¨Neutralização¨ de Carbono

Hoje é cada vez maior o número de pessoas dispostas a empreender ações individuais de combate ao aquecimento global. Popularizou-se a prática da "neutralização" de carbono. Quem participa de ações poluentes, como andar de carro ou viajar de avião, paga a empresas especializadas para que plantem árvores em quantidade suficiente para compensar a emissão de CO2 resultante de suas ações. Uma viagem de São Paulo a Nova York, por exemplo, deve ser compensada com o plantio de 1.000 árvores. Entre as atitudes individuais em favor do ambiente, a mais radical de que se tem notícia é a do casal formado pelo escritor Colin Beavan e pela jornalista Michelle Conlin, de Nova York. Desde o início do ano, o casal eliminou de seu cotidiano tudo o que polui ou é produzido de forma poluente. Isso inclui não usar eletricidade, produzida com a queima de carvão, que produz CO2. Portanto, nada de luz elétrica (à exceção de uma lâmpada fluorescente), televisão, geladeira, máquina de lavar ou elevador – embora o casal more no 6º andar de um prédio na Quinta Avenida. Tudo o que é feito de papel (produzido com a derrubada de árvores) está banido das compras. Sim, papel higiênico inclusive. Nenhum alimento que o casal e sua filha de 2 anos comem pode ter sido transportado por trem ou avião. Em lugar de pasta de dentes, bicarbonato de sódio. A experiência da família vai durar um ano. O sacrifício é exemplar, mas, infelizmente, de pouca utilidade. Ações individuais em favor da preservação ambiental têm impacto praticamente nulo nos problemas que pretendem combater, sobretudo no caso do aumento do efeito estufa. Em geral, sua principal utilidade é tranqüilizar a consciência de quem as pratica. De qualquer maneira, a disseminação do engajamento verde serve para pressionar os governos a tomar as medidas realmente eficazes para salvar a Terra.

fonte: leia mais :vejaonline

Veja o que você pode fazer para diminuir o aquecimento global

Você não entende muito bem o que acontece nas negociações climáticas de Bali, mas de qualquer jeito quer fazer a sua parte para evitar uma crise no clima global? Leia abaixo sobre 10 medidas para cortar suas próprias emissões de carbono, em casa e no trabalho.

Troque as lâmpadas. Use lâmpadas fluorescentes em vez de incandescentes e economize entre 60 e 80 por cento de eletricidade. Essa pequena medida evita o lançamento de 68 kg de dióxido de carbono (CO2) por ano.

Desligue o computador à noite. A "cultura do standby", de deixar aparelhos como TVs, DVDs e equipamentos de som ligados quando não estão em uso, contribui com 1 milhão de toneladas de gases-estufa por ano só na Grã-Bretanha.

Calcule suas emissões de carbono. Pegue 10 minutos da próxima vez que estiver online e procure "calculadora de carbono" no Google, e some o quanto de carbono emite. Isso lhe dará uma idéia de onde fazer cortes -- em casa, com as férias?

Coma produtos locais. A agricultura é responsável por cerca de um quinto das emissões de gases-estufa do mundo. A escolha de produtos locais e da estação evita emissões de dióxido de carbono no transporte dos alimentos pelo mundo.

Reduza seu consumo de carne vermelha. Estudos indicam que a produção de cada quilo de carne vermelha emite gases-estufa equivalentes a 36,4 kg de dióxido de carbono, devido principalmente às emissões de gás metano pelo gado.

Nos países frios, diminuir a potência do sistema de calefação.

Diminua a potência do ar-condicionado e limpe o aparelho, substituindo os filtros sujos. A limpeza dos filtros economiza dinheiro e a emissão de até 160 kg de dióxido de carbono ao ano.

Dirija menos, voe menos. As previsões são de que as emissões de aeronaves respondam por 5 por cento das emissões globais até 2050. Pegue e dê carona, caminhe, vá de bicicleta ou use o transporte público sempre que puder.

Plante uma árvore. Uma árvore madura absorve centenas de quilos de CO2 ao ano, e o absorve por tempo indefinido nas fibras da madeira. Use uma espécie nativa que promova a biodiversidade.

