Pedaço de uma peça de metal cai do espaço perto de operário na Bélgica


Esta peça acima caiu do espaço a menos de 15 dias

Um fragmento muito quente de metal de cerca de cinco quilos, possivelmente vindo do espaço, caiu hoje a poucos metros de um operário de uma siderúrgica belga, que saiu ileso, informou a rede privada de televisão "VTM".

Devido à alta temperatura que tinha ao cair, o objeto deve ter vindo de uma grande altura e proceder de um satélite ou de um avião, estimam os bombeiros da localidade de Bree, no nordeste da Bélgica, onde fica a siderúrgica.


As autoridades estão analisando o objeto para descobrir se é radioativo.
Saiba mais : Lixo Espacial

Invasão de caramujos,africanos em Bauru



Agora os moradores de Bauru, no interior de SP, terão que jogar os caramujos no lixo.Campanha da prefeitura no ano passado recolheu mais de 3 toneladas de animais.




A Prefeitura de Bauru, a 343 km de São Paulo, decidiu mudar de estratégia para combater a invasão de caramujos africanos (Achatina fulica) na cidade. Agora os moradores do município terão que jogar os caramujos no lixo. Os animais serão recolhidos pelo caminhão de lixo e despejados no aterro sanitário de Bauru. O caramujo africano é uma praga que atinge todo o país desde os anos 80. “Em Bauru, a situação ficou comprometedora há uns quatro anos, quando começou a ser feito o controle”, informou o Secretário do Meio Ambiente da cidade, Rodrigo Agostinho. Os moradores de Bauru são aconselhados a recolher os animais com luvas ou algum outro objeto que não permita o contato direto com o caramujo e a colocá-los em sacos de lixo fechados. Os sacos com os animais serão retirados pelos lixeiros juntamente com o resto do lixo produzido pelos moradores. Segundo a analista ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Jury Seino, a medida só tem efeito caso o animal seja morto antes de ser recolhido pelo caminhão de lixo. “Se ele (o caramujo) for mantido vivo dentro do saco pode escapar e acabar se reproduzindo no próprio aterro sanitário em que for despejado”, alerta Jury.
De acordo com a norma antiga, a prefeitura mantinha centros de recolhimento dos animais, onde os moradores da cidade podiam levar os caramujos, que eram sacrificados no local. Porém, segundo Agostinho, a população não levava os animais aos centros, por isso o combate à praga era ineficiente.
No ano passado, a prefeitura chegou a organizar uma campanha de recolhimento dos caramujos, chamada de Dia “C”. Na ocasião foram encontrados mais de três toneladas de animais.
Chegada ao país
O caramujo africano foi introduzido no Brasil como alternativa alimentar em substituição ao scargot, mas não se mostrou viável ao consumo. Dessa forma, os produtores descartaram inadequadamente o animal, que encontrou no país condições de sobrevivência pela inexistência de predadores naturais.
Os adultos da espécie podem atingir mais de 20 centímetros de comprimento de concha e mais de 200 gramas de peso total. O caramujo já foi considerado praga agrícola nos Estados Unidos e na Austrália.

Extinção de mamutes devido às mudanças climáticas pode explicar riscos atuais


A extinção dos mamutes há mais de 3.500 anos pela ação humana junto com as mudanças climáticas pode ajudar a explicar os riscos do aquecimento global para outras espécies, diz um estudo realizado pelo Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) e o Centro de Pesquisas sobre a Evolução Humana, ambos da Espanha, e o Imperial College de Londres.

