecem com 41 mil km2.
Primeiro avião movido a hidrogênio é testado com êxito pela Boeing

A Boeing testou na pista de Ocãna, sul de Madrid, seu primeiro avião cuja energia é gerada por uma bateria de hidrogênio, que é considerada mais ecológica, já que libera apenas vapor e água. Este protótipo pode dar início a uma geração de “aviões verdes”, segundo a empresa.
A aeronave é acionada por uma bateria híbrida de hidrogênio e gasolina, sendo que esta última substância foi necessária para ajudar na decolagem. A partir daí, o resto do vôo foi feito a partir da energia gerada pela célula de hidrogênio, que em combinação com o oxigênio, acionava um motor elétrico acoplado a hélice principal. O detalhe é que os testes envolveram um avião tripulado com um piloto.
A célula híbrida foi desenvolvida pela empresa britânica Intelligent Energy e garante até 45 minutos de autonomia de vôo ao pequeno avião testado pela Boeing. No entanto, a companhia não acredita que o hidrogênio possa ser usado como fonte principal de energia para suas aeronaves, mas, seria uma boa opção como fonte auxiliar.
A célula híbrida foi desenvolvida pela empresa britânica Intelligent Energy e garante até 45 minutos de autonomia de vôo ao pequeno avião testado pela Boeing. No entanto, a companhia não acredita que o hidrogênio possa ser usado como fonte principal de energia para suas aeronaves, mas, seria uma boa opção como fonte auxiliar.
Fonte : MSN
Aquecimento contribui para o aumento de doenças
As mudanças climáticas são um dos motivos responsáveis pelo aumento da incidência de doenças como a malária e a dengue, afirmou nesta segunda-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A cada ano, ao menos 150 mil pessoas morrem vítimas de malária, diarréia, subnutrição e enchentes, ocorrências essas que podem ter relação com as alterações no clima do planeta, afirmou Shigeru Omi, chefe do escritório da OMS para o Pacífico Ocidental. Mais da metade dessas mortes ocorre na África, disse Omi a repórteres. "Os mosquitos transmissores da malária são encontrados agora em áreas onde não havia malária antes", afirmou, esclarecendo que os insetos têm se espalhado dos trópicos para regiões de clima mais ameno. "No caso de dengue, há muitos outros fatores responsáveis pela disseminação dos mosquitos. Mas tenho certeza de que as mudanças climáticas desempenham um dos papéis nesse caso. Isso podemos afirmar com segurança." A malária mata ao menos 100 mil pessoas por ano. A OMS estima ainda que há 50 milhões de casos de dengue no mundo todo a cada ano. Desses doentes, 500 mil precisam ser hospitalizados e cerca de 12.500 dos casos são fatais. As mudanças climáticas também estão provocando a elevação do nível dos oceanos, o desaparecimento de rios e uma instabilidade maior nos padrões meteorológicos, disse Omi. As enchentes, as secas e as ondas de calor prejudicam a saúde das populações humanas, acrescentou. Segundo Omi, a OMS reservou um fundo de 10 milhões de dólares para um programa voltado a informar as pessoas e os governos sobre os perigos das mudanças climáticas na área da saúde. Um menor consumo de energia e avanços tecnológicos com o propósito de diminuir as emissões de carbono são medidas cruciais a serem adotadas, afirmou. "No meu escritório, usamos gravata apenas em ocasiões muito formais", disse, acrescentando que isso permitia utilizar menos os aparelhos de ar-condicionado. "Há muitas coisas que os cidadãos comuns podem fazer para evitar o consumo desnecessário de energia."
A cada ano, ao menos 150 mil pessoas morrem vítimas de malária, diarréia, subnutrição e enchentes, ocorrências essas que podem ter relação com as alterações no clima do planeta, afirmou Shigeru Omi, chefe do escritório da OMS para o Pacífico Ocidental. Mais da metade dessas mortes ocorre na África, disse Omi a repórteres. "Os mosquitos transmissores da malária são encontrados agora em áreas onde não havia malária antes", afirmou, esclarecendo que os insetos têm se espalhado dos trópicos para regiões de clima mais ameno. "No caso de dengue, há muitos outros fatores responsáveis pela disseminação dos mosquitos. Mas tenho certeza de que as mudanças climáticas desempenham um dos papéis nesse caso. Isso podemos afirmar com segurança." A malária mata ao menos 100 mil pessoas por ano. A OMS estima ainda que há 50 milhões de casos de dengue no mundo todo a cada ano. Desses doentes, 500 mil precisam ser hospitalizados e cerca de 12.500 dos casos são fatais. As mudanças climáticas também estão provocando a elevação do nível dos oceanos, o desaparecimento de rios e uma instabilidade maior nos padrões meteorológicos, disse Omi. As enchentes, as secas e as ondas de calor prejudicam a saúde das populações humanas, acrescentou. Segundo Omi, a OMS reservou um fundo de 10 milhões de dólares para um programa voltado a informar as pessoas e os governos sobre os perigos das mudanças climáticas na área da saúde. Um menor consumo de energia e avanços tecnológicos com o propósito de diminuir as emissões de carbono são medidas cruciais a serem adotadas, afirmou. "No meu escritório, usamos gravata apenas em ocasiões muito formais", disse, acrescentando que isso permitia utilizar menos os aparelhos de ar-condicionado. "Há muitas coisas que os cidadãos comuns podem fazer para evitar o consumo desnecessário de energia."
