Devemos cultivar uma responsabilidade universal para o outro e estendê-lo para o planeta que temos para compartilhar. (Dalai Lama)
A importancia das represas no aumento do nivel dos oceanos
O nível do mar em todo o mundo tem subido constantemente nos últimos 80 anos. Isso é o que se sabe. Agora, um novo estudo aponta que o impacto do derretimento de geleiras é ainda pior do que se suspeitava.
A pesquisa foi atrás de um indicador que não se havia levado em conta: o volume de água represada artificialmente. O resultado indica para uma influência ainda maior do aquecimento global no derretimento polar. O estudo foi publicado nesta quinta-feira (13/3) no site da revista Science.
A elevação total no nível do mar no último século se deveu principalmente à combinação da expansão em volume da água nos oceanos e do derretimento de gelo em glaciares na Antártica e na Groenlândia, os dois fatores promovidos pelo aquecimento global.
Subtrair o efeito da expansão termal do aumento observável no nível do mar deveria dar uma boa estimativa da taxa de derretimento do gelo, mas essa equação deixa de fora um fator importante: a quantidade de água aprisionada em reservatórios. O novo estudo fecha essa lacuna.
Benjamin Chao e colegas da Faculdade de Ciências da Terra da Universidade Central Nacional de Taiwan fizeram uma extensa análise do aprisionamento de água promovido pelo homem. Os cientistas calcularam o volume de água represado artificialmente desde 1900, em quase 30 mil reservatórios com capacidade nominal conhecida.
O resultado é o impressionante total de 10,8 mil quilômetros cúbicos, suficientes para reduzir a magnitude do nível global do mar em 3 centímetros.
Nos últimos 50 anos, pós-Segunda Guerra Mundial, quando aumentou grandemente o número de reservatórios, o estudo calculou a diminuição no nível global do mar em uma média de 0,55 milímetro por ano – estima-se que o aumento no nível global do mar tenha sido de cerca de 18 centímetros no século 20.
A conclusão é simples: se os reservatórios baixaram o nível do mar, a elevação promovida pelo derretimento de gelo no planeta foi maior do que se imaginava. Ou seja, o impacto do aquecimento global tem uma relevância ainda maior.
O artigo Impact of artificial reservoir water impoundment on global sea level, de Benjamin Chao e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org.
INCOR: Mesmo com baixo nivel,poluição causa doenças cardiacas
Mesmo quando a qualidade do ar é classificada como boa em São Paulo, os paulistanos respiram poluição suficiente para provocar um colapso no coração. O alarme foi dado após divulgação da pesquisa do Instituto do Coração (Incor), do Hospital das Clínicas. Ficou comprovado que ainda que a concentração de gases tóxicos não "incomodem" as estações de medição, a ocorrência de ataques cardíacos já aumenta entre 7% e 12% por causa dos níveis de poluentes.
O estudo avaliou 3.300 pessoas, que recorreram, nos últimos 20 meses, ao Pronto-Socorro do Incor com diagnóstico de arritmia (aceleração exacerbada dos batimentos cardíacos). Os pesquisadores atestaram que os dias mais movimentados de pacientes com "pane no coração" eram também os mais poluídos. Para promover um aumento de 12% dos casos de descompasso na freqüência cardíaca, bastou a concentração média de monóxido de carbono, principal poluente emitido pelos veículos, chegar a 1,5 ppm (parte por milhão). Na escala oficial, só quando a concentração atinge nível superior a 9 ppm o ar é classificado como ruim pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).
As partículas inaláveis - outro poluente comum na atmosfera de São Paulo - também fizeram crescer em 7% a ocorrência de arritmia no Pronto-Socorro do Incor. Da mesma forma, a concentração necessária para culminar em problemas foi de 22 mg por metro cúbico, bem menor do que a faixa de 50 mg/m3 considerada imprópria. "Ficou evidente que valores de poluentes muito inferiores do que o tolerável são suficientes para provocar danos severos à saúde", afirma o coordenador da pesquisa, Ubiratan Santos.
