Um sapo que vive no deserto australiano está a servir de modelo para desenvolver uma tecnologia que permite retirar o alumínio dos pacotes de leite ou substituir os sistemas de conservação das vacinas.
Este é apenas um dos exemplos de como as empresas devem começar a olhar para a natureza, tentando imitá-la, contribuindo assim para melhorar a biodiversidade e criando ao mesmo tempo novos mercados, defendeu Gunter Pauli, responsável da empresa internacional «Zero Emissions Research & Initiatives (ZERI)».
Durante a conferência «Negócios e Biodiversidade», que decorre em Lisboa, Gunter Pauli entusiasmou a assistência ao mostrar como um pequeno sapo pode ensinar o Homem a desenvolver sistemas que substituam o alumínio, que é altamente poluente e mau para a saúde.
Esta espécie de sapo vive numa zona onde chove apenas uma vez em cada sete anos e tem a capacidade de absorver muita água que mantém em reserva, através de produção de queratina, substância que existe nas unhas e cabelos.
A produção de queratina produz uma espécie de embalagem natural, como descreveu aos jornalistas, Gunter Pauli, que permite ao sapo conservar a reserva de água durante sete anos.
Neste momento está já a ser desenvolvida tecnologia com base nesta capacidade natural do sapo, de forma a que se consiga obter um produto mais barato e mais ecológico para concorrer com as embalagens para alimentos líquidos, o que pode permitir vir a fazer frente à multinacional Tetra Pak, que detém 80 por cento do mercado destas embalagens.
«Será muito bom podermos competir com a Tetra Pak», comentou o responsável da ZERI.
Mas esta tecnologia poderá também servir para substituir as embalagens de conservação das vacinas, podendo ser muito útil, por exemplo, nos países africanos.
O caso do sapo é apenas um dos 2.100 casos que a ZERI encontrou na natureza e que têm «possibilidade tecnológica» para ser «imitados».
Trezentos destes casos já têm viabilidade assegurada e a ZERI pretende publicar em Outubro do próximo ano um documento onde vai mostrar ao mundo «as 100 melhores soluções tecnológicas com melhores benefícios ambientais».
Outro exemplo que pode ser mimetizado da natureza é o de uma alga do mar que controla a comunicação entre bactérias, o que pode permitir evitar a corrosão bacteriana nas tubagens de extracção petrolífera.
Foi ainda encontrada uma concha que tem a capacidade de produzir cerâmica e um escaravelho com potencialidades para substituir alguns detergentes da roupa - com a mesma qualidade para conseguir brancura, mas com a vantagem de resolver problemas de alergias de pele causadas por alguns detergentes.
Gunter Pauli apelou aos empresários para seguirem uma estratégia de inovação «inspirada pela natureza» e aliciou-os com o facto de as novas tecnologias poderem ser aplicadas em mercados com grandes margens de lucro, como os plásticos ou as embalagens.
´ «Temos de imitar os ecossistemas, que são muito criativos. A natureza tem resolvido sozinha muitos problemas. Nós temos de a mimetizar», sublinhou.
fonte:Diario Digital
Devemos cultivar uma responsabilidade universal para o outro e estendê-lo para o planeta que temos para compartilhar. (Dalai Lama)
20º Congresso Mundial de Energia, em Roma (Itália)
Energia e mudança climática são chaves para segurança e desenvolvimento
O presidente da Comissão Européia (CE, órgão executivo da União Européia), o português José Manuel Durão Barroso, disse hoje que a energia e a mudança climática são os assuntos mais importantes "para a segurança global e o desenvolvimento".Barroso, que participou do 20º Congresso Mundial de Energia, em Roma (Itália), afirmou que a energia é considerada hoje não só como "o maior desafio, do ponto de vista econômico", mas também por suas implicações para o meio ambiente e o clima.