Temperaturas no mundo serão mais baixas em 2008

As temperaturas globais este ano serão mais baixas do que em 2007 devido aos efeitos do fenômeno La Niña no Oceano Pacífico, afirmam metereologistas da ONU.
O secretário-geral da Organização Metereológica Mundial (WMO, na sigla em inglês), Michael Jarraud, disse à BBC que o La Niña, corrente oceano-atmosférica que resfria as águas do oceano, deve perdurar até o verão, resfriando as temperaturas em todo mundo em até um grau.
O La Niña e o El Niño são dois fenômenos que atingem o Oceano Pacífico e podem afetar o clima globalmente.
O El Niño aquece o planeta, enquanto o La Niña, resfria. Segundo as previsões, em 2008, as águas do Pacífico estarão sob os efeitos do La Niña.
No passado, a corrente foi responsável por chuvas torrenciais na Austrália e pelas temperaturas mais baixas já registradas na China.
Em tese, isto significaria que as temperaturas não aumentaram globalmente desde 1998, quando o El Niño subiu os termômetros em várias regiões do mundo.
Alguns cientistas questionam se o aquecimento global teria atingido um pico e a Terra tenha se mostrado mais resistente aos gases poluentes do que se podia imaginar.
Mas Jarraud contesta essa teoria e acredita que as temperaturas registradas em 1998 ainda são consideradas bem acima da média para o século 20.
“Quando se analisa as mudanças climáticas não se deveria ater a um ano em particular”, disse ele.
“Deve-se concentrar às tendências registradas ao longo de um período maior de tempo e a tendência ainda é indicativa de aquecimento.”
“O La Niña é parte do que descrevemos como variabilidade. Sempre houve e sempre haverá anos mais quentes e anos mais frios, mas o que conta para a mudança climática é que a tendência é de aquecimento”, afirmou.
Destruição do meio ambiente levam animais para centros urbanos, dizem especialistas
O aumento no número de cobras e outros animais encontradas no meio urbano, em diversas cidades do país, pode ser justificado pelo desmatamento e pela destruição do habitat natural desses animais. É isso o que explica o coordenador de fauna do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), João Pessoa Moreira,o homem tem avançado e destruído os ambientes naturais desses e de outros animais. “Temos visto também o aparecimento de grandes felinos nas cidades. Isso acontece, tanto no caso das cobras como no caso de quaisquer outros animais, porque, em uma medida de emergência, as espécies vão procurar alimento nos conglomerados urbanos”, explica.
Para Moreira, o homem tem avançado e destruído os ambientes naturais desses e de outros animais. “Temos visto também o aparecimento de grandes felinos nas cidades. Isso acontece, tanto no caso das cobras como no caso de quaisquer outros animais, porque, em uma medida de emergência, as espécies vão procurar alimento nos conglomerados urbanos”, explica.
Segundo o biólogo Fausto Barbo, do Instituto Butantan, que realiza um trabalho de doutorado da Universidade Estadual Paulista (Unesp) sobre serpentes no meio urbano, algumas espécies de cobras podem se adaptar melhor do que outras ao meio urbano, como é o caso da falsa coral, da dormideira e da jararaca, em São Paulo.
Ainda de acordo com ele, não só o desmatamento pode trazer as cobras para as cidades. Outra possibilidade é que a cobra seja trazida de uma zona rural, como aconteceu na segunda-feira (31), em Belo Horizonte (MG), quando o dono de um veículo trouxe um filhote de cascavel em seu carro, sem saber, depois de uma pescaria. “Algumas cobras que chegam ao Instituto Butantan, por exemplo, vêm do Ceasa, nos caminhões de frutas e verduras”, afirma.
Captura
Caso encontre uma cobra em casa, Barbo aconselha que, antes de se aproximar do animal, o morador calce uma bota com cano alto, para evitar prejuízos em caso de ataque. Além disso, a orientação do biólogo é para jamais colocar a mão no animal.
Para transportar a cobra ao Instituto Butantan ou à instituição responsável em cada cidade, caixas de madeira ou recipientes em vidro podem ser utilizados.
Vale destacar que é importante não usar procedimentos caseiros em caso de acidente. "É preciso ir direto a um hospital", completa.
