Extinção de mamutes devido às mudanças climáticas pode explicar riscos atuais


A extinção dos mamutes há mais de 3.500 anos pela ação humana junto com as mudanças climáticas pode ajudar a explicar os riscos do aquecimento global para outras espécies, diz um estudo realizado pelo Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) e o Centro de Pesquisas sobre a Evolução Humana, ambos da Espanha, e o Imperial College de Londres.

O estudo sobre os mamutes demonstra que mudanças climáticas iniciadas há 21.000 anos tiveram impacto negativo sobre esses animais, que habitaram a Europa e o Alasca, e depois "o homem veio a dar o tiro de misericórdia na espécie" há 3.500 anos, segundo David Nogues-Bravo, um dos autores do estudo que foi publicado na revista Public Library of Science, com sede na Grã-Bretanha e Estados Unidos.
Essa teoria reúne as duas principais hipóteses utilizadas até agora para explicar a extinção desses gigantes.
Para o estudo, os pesquisadores recriaram um "nicho climático" (as condições climáticas em que podem viver uma espécie) dos mamutes em três períodos - há 42.000 anos, há 30.000 anos e há 21.000 anos.
Posteriormente, projetaram as características climáticas em que a espécie vive no momento em que se extinguiu, concluindo que o clima mais quente reduziu as estepes e as zonas árticas em que vivia esse animal a umas poucas zonas.
Presos em área menores, o homem os caçou até a extinção, segundo essa teoria.
Os humanos que habitavam a Europa há 126.000 anos não tinham a capacidade de migrar para o norte, mas "os humanos que chegaram à Europa há 40.000 anos (antepassados diretos do ser humano atual) eram sim capazes de colonizar o norte da Eurásia, perseguir os mamutes até seu último refúgio e acabar com eles", afirma o espanhol Jesús Rodríguez, que participou do estudo.

Lixo espacial



É isso mesmo todos esses pontinhos brancos são de satelites
desativados e outros objetos colocados pela mão do homem

Conferência abre dois anos de negociações sobre o clima para um dos acordos mais complexos da História

Negociadores de todo o mundo abriram hoje, sob a égide das Nações Unidas em Banguecoque, um ciclo de dois anos de discussões para conseguir um acordo ambicioso de redução de emissões de gases com efeito de estufa em 2009. A ONU prevê que este possa vir a ser um dos acordos mais complexos da História.

Reunidos pela primeira vez desde as negociações de Dezembro na ilha indonésia de Bali, 1100 representantes de, pelo menos, 164 países signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas têm cinco dias para atenuar as divergências sentidas na última conferência.

Não são esperadas grandes decisões em Banguecoque, uma vez que as negociações servirão apenas para estabelecer um calendário para futuras discussões que vão culminar numa conferência da ONU em Copenhaga, no final deste ano.

Numa mensagem vídeo, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, apelou aos delegados em Banguecoque para serem “ambiciosos” nos seus objectivos e para trabalharem “duramente” e em conjunto para salvar o planeta dos efeitos potencialmente devastadores das alterações climáticas.

“Estão reunidos para lançar um processo de discussões que vai alterar o curso da História”, disse Ban Ki-moon, lembranque que Banguecoque representa “o ponto de partida de uma intensa negociação de dois anos”.

A reunião na Tailândia visa criar as bases de um plano de acção global para reduzir as emissões poluentes, integrando os países industrializados e em desenvolvimento, com o objectivo de concluir até ao final de 2009 um acordo sucessor do Protocolo de Quioto, que termina em 2012.

Falando aos jornalistas, Yvo de Boer, secretário-executivo da Convenção Quadro da ONU, disse que os negociadores têm perante si uma “tarefa impressionante”, tendo em conta os interesses contraditórios em jogo.

A comunidade internacional tem menos de dois anos para elaborar “aquilo que poderá vir a ser um dos acordos internacionais mais complexos da História”.

“Haverá vencedores e vencidos. Mas é evidente que se não agirmos, seremos todos vencidos”, advertiu Yvo de Boer.

Ainda que os países ricos e pobres estejam de acordo para lutar contra o sobre-aquecimento global, divergem sobre à forma como o vão fazer. Os Estados Unidos, único grande país industrializado que não ratificou Quioto, quer que as economias emergentes – como o Brasil, Índia e China – sejam obrigados a reduzir as suas emissões. A União Europeia considera que cada às nações industrializadas assumir a liderança destes esforços.
Sob pressão de Washington, Bali não incluiu objectivos específicos.

