Devemos cultivar uma responsabilidade universal para o outro e estendê-lo para o planeta que temos para compartilhar. (Dalai Lama)
Cinco afluentes do Lago Paranoá apresentam níveis preocupantes de poluição
Dos 16 córregos, ribeirões e riachos que desembocam no espelho d’água, pelo menos cinco apresentam níveis preocupantes de poluição e desmatamento. Eles carregam toneladas de lixo, terra e óleo por quilômetros e despejam o material nas águas mais nobres de Brasília. Os poluentes vêm de cidades, invasões e áreas agrícolas de todo o Distrito Federal.
Na opinião de especialistas, o pior deles é o Riacho Fundo, que recebe córregos vindos da região compreendida por Guará, Núcleo Bandeirante e Águas Claras. Antes de chegar no lago, ele se encontra com o córrego Vicente Pires, que nasce ao lado da Estrutural. Lá, apenas o barulho de água corrente denuncia a presença da nascente. Chegando um pouco mais perto, o cheiro de carne estragada alerta o visitante sobre a cena que ele está prestes a ver. Garrafas e sacos plásticos, pedaços de roupas e isopor formam ilhas de sujeira no caminho da água.
A água, que brota limpa e cristalina, não corre mais de 15m sem passar por montes de entulho e matéria orgânica. Além da poluição das águas do lago, a deterioração dos córregos causa prejuízos para toda a rede hidrográfica da região. Erosões, aterros e assoreamentos mudam as margens e a profundidade dos cursos d’água. “Nenhum dos tributários (córregos que alimentam o lago) está em perfeitas condições. A ocupação urbana está cada vez mais próxima das nascentes e margens e isso tem um efeito”, alertou Geraldo Boaventura, professor de geoquímica da Universidade de Brasília (UnB).
A construção de casas ou criação de plantações sem planejamento perto de córregos é uma das principais causas das más condições das águas. Moradores tiram a vegetação nativa ao longo das margens, chamada mata ciliar, para levantar paredes ou limpar o terreno. Sem a filtragem natural das plantas, os sedimentos caem direto no curso d’água. “Quando se tira a proteção, a água da chuva chega com entulho e terra, causando o assoreamento, e ali começa a se formar um pântano”, explicou o chefe da Divisão de Perícias do Ministério Público do Distrito Federal, Luiz Beltrão.
fonte: Correioweb
Brasil cria fundo voluntário para conservar Amazônia
Para atrair doadores, País aceita fixar metas verificáveis de redução do desflorestamento
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, apresentou ontem à comunidade internacional, na Indonésia, detalhes do Fundo para Proteção e Conservação da Amazônia Brasileira. Após três anos de queda da taxa de desmatamento, o País aposta no levantamento de recursos externos com base no que foi feito até agora.
Para conquistar a confiança dos investidores, uma vez que o apoio seria voluntário, o governo aceita assumir compromissos: “Estamos nos dispondo a seguir metas internas e verificáveis (de controle do desmatamento)”, disse Marina.
O lançamento oficial do fundo deve ocorrer no primeiro semestre de 2008. A projeção inicial de investimento é de US$ 150 milhões, geridos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Cerca de US$ 100 milhões viriam do governo da Noruega, que acaba de lançar um programa de US$ 2,7 bilhões de apoio financeiro aos países com florestas tropicais, durante cinco anos.
O ministro norueguês do Meio Ambiente, Erik Solheim, presente ao anúncio, não detalhou quanto seu país repassaria ao Brasil, mas indicou interesse ao dizer que, ao contrário de outras estratégias de mitigação de gases-estufa, a manutenção da floresta em pé “ainda impede a perda de biodiversidade”.
Esse recurso se somaria ao orçamento de US$ 500 milhões, já aprovado no Plano Plurianual, destinado ao Plano Nacional de Combate ao Desmatamento da Amazônia, que atualmente passa por revisão. O desmatamento e as queimadas são a principal fonte brasileira de gases-estufa, cerca de 75% do total. Segundo a secretária de Mudanças Climáticas do MMA, Thelma Krug, 59% do total vem da Amazônia.
Pelo cálculo do ministério, a cada US$ 5 doados por meio do fundo, 1 tonelada de CO2 deixaria de ser emitida pelo desmatamento evitado.