Os padrões para considerar o ar bom ou ruim, explica o Conama, foram estipulados em 1990 e até agora não passaram por atualização. No ano passado, a Organização Mundial de Saúde (OMS) sugeriu que o Brasil reduzisse pela metade esses indicadores. "Somos favoráveis à redução. Mas isso exigiria uma mudança brusca na indústria e na economia", afirma o assessor da Secretaria de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Carlos Alberto Santos.
E se fosse no Rio Grande do Sul?
Seguramente, a Operação Arco de Fogo que está acontecendo em Mato Grosso não aconteceria contra produtores e contra cidadãos gaúchos dignos. Se fosse em Minas Gerais, no Paraná, na Bahia, em Pernambuco e Goiás, muito menos. Lá, seguramente, o Ibama, a Polícia Federal e o tresloucado Ministério do Meio Ambiente se sentariam antes com autoridades estaduais, com setores representativos da produção e com os políticos, antes de mandar um aparato policial invadir indústrias madeireiras e intimidar cidades inteiras com a Polícia Federal.
A pergunta é: por que em Mato Grosso o Ministério do Meio Ambiente pode recrutar o Ibama e a Polícia Federal para uma operação dessas? A resposta é tão simples quanto a pergunta. É porque falta articulação política. Como? Perguntaria o leitor. Se fosse no Rio Grande do Sul, todos os parlamentares estaduais, federais, vereadores e prefeitos barrariam a entrada do Ibama e da Polícia Federal nas cidades, se eles entrassem de forma truculenta como entraram em Sinop e Alta Floresta. Os setores produtivos se uniriam e a eles se uniriam os parlamentares e a própria sociedade, que daria ao governador do Estado a força de agir contra essa federação brasileira apodrecida e caótica.
Mas cadê os nossos parlamentares? No auge da invasão do Ibama e da Polícia Federal, estavam reunidos na Assembléia Legislativa discutindo cargos, no caso a nomeação do secretário estadual de Turismo. Porém, o pior é que as regiões norte e noroeste têm deputados eleitos. Onde estão os três senadores e os oito deputados federais? Não importa onde estejam os parlamentares. Eles deveriam estar em Sinop para inibir a demonstração de força do Ibama, justamente do Ibama, o causador de tudo o que está acontecendo de errado com o meio ambiente em Mato Grosso.
Imaginei que a Assembléia Legislativa de Mato Grosso realizasse uma reunião de emergência em Sinop para dar proteção política aos empresários e à sociedade local contra a truculência federal. Nenhum parlamentar federal moveu um dedo ou denunciou em Brasília, nas tribunas da Câmara dos Deputados e do Senado, que foi o Ibama quem ao longo da história nunca agilizou qualquer política de sustentabilidade no Estado. Pior: ao longo de mais de 30 anos recolheu de cada árvore serrada uma taxa para reflorestamento e nunca devolveu um centavo para o reflorestamento em Mato Grosso. Os projetos de manejo sustentado foram engavetados, ou eram aprovados mediante o pagamento de propinas aos técnicos. Da mesma forma, as licenças para desmatamentos saíam mediante propinas e daí por diante nenhuma fiscalização. Ou, então, tudo tinha um preço que resolvia eventuais questões.
Há menos de dois anos a Secretaria Estadual do Meio Ambiente assumiu, mediante acordo com o governo federal, a fiscalização, a aprovação de manejos florestais e todas as atividades relativas. A operação Arco de Fogo rompe com o protocolo, num claro gesto de retaliação contra o Estado.
Fico imaginando tudo isso no Rio Grande do Sul. E morro de inveja ao pensar que aqui somos tratados como Estado de terceira linha, por nossa própria culpa!