A energia e a mudança climática são as questões "mais importantes para a segurança global e o desenvolvimento", as que têm maior potencial para apresentar soluções, mas também para provocar "sérios problemas" se não se agir da maneira correta.
O presidente da CE lembrou a última advertência feita pela Agência Internacional de Energia de que a atual tendência da energia não é sustentável, tanto econômica como socialmente, se houver verdadeiramente a intenção de preservar o clima global.
Barroso também se referiu ao problema do aquecimento global e disse que a conferência sobre mudança climática que será realizada pelas Nações Unidas em Bali (Indonésia), em dezembro, é "de crucial importância" e que, mesmo que termine com êxito, "marcará só o início de um processo e não sua culminação".
EFE
Projeto de avião movido com energia solar
Bertrand Piccard, suíco, e Brian Jones, inglês, fizeram o primeiro vôo sem escalas ao redor do mundo, a bordo de um balão Breitling Orbiter, em 1999. Agora eles se juntaram novamente para tentar fazer o mesmo percurso, só que a bordo de um avião movido a energia solar.
Para construir o Solar Impulse, o nome do novo avião, que terá a luz do sol como fonte única de energia para sua propulsão, eles estão contando com o apoio da Agência Espacial Européia e de uma equipe de 60 engenheiros, especialistas em aeronáutica e energia.
O apoio representa autilização das mais modernas tecnologias, não apenas de materiais mais leves e aviônica, mas também das células solares orgânicas, mais leves e mais eficientes.
"Embora, no seu estágio atual, o avião nunca seria capaz de levar muitos passageiros, nós acreditamos que o Solar Impulse possa chamar a atenção para tecnologias que possam tornar possível o desenvolvimento sustentável," afirmou Bertrand Piccard.
Leonardo DiCaprio quer dirigir filme sobre meio ambiente
O ator norte-americano Leonardo DiCaprio acaba de confessar seu mais novo desejo: dirigir um longa-metragem sobre o meio ambiente. Na edição de novembro da revista italiana "Grazia", o ator conta como se converteu em mais um ecologista do grupo de famosos que lutam pela natureza.
Leonardo DiCaprio comenta também seus novos planos para o futuro, e o marcante encontro que teve com o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, para discutir o tema das mudanças climáticas. "A partir daquele momento, passei a ter uma relação muito mais ativa com a causa ecológica", destaca.
A última produção da qual o ator participou foi o documentário "A última hora", também sobre o meio ambiente. Leonardo DiCaprio assinou o roteiro, entrevistou mais de 50 cientistas e outras personalidades sobre a questão, e ficou responsável pela narração do documentário.
"O filme pretende remexer as consciências, mas também é um convite a agir: se tudo correr bem, terá um efeito de transformação e mudança, vai estimular o desejo das pessoas de obter mais informações e de desempenhar um papel ativo", disse ele à "Grazia".
No fim, o ator revelou sua próxima vontade: "Gostaria de dirigir um verdadeiro filme ambientalista. Seria emocionante".
Leonardo DiCaprio comenta também seus novos planos para o futuro, e o marcante encontro que teve com o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, para discutir o tema das mudanças climáticas. "A partir daquele momento, passei a ter uma relação muito mais ativa com a causa ecológica", destaca.
A última produção da qual o ator participou foi o documentário "A última hora", também sobre o meio ambiente. Leonardo DiCaprio assinou o roteiro, entrevistou mais de 50 cientistas e outras personalidades sobre a questão, e ficou responsável pela narração do documentário.
"O filme pretende remexer as consciências, mas também é um convite a agir: se tudo correr bem, terá um efeito de transformação e mudança, vai estimular o desejo das pessoas de obter mais informações e de desempenhar um papel ativo", disse ele à "Grazia".
No fim, o ator revelou sua próxima vontade: "Gostaria de dirigir um verdadeiro filme ambientalista. Seria emocionante".