A apresentação ocorreu paralelamente à 13ª Conferência do Clima (COP-13), que reúne 190 países para discutir um novo regime de combate ao aquecimento global.
LEÃO ADORMECIDO
O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, também presente ao evento, acredita que o aumento no desmatamento registrado nos últimos meses não inviabiliza o plano do ministério. “Eu disse outras vezes que o desmatamento é um leão adormecido e com fome quando acorda. Acho que é possível que exista um aumento (em 2008), mas ele não chegará mais àqueles números de 2004 (quando houve um pico de 27.429 km2).”
fonte: Estadao
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, apresentou ontem à comunidade internacional, na Indonésia, detalhes do Fundo para Proteção e Conservação da Amazônia Brasileira. Após três anos de queda da taxa de desmatamento, o País aposta no levantamento de recursos externos com base no que foi feito até agora.
Para conquistar a confiança dos investidores, uma vez que o apoio seria voluntário, o governo aceita assumir compromissos: “Estamos nos dispondo a seguir metas internas e verificáveis (de controle do desmatamento)”, disse Marina.
O lançamento oficial do fundo deve ocorrer no primeiro semestre de 2008. A projeção inicial de investimento é de US$ 150 milhões, geridos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Cerca de US$ 100 milhões viriam do governo da Noruega, que acaba de lançar um programa de US$ 2,7 bilhões de apoio financeiro aos países com florestas tropicais, durante cinco anos.
O ministro norueguês do Meio Ambiente, Erik Solheim, presente ao anúncio, não detalhou quanto seu país repassaria ao Brasil, mas indicou interesse ao dizer que, ao contrário de outras estratégias de mitigação de gases-estufa, a manutenção da floresta em pé “ainda impede a perda de biodiversidade”.
Esse recurso se somaria ao orçamento de US$ 500 milhões, já aprovado no Plano Plurianual, destinado ao Plano Nacional de Combate ao Desmatamento da Amazônia, que atualmente passa por revisão. O desmatamento e as queimadas são a principal fonte brasileira de gases-estufa, cerca de 75% do total. Segundo a secretária de Mudanças Climáticas do MMA, Thelma Krug, 59% do total vem da Amazônia.
Pelo cálculo do ministério, a cada US$ 5 doados por meio do fundo, 1 tonelada de CO2 deixaria de ser emitida pelo desmatamento evitado.
A apresentação ocorreu paralelamente à 13ª Conferência do Clima (COP-13), que reúne 190 países para discutir um novo regime de combate ao aquecimento global.
LEÃO ADORMECIDO
O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, também presente ao evento, acredita que o aumento no desmatamento registrado nos últimos meses não inviabiliza o plano do ministério. “Eu disse outras vezes que o desmatamento é um leão adormecido e com fome quando acorda. Acho que é possível que exista um aumento (em 2008), mas ele não chegará mais àqueles números de 2004 (quando houve um pico de 27.429 km2).”
fonte: Estadao
Dê um presente para a Natureza – Praias Limpas 2008
Dia 15 de dezembro de 2007 (sábado) de 9 às 13 horas nas praias de Botafogo, Copacabana, Ipanema, Leblon, São Conrado, Barra da Tijuca, Sepetiba, Itacoatiara (Rio de Janeiro – RJ); Saquarema (Região dos Lagos – RJ); e Vitória (ES). Com a realização do Projeto Limpeza Na Praia - Instituto Ecológico Aqualung.
Pelo quinto ano consecutivo, o Natal de 2007 será marcado por uma limpeza nas praias do Rio de Janeiro e Vitória visando conscientizar a população em relação ao lixo e suas conseqüências e danos ao meio ambiente. Enfim chegou a hora da natureza receber o seu presente de Natal. Neste evento, que acontecerá no dia 15 de dezembro, sábado, os voluntários irão recolher o maior número de resíduos possível utilizando sacos plásticos e luvas oxi-biodegradáveis da ANTILHAS e da RES Brasil e, assim, contribuir para a diminuição de mortes por asfixia ou inanição dos seres marinhos e habitantes do nosso litoral. Serão distribuídos folders explicativos nos locais. Destaque na Campanha: neste ano, os voluntários construirão árvores de natal com o lixo coletado. Algumas cooperativas de catadores irão reaproveitar este material.
