Construções irregulares em área de preservação ambiental



Moradores do Papicu temem a perda de toda a área de preservação ambiental que envolve a lagoa do bairro

O lugar impressiona pela beleza natural, mas muita gente nem sabe que ele existe. Bem no meio do Papicu, a lagoa de mesmo nome tem em seu entorno uma vegetação nativa em cima das dunas. No entanto, a reserva ambiental está correndo risco com ocupações irregulares na área. Conforme moradores do bairro, as primeiras foram construídas na beira da lagoa, há anos, e tem como nome favela do Pau Fino. Mas agora, nas últimas semanas, parte da mata foi queimada para a construção de novos barracos.

A ação foi denunciada por moradores do bairro, que temem pela perda de toda a área de preservação ambiental que envolve a Lagoa do Papicu. Um deles, que mora lá há um ano, relata que a ocupação se tornou desenfreada. "Eles queimaram uma grande parte da mata. A gente tem medo que o fogo venha parar na nossa casa. E, além de praticar o crime ambiental, roubam os fios e a gente fica sem energia elétrica", diz. O morador conta que já tentou contatar todos os órgãos que poderiam resolver a situação de alguma forma, mas nenhum tomou as providências cabíveis. "Limparam a lagoa em maio deste ano. Ficou ótimo. Mas é preciso uma ação completa".

Conforme Olinda Marques, presidente da Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor), o que está ocorrendo na área é especulação imobiliária. "Como foi feito o cadastro das famílias mais antigas, que vão ganhar casas novas em outra área, outras pessoas foram morar lá em busca do mesmo benefício". O projeto, que já está em andamento, vai beneficiar 612 famílias que vivem às margens da Lagoa do Papicu e nas ruas Pereira de Miranda e Joaquim Lima. Essas famílias foram cadastradas em fevereiro de 2007.

O orçamento inicial do empreendimento é de cerca de R$ 14 milhões, que incluirá a construção de 478 unidades e mais 134 melhorias habitacionais. Além disso, constam no projeto a urbanização da lagoa com a construção de um calçadão no seu entorno, ciclovia, campo de futebol, quadra poliesportiva, pista para skate e equipamentos de ginástica. Segundo a Secretaria Executiva Regional II (SER II), responsável pela área, foram feitas aproximadamente 400 demolições no local até agora. O órgão só pode derrubar os barracos vazios, sem moradia.

Mas de acordo com uma das moradoras, que vive lá há mais de 12 anos, essas demolições não foram percebidas pelos moradores. Segundo ela, é preciso haver fiscalização intensiva para que novos barracos não surjam de repente. "Meu marido viu alguns barracos sendo derrubados, mas no outro dia de manhã eles estavam em pé de novo", diz. Ela conta que, quando a área próxima à lagoa foi loteada, a empresa responsável só poderia executar as obras se doasse uma área de cinco praças para o bairro. "Mas a empresa preferiu criar a reserva ambiental ao redor da lagoa, que tinha uma área equivalente", explica.

Foi então que um projeto foi criado por dois arquitetos e doado à Prefeitura, que tinha como governante, Maria Luiza Fontenele. Mas nada foi feito. "O parque é lindo, tem uma vegetação nativa, mas precisa remover essas famílias pra outro lugar e construir equipamentos públicos, se não, outras virão. O parque está se acabando e a gente precisa gritar para salvá-lo", afirma a moradora. O pároco da Igreja de Nossa Senhora de Lourdes, que fica próxima a área, também teme pela segurança dos fiéis. "Cresceu a quantidade de assaltos".

O POVO opta não divulgar o nome dos moradores por questão de segurança.

fonte:O Povo

Natureza é linda


fonte:slideshare

Augusto Ruschi,É considerado o "Patrono da Ecologia no Brasil".

Santa Teresa, Espírito Santo, 12 de dezembro de 1915 — Vitória, 3 de junho de 1986) foi um ecologista e naturalista brasileiro.

Dois anos antes de morrer, moveu uma nova campanha contra o desmatamento de uma região do norte do Espírito Santo, último refúgio de três espécies de colibris sob ameaça de extinção.

Em janeiro de 1986, encontrando-se enfermo pelo veneno de sapos dendrobatas, Ruschi submeteu-se a um ritual indígena de cura, a pajelança. O episódio teve grande repercussão.

Deixou uma vasta obra escrita com 450 trabalhos e 22 livros; duas instituições científicas: o Museu de Biologia Professor Mello Leitão em Santa Teresa e a Estação Biologia Marinha Ruschi, em Santa Cruz, no município de Aracruz, ambas no Espírito Santo; uma fundação, a Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza; várias reservas, entre as quais o Parque Nacional do Caparaó, e um dos maiores acervos de informações existentes sobre a Floresta Atlântica.

Cientista, agrônomo, advogado, naturalista, ecologista, conquistou reconhecimento internacional. Seu nome foi dado ao mais importante prêmio da Ecologia Nacional - “Medalha Augusto Ruschi” da Academia Brasileira de Ciências (entregue a cada quatro anos).