Poluição dos navios pode matar 80 mil pessoas
foto:mongabay
Revela um estudo da Sociedade Americana de Química
A poluição dos navios nas costas marítimas pode provocar anualmente a morte mais de 80.000 pessoas na Europa, Ásia e Estados Unidos em 2012, indica um estudo da Sociedade Americana de Química, escreve a Lusa.
Pelo menos 60 mil pessoas, que viviam perto das costas marítimas por onde passam as rotas mais importantes de navios, morreram com complicações pulmonares ou cardíacas, resultantes das elevadas emissões de sulfatos dos navios em 2002, segundo estudo da Sociedade Americana de Química.
O estudo indica que a Ásia Oriental e o Sul da Ásia foram as zonas com um número mais elevado de mortes, representando um quarto do impacto global.
Com o comércio marítimo internacional a aumentar e a ausência de regulamentação sobre as emissões de fumos dos navios, o número de mortes pode aumentar até 82 mil pessoas anualmente em 2012, indica o mesmo estudo, a publicar no ACS journal, Environmental Science & Technology do próximo mês.
O combustível queimado dos navios é, hoje em dia, das emissões mais poluídas no planeta, contendo duas mil vezes mais sulfato do que as emissões de uma auto-estrada nos Estados Unidos ou na Europa.
A poluição de camiões ou autocarros foi reduzida em 90 por cento nas últimas décadas, mas as emissões de navios, que utilizam o mesmo tipo de tecnologia energética, subiram sem qualquer acompanhamento.
O estudo foi conduzido pelas associações Clean Air Task Force e Friends of the Earth International, que estão a negociar com a Organização Marítima Internacional novos regulamentos para reduzir as emissões poluentes dos navios.
A redução da poluição pode passar pelo abrandamento da velocidade dos navios perto das costas habitadas e a utilização de combustível menos poluente quando se aproximam dos portos.
Alguns portos, como o de Roterdão e o Los Angeles, já impuseram as suas próprias restrições na emissão de fumos poluentes dos navios à entrada nas suas águas.
Os investigadores estudaram as emissões de sulfatos e óxido nitroso e a forma como estas se alastravam para a terra.
Com base nestes elementos, aos quais juntaram informação demográfica como a densidade populacional, isolaram as zonas onde existiam maior risco de morte por doenças cardiopulmonares e cancro do pulmão, resultantes da exposição a estas emissões poluídas.
fonte:Portugal Diario
Outubro no Tibet foi registrada 3 graus a mais que o habitual
foto:mongabay
A temperatura no planalto tibetano, considerado um dos barômetros da mudança climática global, foi em outubro entre 2 e 3 graus mais elevada que o habitual, enquanto os níveis de umidade estão sendo os mais baixos dos últimos anos.
Segundo a imprensa estatal, a turística Lhasa, a 3.700 metros acima do nível do mar, está registrando um preocupante índice de umidade, muito baixo, o que provocou hemorragias nasais em muitos dos moradores.
A umidade oscilou em torno de 10% em outubro, enquanto o resto do país registrava fortes chuvas e inundações.
Devido a esta extrema secura, as autoridades recomendaram aos moradores e aos milhares de turistas que bebam muita água e passem protetor solar.
O planalto tibetano, o mais elevado do mundo, registra um aumento de temperatura a um ritmo de 0,3% por década - o maior do mundo -, e o derretimento de suas geleiras se transformou em uma ameaça para a vida de milhões de asiáticos.
O degelo é preocupante também no noroeste da China, quarto país do mundo em volume de geleiras - depois de Canadá, Estados Unidos e Rússia -, com uma superfície de aproximadamente 60 mil quilômetros quadrados.
Em Xinjiang, a rápida fusão da geleira número 1, cuja superfície se reduziu em 14% nos últimos 40 anos, ameaça os oásis característicos dessa região desértica, advertiu um relatório da Academia de Ciências Sociais divulgado hoje pelo jornal "China Daily".
"Devido ao contínuo aumento das temperaturas em nível mundial e no oeste da China, o derretimento das geleiras será irreversível.