Essa é uma iniciativa do tipo “mãos à obra”, que cria a oportunidade da participação voluntária individual e anônima. Qualquer pessoa interessada pode ajudar, mesmo que não faça parte de um grupo formado para atuar no dia do evento. Informações de como participar: (21) 2225-7387 / limpezanapraia@institutoaqualung.com.br
O EcoNatal 2007 é uma realização do Projeto Limpeza Na Praia, do Instituto Ecológico Aqualung, e conta com o Apoio da RJRefrescos / Coca-Cola, Mc Donald's, Posto Manequinho, Outback, Fazendola, OI FM, Rede Record Responsabilidade Social, Portal Fator Brasil/Canal de Meio Ambiente, Instituto Ressoar, CT Surf, Daijo Gráfica e Editora, Lojas Aqualung, Video Clipping Produções, Agência Rio de Notícias, Antilhas, RES Brasil, Programa Na Praia, Supervídeo Produções, Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais da Prefeitura do Rio de Janeiro, Guarda Municipal do Rio de Janeiro, Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura do Rio de Janeiro, Clean Up The World Austrália, Aqualittera, Amigança Produções e Comlurb.
Participe! Dê o seu presente de Natal para o meio ambiente! Pontos de Encontro / Coordenadores de Área: (Sempre com início às 9 horas e término às 13 horas, em todos os pontos).
Rio de Janeiro.: . Praia de Botafogo: Início:Posto Manequinho, com término: no meio da praia de Botafogo. . Praia de Copacabana: Início: Posto 6 - junto à colônia de pescadores, com término: em frente à rua Santa Clara. . Praia de Ipanema: Início: no Arpoador (Posto 7), com término: em frente à rua Garcia D´Ávila. . Praia do Leblon: Início: Posto 12, com término: Jardim de Alá . Praia de São Conrado: Início: na praia do Pepino, próximo à Asa Delta, com término: em frente ao Hotel Intercontinental. . Praia da Barra da Tijuca: Início: no Quebra-Mar, com término: no quiosque o Pepê. . Praia de Itacoatiara: Início: No Costão, com término: no final da praia. . Praia de Sepetiba: Início: na Praça do Coreto, com término: no final da praia.
Agenda de Eventos do Projeto Limpeza na Praia para 2008: 1 - Bloco Limpeza: 26 de janeiro – Sábado 2 - Limpando & Reciclando (Dia Mundial do Meio Ambiente): 31 de maio – Sábado 3 - Clean Up Day/Dia Mundial de Limpeza do Litoral: 20 de Setembro – Sábado 4 - EcoNatal: 20 de Dezembro – Sábado.
Eventual fracasso em Bali preocupa ONU; ambientalistas atacam EUA
A menos de um dia do encerramento da conferência sobre o clima de Bali (Indonésia), o secretário-executivo da convenção se declarou muito preocupado com o estágio das negociações, que, segundo fontes do movimento ecológico, estão ameaçadas pela "dinâmica destrutiva" dos Estados Unidos.
"Estou muito preocupado com o ritmo das negociações", afirmou o holandês de Yvo de Boer, secretário-executivo da Convenção Marco das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que organiza o encontro.
"Ao meio-dia de amanhã (2H00 de Brasília, sexta-feira), teremos esgotado o prazo", acrescentou.
De Boer mencionou várias questões complicadas e inter-relacionadas que dificultam a conclusão de um acordo.
"Como as questões se entrelaçam, estamos em uma situação de tudo ou nada nada. Se não conseguirmos acabar o trabalho a tempo todo o castelo de cartas desmorona", afirmou.
Os ministros do Meio Ambiente e seus representantes de mais de 180 países têm até sexta-feira para estabelecer um "mapa do caminho" para futuras negociações climáticas.
Estas devem resultar em um novo acordo internacional para acentuar a luta contra as mudanças climáticas a partir de 2012, data em que expira a primeira fase do Protocolo de Kyoto.
Segundo De Boer, um dos principais problemas é a divergência a respeito do alcance das futuras negociações.
A União Européia propõe que os países desenvolvidos reduzam suas emissões entre 25 e 40%, mas os Estados Unidos e outros países desarrollados não aceitam que a declaração final de Bali inclua qualquer referência a este valor.