NESTE VERÃO NÃO DEIXE O LIXO INVADIR A SUA PRAIA



O Sistema de Tratamento de Esgoto da Sabesp é dimensionado e possui toda a infra-estrutura necessária para o tratamento adequado do esgoto coletado que, em seguida, tem a devida e correta destinação ou seja o retorno aos rios de uma água livre de qualquer carga poluidora ou sub produtos como a água de reúso e o biossólido.
Porém, é recomendado que o óleo doméstico não seja jogado nos ralos e vasos sanitários dos imóveis, pois, ainda que nas Estações de Tratamento ele seja tratado sem problemas, o acúmulo de óleos e gorduras nos encanamentos pode causar entupimentos, refluxo de esgoto e até rompimentos nas redes de coleta.
Portanto, a Sabesp recomenda a instalação de Caixas Retentoras de Gordura nas residências e nos estabelecimentos comerciais como restaurantes, lanchonetes, padarias, entre outros.

A solução é a reciclagem

Evitar o lançamento de óleo em fontes de água, na rede de esgoto ou no solo é uma atitude saudável, que demonstra cidadania e deve ser incentivada.

Em todo o Estado foi constatada a crescente preocupação em adotar ações para reduzir, reutilizar e reciclar os resíduos gerados pelo óleo resultante da fritura. Tanto, que em 21 de setembro de 2005, o então governador, Geraldo Alckmin, assinou a Lei n° 12.047, que institui o Programa Estadual de Tratamento e Reciclagem de Óleos e Gorduras de Origem Vegetal ou Animal e Uso Culinário.

Segundo a Secretaria de Serviços do município de São Paulo, responsável pela coleta de lixo na cidade, já existe um estudo em curso para disponibilização de áreas destinadas a reciclar o óleo doméstico.

Com isso, tem se verificado também, o aumento do número de entidades e associações interessadas na reciclagem desse tipo de material, que estabelecem, inclusive, alguns pontos de entrega voluntária dos resíduos.


Um exemplo que vem dando certo na região do Grande ABC é o da
ONG Ação Triângulo, que há três anos, desenvolve um trabalho de recolher o óleo doméstico nas residências, empresas e condomínios da região, para fazer sabão.

Normalmente, o óleo utilizado na cozinha de casas e restaurantes, depois de frio, é guardado em recipientes adequados que, depois, podem ser doadas para essas entidades. Estima-se que uma família gere em torno de 1,5 litro de óleo de cozinha por mês.

fonte : SABESP

Reciclagem de óleo de cozinha avança

Campeão de reciclagem de alumínio e aproveitador de vidro, plástico e papel, o Brasil começa a reciclar também óleo de cozinha. Da receita para transformá-lo em sabão à reutilização como matéria-prima para o biodiesel, a prática ajuda a preservar rios e mananciais. Isso porque uma gota de óleo contamina um litro d'água.
"O processo é tão simples quanto reciclar vidro e alumínio", diz o professor de Engenharia da Universidade de São Paulo (USP) Jorge Tenório. Segundo ele, a indústria já se preocupa com o descarte de óleos lubrificantes por causa de resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e de exigências para exportações ou para a obtenção de selos de qualidade como o ISO 14000.

Em São Paulo, uma lei estadual, apesar de pouco conhecida, prevê a reciclagem. A Sabesp, desde agosto, começou projeto-piloto com uma organização não-governamental para recolher o óleo na região central. "Até agora, 300 condomínios aderiram ao projeto", diz o gerente da unidade de negócios da Sabesp, Carlos Aberto Aparecido. Ele explica que o acúmulo do óleo é o grande vilão das obstruções nas redes e ramais domiciliares. Proposto pela Sociedade de Amigos e Moradores de Cerqueira César, o material é recolhido pela ONG Trevo. A missão dos técnicos da Sabesp foi distribuir panfletos e orientar a população sobre a iniciativa.

Sabão e biodiesel

Outra ONG pioneira no reaproveitamento de óleo é a Triângulo, de Santo André. "Em 2004, começamos na raça", diz o diretor Fabrício França. Com patrocínio da Petrobrás, a Triângulo recolhe óleo de 60 mil residências na Grande São Paulo e usa como matéria-prima na produção de sabão em projeto socioeducacional que reverte em renda para jovens carentes. "Deve ter muita ONG começando, a gente orientou várias de diversos lugares do País. Teve gente até de Rondônia visitando o instituto", conta França.

