No Nordeste brasileiro, os rios que correm sobre o embasamento cristalino têm caráter temporário.
{artigo escrito em 8/97}
Estamos às voltas com um novo ciclo seco no Nordeste. O El Niño está colocando suas "garras" de fora. As águas do Oceano Pacífico estão esquentando devido à ação dos ventos alísios que sopram de leste para oeste elevando o nível das águas quentes que normalmente se encontram na parte ocidental daquele oceano. Os ventos começam a mudar de direção (agora no sentido oeste para leste), levando a massa de água quente para a costa peruana, o que ocasiona fortes tempestades com a intensa evaporação ali existente. No litoral sul-americano, o mecanismo impede a subida das águas frias à superfície, enquanto os ventos desviam as chuvas e bloqueiam as frentes frias vindas da Antártica, causando inundações no Sul e seca no Nordeste brasileiros.
Esse fenômeno está mais uma vez presente no país (agosto/97), com várias cidades do Sul em estado de calamidade pública, devido à ação das fortes chuvas que provocam enchentes descabidas, esperando-se, em contra-partida, o pior para o Nordeste. A seca parece inevitável.
Diante desse fato, recrudesce, no meio político, a idéia da transposição das águas do Rio São Francisco, como a única solução para resolver o problema do abastecimento das cidades e mitigar a sede dos nordestinos. O quadro merece uma pausa para meditação.
Temos conosco um documento elaborado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado de Pernambuco intitulado "Relatório sobre a Transposição do Rio São Francisco e as Atuais Necessidades de Recursos Hídricos do Nordeste", no qual fica clara a visão do governo com relação às vantagens de transpor as águas, tendo em vista o reforço dos recursos hídricos para os rios Brígida e Pajeú e os benefícios sócio-econômicos advindos.
No documento é feita uma descrição, em linhas gerais, das características do projeto de transposição transcritas, a seguir, na íntegra:
a) "a captação de água deve ser realizada perto de Cabrobó, na divisa entre Bahia e Pernambuco, numa altitude 50 m inferior à da Barragem de Sobradinho;
b) pretende-se desviar cerca de 280 m³/s, quando o projeto estiver todo implantado, sendo que na primeira etapa, a previsão é retirar 70 m³/s do São Francisco, que neste ponto tem vazão firme (grifo nosso) de 2065 m³/s, o que representa menos, provavelmente, que a margem de erro das medições hidrológicas;
c) na captação a água será bombeada para superar cerca de 30 m de elevação geométrica e segue em canais e reservatórios até Terra Nova, onde é elevada novamente em 50 m, prosseguindo em aquedutos e leitos naturais (grifo nosso) até Salgueiro, onde uma 3ª estação elevatória seria implantada para recalcar a água a 80 m de elevação. Desta forma, a água captada na cota de 315 metros, após ser recalcada 160 m, cruzaria o divisor na altitude de 475 metros, prosseguindo daí em diante para o vale do Jaguaribe, por gravidade. A passagem no divisor é prevista em túnel de 1500 m, nos limites estaduais de Pernambuco e do Ceará;
d) a idéia é que, dos 2000 km percorridos pela água na adução até o mar, cerca de 200 km serão contemplados com obras. As demais distâncias serão percorridas em leito natural de rios e reservatórios;
e) depois de transposto o divisor, a água seguiria pelos rios dos Porcos, Salgado e Jaguaribe, por onde atingiria o litoral;
f) na primeira etapa do projeto, as vazões decorrentes da transposição seriam divididas da seguinte forma: 25 m³/s para o Ceará, 15 m³/s para o Rio Grande do Norte, 15 m³/s para a Paraíba e 15 m³/s para Pernambuco."
O curioso é que, da forma como a questão é colocada, num contexto um tanto inconseqüente, pois nos dá a nítida impressão da magnitude dos custos do projeto, tanto os financeiros como os imputados ao meio ambiente, parece-nos que as pessoas perderam o censo crítico de analisar as coisas. É como se houvesse a proposta para a realização de um projeto de esfriamento das águas do Pacífico para minimizar os efeitos do El Niño, "laçando-se" um iceberg da Antártica e rebocando-o até o local do esquentamento, para amenizar a temperatura daquele pedaço do Oceano Pacífico que tem tanta importância para a vida dos nordestinos. No nosso modo de entender a comparação tem a mesma magnitude.
A questão tem que ser tratada em bases mais científicas ao invés de decisões simplórias e descabidas, do tipo "vamos fazer, que depois os problemas surgidos serão resolvidos". Só que, dessa forma, os problemas podem não ter o remédio esperado e, mesmo que surjam algumas alternativas de solução, essas poderão ser inviáveis dado o custo elevado.