Segundo várias organizações ecológicas presentes em Bali, é justamente a "dinâmica destructiva" dos Estados Unidos que prejudica a negociação.
"Os Estados Unidos tentam arrastar os outros países desenvolvidos para um tobogã escorregadio preparado pela administração do presidente George W. Bush", declarou Hans Verolme, diretor para o clima do Fundo Mundial para a Natureza (WWF).
"Os países desenvolvidos devem decidir se querem se associar a uma administração manca", acrescentou durante uma entrevista coletiva organizada por várias ONGs, incluindo o Greenpeace.
"Durante as próximas 36 horas viveremos o momento da verdade", opinou Verolme.
"Não resta outra possibilidade que coroar Bali com um êxito", completou.
Reafirmando sua posição, a União Européia ameaçou boicotar a reunião dos principais países emissores de gases que provocam o efeito estufa, que será organizada em janeiro pelos Estados Unidos, se Washington não se comprometer em Bali com objetivos claros.
"Sem objetivos claros, não acontecerá nenhuma reunião dos principais emissores em janeiro", advertiu o ministro alemão do Meio Ambiente, Sigmar Gabriel.
De Boer afirmou que o prazo máximo para um acordo é o meio-dia de sexta-feira, já que o texto precisa ser traduzido e distribuído, de acordo com procedimentos da ONU, antes do encerramento oficial da conferência às 18H00 locais (8H00 de Brasília).
Neste contexto, chegou nesta quinta-feira Bali o ex-vice-presidente americano Al Gore, Prêmio Nobel da Paz este ano.
Gore chegou à Indonésia três dias depois de ter recebido em Oslo o Prêmio Nobel, que dividiu com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Ele deve discursar e se reunir com algumas das principais figuras das negociações.
Al Gore, ativo defensor do meio ambiente desde sua polêmica derrota nas eleições presidenciais para George W. Bush no ano 2000, é considerado uma das esperanças para salvar as negociações em Bali.
fonte: google
"Estou muito preocupado com o ritmo das negociações", afirmou o holandês de Yvo de Boer, secretário-executivo da Convenção Marco das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que organiza o encontro.
"Ao meio-dia de amanhã (2H00 de Brasília, sexta-feira), teremos esgotado o prazo", acrescentou.
De Boer mencionou várias questões complicadas e inter-relacionadas que dificultam a conclusão de um acordo.
"Como as questões se entrelaçam, estamos em uma situação de tudo ou nada nada. Se não conseguirmos acabar o trabalho a tempo todo o castelo de cartas desmorona", afirmou.
Os ministros do Meio Ambiente e seus representantes de mais de 180 países têm até sexta-feira para estabelecer um "mapa do caminho" para futuras negociações climáticas.
Estas devem resultar em um novo acordo internacional para acentuar a luta contra as mudanças climáticas a partir de 2012, data em que expira a primeira fase do Protocolo de Kyoto.
Segundo De Boer, um dos principais problemas é a divergência a respeito do alcance das futuras negociações.
A União Européia propõe que os países desenvolvidos reduzam suas emissões entre 25 e 40%, mas os Estados Unidos e outros países desarrollados não aceitam que a declaração final de Bali inclua qualquer referência a este valor.
Segundo várias organizações ecológicas presentes em Bali, é justamente a "dinâmica destructiva" dos Estados Unidos que prejudica a negociação.
"Os Estados Unidos tentam arrastar os outros países desenvolvidos para um tobogã escorregadio preparado pela administração do presidente George W. Bush", declarou Hans Verolme, diretor para o clima do Fundo Mundial para a Natureza (WWF).
"Os países desenvolvidos devem decidir se querem se associar a uma administração manca", acrescentou durante uma entrevista coletiva organizada por várias ONGs, incluindo o Greenpeace.
"Durante as próximas 36 horas viveremos o momento da verdade", opinou Verolme.
"Não resta outra possibilidade que coroar Bali com um êxito", completou.
Reafirmando sua posição, a União Européia ameaçou boicotar a reunião dos principais países emissores de gases que provocam o efeito estufa, que será organizada em janeiro pelos Estados Unidos, se Washington não se comprometer em Bali com objetivos claros.