Os oceanos estão sob alta vigilância diante do aquecimento global
Os oceanos, atores essenciais da evolução do clima, estão sob forte vigilância graças a 3.000 bóias da rede Argo e aos satélites destinados a melhorar as previsões meteorológicas ou acompanhanhar o aumento do nível dos mares ligado ao aquecimento globalPela primeira vez, temos uma rede de observação contínua, global e em tempo real, dos oceanos e mares, graças às 3.000 bóias do projeto Argo que acabaram de ser instaladas nesta semana, comemorou em entrevista à AFP Pierre-Yves Le Traon, do programa observatório do oceano do Instituto francês de pesquisa para a exploração do mar (Ifremer).
A colocação das bóias em todos os oceanos, e inclusive nas zonas não acessíveis por navios no inverno, completa o sistema de vigilância já assegurado por satélites como o Jason, das agências espaciais francesa (Centro Nacional de Estudos Espaciais - Cnes) e a americana (Nasa).
As medidas fornecidas pelo programa internacional Argo sobre a temperatura e a salinidade dos oceanos, da superfície até 2.000m de profundidade, permitirão acompanhar, compreender e prever o papel destas massas de água no sistema meteorológico do planeta.
O oceano, lembrou Pierre-Yves Le Traon, "estoca o calor, transporta-o e o devolve à atmosfera". Ocupando 70% do planeta, é um elemento-chave do clima e o acompanhamento de sua evolução pode melhorar as previsões sazonais, o estudo dos furacões ...
A partir de agora, será possível "melhorar consideravelmente as estimativas de estoque de calor pelos oceanos", um parâmetro determinante para calcular a intensidade do aquecimento climático e melhor compreender os mecanismos do aumento do nível médio dos mares por dilatação, destacou por sua vez o Ifremer em comunicado.
Este sistema de vigilância, do qual participam mais de 30 países, entre eles a França, fornecerá em tempo real a cada ano mais de 100.000 perfis de temperatura e salinidade, ou seja 20 vezes mais que o número coletado a partir de navios de pesquisa.
Um dos elementos do sistema global de observação dos oceanos colocados sob coordenação da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da Unesco (COI) e da Organização Meteorológica Mundial (OMM), transmite dados a dois centros mundiais, entre eles Coriolis, instalado pelo Ifremer em Brest.
Até agora, as únicas informações globais sobre os oceanos eram fornecidas por satélites franco-americanos como o Topex-Poséidon, lançado em 1992, e seu sucessor Jason 1 (2001).
Elas permitem a adoção de boletins meteorológicos ou mapas de ajuda à navegação, mas as medidas de satélites são apenas sobre a superfície das águas.
As bóias da Argo, espalhadas por um navio, estão programadas para acompanhar ciclos de 10 dias na superfície e no fundo do mar, durante vários anos.
O programa Argo, destacou Pierre-Yves Le Traon, é impressionante pelo que ele representa num sistema em grande escala e por uma longa duração porque as bóias serão regularmente substituídas. No que se refere à mudança climática, somente as observações globais e de longo prazo poderão dar informações confiáveis sobre as tendências reais.
fonte:yahoonews
Relatorio sobre mudanças climaticas
Especialistas do IPCC, que ganhou o Prêmio Nobel da Paz 2007 junto com o ex-vice-presidente americano Al Gore, vão se encontrar em Valência (Espanha) a partir da próxima segunda-feira, para aprovar seu quarto relatório sobre as mudanças climáticas, que servirá para orientar a luta contra o fenômeno.
Desde janeiro, o grupo de especialistas do Painel Intergovernamental para Mudança Climática (IPCC) publicou os três grandes capítulos deste relatório - avaliação científica do fenômeno, conseqüências e soluções possíveis - que confirmaram a amplitude e as graves conseqüências do aquecimento global.