Já o projeto do departamento de Química da USP de Ribeirão Preto que transforma óleo em biodiesel saiu dos limites nacionais e foi premiado. De acordo com o coordenador do programa, professor Miguel Dabdaoub, o projeto "Biodiesel em casa e nas escolas" foi escolhido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

fonte: Estado de S.Paulo

Bali: Redução de gases ficou aquém das expectativas - Quercus

A Quercus considerou hoje que a Conferência de Bali ficou aquém no que toca à redução de emissões no longo prazo, dado que as metas iniciais eram de redução de 50 por cento entre 2000 e 2050.

Em comunicado, a associação ambientalista refere ainda que os números iniciais apontavam para uma redução de entre 25 e 40 por cento das emissões dos países industrializados entre 1990 e 2020 e que o texto final da conferência remeteu todos estes números através de uma nota de rodapé para as conclusões do Painel Intergovernamental das Alterações Climáticas onde estes dados estão claramente identificados.

A Quercus congratula-se porém com o facto de a conferência ter conseguido iniciar um processo formal e interligado entre os países da Convenção das Alterações Climáticas e os países que ratificaram o Protocolo de Quioto através do Grupo de Trabalho ad-hoc da convenção sobre Acção Cooperativa de Longo Prazo e ter estabelecido o ano de 2009 como meta para o fim do processo negocial para definir o quadro pós-2012.

Relativamente às áreas de adaptação e transferência de tecnologia, a Quercus considera ainda que os resultados de Bali foram aceitáveis e que a redução de emissões pela desflorestação e degradação da floresta e da alteração do uso do solo e floresta ficaram separadas, o que de forma global também é positivo.

Para a Quercus, a Conferência de Bali constituiu uma «derrota» para a administração norte-americana, que pretendia abrir um processo paralelo juntamente com as maiores economias mundiais, mas o texto final é «ambíguo» e «abre caminho» a vias potencialmente perigosas que precisam de ser corrigidas nos próximos dois anos.

A associação ambientalista congratula-se ainda com a «postura proactiva» que os países do G7 + China (países em desenvolvimento), nomeadamente da China, assumiram na conferência de Bali, e considera que a equipa negocial portuguesa que assumiu a coordenação das posições da União Europeia «cumpriu as expectativas, interagiu dentro do desejável com as organizações não governamentais europeias e com a Quercus, tendo a nível ministerial sido desisivo a sua acção nas últimas horas de negociação e na pressão interna e externa que colocou para um desenlace possível desta reunião».

fonte: Diário Digital / Lusa

Câmara de Ilhabela aprova cobrança de taxa ambiental para turistas



A Câmara de Municipal de Ilhabela (217 km de SP) aprovou ontem um projeto de lei que autoriza a cobrança de uma taxa do turista que escolher a cidade como destino.
Segundo a Prefeitura de Ilhabela, a justificativa para a medida é de que atualmente a cidade recebe em torno de 1,2 milhão de turistas anualmente, sendo que a população local é de apenas 30 mil. O impacto ambiental causado pela superlotação da cidade é sofrido durante o ano inteiro.
Os recursos deverão ser destinados exclusivamente para a preservação ambiental. A arrecadação deverá ir para o Fundo Municipal do Meio Ambiente, administrado pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente. O conselho então deverá indicar a aplicação da verba em projetos ligados ao ambiente.
Segundo a prefeitura, a cobrança da taxa é legal e nos moldes da que é aplicada em Fernando de Noronha, em Pernambuco. Em 2005, o prefeito Manoel Marcos de Jesus Ferreira esteve no arquipélago e desde então está sendo estudado um método de aplicar a cobrança em Ilhabela de forma coerente.
Tarifas
Pela proposta aprovada, a tarifa para veículos de passeio e motos será de R$ 2. Para caminhonetes, R$ 3; vans, R$ 100; microônibus, R$ 200; ônibus, R$ 300. Veículos de carga acima de 15 toneladas pagam R$ 350 apenas em finais de semana, em dias úteis são isentos.
Não deverão pagar: veículos de residentes, licenciados em Ilhabela, veículos oficiais, ambulâncias, carros fúnebres, de concessionárias de serviços básicos, de combustível, jornais diários e outros previstos na lei.
O visitante que se recusar a pagar a taxa na saída da cidade poderá desembolsar a multa de R$ 100 ou doação neste valor em mudas de plantas nativas de Ilhabela. Nas multas que ultrapassam R$ 100, o motorista que não pagar terá o veículo apreendido.
A lei entrará em vigor a partir de 1º de março de 2008, tempo para as pessoas se adequarem a medida.