"Sem objetivos claros, não acontecerá nenhuma reunião dos principais emissores em janeiro", advertiu o ministro alemão do Meio Ambiente, Sigmar Gabriel.
De Boer afirmou que o prazo máximo para um acordo é o meio-dia de sexta-feira, já que o texto precisa ser traduzido e distribuído, de acordo com procedimentos da ONU, antes do encerramento oficial da conferência às 18H00 locais (8H00 de Brasília).
Neste contexto, chegou nesta quinta-feira Bali o ex-vice-presidente americano Al Gore, Prêmio Nobel da Paz este ano.
Gore chegou à Indonésia três dias depois de ter recebido em Oslo o Prêmio Nobel, que dividiu com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Ele deve discursar e se reunir com algumas das principais figuras das negociações.
Al Gore, ativo defensor do meio ambiente desde sua polêmica derrota nas eleições presidenciais para George W. Bush no ano 2000, é considerado uma das esperanças para salvar as negociações em Bali.
fonte: google
Gelo do Ártico derrete mais rápido que o previsto
foto: pagina um
Eles dizem que, desde 1979, o Ártico vem perdendo cerca de 9% de sua camada de gelo a cada década – mas a maioria dos modelos indica, em média, uma taxa de degelo de menos da metade disso.
Os cientistas sugerem que as previsões incluídas nos relatórios do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), grupo da ONU que elabora um trabalho de referência sobre o tema, podem ser cautelosas demais.
As últimas evidências indicam que, até meados deste século, o Ártico poderia ficar totalmente sem gelo durante os verões.
"Isto acontecerá em algum momento da segunda metade do século", diz Ted Scambos, do Centro Nacional de Dados sobre Neve e Gelo (NSIDC), da Universidade do Colorado.
"Alguns modelos de computador mostram períodos de grande sensibilidade, nos quais o sistema de gelo ártico colapsa repentinamente, e essa tendência pode ocorrer mais rapidamente; mas é difícil dizer exatamente quando isso ocorrerá", disse ele à BBC.
O cientista, que alerta para o perigo em um estudo assinado por um grupo de pesquisadores na revista Geophysical Research Letters, calcula que pelo menos metade do aquecimento climático observado desde 1979 se origina das emissões humanas de gases que causam o efeito estufa.
fonte: BBC
Lagoa de Araruama ambientalistas e pescadores constatam melhoria na água
Oito anos depois de ter ficado com as águas opacas devido ao efeito da poluição por esgotos, a Lagoa de Araruama, a maior lagoa hipersalina do mundo, voltou a ficar com as águas cristalinas. O fenômeno foi observado na terça-feria por pescadores e confirmado na manhã desta quarta-feira pelo presidente da ONG Viva Lagoa, Arnaldo Villa Nova, que comandou a luta pela recuperação da lagoa.
Segundo o ambientalista, é possível ver o fundo da lagoa a um metro de profundidade. Pescadores disseram que isso é possível a até dois metros de profundidade. A mudança também está sendo comemorada por moradores e pescadores de Iguaba Grande:
- Desde 1999, quando a lagoa foi tomada por algas produzidas pela poluição, que não se via o fundo da lagoa. Hoje é possível ver o fundo, através da água cristalina, e até siris e peixes que há anos não se via na lagoa. Tomara que este fenômeno não seja passageiro - comemorou o ambientalista.
A renovação da água está sendo possível graças às obras de retirada de um aterro que atrofiava a passagem de água pelo Canal Itajuru, que liga o mar à Lagoa de Araruama. O aterro foi retirado depois que a Serla construiu uma nova ponte de 300 metros sobre o canal, aumentando o vazão de 30 para 300 metros. As obras ainda não foram concluídas, mas o que já foi feito permitiu o aumento da renovação da água da lagoa.
Avião de passageiros faz pouso histórico na Antártida australiana
Um jato de passageiros realizou um histórico pouso em uma nova pista de gelo azul no território australiano da Antártica, e novos vôos regulares devem começar dentro de uma semana.
No entanto, as viagens no Airbus A319 até a Pista Wilkins serão reservadas apenas a cientistas e membros das equipes de pesquisas. Não há planos para abrir esses vôos aos turistas, conforme explicou o gerente do projeto, Charlton Clark.