*fonte: Diario de Cuiaba: ONOFRE RIBEIRO é articulista deste jornal e da revista RDM
A pergunta é: por que em Mato Grosso o Ministério do Meio Ambiente pode recrutar o Ibama e a Polícia Federal para uma operação dessas? A resposta é tão simples quanto a pergunta. É porque falta articulação política. Como? Perguntaria o leitor. Se fosse no Rio Grande do Sul, todos os parlamentares estaduais, federais, vereadores e prefeitos barrariam a entrada do Ibama e da Polícia Federal nas cidades, se eles entrassem de forma truculenta como entraram em Sinop e Alta Floresta. Os setores produtivos se uniriam e a eles se uniriam os parlamentares e a própria sociedade, que daria ao governador do Estado a força de agir contra essa federação brasileira apodrecida e caótica.
Mas cadê os nossos parlamentares? No auge da invasão do Ibama e da Polícia Federal, estavam reunidos na Assembléia Legislativa discutindo cargos, no caso a nomeação do secretário estadual de Turismo. Porém, o pior é que as regiões norte e noroeste têm deputados eleitos. Onde estão os três senadores e os oito deputados federais? Não importa onde estejam os parlamentares. Eles deveriam estar em Sinop para inibir a demonstração de força do Ibama, justamente do Ibama, o causador de tudo o que está acontecendo de errado com o meio ambiente em Mato Grosso.
Imaginei que a Assembléia Legislativa de Mato Grosso realizasse uma reunião de emergência em Sinop para dar proteção política aos empresários e à sociedade local contra a truculência federal. Nenhum parlamentar federal moveu um dedo ou denunciou em Brasília, nas tribunas da Câmara dos Deputados e do Senado, que foi o Ibama quem ao longo da história nunca agilizou qualquer política de sustentabilidade no Estado. Pior: ao longo de mais de 30 anos recolheu de cada árvore serrada uma taxa para reflorestamento e nunca devolveu um centavo para o reflorestamento em Mato Grosso. Os projetos de manejo sustentado foram engavetados, ou eram aprovados mediante o pagamento de propinas aos técnicos. Da mesma forma, as licenças para desmatamentos saíam mediante propinas e daí por diante nenhuma fiscalização. Ou, então, tudo tinha um preço que resolvia eventuais questões.
Há menos de dois anos a Secretaria Estadual do Meio Ambiente assumiu, mediante acordo com o governo federal, a fiscalização, a aprovação de manejos florestais e todas as atividades relativas. A operação Arco de Fogo rompe com o protocolo, num claro gesto de retaliação contra o Estado.
Fico imaginando tudo isso no Rio Grande do Sul. E morro de inveja ao pensar que aqui somos tratados como Estado de terceira linha, por nossa própria culpa!
*fonte: Diario de Cuiaba: ONOFRE RIBEIRO é articulista deste jornal e da revista RDM
Gases produzidos pelo diesel afetam o cérebro
A exposição aos gases da combustão do diesel produz uma reação na atividade cerebral que provoca uma sensação de angústia, de acordo com um estudo divulgado hoje pela revista "Particle and Fibre Toxicology".
A publicação indicou que basta uma hora de inalação desses gases para produzir essa reação.
Pesquisas anteriores tinham sugerido que as mais pequenas partículas (nanopartículas) do escape podem terminar no cérebro, mas esta é a primeira vez que se demonstra que sua inalação altera a atividade cerebral.
Um grupo de cientistas da Universidade de Zuyd, nos Países Baixos, fez um experimento com 10 voluntários que entraram em um quarto na qual foram conectados a uma máquina de encefalograma para registrar seus sinais cerebrais em um ambiente de exposição aos gases do diesel.
A observação foi feita durante uma hora e meia depois que abandonaram o quarto.
Os cientistas apontaram que, após 30 minutos, os gases da combustão do diesel começaram a afetar sua atividade cerebral.
Os dados proporcionados pelo encefalograma sugeriram que a reação de angústia ou estresse era produzida no córtex cerebral e que ela continuou depois que os voluntários abandonaram o quarto.
"Achamos que esse efeito deve-se às nanopartículas contidas no escape dos gases do combustível diesel", manifestou Paul Borm, um dos cientistas participantes do estudo.