O estudo sobre os mamutes demonstra que mudanças climáticas iniciadas há 21.000 anos tiveram impacto negativo sobre esses animais, que habitaram a Europa e o Alasca, e depois "o homem veio a dar o tiro de misericórdia na espécie" há 3.500 anos, segundo David Nogues-Bravo, um dos autores do estudo que foi publicado na revista Public Library of Science, com sede na Grã-Bretanha e Estados Unidos.
Essa teoria reúne as duas principais hipóteses utilizadas até agora para explicar a extinção desses gigantes.
Para o estudo, os pesquisadores recriaram um "nicho climático" (as condições climáticas em que podem viver uma espécie) dos mamutes em três períodos - há 42.000 anos, há 30.000 anos e há 21.000 anos.
Posteriormente, projetaram as características climáticas em que a espécie vive no momento em que se extinguiu, concluindo que o clima mais quente reduziu as estepes e as zonas árticas em que vivia esse animal a umas poucas zonas.
Presos em área menores, o homem os caçou até a extinção, segundo essa teoria.
Os humanos que habitavam a Europa há 126.000 anos não tinham a capacidade de migrar para o norte, mas "os humanos que chegaram à Europa há 40.000 anos (antepassados diretos do ser humano atual) eram sim capazes de colonizar o norte da Eurásia, perseguir os mamutes até seu último refúgio e acabar com eles", afirma o espanhol Jesús Rodríguez, que participou do estudo.

Lixo espacial



É isso mesmo todos esses pontinhos brancos são de satelites
desativados e outros objetos colocados pela mão do homem

Conferência abre dois anos de negociações sobre o clima para um dos acordos mais complexos da História

Negociadores de todo o mundo abriram hoje, sob a égide das Nações Unidas em Banguecoque, um ciclo de dois anos de discussões para conseguir um acordo ambicioso de redução de emissões de gases com efeito de estufa em 2009. A ONU prevê que este possa vir a ser um dos acordos mais complexos da História.

Reunidos pela primeira vez desde as negociações de Dezembro na ilha indonésia de Bali, 1100 representantes de, pelo menos, 164 países signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas têm cinco dias para atenuar as divergências sentidas na última conferência.

Não são esperadas grandes decisões em Banguecoque, uma vez que as negociações servirão apenas para estabelecer um calendário para futuras discussões que vão culminar numa conferência da ONU em Copenhaga, no final deste ano.

Numa mensagem vídeo, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, apelou aos delegados em Banguecoque para serem “ambiciosos” nos seus objectivos e para trabalharem “duramente” e em conjunto para salvar o planeta dos efeitos potencialmente devastadores das alterações climáticas.

“Estão reunidos para lançar um processo de discussões que vai alterar o curso da História”, disse Ban Ki-moon, lembranque que Banguecoque representa “o ponto de partida de uma intensa negociação de dois anos”.

A reunião na Tailândia visa criar as bases de um plano de acção global para reduzir as emissões poluentes, integrando os países industrializados e em desenvolvimento, com o objectivo de concluir até ao final de 2009 um acordo sucessor do Protocolo de Quioto, que termina em 2012.

Falando aos jornalistas, Yvo de Boer, secretário-executivo da Convenção Quadro da ONU, disse que os negociadores têm perante si uma “tarefa impressionante”, tendo em conta os interesses contraditórios em jogo.

A comunidade internacional tem menos de dois anos para elaborar “aquilo que poderá vir a ser um dos acordos internacionais mais complexos da História”.

“Haverá vencedores e vencidos. Mas é evidente que se não agirmos, seremos todos vencidos”, advertiu Yvo de Boer.

Ainda que os países ricos e pobres estejam de acordo para lutar contra o sobre-aquecimento global, divergem sobre à forma como o vão fazer. Os Estados Unidos, único grande país industrializado que não ratificou Quioto, quer que as economias emergentes – como o Brasil, Índia e China – sejam obrigados a reduzir as suas emissões. A União Europeia considera que cada às nações industrializadas assumir a liderança destes esforços.
Sob pressão de Washington, Bali não incluiu objectivos específicos.