Clark informou que as obras da pista, que começaram em 2005, custarão 10 milhões dólares australianos (8,7 milhões de dólares americanos).
A pista foi batizada em homenagem ao aventureiro e aviador Sir Hubert Wilkins, que realizou o primeiro vôo à Antártica há 79 anos.
fonte:google
No entanto, as viagens no Airbus A319 até a Pista Wilkins serão reservadas apenas a cientistas e membros das equipes de pesquisas. Não há planos para abrir esses vôos aos turistas, conforme explicou o gerente do projeto, Charlton Clark.
Clark informou que as obras da pista, que começaram em 2005, custarão 10 milhões dólares australianos (8,7 milhões de dólares americanos).
A pista foi batizada em homenagem ao aventureiro e aviador Sir Hubert Wilkins, que realizou o primeiro vôo à Antártica há 79 anos.
fonte:google
Reflorestamento não recupera diversidade
Uma pesquisa feita por uma universidade britânica e um museu brasileiro, divulgada nesta terça-feira, revela que o reflorestamento de florestas tropicais pode ser inútil na tentativa de conservar a biodiversidade dessas áreas.
No estudo, pesquisadores da Universidade de East Anglia e do museu Emílio Goeldi, de Belém (PA), analisaram quinze áreas de floresta no nordeste da Amazônia brasileira.
Os pesquisadores recolheram informações sobre animais e plantas em cinco florestas primárias (mata virgem), cinco secundárias (que crescem sobre áreas antes desmatadas) e cinco florestas de reflorestamento com árvores de eucalipto.
Os resultados revelam que pelo menos 25% das espécies analisadas não foram encontradas fora da mata virgem.
Segundo Jos Barlow, cientista que participou da pesquisa, “o estudo oferece o melhor cenário”, já que as áreas de floresta secundária e reflorestamento analisadas ficam relativamente próximas de florestas primárias.
“Muitas áreas de reflorestamento e florestas em regeneração (…) estão muito mais distantes de florestas primárias, e a vida selvagem pode não conseguir ressurgir nessas áreas.”
Dióxido de carbono
Esse foi o maior estudo já feito para analisar a conservação da biodiversidade nesses três tipos de florestas nos trópicos.
As florestas primárias servem de moradia natural para mais da metade das espécies terrestres do mundo.
Carlos Peres, pesquisador que liderou o estudo, disse que a pesquisa deixa claro que é muito melhor preservar as florestas primárias do que realizar o reflorestamento das regiões devastadas.
“Desta forma, nós maximizamos a biodiversidade e o índice de carbono de áreas inteiras.”
Peres, porém, reconhece que “os projetos de reflorestamento podem cumprir um papel complementar em aumentar a população das espécies e gerenciar os espaços que já foram modificados pelo homem”.
A pesquisa também indica que as florestas de reflorestamento não são tão eficientes na absorção de dióxido de carbono da atmosfera, em comparação com as florestas primárias.
fonte: BBC
Bento XVI promove aliança entre ser humano e meio ambiente
Para conseguir um «equilíbrio ecológico»
CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 11 de dezembro de 2007 Bento XVI propôs uma aliança entre o ser humano e o meio ambiente que sirva para alcançar um «equilíbrio ecológico» sem cair nas redes dos preconceitos ideológicos.
Assim o propõe na mensagem que enviou por ocasião da Jornada Mundial da Paz, que se celebrará em 1º de janeiro de 2008, com o tema «Família humana, comunidade de paz».
«Devemos cuidar do ambiente: este foi confiado ao homem, para que o guarde e cultive com liberdade responsável, tendo sempre como critério orientador o bem de todos. Obviamente, o ser humano tem um primado de valor sobre toda a criação», exorta a mensagem pontifícia publicada hoje.
«Respeitar o ambiente não significa considerar a natureza material ou animal mais importante do que o homem», adverte.
«Quer dizer antes não a considerar egoisticamente à completa disposição dos próprios interesses, porque as gerações futuras também têm o direito de se beneficiar da criação, exprimindo nela a mesma liberdade responsável que reivindicamos para nós.»
Neste contexto, o bispo de Roma pede para não «esquecer os pobres, em muitos casos excluídos do destino universal dos bens da criação».