Segundo as conclusões deste informe, haverá um aumento da temperatura mundial de 1,1 a 6,4°C em relação ao período 1980-1999 antes de 2100, com um valor médio compreendido entre 1,8 y 4°C.
A atividade humana produtora do gás de efeito estufa é claramente responsável pelos aumentos de temperatura já constatados, concluiu o IPCC.
Este painel da ONU, que estuda e reúne as pesquias realizadas por milhares de cientistas de todo os países, deve agora aprovar a síntese desses três capítulos e publicar um resumo dirigido às autoridades encarregadas de tomar decisões.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, estará presente na entrevista coletiva à imprensa para apresentar o documento no dia 17 de novembro.
Em seus últimos três estudos, o IPCC apresentou conclusões sobre o aumento das temperaturas, a alta dos oceanos, a multiplicação das ondas de calor e derretimento da camada de gelo. A seguir, um resumo:
AVALIAÇÃO CIENTÍFICA:
- A mudança do clima é inequívoca e as emissões de gases de efeito estufa, provocadas pelas atividades humanas (principalmente gás, carvão, petróleo) são responsáveis (90% de certeza) pelo aumento das temperaturas nos últimos cem anos (+0,74°C).
- A temperatura mundial deve aumentar entre 1,1 e 6,4°C em relação a 1980-1999 até 2100, com um valor médiO mais seguramente compreendido entre 1,8 e 4°C. O aquecimento será mais importante nos continentes e nas latitudes mais elevadas.
- O aumento da temperatura foi duas vezes mais importante no Polo Norte do que na média mundial nos últimos 100 anos, provocando o derretimento acelerado da camada de gelo.
- O nível dos oceanos poderá, segundo as previsões, subir de 0,18 m a 0,59 m no final do século em relação ao período 1980-1999.
- Os calores extremos, ondas de calor e fortes chuvas continuarão sendo mais freqüentes e os ciclones tropicais, tufões e furacões, mais intensos.
- As chuvas serão mais intensas nas latitudes mais elevadas, mas diminuirão na maioria das regiões emersas subtropicais.
PRINCIPAIS IMPACTOS:
- Inúmeros sistemas naturais já estão afetados e os mais ameaçados são a tunda, as florestais setentrionais, as montanhas, os ecossistemas mediterrâneos e as regiões costeiras.
- Até 2050, a disponibilidade de água deve aumentar nas latitudes elevadas e em certas regiões tropicais úmidas, mas a seque deve se intensificar nas regiões já afetadas.
- 20 a 30% das espécies vegetais e animais estarão ameaçadas de extinção se a temperatura mundial aumentar de 1,5 a 2,5°C em relação a 1990.
- A produção agrícola deve aumentar levemente nas regiões de médias e altas latitudes (frias) se o aumento da temperatura se limitar a menos de 3°C, mas poderá diminuir se ultrapassar esse limite. Nas regiões secas e tropicais diminuirão tão logo ocorra um aumento local das temperaturas de 1 a 2°C.
- Milhões de pessoas se verão afetadas pela má nutrição, as enfermidades ligadas às ondas de calor, as inundações, as secas, as tempestades e os incêndios.
fonte:Angolapress
Desde janeiro, o grupo de especialistas do Painel Intergovernamental para Mudança Climática (IPCC) publicou os três grandes capítulos deste relatório - avaliação científica do fenômeno, conseqüências e soluções possíveis - que confirmaram a amplitude e as graves conseqüências do aquecimento global.
Segundo as conclusões deste informe, haverá um aumento da temperatura mundial de 1,1 a 6,4°C em relação ao período 1980-1999 antes de 2100, com um valor médio compreendido entre 1,8 y 4°C.
A atividade humana produtora do gás de efeito estufa é claramente responsável pelos aumentos de temperatura já constatados, concluiu o IPCC.