Leia mais:Folhaonline

Maior lago da China pode secar devido à mudança climática



O lago Poyang, que fica no centro da China e é o maior de água doce no país, pode secar no inverno devido à escassez de chuvas na bacia do rio Yang Tsé, o que os cientistas atribuem à mudança climática, informou hoje a imprensa estatal chinesa.
É normal que a superfície do lago diminua no inverno em relação ao verão, já que esta última é a estação de chuvas na região, mas os moradores das margens do Poyang estão assustados com o baixo volume atual.
Há um ano, a superfície do lago no inverno era 10 vezes maior que a atual, o que levou os cientistas a emitir o alerta.
Jiang Tong, especialista do Instituto de Geografia e Limnologia de Nanquim, adverte que a seca invernal do Poyang poderia durar por mais dez anos, "devido à mudança climática e à exploração dos recursos hídricos".
Mais de 100 mil habitantes da região da província de Jiangxi, com grande densidade populacional, já começaram a sofrer restrições no abastecimento de água, algo incomum em um lugar que freqüentemente sofre com inundações e chuvas torrenciais.
"Minha casa está localizada às margens do lago, e agora tenho que percorrer 12 quilômetros para conseguir água. Estamos acostumados às mudanças entre estações, mas nunca tivemos tantos problemas de abastecimento", reclamou o camponês Yu Wenchang.
Prejuízo
Na localidade de Xiayangzui, 52 dos 56 poços usados pelos moradores já secaram, e os mais idosos reconhecem que nunca antes tinham visto o lago tão pequeno.
A situação no Poyang coincide também com a seca no rio Yang Tsé, que sofre com os piores níveis em meio século, devido à escassez de chuvas em seu curso alto.
O lago corre o risco de no futuro deixar de ser o maior de água doce da China, já que o segundo maior --o lago Dongting, na província vizinha de Hubei e com uma extensão de 2.300 quilômetros quadrados no verão --parece menos afetado pelas secas.

fonte :Folhaonline

Al Gore diz que conferência de Bali pode continuar sem os EUA que protestam



O vencedor do prêmio Nobel da Paz, o ex-vice-presidente americano Al Gore, pediu que o mundo tome medidas firmes contra as mudanças climáticas sem levar em conta a posição dos Estados Unidos, acusado de bloquear as negociações da conferência sobre o clima em Bali, já na reta final.
Ante uma sala extremamente cheia, Gore - que na segunda-feira recebeu em Oslo o prêmio Nobel da Paz junto com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) - pediu que os negociadores tomem medidas drásticas para evitar que a conferência não seja um fracasso.
"Não sou um funcionário oficial e não estou obrigado a respeitar a amabilidade diplomática", afirmou Gore, que em 2000 sofreu uma controversa derrota para George W. Bush nas eleições americanas.
"Dessa forma, vou dizer uma verdade inconveniente: meu país, os Estados Unidos, é o principal responsável pela obstrução das negociações aqui em Bali", afirmou, provocando uma grande ovação.
Gore propôs que se deixe "um espaço aberto" no acordo, com a esperança de que o sucessor de Bush, após as eleições de novembro de 2008, mude a posição dos Estados Unidos.
A Casa Branca, por sua vez, tentou minimizar as declarações de Al Gore, em uma nota divulgada pela porta-voz Dana Perino.
"Acho que ele se engana", afirmou ela à imprensa.
Ministros do Meio Ambiente de todo o mundo têm até o meio-dia de sexta-feira para chegar a um acordo do "mapa do caminho" das futuras negociações climáticas.
Essas negociações são destinadas a desembocar em novo acordo internacional para aumentar a luta contra as mudanças climáticas a partir de 2012 - data que expira a primeira fase do Protocolo de Kyoto.
"Estamos em uma situação de tudo ou nada, caso não conseguirmos acabar o trabalho a tempo, o 'castelo de cartas' irá desmoronar", afirmou Yvo de Boer, secretário-executivo da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática (CMNUCC), organizadora do encontro.
A União Européia (UE) propõe que os países industrializados reduzam suas emissões entre 25% e 40%, enquanto os Estados Unidos e outros países desenvolvidos se opõem que essa declaração final de Bali inclua qualquer referência a essa cifra.
Os americanos tentam arrastar outros países industrializados "em um tobogã escorregadio" preparado pela administração Bush, considerou Hans Verolme, da organização ecologista Fundo Mundial pela Natureza (WWF).
Reafirmando sua posição, a UE advertiu que poderá não participar de uma cúpula dos principais emissores de gases de efeito estufa, que será organizada pelos Estados Unidos no Havaí em janeiro, caso as negociações fracassem em Bali.
"Caso fracassemos em Bali, não terá nenhum sentido manter essa reunião de principais emissores", afirmou Humberto Rosa, ministro português de Meio Ambiente, cujo país preside atualmente a UE.
Rosa não quis falar de uma ameaça de boicote, porque "não estamos fazendo chantagem com ninguém", afirmou.
James Connaughton, presidente do Conselho da Casa Branca sobre Qualidade do Meio Ambiente, rechaçou as acusações. "Cada país tem uma posição sobre essa negociação, não só os Estados Unidos", afirmou.
Em um informe divulgado em novembro em Valença (Espanha), o IPCC advertiu que a temperatura média do planeta pode aumentar em 2100 entre 1,1º C e 6,4º C em comparação com os níveis de 1980-99, devido à acumulação, na atmosfera, de gases de efeito estufa causados pelas atividades humanas.
Isso provocaria tempestades mais fortes, secas, inundações, aumento do nível do mar, derretimento dos pólos, incêndios e fome que irá afeitar com maior severidade os países em desenvolvimento