"É possível que (essas partículas) penetrem no cérebro e afetem sua função. Só nos falta agora especular a respeito dos efeitos que pude ter a exposição crônica à poluição causada pelos ônibus nas cidades onde os níveis dessas partículas é muito alto", acrescentou.
Segundo Borm, é concebível que os efeitos a longo prazo da exposição a essas nanopartículas interfere no funcionamento cerebral e no processamento de informação.
"É preciso realizar mais estudos para explorar este efeito e determinar a relação entre o nível de exposição destas partículas e a reação do cérebro", acrescentou.
A publicação indicou que basta uma hora de inalação desses gases para produzir essa reação.
Pesquisas anteriores tinham sugerido que as mais pequenas partículas (nanopartículas) do escape podem terminar no cérebro, mas esta é a primeira vez que se demonstra que sua inalação altera a atividade cerebral.
Um grupo de cientistas da Universidade de Zuyd, nos Países Baixos, fez um experimento com 10 voluntários que entraram em um quarto na qual foram conectados a uma máquina de encefalograma para registrar seus sinais cerebrais em um ambiente de exposição aos gases do diesel.
A observação foi feita durante uma hora e meia depois que abandonaram o quarto.
Os cientistas apontaram que, após 30 minutos, os gases da combustão do diesel começaram a afetar sua atividade cerebral.
Os dados proporcionados pelo encefalograma sugeriram que a reação de angústia ou estresse era produzida no córtex cerebral e que ela continuou depois que os voluntários abandonaram o quarto.
"Achamos que esse efeito deve-se às nanopartículas contidas no escape dos gases do combustível diesel", manifestou Paul Borm, um dos cientistas participantes do estudo.
"É possível que (essas partículas) penetrem no cérebro e afetem sua função. Só nos falta agora especular a respeito dos efeitos que pude ter a exposição crônica à poluição causada pelos ônibus nas cidades onde os níveis dessas partículas é muito alto", acrescentou.
Segundo Borm, é concebível que os efeitos a longo prazo da exposição a essas nanopartículas interfere no funcionamento cerebral e no processamento de informação.
"É preciso realizar mais estudos para explorar este efeito e determinar a relação entre o nível de exposição destas partículas e a reação do cérebro", acrescentou.
Febre amarela: Confirmado primeiro caso da doença no PR
Um morador de Laranjal, região central do estado, morreu vítima de febre amarela. A confirmação é da Secretaria Estadual da Saúde. Este é o primeiro caso autóctone da doença no Paraná, ou seja, contraída dentro do território estadual. O caso vem confirmar a circulação viral da doença no Paraná. O Estado vai intensificar ações no sentido de evitar mais mortes. Nesta quarta-feira (12) o secretário da Saúde, Gilberto Martin, concederá uma entrevista coletiva para falar do caso e anunciar de que maneira será serão feitas essas ações. O secretário apresentará também quais são as regiões passíveis de risco e as que não apresentam risco de transmissão da doença.
Construções ilegais ameaçam natureza em Ilhabela
Aos visitantes da Cachoeira da Toca em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, Maria Antonieta, de 48 anos, faz sempre o mesmo alerta. “Pode descer, mas cuidado para não tropeçar nos canos, hein! Depois vocês vão embora, e quem fica sem água somos nós”, alerta a dona de casa, que diz ter conseguido, “há alguns anos”, a posse de um terreno a 30 metros de um dos principais pontos turísticos da ilha, em área de preservação.
O emaranhado de tubulações que cruza a cabeceira da cachoeira e passa ao lado dos três cômodos de Antonieta é o maior obstáculo a ser vencido pelos turistas na pequena trilha de terra, na parte norte da ilha. Pelos canos cheios de remendos são captadas centenas de litros de água, usadas todos os dias pelas 30 famílias que estão em uma área invadida, ao lado da cachoeira. “Pode ver que as piscinas naturais formadas pelas pedras estão bem mais rasas, toda casa nova aqui pega água da cachoeira”, observa Antonieta.