Este painel da ONU, que estuda e reúne as pesquias realizadas por milhares de cientistas de todo os países, deve agora aprovar a síntese desses três capítulos e publicar um resumo dirigido às autoridades encarregadas de tomar decisões.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, estará presente na entrevista coletiva à imprensa para apresentar o documento no dia 17 de novembro.
Em seus últimos três estudos, o IPCC apresentou conclusões sobre o aumento das temperaturas, a alta dos oceanos, a multiplicação das ondas de calor e derretimento da camada de gelo. A seguir, um resumo:
AVALIAÇÃO CIENTÍFICA:
- A mudança do clima é inequívoca e as emissões de gases de efeito estufa, provocadas pelas atividades humanas (principalmente gás, carvão, petróleo) são responsáveis (90% de certeza) pelo aumento das temperaturas nos últimos cem anos (+0,74°C).
- A temperatura mundial deve aumentar entre 1,1 e 6,4°C em relação a 1980-1999 até 2100, com um valor médiO mais seguramente compreendido entre 1,8 e 4°C. O aquecimento será mais importante nos continentes e nas latitudes mais elevadas.
- O aumento da temperatura foi duas vezes mais importante no Polo Norte do que na média mundial nos últimos 100 anos, provocando o derretimento acelerado da camada de gelo.
- O nível dos oceanos poderá, segundo as previsões, subir de 0,18 m a 0,59 m no final do século em relação ao período 1980-1999.
- Os calores extremos, ondas de calor e fortes chuvas continuarão sendo mais freqüentes e os ciclones tropicais, tufões e furacões, mais intensos.
- As chuvas serão mais intensas nas latitudes mais elevadas, mas diminuirão na maioria das regiões emersas subtropicais.
PRINCIPAIS IMPACTOS:
- Inúmeros sistemas naturais já estão afetados e os mais ameaçados são a tunda, as florestais setentrionais, as montanhas, os ecossistemas mediterrâneos e as regiões costeiras.
- Até 2050, a disponibilidade de água deve aumentar nas latitudes elevadas e em certas regiões tropicais úmidas, mas a seque deve se intensificar nas regiões já afetadas.
- 20 a 30% das espécies vegetais e animais estarão ameaçadas de extinção se a temperatura mundial aumentar de 1,5 a 2,5°C em relação a 1990.
- A produção agrícola deve aumentar levemente nas regiões de médias e altas latitudes (frias) se o aumento da temperatura se limitar a menos de 3°C, mas poderá diminuir se ultrapassar esse limite. Nas regiões secas e tropicais diminuirão tão logo ocorra um aumento local das temperaturas de 1 a 2°C.
- Milhões de pessoas se verão afetadas pela má nutrição, as enfermidades ligadas às ondas de calor, as inundações, as secas, as tempestades e os incêndios.
fonte:Angolapress
Energia limpa,Parque eólico Osório,R.G.do Sul
foto:Preview
O parque eólico de Osório é um parque de produção de energia eólica na cidade de Osório, RS. É composto por 75 torres de aerogeradores de 98 metros de altura e 810 toneladas de peso cada uma, podendo ser vistas da auto-estrada BR-290 (Free-Way), RS-030 e de praticamente todos os bairros da cidade.
O parque tem uma capacidade instalada estimada em 150 MW (energia capaz de atender uma cidade de 700 mil habitantes), sendo a maior usina eólica da América Latina. O fator de capacidade médio dos parques eólicos de Osório é de 34%, o que significa dizer que ele produz, em média, 34% da capacidade total instalada. A média mundial deste fator é de 30%.
O Parque de Osório é um empreendimento da Ventos do Sul Energia, pertencente à espanhola Enerfin/Enervento (Grupo Elecnor) com 90%, à alemã Wobben com 9% e à brasileira CIP Brasil, com 1%. O empreendimento envolveu um aporte de R$ 670 milhões, dos quais 69% financiados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Dentro do parque eólico estão sendo construídos 24 km de estradas.