No nosso modo de entender, alguns pontos têm que ser levados em consideração quando o assunto é transposição das águas: o primeiro, diz respeito à intensa evapotranspiração que existe no Nordeste semi-árido, que chega a alcançar patamares médios da ordem de 2000 mm anuais. Isso é um dado espantoso, se imaginarmos uma lâmina de 2 metros de água a céu aberto, em leitos naturais conforme o explicitado no projeto, perdendo-se anualmente para a atmosfera sem o mínimo uso, numa região de déficit hídrico, onde a média pluviométrica gira em torno dos 600 mm anuais. O segundo, diz respeito ao consumo de energia para recalcar o volume de água pretendido. De acordo com os dados do projeto, a energia necessária para esse fim é equivalente àquela gerada em Sobradinho (1050 MW), ou seja, precisa-se ter uma Sobradinho inteira, funcionando 24 hs por dia, para manter o sistema operando satisfatoriamente, numa região em que estão previstos problemas de geração de energia elétrica já no ano 2000. O terceiro, e talvez o mais importante, diz respeito à garantia de vazão do rio que assegure a geração de energia elétrica e a irrigação em suas áreas potenciais. O São Francisco é um rio que, no Nordeste semi-árido, corre inteiramente sobre o embasamento cristalino e, em decorrência disso, todos os seus afluentes têm regime temporário. Este aspecto traz, como conseqüência, uma diminuição gradativa de sua vazão ao longo do ano, dada a diminuição e até a interrupção das vazões dos afluentes que fazem parte de sua bacia, agravada ainda, pelo uso consuntivo das águas na irrigação (águas utilizadas que não têm retorno ao rio).
Justamente na tentativa de solucionar o problema de vazão do rio, a Companhia Hidrelétrica do São Francisco - CHESF construiu a represa de Sobradinho que manteve, de certa forma, a vazão do rio em patamares adequados para a geração de energia no complexo de Paulo Afonso. Mesmo assim, dadas as secas periódicas que assolam a região, a referida represa tem operado, com certa freqüência, em níveis críticos, chegando a voltarem à tona as ruínas da cidade de Remanso no Estado da Bahia, que ficou submersa com a construção dessa represa e que foi reconstruída em uma cota mais alta, longe das águas. Ora, se a antiga Remanso volta a aparecer no período de seca, isso nos leva a crer que o leito do rio praticamente volta a ser o que era antes de ser represado e que as águas, antes acumuladas para resolver os problemas de geração de eletricidade e de irrigação, não atendem mais àquelas finalidades.
Com relação a esse ponto, no final do ano passado (1996) assistimos, na mídia televisiva, a uma entrevista do Presidente da CHESF em que este se mostrava preocupado com a diminuição da vazão do rio, chegando a comentar que a bacia do São Francisco estava no seu segundo ano de seca e que não poderia entrar no terceiro, sob pena de haver racionamento de energia elétrica. Nesse período, segundo informações colhidas por engenheiros da CHESF, a represa de Sobradinho estava com um volume acumulado de água de apenas 13% de sua capacidade. Imaginem os senhores leitores se, uma vez instalado esse quadro de penúria hídrica, tivéssemos ainda que subtrair mais água do rio para atender ao abastecimento do Nordeste. Simplesmente não iríamos ter água suficiente para tudo isso (geração, irrigação e abastecimento). Ficamos até a imaginar as manchetes dos principais jornais nordestinos: "CHESF entra na justiça para assegurar geração de energia no Nordeste", ou mesmo, "O Rio São Francisco agoniza".
Diante do exposto, esperamos que as autoridades reflitam melhor sobre a transposição do Rio São Francisco, agregando a ela a questão do gerenciamento regional integrado dos recursos ambientais, aí incluindo o uso coerente de suas águas, como fator fundamental do desenvolvimento da Região Nordeste. Para que isso se realize, é importante que sejam ouvidos todos os segmentos da sociedade, que precisam ser estimulados para apoiar essas ações, e conhecer quais são suas prioridades e como estas se inserem num plano de conjunto que se desdobra ao longo do tempo.
João Suassuna - fonte:Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco
PS: 05/12 -Cerca de mil pessoasas de movimentos sociais organizados do Médio São Francisco e católicos das dioceses de Barra, Irecê, Bom Jesus da Lapa, Barreiras e Vitória da Conquista reuniram-se nesta quarta-feira em Ibotirama (660 km de Salvador, no oeste do Estado), para apoiar o bispo de Barra, Dom Luiz Cappio, em greve de fome pelo fim das obras de transposição.