fonte: google

APAGÃO EM GRANDES METRÓPOLES EM FAVOR DO MEIO AMBIENTE

Toronto (Canadá), Sidney (Austrália), Tel Aviv (Israel), Copenhagen (Dinamarca), Chicago (EUA) e muitas outras cidades da Ásia, Europa e América do Norte apagarão as luzes em 29 de março de 2008 em referência ao 'Earth Hour' (Hora da Terra).
Segundo James Leape, diretor da WWF (Worldwide Fund for Nature, uma das mais conhecidas ONGs ambientalistas do mundo), o evento será o único em relação a luta pelo aquecimento global, que os cientistas consideram o maior problema ambiental do planeta.

"Capital do Verde".



Tranqüilidade, segurança e beleza. Curitiba é uma cidade que reúne além dessas três qualidades, uma área verde de 51 metros quadrados por habitante, divida em vários parques que dão charme ao local, além de conferir ao município o título de "Capital do Verde". Apesar de ter uma população superior a 1,7 milhão de habitantes, de ter crescido, se modernizado e se transformado numa metrópole, ela não perdeu o ar de uma cidade pequena, até meio interiorana e conservadora das tradições. Nessa época do ano, com a proximidade do verão, o clima já está mais ameno, o que torna ainda mais interessante uma visita, sem falar na época natalina, quando a cidade se prepara para as festas de fim de ano, proporcionando verdadeiros espetáculos para os turistas e moradores.

Curitiba promove o Natal Encantado, com uma programação voltada para o tema e uma decoração especial como a Casa do Papai Noel, Casa de Bonecos, Presépio Natalino e outros motivos. A prefeitura local se responsabiliza pela decoração das ruas e cada empreendimento comercial também faz o seu Natal. Uma série de eventos é organizada para comemorar a chegada do Menino Jesus. Tais festividades já começaram desde a primeira quinzena de novembro e envolvem shows, concertos, recitais, eventos beneficentes, peças teatrais, corais e outras representações artísticas.

Cidade Modelo

Para muitos o fato de não ser uma localidade litorânea pode inviabilizar a ida até a cidade com a proximidade do verão, mas engana-se aquele que acha que essa necessidade não é suprida pelas diversas opções de lazer e passeios que Curitiba oferece. O visitante pode escolher entre roteiros gastronômicos, passeios ecológicos, rotas de arquitetura ou conhecer a cultura do local.