A mesma água que entra limpa, nos barracos construídos em invasões espalhadas ao longo de cursos d’água na Ilhabela, volta poluída com esgoto doméstico às cachoeiras e córregos afluentes do mar, em um ciclo semelhante ao que já destruiu inúmeras praias e mananciais paulistas e agora ameaça a preservação do município litorâneo - dos 347 km² de Ilhabela, 90% deles são formados por mata nativa, incluindo nessa área 14 quilômetros de praias e 369 cachoeiras.
Com um déficit de 800 moradias e 15 novos hectares invadidos em áreas de preservação entre 2000 e 2007, incluindo territórios dentro do Parque Estadual, segundo recente levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ilhabela é vítima de uma urbanização motivada, desde os anos 90, pela migração de mineiros e baianos que procuram emprego no corte de pedras de granito e na construção civil. Na última década, a população do município cresceu 12% ao ano, índice que caiu em 2007 para 3,86%, ainda maior que a média de 1,5% do Estado.
Conheça a ferrovia que se integra na Natureza
Criada em 1880 e construída sobre a Serra do Mar, ultrapassando todas as pedras do caminho nos imensos obstáculos do relevo.
Criada em 1880 e construída sobre a Serra do Mar, ultrapassando todas as pedras do caminho nos imensos obstáculos do relevo, apesar da precariedade de instrumentos, a ferrovia que causa tanta admiração foi completada em apenas cinco anos. Graças ao esforço de nove mil homens, recrutados entre imigrantes que trabalhavam na lavoura e caiçaras do litoral. Não houve trabalho escravo, já que eles recebiam de 2 a 3 mil réis por jornada. Mas metade dos trabalhadores morreu durante a obra da primeira ferrovia do Paraná. O primeiro trecho foi inaugurado em 1883.
O objetivo era ligar o porto de Paranaguá aos Estados do Sul, garantindo vazão à produção de grãos da região. As obras foram divididas em 3 trechos: entre Paranaguá e Morretes (42 km), Morretes e Roça Nova (38 km), Roça Nova e Curitiba (30 km) e a inauguração aconteceu em 2 de fevereiro de 1885 na viagem Paranaguá-Curitiba que durou 9 horas. A bordo estavam autoridades federais, estaduais, convidados, imprensa, todos recebidos na capital paranaense por mais de 5 mil pessoas.
A “ferrovia impossivel” tem 14 túneis, 30 pontes, viadutos de grande vão. São 110 quilômetros de trilhos que descem 900 metros de serra. Nos primeiros 22 kms a litorina atravessa Pinhais e Piraquara, municípios da região metropolitana de Curitiba. O túnel Roça Nova é o primeiro dos 14 túneis que atravessam a rocha e é o maior deles — com 457 metros — e o que fica no ponto mais elevado do trajeto. A Casa Ipiranga é destaque, por ter sido local de hospedagem de D. Pedro II, de Carlos de Carvalho, que foi presidente da Província do Paraná e de Alfredo Andersen, pai da pintura paranaense.
Entre manacás coloridos de roxo e rosa, árvores em chuva de flores amarelas, vestígios dos pinheiros Araucária, rios e horizonte de montanhas, o turista vai dividindo a atenção entre a queda d’água Véu da Noiva, o Pico do Diabo, o Parque Nacional do Pico do Marumbi, criado em 1990 com mais de 2300 hectares, e as obras de engenharia que tiram o fôlego, como a Ponte São João, de 50 metros de altura e o impressionante Viaduto Carvalho, ligado ao túnel do Rochedo, uma estrutura de ferro assentada sobre 5 pilares de alvenaria na encosta da rocha, com trilhos sem apoio lateral, o que dá a sensação de que o trem está flutuando no ar.
Foi a primeira obra no gênero realizada no mundo. Uma única parada é feita no Mirante do Cadeado, para um contato direto com a exuberância da Mata Atlântica, antes da chegada a Morretes. A Litorina de Luxo está fazendo o percurso Curitiba-Morretes nos finais de semana e feriados, partindo de Curitiba às 9h15, com chegada a Morretes às 12h15. O retorno inicia às 14h30, com parada em Marumby às 15h10 e chegada em Curitiba às 17h30. A tarifa na ida é de R$ 250 para adultos e R$ 175 para crianças. No retorno, R$ 190 para adultos e R$ 130 para crianças. Menores, mesmo acompanhados dos pais, só podem embarcar com documentação.