Colabore para preservação da Amazônia



Link para assinar :Amazonia para sempre

Cidades apagam as luzes para alertar sobre mudanças do clima

Hoje dia 29 de março, quem se importa com o planeta vai desligar as luzes por uma hora, das 20h às 21h. A iniciativa chama-se Earth Hour e é uma idéia do WWF-Austrália, que já realiza este movimento desde o ano passado. O objetivo da ação é aumentar a consciência sobre mudanças climáticas e demonstrar como indivíduos, trabalhando juntos, podem fazer a diferença na luta contra este tema global. Oficialmente, a Rede WWF está apoiando o Earth Hour em mais de 20 cidades e cinco países da Rede. Essas cidades já se juntaram: Atlanta, São Francisco, Fênix, Chicago )EUA) Bangcoc (Tailândia), Ottawa, Vancouver, Montreal, Toronto (Canadá), Dublin, (Reino Unido), Sydney, Perth, Melbourne, Canberra, Brisbane, Adelaide (Austrália), Copenhagen, Aarhus, Aalborg, Odense, Manila (Filipinas), Suva (Fiji), Tel Aviv (Israel) e Christchurch (Nova Zelândia).Quem quiser assinar o compromisso de apagar as luzes em nome do combate às mudanças climáticas, pode clicar no link www.earthhour.org/sign-up.

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TERRA PLANETA AZUL

Plataforma de gêlo na Antártida esta quase solto


Um enorme bloco de gelo do tamanho da ilha de Man se desprendeu da Antártida e grande parte da plataforma Wilkins está presa agora "por um fio", em um fenômeno que os cientistas atribuem ao impacto da mudança climática.

A British Antarctic Survey (BAS, em inglês), uma instituição britânica dedicada ao estudo do "continente branco", gravou imagens via satélite e de vídeo que mostram como um gigantesco bloco de 41 quilômetros de comprimento e 2,5 de largura parece ter se separado, nos últimos dias, da Península Antártica e continua se deslocando.
Uma grande parte da plataforma Wilkins - uma massa de gelo flutuante de 16 mil quilômetros quadrados, quase o tamanho da Irlanda do Norte - agora é sustentada "unicamente" por uma pequena faixa de gelo suspensa entre duas ilhas.
"Não esperava ver isto ocorrer tão rapidamente. A plataforma de gelo pende por um fio", afirmou o cientista David Vaughan em comunicado divulgado pela BAS.
O mesmo especialista predisse, em 1993, que era grande a probabilidade de que a parte norte da plataforma Wilkins desaparecesse em um prazo de 30 anos se o aquecimento global na península continuasse no mesmo ritmo.
O glaciologista Ted Scambos, da Universidade do Colorado (Estados Unidos), advertiu Vaughan e seu colega Andrew Fleming, ambos da British Antarctic Survey, de que a plataforma de gelo se encontrava em perigo.
Após observar as imagens diárias de satélite, a BAS enviou um avião Twin Otter em uma missão de reconhecimento para comprovar a extensão do degelo.
"Nunca tinha visto nada igual. Era impressionante", explicou Jim Elliott, que esteve a bordo do avião para captar a dimensão dos danos.
"Voamos ao longo da rachadura principal e observamos a grande magnitude do deslocamento desde o ponto de ruptura. Parecia que grandes pedaços de gelo, do tamanho de pequenas casas, haviam sido espalhados como destroços. É como se tivesse ocorrido uma explosão", acrescentou.
Esta ruptura é o último drama vivenciado por esta região antártica, que sofreu um aquecimento sem precedentes nos últimos 50 anos.
Várias plataformas de gelo retrocederam nos últimos 30 anos, sendo que seis desapareceram totalmente: Prince Gustav Channel, Larsen Inlet, Larsen A, Larsen B, Wordie, Muller e a plataforma Jones Ice.
"O aquecimento climático na Península Antártida deslocou mais ao sul o limite de viabilidade para as plataformas de gelo, com o que algumas que costumavam ser estáveis estão retrocedendo e poderiam acabar desaparecendo", indicou Vaughan.
Em sua opinião, a ruptura na plataforma Wilkins não terá "nenhum efeito" no nível do mar, porque "já está flutuando", mas "é outra indicação do impacto que a mudança climática está tendo na região".
A plataforma Wilkins permaneceu estável durante a maior parte do último século, mas começou a sofrer redução de tamanho nos anos 90.
Em 1998, aconteceu uma grande ruptura com 10 mil quilômetros quadrados de gelo que desapareceram em questão de meses.

Natureza