Devemos cultivar uma responsabilidade universal para o outro e estendê-lo para o planeta que temos para compartilhar. (Dalai Lama)
Amazônia qual a melhor solução

foto:mongabay
Nós, aqui na BBC Brasil, escolhemos um tema específico: a polêmica em torno da construção de duas usinas hidrelétricas no Rio Madeira, um dos mais importantes da Amazônia. Nossa série especial, da repórter Carolina Glycerio, tem como objetivo mostrar quais os riscos de uma obra de grande porte para a comunidade e o ecossistema locais e qual a sua importância, diante das necessidades do país e da própria região.
Como mostra a nossa reportagem, as futuras hidrelétricas no Rio Madeira já dividem a comunidade local. Uns temem pelos impactos do alagamento provocado pelas barragens, enquanto outros vêem com bons olhos a chegada do "progresso". Mas qualquer intervenção do ser humano no coração da floresta pode ter conseqüências que vão além da região e seus moradores, seus peixes e suas plantas. A Amazônia, sempre chamada de "pulmão do planeta", é considerada vital para o combate ao aquecimento global, por causa do trabalho de retenção de gás carbônico (CO2) feito por sua vegetação. Mas, se ela for destruída, o impacto negativo, segundo cientistas, será dobrado: a morte de grande parte da floresta não apenas deixará o planeta sem um importante alívio às emissões de carbono, mas agravará ainda mais o problema.
Segundo especialistas que estudam a relação entre grandes florestas e o efeito estufa, o desaparecimento gradual da Amazônia pode fazer da floresta o maior emissor de gás carbônico do mundo. Como lembra reportagem desta semana da revista Newsweek, o carbono hoje guardado na vegetação passaria para a atmosfera, num processo que faria da Amazônia o maior vilão do aquecimento global em todo o mundo. E por que a Amazônia desapareceria? Devido à ação direta do homem, como em queimadas ou corte de árvores, mas também, e cada vez mais, pelos próprios efeitos do aquecimento global, que tem tornado o clima na região amazônica mais seco. Portanto um planeta mais quente contribui para a destruição da Amazônia, o que por sua vez vai aquecer ainda mais a Terra. De vítima, a Amazônia passaria a ser uma ameaça.
As usinas previstas para o Rio Madeira não têm, elas mesmas, responsabilidade direta sobre esse processo. Nem os moradores dos rincões do Brasil devem ser vistos como cidadãos de segunda classe, sem direito a saneamento básico, eletricidade ou estradas. Mas o aproveitamento do potencial econômico da Amazônia, seja em seus rios, seu solo ou seus minérios, revive a famosa questão: se a região deve ser vista como um santuário, do qual depende todo o planeta, ou uma área a ser explorada economicamente, mesmo de forma criteriosa e dentro da lei. Quando tivermos finalmente a resposta, talvez seja tarde demais.
Árvore do sexo está em extinção

"A citropsis está desaparecendo, as pessoas a utilizam em excesso: é o viagra local!", conta Robert Kungujje, um guia do bosque de Mabira, em Uganda, enquanto mostra a chamada Árvore do sexo, apreciada por suas propriedades afrodisíacas.
As raízes da citropsis articulata, utilizadas em decocção, fazem efeito em três horas, assegura Kasozi Bruham, um camponês de 49 anos e consumidor habitual deste preparado.
"Com o desemprego, os maus hábitos alimentares, a diabetes e a hipertensão, vinculados ao estress, os transtornos da ereção aumentam em Uganda (...) por isso as pessoas utilizam esta planta", afirma Maud Kamatenesi-Mugisha, botânico e especialista em fertilidade.
Os usuários da citropsis têm o hábito de arracar a raiz e não plantam outras para garantir sua sobrevivência.
Em torno de 80% da população ugandesa depende das plantas medicinais para curar doenças cotidianas devido ao alto custo dos medicamentos modernos e a longa distância entre as clínicas e as aldeias. No entanto, até agora, não foi tomada nenhuma ação específica para salvar a citropsis.
A Reserva de Mabira, uma das regiões mais ricas em biodiversidade e espécies endêmicas da África, estende-se por 30.000 hectares, que abrigam 312 espécies de plantas, 315 aves e 218 mariposas.
Apesar disso, o governo ugandês tinha programado transformar um quarto do bosque em plantações de cana-de-açúcar, plano que foi descartado por causa de fortes protestos.
Mudanças climaticas pode afetar agricultura

foto:mongbay
Especialistas fizeram um apelo nesta terça-feira para que o mundo desacelere o desenvolvimento de biocombustíveis e aumente os investimentos em agricultura para evitar graves problemas de alimentação que ameaçam os mais pobres.