BLOGUES PARTICIPANTES DA VALORIZAÇÃO DA MULHER
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Pela valorização da mulher brasileira
Para este post nada melhor que mulheres falando sobre o assunto! Elas tem muito a dizer
Ainda temos muito que caminhar, mas globalmente poderíamos dizer que a mulher já trilhou mais da metade do caminho de lutas nessa estrada rumo à libertação. O que eu vejo hoje, de qualquer forma, é um quadro muito positivo. A mulher é dona do mundo, ela é parabólica. Aliás, mesmo quando o mundo não vivia uma era parabólica, ela já era assim. Ao mesmo tempo que está ligada na camisa do marido, está vendo o bife para o filho, ligada em administrar o dinheiro, a casa. Ela pode estar dirigindo e pensando em fazer a unha, no que vai dizer na reunião de trabalho daqui a duas horas e falando no celular para o colégio do filho e, no fim, já trabalhou e fez mais de 100 coisas. Pensou mil coisas que os homens sempre esquecem, porque pensam com uma cabeça menos afinada para esses detalhes, que fazem a vida! E essa postura de cuidar da vida faz com que as mulheres envelheçam mais erguidas, porque a tarefa delas é a vida, elas são incumbidas do mundo. E só páram de cuidar do mundo quando morrem. Tanto que as mulheres que ficam viúvas, conseguem reconstruir a vida mais rápido, com exceções, claro, mas no geral é assim, os homens, não, quando viúvos, morrem logo depois e se são desquitados, ficam sem mães. Por isso que, a meu ver, a valorização da mulher no mundo é um merecimento, uma noção de direito. Ela é em si, por direito, a rainha da vida”
Elisa Lucinda, poeta
"Ao longo do século XX, apesar de diversas etapas e resistências, as mulheres conquistaram direitos fundamentais, com a necessidade do respaldo institucional, inscrevendo na Constituição e nas leis o texto de cada vitória. No campo político, conquistamos, além do direito ao voto, a possibilidade de sermos eleitas para cargos eletivos. O direito à liberdade, à vida e o combate à discriminação. Lutamos por um atendimento de saúde que garantisse que nossa opção pela maternidade fosse sustentada por uma assistência de qualidade e que pudéssemos acompanhar nossos filhos nos primeiros quatro meses de vida em tempo integral, sem prejuízo salarial e de emprego. A legislação também avançou no que se refere a equidade dos salários entre homens e mulheres. No entanto, apesar das conquistas, entramos no século XXI com realidade e dados que nos remetem a séculos anteriores. Mulheres ainda morrem ao parir seus filhos, apanham dos companheiros como se propriedade fossem, recebem salários menores ao exercerem a mesma função que homens, empobrecem velozmente e acessam com muita dificuldade os espaços de poder. O desprezo do poder público é evidente e precisa ser confrontado com coragem, tenacidade e convicção, com ampla e poderosa mobilização das mulheres e homens deste solidário povo brasileiro para garantirmos o século da igualdade".
Jandira Feghali, Deputada Federal (PCdoB/RJ).
No meu trabalho, cuido da parte de condução, vigilância e reparos do navio. É uma profissão muito bonita, mas infelizmente muito solitária, onde passamos a maior parte do ano embarcado. É um campo totalmente novo para as mulheres, pois era um ambiente totalmente masculino, principalmente uma Praça de Máquinas, a discriminação é muito forte. Os homens acham que uma mulher não tem capacidade para poder tomar conta de uma Praça de Máquinas e nem conseguir fazer qualquer tipo de reparo, pois falam que não temos força. Mas estamos aí para romper esta barreira, e provar que somos capazes tanto quanto eles e estou muito feliz com minha atividade.