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Cidades apagam as luzes para alertar sobre mudanças do clima

Hoje dia 29 de março, quem se importa com o planeta vai desligar as luzes por uma hora, das 20h às 21h. A iniciativa chama-se Earth Hour e é uma idéia do WWF-Austrália, que já realiza este movimento desde o ano passado. O objetivo da ação é aumentar a consciência sobre mudanças climáticas e demonstrar como indivíduos, trabalhando juntos, podem fazer a diferença na luta contra este tema global. Oficialmente, a Rede WWF está apoiando o Earth Hour em mais de 20 cidades e cinco países da Rede. Essas cidades já se juntaram: Atlanta, São Francisco, Fênix, Chicago )EUA) Bangcoc (Tailândia), Ottawa, Vancouver, Montreal, Toronto (Canadá), Dublin, (Reino Unido), Sydney, Perth, Melbourne, Canberra, Brisbane, Adelaide (Austrália), Copenhagen, Aarhus, Aalborg, Odense, Manila (Filipinas), Suva (Fiji), Tel Aviv (Israel) e Christchurch (Nova Zelândia).Quem quiser assinar o compromisso de apagar as luzes em nome do combate às mudanças climáticas, pode clicar no link www.earthhour.org/sign-up.

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TERRA PLANETA AZUL

Plataforma de gêlo na Antártida esta quase solto


Um enorme bloco de gelo do tamanho da ilha de Man se desprendeu da Antártida e grande parte da plataforma Wilkins está presa agora "por um fio", em um fenômeno que os cientistas atribuem ao impacto da mudança climática.

A British Antarctic Survey (BAS, em inglês), uma instituição britânica dedicada ao estudo do "continente branco", gravou imagens via satélite e de vídeo que mostram como um gigantesco bloco de 41 quilômetros de comprimento e 2,5 de largura parece ter se separado, nos últimos dias, da Península Antártica e continua se deslocando.
Uma grande parte da plataforma Wilkins - uma massa de gelo flutuante de 16 mil quilômetros quadrados, quase o tamanho da Irlanda do Norte - agora é sustentada "unicamente" por uma pequena faixa de gelo suspensa entre duas ilhas.
"Não esperava ver isto ocorrer tão rapidamente. A plataforma de gelo pende por um fio", afirmou o cientista David Vaughan em comunicado divulgado pela BAS.
O mesmo especialista predisse, em 1993, que era grande a probabilidade de que a parte norte da plataforma Wilkins desaparecesse em um prazo de 30 anos se o aquecimento global na península continuasse no mesmo ritmo.
O glaciologista Ted Scambos, da Universidade do Colorado (Estados Unidos), advertiu Vaughan e seu colega Andrew Fleming, ambos da British Antarctic Survey, de que a plataforma de gelo se encontrava em perigo.
Após observar as imagens diárias de satélite, a BAS enviou um avião Twin Otter em uma missão de reconhecimento para comprovar a extensão do degelo.
"Nunca tinha visto nada igual. Era impressionante", explicou Jim Elliott, que esteve a bordo do avião para captar a dimensão dos danos.
"Voamos ao longo da rachadura principal e observamos a grande magnitude do deslocamento desde o ponto de ruptura. Parecia que grandes pedaços de gelo, do tamanho de pequenas casas, haviam sido espalhados como destroços. É como se tivesse ocorrido uma explosão", acrescentou.
Esta ruptura é o último drama vivenciado por esta região antártica, que sofreu um aquecimento sem precedentes nos últimos 50 anos.
Várias plataformas de gelo retrocederam nos últimos 30 anos, sendo que seis desapareceram totalmente: Prince Gustav Channel, Larsen Inlet, Larsen A, Larsen B, Wordie, Muller e a plataforma Jones Ice.
"O aquecimento climático na Península Antártida deslocou mais ao sul o limite de viabilidade para as plataformas de gelo, com o que algumas que costumavam ser estáveis estão retrocedendo e poderiam acabar desaparecendo", indicou Vaughan.
Em sua opinião, a ruptura na plataforma Wilkins não terá "nenhum efeito" no nível do mar, porque "já está flutuando", mas "é outra indicação do impacto que a mudança climática está tendo na região".
A plataforma Wilkins permaneceu estável durante a maior parte do último século, mas começou a sofrer redução de tamanho nos anos 90.
Em 1998, aconteceu uma grande ruptura com 10 mil quilômetros quadrados de gelo que desapareceram em questão de meses.

Epidemia de dengue a tendencia e aumentar


Pelo menos 30 cidades brasileiras, incluindo sete capitais, apresentam a mesma combinação que levou o Rio à epidemia de dengue neste ano: alta infestação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, aumento do vírus do tipo 2 - um dos mais agressivos - e um número considerável de pessoas suscetíveis à contaminação, de acordo com cruzamento de dados entre o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa), do Ministério da Saúde, com mapas de circulação dos vírus da dengue.