"O sistema mundial alimentar tem problemas. As questões em jogo são ainda mais graves porque ameaçam os mais pobres", declarou o diretor-geral do Instituto Internacional de Pesquisa sobre Políticas Alimentares (IFPRI), Joachim von Braun, ao apresentar em Pequim um relatório elaborado por sua organização.
"Os preços dos alimentos aumentaram nos últimos meses como nunca em 30 anos, atingindo em cheio os mais desfavorecidos", destacou.
Segundo o relatório do IFPRI, a disparada do consumo mundial, as mudanças climáticas, os preços elevados da energia, a globalização e a urbanização "podem transformar o modo de produção dos alimentos, seus mercados e seu consumo".
O desenvolvimento dos biocombustíveis é um fator importante da alta desenfreada dos preços dos cereais, e afeta os países importadores natos como a China e quase todos os países da África.
Reaproveitar água da chuva combina economia e ecologia
Investimento inicial varia de R$ 3 mil a R$ 8 mil, para uma casa de aproximadamente 200 metros quadrados.
Usar a água da chuva para lavar o quintal, regar o jardim e abastecer as torneiras. Preservar o meio ambiente com a utilização racional de um recurso natural cada vez mais escasso. E ainda pagar uma conta menor no início do mês. Qualquer proprietário de imóvel, residencial ou comercial, pode poupar o bolso e a natureza. Basta instalar sistema de aproveitamento de água da chuva. O investimento inicial varia entre R$ 3 mil e R$ 8 mil, para uma casa de aproximadamente 200 metros quadrados. O sistema é simples. Formado por calhas para captação, reservatório, filtro e pontos de distribuição, tem capacidade de coleta proporcional à área de recolhimento. Pode ser usado tanto nos projetos de construções quanto em imóveis prontos. Para o engenheiro Ricardo Teruo Gharib, a iniciativa privada está mais adiantada que o poder público na implantação de sistemas de reaproveitamento de água. A Associação Brasileira de Normas Técnicas aprovou norma que determina a reutilização. Em Maringá, a própria legislação municipal incentiva a instalação dos sistemas e prevê punições como impedimento de obtenção de alvará e habite-se. ''Londrina não tem Lei regulamentando essa situação, mas há inúmeros casos de consumidores que tomam essa iniciativa'', afirma Gharib. O retorno pode ser obtido, de acordo com o engenheiro, num prazo de três a oito anos. O sistema exige cuidados. Por exemplo, filtragem para retirada de detritos, como folhas e fezes de pássaros. O reservatório também deve estar protegido da luz do sol, para evitar a formação de algas. A captação é feita por calhas e a distribuição, por canos até os pontos de distribuição. Na quarta-feira, o governador Roberto Requião (PMDB) sancionou Lei que cria o Programa de Conservação e Uso Racional da Água nos Edifícios Públicos, com o intuito de minimizar o desperdício. A casa do arquiteto Lucas Raffo, na Zona Sul de Londrina, é equipada com um sistema de aproveitamento de água da chuva. O projeto elaborado por um engenheiro hidráulico inclui uma cisterna de 2 mil litros, que fica sob o solo para evitar a incidência do sol e formação de algas. A água é coletada através de calhas, que não ficam à mostra no telhado. Da cisterna, a água é bombeada para três pontos de utilização. O líquido é filtrado, tratado com pastilhas de cloro e usado principalmente para lavar o quintal e o carro, e para regar o jardim. Quando a torneira é ligada, a bomba é acionada. ''Dá até gosto lavar o carro sabendo que a água é da chuva, que caiu do céu'', afirma Raffo. Segundo ele, os brasileiros estão tomando consciência sobre a importância do reaproveitamento da água. Raffo e o sócio Fabrício Ronca costumam incentivar seus clientes a aderir aos sistemas ecologicamente corretos. E a maioria tem concordado com a sugestão. O arquiteto comentou que a Europa está bem a frente do Brasil em matéria de reaproveitamento de água, especialmente em países como a Espanha. Com relação à economia, o arquiteto compara: a casa onde morava antes era menor e o consumo e gasto com a conta de água, maior.