A cédula de 500 cruzados novos, emitida em 1990 pelo Banco Central do Brasil, homenageou Augusto Ruschi

Como ajudar o meio ambiente

MP quer substituição de sacolas plásticas
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) vai propor aos supermercadistas e varejistas do Estado a substituição das sacolas plásticas por embalagens menos poluentes, como as oxibiodegradáveis, as de pano, de papel ou caixa de papelão. A iniciativa é uma ação conjunta do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente (CME) com as promotorias. O CME atuará junto aos segmentos estaduais, e os promotores com atuação no meio ambiente vão agir com o comerciante local. O CME começará a conscientização esta semana.
Fonte: Jornal A Notícia

Concentração de dióxido de carbono na atmosfera chega a nível recorde



A concentração de dióxido de carbono (CO2), um dos gases culpados pelo efeito estufa, na atmosfera terrestre alcançou em 2006 um nível nunca registrado antes, informou hoje a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
Segundo o "Boletim sobre os gases do efeito estufa" publicado hoje, o nível em 2006 de CO2 foi de 381,2 partes por milhão, o que representa 0,53% a mais que em 2005.

Os números se baseiam nas observações feitas através da Rede Mundial de Vigilância do dióxido de carbono e do metano, outro gás que provoca o efeito estufa e, portanto, a mudança climática, estabelecida pela OMM.

O dióxido de carbono, o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O) são os três gases do efeito estufa que são abundantes na atmosfera terrestre.

A concentração do óxido nitroso também alcançou valores recordes em 2006, para 320,1 partes por milhão.

Segundo a OMM, a concentração de CO2 e de óxido nitroso na atmosfera terrestre aumentou em 36% desde a era pré-industrial, no final do século XVIII.

Grande parte deste aumento é por causa das emissões relacionadas à queima de combustíveis fósseis.
fonte: yahoo

Lula agora apóia rigor para licença ambiental

Lula convoca a todos para serem fiscais da natureza



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva mudou o discurso sobre meio ambiente. Ao anunciar o envio ao Congresso no início do próximo ano de um Plano Nacional e de um Programa de Política de Mudanças Climáticas, ele deixou de lado as críticas ao Ministério do Meio Ambiente e defendeu a posição dos técnicos da área de licenciamento de obras.
Lula ainda avaliou que o governo federal sozinho não tem condições de combater o desmatamento da Amazônia. "Nós ainda temos uma deficiência grave", disse. "Se o governo federal acha que pode cuidar de um território grande como esse, é um ledo engano", completou.Ele ainda defendeu parcerias com Estados, prefeituras, movimentos sociais e a Igreja Católica. "Todo mundo tem de ser fiscal de todo mundo."
Na mesma reunião, Lula assinou um decreto instalando uma comissão interministerial para elaborar o Plano Nacional de Mudanças Climáticas, que deverá ser enviado ao Congresso até 30 de abril.

Proteja a natureza ela é linda

dengue




O Instituto Butantan deve apresentar amanhã (19) uma proposta ao Ministério da Saúde pedindo recursos para financiar a produção de uma vacina contra a dengue em três anos. O instituto promete fornecer, inicialmente, cerca de cinco milhões de doses anuais do imunobiológico a partir de 2009.
A partir de uma pesquisa desenvolvida nos Estados Unidos, a instituição produziria uma vacina contra os quatro tipos de dengue. Para tanto, o diretor do instituto, Otávio Mercadante, propõe que o governo federal financie a aquisição de equipamentos, enquanto a construção do laboratório ficaria por conta da Secretaria de Saúde de São Paulo, órgão ao qual o instituto é vinculado.
Segundo Mercadante, a vacina será um novo instrumento no combate à dengue, que hoje se limita à erradicação do mosquito transmissor. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou em outubro que o país vive uma nova epidemia de dengue.
O início da aplicação da vacina em 2009 dependerá dos testes previstos para o próximo ano, que devem ser realizados em São Paulo.
No primeiro semestre deste ano, cerca de 440 mil pessoas contraíram dengue, segundo o Ministério da Saúde. Das 645 cidades paulistas, 127 registram epidemia da doença.
blog coordenador da postagem:meire


Brasil quer reduzir desmatamento e emissões de gás carbônico, diz ministro interino do Meio Ambiente

Brasília - O ministro interino do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, disse hoje (21) que o governo pretende criar metas internas para reduzir a emissão de gás carbônico na atmosfera. E antecipou que o desmatamento na Amazônia, medido até julho de 2007, terá o menor índice desde 1988, quando começou o monitoramento. Nos últimos meses, admitiu, houve um aumento no desmatamento, mas Capobianco assegurou, após participar do encontro do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, no Palácio do Planalto, que serão implementadas medidas emergenciais para reverter a tendência. "O Brasil está disposto a fazer um esforço adicional para aumentar a contribuição [na redução de emissão de gás carbônico]. Entendemos que o Brasil pode definir políticas, estratégias e metas para estimular a redução do desmatamento", disse.Segundo Capobianco, o Brasil deixou de emitir 500 milhões de toneladas de gás carbônico entre os anos de 2004 e 2006. O volume equivale a 14% do que os países desenvolvidos deveriam reduzir em emissão nos quatro primeiros anos do Protocolo de Quioto.Na conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças no clima, prevista para o início de dezembro em Bali, na Indonésia, o governo brasileiro pedirá aos países desenvolvidos que cumpram a meta de redução nas emissões, acrescentou o ministro interino. "O Brasil vai insistir em um maior compromisso desses países, no sentido de apoiar as ações dos países em desenvolvimento na redução do desmatamento. Não se trata de pagar para não desmatar, mas sim de reconhecer que mudar o padrão de produção implica investir", explicou.