Trinta cidades, espalhadas pelos Estados de Roraima, Piauí, Maranhão, Tocantins, Bahia, Ceará, Alagoas e Pará, vivem o risco de expansão da dengue tipo 2. Já as capitais que têm essa combinação são Porto Velho, São Luís, Fortaleza, Maceió, Salvador, Belém e Palmas. O número de cidades com risco elevado de surtos pode ser ainda maior. Isso porque o Liraa foi feito há quatro meses, antes de as chuvas se intensificarem."É preciso redobrar esforços. Caso contrário, a situação pode se agravar, sobretudo no verão do próximo ano", avisou o secretário-adjunto de Vigilância do Ministério da Saúde, Fabiano Pimenta.

Uma nova onda de epidemia de dengue no País teria mais casos graves e atingiria principalmente pessoas mais jovens. Exatamente o que vem ocorrendo no Rio. Entre as causas dessa nova onda estaria o tipo de população suscetível. A dengue é provocada por quatro tipos de vírus, batizados de 1, 2, 3 e 4. Ao ser infectado, o paciente cria imunidade somente ao tipo de vírus que causou sua doença. No Brasil, já há grande número de pessoas resistentes, por causa das três epidemias registradas. Mas crianças que nasceram durante e depois da década de 90 não têm essa imunidade.

De acordo Pimenta, o Liraa serve de apoio para as ações de prevenção dos municípios, mas a aplicação correta cabe apenas a eles. Ontem, no entanto, Manaus identificou a presença do sorotipo 4 da dengue, que não era registrado há mais de 20 anos no País. Aracaju confirmou que está enfrentando um surto da doença. Em Fortaleza, os 1.887 casos já confirmados superam os números de 2007.Três mortes estão sendo investigadas.
Leia mais :dengue verão e como fazer uma armadilha para o mosquito da Dengue

Como você pode ajudar o meio ambiente

Seja solidário: doe roupas, sapatos e aparelhos que não usa mais. Eles podem ser úteis para outras pessoas.

Conserte os eletroeletrônicos sempre que possível para evitar comprar novos e gerar mais lixo.

Procure comprar produtos que permitam a reutilização das embalagens com refil.

Dê preferência a produtos fabricados com materiais reciclados. Desta maneira, você estará reduzindo o uso da matéria-prima, gastando menos energia e ajudando o planeta.

Guarde o lixo com você até encontrar um local adequado caso estiver na rua.

Separe o lixo e mande-o para a reciclagem. Separando o lixo, você estará gerando emprego para catadores e dando oportunidade a reciclagem de materiais.

Utilize talheres, copos e pratos de louça. Os descartáveis geram lixo e demoram a se decompor.

Tenha em casa uma pequena composteira com restos orgânicos como cascas de frutas, legumes e folhas. Ela produz adubo natural para o seu jardim e de seus vizinhos.

Mais dicas click aqui

Natureza é linda,cerejeiras em flôr

Arte chama a atenção para poluição no rio Tiete


O artista, que em 2004 colocou, sem autorização, uma âncora no barco do Monumento às Bandeiras, inaugura nesta quarta-feira seu trabalho mais recente e impactante, formado por 20 esculturas de garrafas de 10 metros, espalhadas em 1,5 km das margens do rio Tietê, da ponte do Limão à da Casa Verde.

Outros projetos inéditos de Srur prometem chamar a atenção dos paulistanos, incluindo uma intervenção no Masp e a instalação de salva-vidas em 15 monumentos públicos, como a estátua de Borba Gato, na zona sul da cidade.

As esculturas infláveis do Tietê, que serão iluminadas por dentro das 18h às 21h até fim de maio, imitam as garrafas de plástico conhecidas como "pet" e que são facilmente detectadas no meio dos lixos e resíduos da superfície do rio.

Srur passou 15 meses visitando as margens do Tietê para realizar esta nova intervenção, um desdobramento de sua obra no rio Pinheiros de 2006, quando levou para as águas poluídas 100 caiaques e 150 manequins.

"Resolvi dar continuidade a essa questão da poluição dos rios da nossa cidade, da falta de consciência da população", disse o artista à Reuters, ao lado de uma garrafa gigante.

"A cidade nasceu e se desenvolveu em função do rio Tietê. E a gente recompensou matando o rio", disse. "São espaços urbanos óbvios, só que ninguém vê."

As obras foram feitas de PVC e trama de nylon e são sustentadas cada uma por uma plataforma de 2.000 garrafas pet de dois litros, que farão as esculturas boiarem no caso do nível das águas do rio
subir com as chuvas.

fonte : Eduardo Srur

Natureza