fonte: FolhaLondrina/Fernando Rocha FaroReportagem Local
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Usar a água da chuva para lavar o quintal, regar o jardim e abastecer as torneiras. Preservar o meio ambiente com a utilização racional de um recurso natural cada vez mais escasso. E ainda pagar uma conta menor no início do mês. Qualquer proprietário de imóvel, residencial ou comercial, pode poupar o bolso e a natureza. Basta instalar sistema de aproveitamento de água da chuva. O investimento inicial varia entre R$ 3 mil e R$ 8 mil, para uma casa de aproximadamente 200 metros quadrados. O sistema é simples. Formado por calhas para captação, reservatório, filtro e pontos de distribuição, tem capacidade de coleta proporcional à área de recolhimento. Pode ser usado tanto nos projetos de construções quanto em imóveis prontos. Para o engenheiro Ricardo Teruo Gharib, a iniciativa privada está mais adiantada que o poder público na implantação de sistemas de reaproveitamento de água. A Associação Brasileira de Normas Técnicas aprovou norma que determina a reutilização. Em Maringá, a própria legislação municipal incentiva a instalação dos sistemas e prevê punições como impedimento de obtenção de alvará e habite-se. ''Londrina não tem Lei regulamentando essa situação, mas há inúmeros casos de consumidores que tomam essa iniciativa'', afirma Gharib. O retorno pode ser obtido, de acordo com o engenheiro, num prazo de três a oito anos. O sistema exige cuidados. Por exemplo, filtragem para retirada de detritos, como folhas e fezes de pássaros. O reservatório também deve estar protegido da luz do sol, para evitar a formação de algas. A captação é feita por calhas e a distribuição, por canos até os pontos de distribuição. Na quarta-feira, o governador Roberto Requião (PMDB) sancionou Lei que cria o Programa de Conservação e Uso Racional da Água nos Edifícios Públicos, com o intuito de minimizar o desperdício. A casa do arquiteto Lucas Raffo, na Zona Sul de Londrina, é equipada com um sistema de aproveitamento de água da chuva. O projeto elaborado por um engenheiro hidráulico inclui uma cisterna de 2 mil litros, que fica sob o solo para evitar a incidência do sol e formação de algas. A água é coletada através de calhas, que não ficam à mostra no telhado. Da cisterna, a água é bombeada para três pontos de utilização. O líquido é filtrado, tratado com pastilhas de cloro e usado principalmente para lavar o quintal e o carro, e para regar o jardim. Quando a torneira é ligada, a bomba é acionada. ''Dá até gosto lavar o carro sabendo que a água é da chuva, que caiu do céu'', afirma Raffo. Segundo ele, os brasileiros estão tomando consciência sobre a importância do reaproveitamento da água. Raffo e o sócio Fabrício Ronca costumam incentivar seus clientes a aderir aos sistemas ecologicamente corretos. E a maioria tem concordado com a sugestão. O arquiteto comentou que a Europa está bem a frente do Brasil em matéria de reaproveitamento de água, especialmente em países como a Espanha. Com relação à economia, o arquiteto compara: a casa onde morava antes era menor e o consumo e gasto com a conta de água, maior.
fonte: FolhaLondrina/Fernando Rocha FaroReportagem Local
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Surpresas da natureza

Chimpanzés superam universitários em teste de memória
Uma nova pesquisa da Universidade de Kyoto, no Japão, demonstrou que chimpanzés têm uma memória fotográfica superior à dos humanos.
Chimpanzés mais jovens foram melhores em testes de memória do que estudantes universitários, segundo o estudo publicado na revista Current Biology.
Até o momento, pensava-se que chimpanzés não conseguiriam ter o mesmo desempenho dos humanos no setor de memória e outras habilidades mentais.
"Existem muitas pessoas, incluindo biólogos, que acreditam que os humanos são superiores aos chimpanzés em todas as funções cognitivas", disse o chefe da pesquisa Tetsuro Matsuzawa.
"Ninguém poderia imaginar que jovens chimpanzés, com cinco anos de idade, tivessem um desempenho melhor do que o de humanos em uma tarefa que envolve memória", disse.
"Aqui nós mostramos pela primeira vez que jovens chimpanzés têm uma capacidade de memória extraordinária para lembrar números, melhor do que de humanos adultos testados no mesmo aparelho, seguindo o mesmo procedimento."
Matsuzawa e sua equipe testaram três pares de chimpanzés, cada formado por uma mãe e seu filho, contra estudantes universitários em um teste de memória que envolvia números.
As mães chimpanzés e seus filhos de cinco anos já tinham aprendido como "contar" de um a nove.
Durante a experiência, cada participante viu em um monitor vários números de um a nove.
Os números eram então substituídos por quadrados em branco e o estudante ou o chimpanzé tinham que lembrar qual número apareceu em qual lugar, e então tocar o quadrado certo na tela.
Os pesquisadores descobriram que os chimpanzés jovens tinham desempenho melhor do que suas mães e do que humanos adultos.
Os universitários foram os mais lentos do que os três chimpanzés jovens em suas respostas.