Izis dos Santos Borges, uma das primeirasOficiais de Máquinas da Marinha Mercante
Izis dos Santos Borges, uma das primeirasOficiais de Máquinas da Marinha Mercante
Japão seleciona 21 tecnologias para diminuir poluição
O Japão selecionou hoje 21 tecnologias inovadoras que ajudarão o país a limitar suas emissões de dióxido de carbono a fim de cumprir sua parte dentro do compromisso de reduzir pela metade as emissões globais de CO2 até 2050.
Segundo a agência de notícias "Kyodo", as tecnologias escolhidas, muitas das quais ainda devem ser aperfeiçoadas para serem comercializadas, incluem usinas de carvão limpas e nucleares avançadas, veículos ecológicos, biocombustíveis, fabricação de aço com hidrogênio e novas técnicas de iluminação.
Se as 21 tecnologias selecionadas hoje fossem usadas indiscriminadamente em todo o mundo, o Japão estima que as emissões de CO2 poderiam ser reduzidas em 60%, afirma a "Kyodo".
Em maio, o Japão propôs reduzir pela metade a emissão mundial de gases do efeito estufa até 2050, dentro do plano "Esfriar a Terra 50", que nasceu com a intenção de substituir o Protocolo de Kioto.
Para alcançar esse objetivo, seria necessário conter pelo menos 40 bilhões de toneladas de gases causadores do efeito estufa.
Com iniciativas como esta, o Japão pretende liderar o movimento ecológico mundial na era pós-Kioto, a partir de 2012.
No entanto, o país ainda está longe de alcançar seu compromisso de reduzir em 8% o nível de suas emissões poluentes em 2012 sobre os níveis de 1990.
Segundo a agência de notícias "Kyodo", as tecnologias escolhidas, muitas das quais ainda devem ser aperfeiçoadas para serem comercializadas, incluem usinas de carvão limpas e nucleares avançadas, veículos ecológicos, biocombustíveis, fabricação de aço com hidrogênio e novas técnicas de iluminação.
Se as 21 tecnologias selecionadas hoje fossem usadas indiscriminadamente em todo o mundo, o Japão estima que as emissões de CO2 poderiam ser reduzidas em 60%, afirma a "Kyodo".
Em maio, o Japão propôs reduzir pela metade a emissão mundial de gases do efeito estufa até 2050, dentro do plano "Esfriar a Terra 50", que nasceu com a intenção de substituir o Protocolo de Kioto.
Para alcançar esse objetivo, seria necessário conter pelo menos 40 bilhões de toneladas de gases causadores do efeito estufa.
Com iniciativas como esta, o Japão pretende liderar o movimento ecológico mundial na era pós-Kioto, a partir de 2012.
No entanto, o país ainda está longe de alcançar seu compromisso de reduzir em 8% o nível de suas emissões poluentes em 2012 sobre os níveis de 1990.
Inspeção Veicular Ambiental vem ai
A partir de maio, uma parte da frota paulistana (cerca de 400 mil veículos) vai passar por um pente-fino. O programa Inspeção Ambiental Veicular, da prefeitura de São Paulo, obriga veículos cadastrados na cidade a passarem por uma vistoria técnica. O objetivo é controlar as emissões de poluentes e combater a poluição do ar. Esse ano, a exigência é válida apenas para veículos movidos a diesel, mas a idéia é que em 2009 ela seja universal.
Veículos a diesel novos, adquiridos em 2007, por exemplo, estão isentos da obrigatoriedade da inspeção em 2008, devendo se submeter ao serviço apenas em 2009. Da mesma forma, quem comprar o carro em 2008, somente fará a inspeção em 2009. Isso porque ela é obrigatória a partir do segundo licenciamento.
Veículos a diesel novos, adquiridos em 2007, por exemplo, estão isentos da obrigatoriedade da inspeção em 2008, devendo se submeter ao serviço apenas em 2009. Da mesma forma, quem comprar o carro em 2008, somente fará a inspeção em 2009. Isso porque ela é obrigatória a partir do segundo licenciamento.
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