Para Moreira, o homem tem avançado e destruído os ambientes naturais desses e de outros animais. “Temos visto também o aparecimento de grandes felinos nas cidades. Isso acontece, tanto no caso das cobras como no caso de quaisquer outros animais, porque, em uma medida de emergência, as espécies vão procurar alimento nos conglomerados urbanos”, explica.
Segundo o biólogo Fausto Barbo, do Instituto Butantan, que realiza um trabalho de doutorado da Universidade Estadual Paulista (Unesp) sobre serpentes no meio urbano, algumas espécies de cobras podem se adaptar melhor do que outras ao meio urbano, como é o caso da falsa coral, da dormideira e da jararaca, em São Paulo.
Ainda de acordo com ele, não só o desmatamento pode trazer as cobras para as cidades. Outra possibilidade é que a cobra seja trazida de uma zona rural, como aconteceu na segunda-feira (31), em Belo Horizonte (MG), quando o dono de um veículo trouxe um filhote de cascavel em seu carro, sem saber, depois de uma pescaria. “Algumas cobras que chegam ao Instituto Butantan, por exemplo, vêm do Ceasa, nos caminhões de frutas e verduras”, afirma.
Captura
Caso encontre uma cobra em casa, Barbo aconselha que, antes de se aproximar do animal, o morador calce uma bota com cano alto, para evitar prejuízos em caso de ataque. Além disso, a orientação do biólogo é para jamais colocar a mão no animal.
Para transportar a cobra ao Instituto Butantan ou à instituição responsável em cada cidade, caixas de madeira ou recipientes em vidro podem ser utilizados.
Vale destacar que é importante não usar procedimentos caseiros em caso de acidente. "É preciso ir direto a um hospital", completa.
Conservar a Amazônia faz toda a diferença

Resultados de pesquisas realizadas no âmbito do Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA) reforçam a hipótese de que manter a floresta em pé faz toda a diferença. Na Amazônia, as árvores estariam “engordando” e consumindo maior quantidade de dióxido de carbono do que emitindo, anulando os efeitos das queimadas na região, responsáveis pela emissão de grandes quantidades do gás para a atmosfera.
Segundo pesquisadores, ao absorver carbono em excesso, usando o gás para crescimento, a própria floresta estaria limpando da atmosfera gases resultantes da queima de florestas e de combustíveis fósseis que contribuem para o aquecimento global.
Esse cenário, obtido a partir de dados da Rede Amazônica de Inventários e Levantamentos Florestais (Rainfor), desafia a teoria mais clássica da ecologia, sobre o clímax ecológico, de que um ecossistema maduro está em permanente equilíbrio, portanto, com biomassa constante. “Por aqui, dizemos que estamos revisitando a teoria do clímax”, disse Flávio Luizão, especialista em ecologia de ecossistemas do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa).
As primeiras indicações desse novo cenário foram percebidas há cerca de dez anos, a partir de dados obtidos em torres metálicas de medição de fluxos de carbono do LBA em Rondônia e em Manaus hoje, são 16 torres instaladas em áreas variadas da Amazônia brasileira. “Quando percebemos que a floresta estava consumindo mais carbono do que emitindo, começamos a questionar o que ela fazia com esse excedente”, explicou.
A inquietação levou grupos de pesquisadores do LBA, ligados ao Rainfor, à verificação de dados de biometria, medindo a mortalidade e o crescimento de árvores em múltiplos sítios experimentais do experimento, incluindo reservas do Inpa, como as vicinais ZF2 e ZF3, ambas no Amazonas. “Os resultados mostraram que, na região de Manaus, a floresta estava crescendo e bastante”, afirmou Luizão.
Segundo o pesquisador, após alguns ajustes metodológicos e muitas medições, com a constatação de que em algumas áreas da Amazônia a floresta cresce mais do que em outras e que há áreas de floresta que não crescem nada ou até diminuem sua biomassa, foi confirmada a expectativa de que na região como um todo a floresta está crescendo a cada ano e seqüestrando carbono da atmosfera.
Essa conclusão, somada aos resultados do LBA indicando que a floresta tem papel determinante na produção de nuvens e chuvas para todo o continente, reforça a necessidade da valoração dos serviços ambientais prestados pela floresta, inclusive como estratégia para frear o desmatamento.
Entretanto, de acordo com o pesquisador do Inpa, existem limites para as quantidades de carbono que a floresta pode absorver para crescimento, o que torna a criação de mecanismos de conservação tão emergencial. “Percebemos avanços na política ambiental, mas ainda há resistência de alguns setores em aceitar a floresta em pé como prestadora de serviços ambientais, com medidas recompensadoras financeiramente”, avaliou, ressaltando que o crescimento da floresta no chamado “arco de desmatamento” é menor do que em outras áreas da Amazônia.
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