Os chimpanzés se saíram melhor do que os universitários em velocidade e precisão quando os números apareciam apenas por um momento.
O espaço de tempo mais curto, de 210 milisegundos, não deu o tempo necessário para que os testados explorassem a tela com movimentos dos olhos, algo que fazemos o tempo todo durante a leitura.
Isto mostra, segundo os pesquisadores, que os chimpanzés mais jovens têm memória fotográfica o que permite que eles memorizem uma cena complexa ou um padrão com apenas um olhar rápido. Em algumas ocasiões esta habilidade está presente em crianças, mas diminui com a idade, afirmam os pesquisadores.
"Chimpanzés jovens têm memória melhor do que humanos adultos. Ainda estamos subestimando a capacidade intelectual dos chimpanzés, nossos vizinhos de evolução", disse o professor Matsuzawa à BBC.
Para Lisa Parr, que trabalha com chimpanzés no Centro Yerkes para Primatas na Universidade Emory de Atlanta, Estados Unidos, esta descoberta é "revolucionária" e, pelo fato de os chimpanzés serem nossos "parentes mais próximos", pode ajudar a entender a memória humana
Uma nova pesquisa da Universidade de Kyoto, no Japão, demonstrou que chimpanzés têm uma memória fotográfica superior à dos humanos.
Chimpanzés mais jovens foram melhores em testes de memória do que estudantes universitários, segundo o estudo publicado na revista Current Biology.
Até o momento, pensava-se que chimpanzés não conseguiriam ter o mesmo desempenho dos humanos no setor de memória e outras habilidades mentais.
"Existem muitas pessoas, incluindo biólogos, que acreditam que os humanos são superiores aos chimpanzés em todas as funções cognitivas", disse o chefe da pesquisa Tetsuro Matsuzawa.
"Ninguém poderia imaginar que jovens chimpanzés, com cinco anos de idade, tivessem um desempenho melhor do que o de humanos em uma tarefa que envolve memória", disse.
"Aqui nós mostramos pela primeira vez que jovens chimpanzés têm uma capacidade de memória extraordinária para lembrar números, melhor do que de humanos adultos testados no mesmo aparelho, seguindo o mesmo procedimento."
Matsuzawa e sua equipe testaram três pares de chimpanzés, cada formado por uma mãe e seu filho, contra estudantes universitários em um teste de memória que envolvia números.
As mães chimpanzés e seus filhos de cinco anos já tinham aprendido como "contar" de um a nove.
Durante a experiência, cada participante viu em um monitor vários números de um a nove.
Os números eram então substituídos por quadrados em branco e o estudante ou o chimpanzé tinham que lembrar qual número apareceu em qual lugar, e então tocar o quadrado certo na tela.
Os pesquisadores descobriram que os chimpanzés jovens tinham desempenho melhor do que suas mães e do que humanos adultos.
Os universitários foram os mais lentos do que os três chimpanzés jovens em suas respostas.
Os chimpanzés se saíram melhor do que os universitários em velocidade e precisão quando os números apareciam apenas por um momento.
O espaço de tempo mais curto, de 210 milisegundos, não deu o tempo necessário para que os testados explorassem a tela com movimentos dos olhos, algo que fazemos o tempo todo durante a leitura.
Isto mostra, segundo os pesquisadores, que os chimpanzés mais jovens têm memória fotográfica o que permite que eles memorizem uma cena complexa ou um padrão com apenas um olhar rápido. Em algumas ocasiões esta habilidade está presente em crianças, mas diminui com a idade, afirmam os pesquisadores.
"Chimpanzés jovens têm memória melhor do que humanos adultos. Ainda estamos subestimando a capacidade intelectual dos chimpanzés, nossos vizinhos de evolução", disse o professor Matsuzawa à BBC.
Para Lisa Parr, que trabalha com chimpanzés no Centro Yerkes para Primatas na Universidade Emory de Atlanta, Estados Unidos, esta descoberta é "revolucionária" e, pelo fato de os chimpanzés serem nossos "parentes mais próximos", pode ajudar a entender a memória humana
"Prêmio Fóssil do Dia" concedido em meio às negociações sobre o clima realizadas em Bali,

Não é fácil ser preservacionista. Especialmente se você for um país bastante poluente como a Arábia Saudita, os EUA ou o Canadá. Todos os três foram condecorados no primeiro "Prêmio Fóssil do Dia" concedido em meio às negociações sobre o clima realizadas em Bali, na segunda-feira.
Cada um deles recebeu um pequeno saco de carvão adornado com sua bandeira nacional, em uma paródia de cerimônia de premiação marcada por muitas vaias e risadas.