Em momentos nos quais a humanidade «teme pelo futuro equilíbrio ecológico», o Santo Padre considera que «será bom que as avaliações a este respeito se façam com prudência, no diálogo entre peritos e cientistas, sem acelerações ideológicas para conclusões apressadas e sobretudo pondo-se conjuntamente de acordo sobre um modelo de progresso sustentável, que garanta o bem-estar de todos no respeito dos equilíbrios ecológicos».
«Se a tutela do ambiente comporta os seus custos, estes devem ser distribuídos com justiça, tendo em conta a disparidade de desenvolvimento dos vários países e a solidariedade com as futuras gerações.»
A carta papal pede «sentir» a terra como «nossa casa comum» e, «para uma gestão da mesma ao serviço de todos, a estrada do diálogo em vez de decisões unilaterais».
Considera que um âmbito no qual seria particularmente necessário intensificar o diálogo entre as nações é o da gestão dos recursos energéticos do planeta.
Por um lado, pensando nos países mais ricos, considerar que «é preciso rever os elevados níveis de consumo devido ao modelo atual de progresso e, por outro, providenciar adequados investimentos para a diferenciação das fontes de energia e o melhoramento da sua utilização».
Além disso, «os países emergentes sentem carência de energia, mas às vezes esta carência é remediada prejudicando os países pobres, que, pela insuficiência das suas infra-estruturas nomeadamente tecnológicas, se vêem obrigados a vender ao desbarato os recursos energéticos em seu poder».
«Às vezes, a sua própria liberdade política é posta em discussão por formas de protetorado ou, em todo o caso, de condicionamento, que resultam claramente humilhantes», denuncia.
Aprendido contrabando de jacarandá brasileiro na Espanha
A polícia espanhola apreendeu nesta terça-feira 33 toneladas de jacarandá brasileiro contrabandeado. O carregamento saiu da Bahia e do Espírito Santo e seria comercializado por R$ 86 milhões no mercado ilegal de fabricação de instrumentos musicais.
O material já estava praticamente vendido. Eram encomendas de empresas espanholas que produzem violões de flamenco clássico nas cidades de Madri e Granada.
Desde 1992, o comércio de jacarandá está proibido, de acordo com a CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Ameaçadas de Extinção).
Segundo o Seprona (Serviço de Proteção da Natureza, unidade da Guarda Civil) espanhol, as empresas brasileiras e espanholas envolvidas no mercado paralelo usam documentação adulterada para passar pelas alfândegas de ambos países.
Muitas vezes, os documentos correspondem a espécies que podem ser comercializadas. Ou as companhias oferecem preços baratos aos compradores que dispensem a licença da CITES.
Nesta apreensão, os alvarás indicavam importação de pitomba e caviúna, que não necessitam de certificados da Convenção Internacional.
"O cargamento misturava o jacarandá com outras espécies de aparência similar para dificultar as inspeções", afirmou o capitão do Seprona, Carlos Alonso. "Por isso, fizemos análises de DNA para comprovar a origem."
Mercado negro
Segundo a ONG ambiental Greenpeace, a Espanha importa por ano mais de 800 mil metros cúbicos de madeira contrabandeada de todo o mundo, e 80% do total sai do Brasil.
No mercado paralelo, o material ilegal supera os R$ 700 milhões, de acordo com a ONG. O Greenpeace afirma ainda que as empresas espanholas distribuem a madeira a outros países como Suécia, Finlândia ou China.
"Pedimos a investigação por parte do Seprona e do Ibama de várias companhias que, acreditamos, usam duplas faturas para comercializar as espécies", disse o responsável de campanhas florestais do Greenpeace Espanha, Ángel Soto.
Em todo o mundo, o contrabando de espécies protegidas de flora chega aos US$ 15 bilhões por ano, segundo um informe da União Européia.
O jacarandá é típico da costa atlântica brasileira, principalmente das florestas úmidas do sul da Bahia e norte do Espirito Santo.
O mogno é outra das espécies brasileiras mais contrabandeadas pelas empresas espanholas. Também está na lista do CITES de flora protegida sob ameaça de extinção.
Segundo ONGs espanholas, toda a madeira das paredes e do chão do Museu Rainha Sofia, de Madri, são de jatobá brasileiro originário de tráfico ilegal. A assessoria do museu disse que não responde a esta acusação.
fonte:bonde
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