fonte:Gislene Nogueira -Agência Brasil

Encontrada a Baleia que desencalhou


A baleia minke que encalhou em um rio da Amazônia, no Pará, apareceu morta nesta terça-feira, antes do início da operação de resgate para salvá-la. O animal marinho, de cinco metros de comprimentos e cerca de sete toneladas, estava a cerca de mil quilômetros do oceano Atlântico.

A suspeita é que tenha se desviado de sua rota e entrado no rio Amazonas pela ilha de Marajó. No rio Tapajós, afluente do Amazonas, foi atração turística e alvo de agressão.
Uma necropsia irá identificar a causa da morte da baleia e o motivo que a fez entrar em águas doces.

O veterinário Milton Marcondes, do IBJ (Instituto Baleia Jubarte), que está na região a pedido do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), afirmou que a baleia estava estressada e ferida.

"Se ela fosse ficar aqui no rio ia acabar morrendo. O animal estava sob estresse o tempo todo, gente subindo em cima, barcos próximos, tudo isso pode ter comprometido o quadro dela", disse.

O animal foi encontrado morto às 7h, por ribeirinhos da comunidade de São José, no rio Arapiuns, afluente do Tapajós. O local fica a uma hora e meia de barco de Santarém (730 km de Belém).

Ferimento

Foi nessa comunidade que a baleia foi encontrada encalhada pela terceira vez, no domingo. Estava machucada e apresentava ferida superficial perto do abdome. Veterinários aplicaram antibióticos e fizeram as primeiras análises, mas o mamífero fugiu.

O ferimento no abdome foi provocado por um ribeirinho, no sábado, na comunidade de Jaguarituba, em Belterra (150 km de Santarém). O ponto fica a cem quilômetros da comunidade do Piquiatuba, onde a baleia foi vista pela primeira vez, no último dia 13.

Quando o animal apareceu, moradores pensaram que se tratasse de um peixe-boi gigante ou uma cobra grande. Quem identificou o animal como baleia foi o professor Jonathás Xavier dos Santos, da escola municipal Santa Terezinha.

Hoje, em Piquiatuba, que fica dentro da Floresta Nacional do Tapajós, moradores demonstraram revolta pela morte da baleia minke. "O Ibama demorou muito no resgate", disse Santos.

A equipe que monitora o animal tentou conseguir, com a ajuda da Petrobras, uma embarcação para transportá-lo de volta ao oceano, mas a operação ainda estava em fase de planejamento quando a baleia morreu.

fonte: portalamazonia

«Economia de baixo carbono» no Reino Unido



O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, definiu hoje várias metas para construir uma «economia de baixo carbono» no Reino Unido, anunciando projectos de lei que impõem a redução da poluição e o uso de energias renováveis.

Embora parte destes objectivos já fosse conhecida, alguns foram clarificados hoje por Gordon Brown, num discurso sobre as alterações climáticas na associação de imprensa estrangeira, em Londres.

Até 2050, o governo britânico pretende reduzir as emissões de dióxido de carbono em pelo menos 60 por cento, ou seja, passar das 654 milhões de toneladas/ano que produz actualmente para entre 155 e 310 milhões de toneladas de dióxido de carbono/ano.

Na área da energia, o governo comprometeu-se a aumentar o uso de energia de fontes renováveis para 20 por cento até 2020, o que significa multiplicar por dez a actual situação, em que apenas dois por cento da energia é gerada por energias renováveis.

As habitações que forem construídas nos próximos anos terão também de cumprir regras mais exigentes de respeito pelo ambiente, tendo Gordon Brown prometido que, «até 2016, todas as casas terão de ser carbono zero».

Para ser considerada uma casa «carbono zero», a energia usada no seu funcionamento não deve gerar dióxido de carbono, o que implica uma maior eficiência energética e o uso de energias de fontes renováveis.

A redução e possível eliminação dos sacos de plásticos oferecidos pelas lojas, a oferta ou desconto de lâmpadas de baixo consumo e o financiamento de obras para isolamento térmico das casas foram outras das medidas anunciadas.

Antecipando «uma mudança significativa» na economia energética do país, Gordon Brown considera que o Reino Unido precisará de uma «quarta revolução tecnológica», ao nível da que a máquina a vapor representou na revolução industrial.

«Esta é uma oportunidade que eu quero que este país aproveite: um Reino Unido onde uma nova economia verde providencia maior prosperidade e empregos de grande qualidade ao mesmo tempo que protege o ambiente e dá melhor qualidade de vida para todos», declarou.

Diário Digital / Lusa

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