O prêmio, um acontecimento diário dos encontros anuais do Protocolo de Kyoto, foi apresentado por delegações de jovens do mundo como forma de criticar os países apontados como os menos preocupados com a preservação do meio ambiente.
A Arábia Saudita, maior exportador de petróleo do mundo e conhecida por recusar-se a adotar qualquer limite de emissão de gases do efeito estufa, recebeu o prêmio na categoria mais obscuramente obstrutiva nas negociações de Bali.
Os EUA, país que mais emite gases do efeito estufa no mundo, recebeu o prêmio por "bloquear os esforços internacionais no combate às mudanças climáticas", afirmou um jovem norte-americano.
Os delegados do Canadá, país que ratificou o Protocolo de Kyoto, mas não conseguiu atingir sua cota, foram acusados de dizer a uma comissão em Bali que as metas compulsórias de redução nas emissões não eram necessárias para os países mais poluentes.
"Depois de termos deixado de cumprir nossas metas de Kyoto, não temos credibilidade nenhuma para exigir que outros países assumam novas obrigações", disse uma jovem ativista canadense ao receber o prêmio em nome de seu país.
Divórcio prejudica o meio ambiente
Você se preocupa com o futuro do planeta? Preserve seu casamento. Um estudo divulgado nesta semana revela: o divórcio faz mal para o meio ambiente. A lógica é simples: quando as pessoas se separam, as famílias se dividem. Isso resulta em aumento no número de residências, o que, por sua vez, leva a uma ocupação maior do espaço e também a um consumo maior de energia e de água. Ou seja, o casamento não apenas é bom para o coração dos apaixonados, mas também ajuda a preservar o planeta, diminuindo o tamanho das cidades e aliviando o impacto da humanidade na Terra. Segundo o autor principal do estudo, Jianguo Liu, da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos, todos os países estão apresentando aumento no número de divórcios – ricos, pobres e em desenvolvimento, inclusive aqueles em que a religião é fortemente contra a separação do casamento. Liu calculou os custos ambientais de tantas separações. Segundo ele, em 2005, as separações exigiram que 38 milhões de quartos extras fossem construídos para abrigar os divorciados, elevando os gastos com iluminação e aquecimento. No mesmo ano, as famílias de divorciados no país gastaram 73 bilhões de quilowatts/hora de eletricidade e e 2,3 bilhões de litros de água a mais do que teriam gasto se o casal não tivesse se separado. Outra descoberta: sem os divórcios feitos entre 1998 e 2002, 11 países (incluindo o Brasil e os Estados Unidos) poderiam ter 7,4 milhões de residências a menos. Quando casais de divorciados faziam as pazes e voltavam a casar, seus gastos ambientais voltavam aos níveis das famílias que não tinham se separado. Os resultados foram publicados na edição desta semana da revista “PNAS”, da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
Austrália ratifica Kyoto e isola EUA na oposição ao tratado
O novo primeiro-ministro da Austrália, o trabalhista Kevin Rudd, assinou nesta segunda-feira a documentação que levará à ratificação do Protocolo de Kyoto.
Com a ratificação australiana, os Estados Unidos agora serão o único grande país industrializado a não assinar o tratado sobre mudança climática.
A medida tomada por Kevin Rudd significa uma grande mudança em relação ao governo anterior, de John Howard, aliado dos Estados Unidos e que se opunha ao tratado há uma década.
Foi o primeiro ato oficial de Rudd como primeiro-ministro da Austrália, no dia em que ele tomou posse do cargo.
"Este é o primeiro ato oficial do novo governo australiano", disse.
Rudd acrescentou que, ao assinar o chamado Instrumento de Ratificação, ele demonstrou o compromisso de seu governo para o controle das mudanças climáticas.
O novo primeiro-ministro também promete iniciar uma nova era na diplomacia ambiental australiana, participando pessoalmente da Conferência sobre Mudança Climática da ONU, em Bali.
Com a ratificação, a Austrália deve se transformar em integrante efetivo do Protocolo de Kyoto a partir de março de 2008.
A medida também significa um importante rompimento com o governo de George W. Bush na questão da mudança climática.
fonte:BBC
Com a ratificação australiana, os Estados Unidos agora serão o único grande país industrializado a não assinar o tratado sobre mudança climática.
A medida tomada por Kevin Rudd significa uma grande mudança em relação ao governo anterior, de John Howard, aliado dos Estados Unidos e que se opunha ao tratado há uma década.
Foi o primeiro ato oficial de Rudd como primeiro-ministro da Austrália, no dia em que ele tomou posse do cargo.