Curitiba tem um dos melhores índices de qualidade de vida do País. A população tem uma grande diversidade étnica, formada por imigrantes alemães, poloneses, italianos e ucranianos o que se reflete na cultura, na culinária e na arquitetura na cidade. Considerada uma cidade modelo, a capital do Paraná já alcançou três marcas no Guinness Book, o livro dos recordes, são elas: a primeira é o maior programa de reciclagem de lixo com 20% de todos os resíduos, o que envolve uma política de governo que é renovada periodicamente e foi implantada através da reeducação da população. Depois vem a maior rede integrada do transporte coletivo que oferece soluções inovadoras de transporte público, facilitando o descolamento da população e dos turistas, além de servir de referência mundial em planejamento urbano. Por último tem a primeira rede pública de acesso à internet.

Localizada na Região Sul, que é a área mais industrializada da América do Sul, a cidade é reconhecida internacionalmente como centro de negócios e de alta tecnologia, tendo instalado na região metropolitana o segundo e mais moderno pólo automotivo do país. Também oferece uma boa infra-estrutura para sediar eventos e convenções.

Civilidade

Preservação do patrimônio histórico, incentivo à cidadania e o cuidado com o meio ambiente são outras característica bem marcantes do curitibano. A preservação foi um traço herdado de seus antepassados, tudo começou com o primeiro ouvidor, Raphael Pires Pardinho, que já mostrava a sua preocupação com o meio ambiente e alertava os habitantes para terem cuidados com a natureza. Essa preocupação com o verde reverberou nas diversas administrações da cidade, que hoje dispõe de 30 parques e bosques que convivem harmoniosamente com o crescimento de Curituba. Eles foram construídos para, além de preservar a vegetação nativa, criar novas opções de lazer para a população e drenar para esses locais o excesso das águas de chuva, evitando as enchentes. Neles é possível encontrar, fortemente, as marcas dos imigrantes de diversas nacionalidades que foram acolhidos pela cidade.

Espaços Verdes

O Parque do Barigüi é o mais famoso de Curitiba, tem 1,4 milhão de metros quadrados que abrigam espécies silvestres de aves e outros animais. No local estão instalados equipamentos para churrascos e para a prática de vários esportes. O Bosque do Papa é uma homenagem à colônia polonesa que mora no município, possui casas originais feitas em madeira de encaixe pelos imigrantes. No paiol, datado de 1876, ano do início da colonização polonesa, e em outras casas, é possível encontrar mobiliário, utensílios domésticos e objetos poloneses. O Bosque do Alemão homenageia os imigrantes e a cultura alemã. Lá está uma antiga igreja luterana que abriga uma sala para concertos; tem a trilha de João e Maria que narra o conto dos irmãos Grimm, entre outras atrações.

O Bosque do Tanguá, com uma área de 235 mil metros quadrados, abriga paredões de pedras, cascatas e lagos, além de um túnel de
50 metros escavado entre uma parede rochosa. Dois barcos fazem a travessia entre os lagos, passando pelo túnel, passeio este inspirado em Veneza. O Parque Iguaçu (Zoológico), é o maior da América Latina, com 8,3 milhões de metros quadrados. O local abriga o Zoológico de Curitiba que tem mais de 900 animais e fica próximo às nascentes do Rio Iguaçu, o que permite a prática de esportes náuticos. No Parque do Tingüi estão as instalações do Memorial da Imigração Ucraniana e também uma reprodução da Igreja do São Miguel Arcanjo, um dos monumentos ucranianos mais antigos do Brasil e cuja reprodução segue normas da igreja ortodoxa.

Estes são apenas alguns parques e bosques que merecem ser visitados, mas os turistas ainda têm outras áreas verdes importantes para conhecer como o Jardim Botânico, que é o atrativo mais visitado da cidade e onde o turista pode encontrar uma estufa cujo formato lembra o antigo palácio de Cristal de Londres, com jardins geométricos e bosque de mata nativa. O local ainda abriga o Museu Botânico que possui espécies botânicas que são referências nacionais. A Universidade Livre do Meio Ambiente é outro espaço que vale a pena ser visitado. Construída em meio ao bosque Zaninelli, essa universidade faz de Curitiba a primeira cidade do mundo que mantém um local de estudos e repasse dos conhecimentos sobre meio ambiente e ecologia à população. O local tem projeto arquitetônico executado com madeiras rústicas e repete na forma e nas cores os quatro elementos da natureza: água, terra, ar e fogo. A principal finalidade é formar no cidadão a consciência ambiental.

fonte: Diario de Natal

Natureza