"Este é o primeiro ato oficial do novo governo australiano", disse.
Rudd acrescentou que, ao assinar o chamado Instrumento de Ratificação, ele demonstrou o compromisso de seu governo para o controle das mudanças climáticas.
O novo primeiro-ministro também promete iniciar uma nova era na diplomacia ambiental australiana, participando pessoalmente da Conferência sobre Mudança Climática da ONU, em Bali.
Com a ratificação, a Austrália deve se transformar em integrante efetivo do Protocolo de Kyoto a partir de março de 2008.
A medida também significa um importante rompimento com o governo de George W. Bush na questão da mudança climática.
fonte:BBC
Brasil fica em último em ranking de TI verde
Estudo realizado pela Symantec sobre investimentos em TI verde em data centers colocou o Brasil em último lugar entre 14 países analisados.
Para fazer a pesquisa, a Symantec ouviu 800 gerentes de data centers pelo mundo e avaliou qual o percentual das empresas está investindo em TI verde.
Para ser considerada uma empresa que se preocupa com o meio-ambiente era necessário a companhia ter, ao menos, alguma medida de preservação ambiental em fase de teste.
No Brasil, 36,5% dos data centers ouvidos tinham alguma iniciativa em curso, índice mais baixo entre os 14 países medidos pelo estudo. Em penúltimo lugar ficou a Itália, com 41,5% de empresas com alguma iniciativa em curso.
Mesmo em países desenvolvidos como Austrália, Estados Unidos, França e Japão o índice de empresas que investem em TI verde ficou abaixo dos 50%.
Acima de 50%, ficaram China (73%), Coréia do Sul (66%), Índia (63%), Canadá (62,5%), Cingapura (61,7%), México (56,3%) Alemanha (54,7%) e Reino Unido (50%).
Segundo a análise da Symantec a má colocação do Brasil no ranking deve-se ao fato das empresas brasileiras viverem às voltas com preocupações de infra-estrutura. As companhias nacionais focariam esforços em garantir que não falte energia ou refrigeração no futuro, o que as fariam perder oportunidades de crescer.
Assim, os investimentos em TI verde ficariam limitados a um terço das empresas, que já possuem infra-estrutura sólida.
Apesar de muitas empresas não investirem ainda em TI verde, o tema é considerado relevante para mais da metade das companhias ouvidas no mundo, diz a pesquisa.
A Symantec divulgou, ainda, que entre as medidas mais populares para poupar energia está o uso intensivo de servidores rodando aplicativos de máquina virtual.
O recurso permite que um mesmo servidor rode aplicações para diferentes tecnologias, diminuindo o número total de servidores ligados, o que eleva a eficiência no consumo de energia.
fonte: info Felipe Zmoginski
Para fazer a pesquisa, a Symantec ouviu 800 gerentes de data centers pelo mundo e avaliou qual o percentual das empresas está investindo em TI verde.
Para ser considerada uma empresa que se preocupa com o meio-ambiente era necessário a companhia ter, ao menos, alguma medida de preservação ambiental em fase de teste.
No Brasil, 36,5% dos data centers ouvidos tinham alguma iniciativa em curso, índice mais baixo entre os 14 países medidos pelo estudo. Em penúltimo lugar ficou a Itália, com 41,5% de empresas com alguma iniciativa em curso.
Mesmo em países desenvolvidos como Austrália, Estados Unidos, França e Japão o índice de empresas que investem em TI verde ficou abaixo dos 50%.
Acima de 50%, ficaram China (73%), Coréia do Sul (66%), Índia (63%), Canadá (62,5%), Cingapura (61,7%), México (56,3%) Alemanha (54,7%) e Reino Unido (50%).
Segundo a análise da Symantec a má colocação do Brasil no ranking deve-se ao fato das empresas brasileiras viverem às voltas com preocupações de infra-estrutura. As companhias nacionais focariam esforços em garantir que não falte energia ou refrigeração no futuro, o que as fariam perder oportunidades de crescer.
Assim, os investimentos em TI verde ficariam limitados a um terço das empresas, que já possuem infra-estrutura sólida.
Apesar de muitas empresas não investirem ainda em TI verde, o tema é considerado relevante para mais da metade das companhias ouvidas no mundo, diz a pesquisa.
A Symantec divulgou, ainda, que entre as medidas mais populares para poupar energia está o uso intensivo de servidores rodando aplicativos de máquina virtual.
O recurso permite que um mesmo servidor rode aplicações para diferentes tecnologias, diminuindo o número total de servidores ligados, o que eleva a eficiência no consumo de energia.
fonte: info Felipe Zmoginski
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