Aerogeradores
O parque tem 75 torres de aerogeradores de 98 metros de altura e 810 toneladas de peso cada uma, modelo E-70/2000 KW, sendo que com as hélices atingem 140 metros de altura (as pás têm 35 metros de comprimento cada, totalizando um diâmetro de mais de 70 metros, contando o rotor onde são fixadas). As turbinas eólicas responsáveis pela geração de energia chegam a pesar cerca de 100 toneladas. Os módulos das torres são construídos em Gravataí e montados em Osório. As pás dos aerogeradores são fabricadas em Sorocaba (SP) pela Wobben Windpower, subsidiária da ENERCON GmbH, da Alemanha.
fonte:Wilkipédia
Exemplos para serem seguidos
Até que enfim: embalagens de agrotóxicos não serão mais jogadas no meio ambiente no Acre
Apartir de segunda-feira as embalagens de agrotóxicos usados no Acre não serão mais jogadas no meio ambiente. Elas serão recolhidas pela central de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas do estado e encaminhadas para um centro de reciclagem em São Paulo.
O destino certo para os frascos considerados prejudiciais à saúde humana e o meio ambiente só será possível devido a inauguração da central de recebimento, ocorrida nesta terça-feira em Rio Branco. A entidade é uma espécie de micro-empresa particular que dispõe de equipamentos para limpar as embalagens e vai se encarregar da coleta do material junto aos produtores rurais.
O sistema de recolhimento das embalagens vai começar nas lojas de venda de produtos agrícolas. “Quando se tratar de uma embalagem que não deve ser reaproveitada para outros fins, o próprio vendedor já recomenda a devolução do frasco na central de recebimento, localizada no distrito industrial de Rio Branco”, explica o gerente da central, Edson Gomes.
Paralelo a isso a própria entidade vai lançar na próxima semana uma campanha de conscientização sobre os danos que esse tipo de lixo causa ao meio ambiente para conscientizar o produtor a dá o destino certo às embalagens. A idéia conta com o apoio da promotora do meio ambiente Meyre Cristina, que fez questão de participar do ato de inauguração da central. “Agora sabemos que materiais considerados pelos próprios fabricantes como produtos prejudiciais ao meio ambiente terão o destino certo no Acre. Isso deixa todo mundo contente”, declarou a promotora de justiça.
A central de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas do Acre vai recolher, anualmente, cerca de 25 toneladas de lixo tóxico que entes era jogado na natureza, levando risco à saúde humana e agredindo a natureza.
fonte:Noticias da hora
Apartir de segunda-feira as embalagens de agrotóxicos usados no Acre não serão mais jogadas no meio ambiente. Elas serão recolhidas pela central de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas do estado e encaminhadas para um centro de reciclagem em São Paulo.
O destino certo para os frascos considerados prejudiciais à saúde humana e o meio ambiente só será possível devido a inauguração da central de recebimento, ocorrida nesta terça-feira em Rio Branco. A entidade é uma espécie de micro-empresa particular que dispõe de equipamentos para limpar as embalagens e vai se encarregar da coleta do material junto aos produtores rurais.
O sistema de recolhimento das embalagens vai começar nas lojas de venda de produtos agrícolas. “Quando se tratar de uma embalagem que não deve ser reaproveitada para outros fins, o próprio vendedor já recomenda a devolução do frasco na central de recebimento, localizada no distrito industrial de Rio Branco”, explica o gerente da central, Edson Gomes.
Paralelo a isso a própria entidade vai lançar na próxima semana uma campanha de conscientização sobre os danos que esse tipo de lixo causa ao meio ambiente para conscientizar o produtor a dá o destino certo às embalagens. A idéia conta com o apoio da promotora do meio ambiente Meyre Cristina, que fez questão de participar do ato de inauguração da central. “Agora sabemos que materiais considerados pelos próprios fabricantes como produtos prejudiciais ao meio ambiente terão o destino certo no Acre. Isso deixa todo mundo contente”, declarou a promotora de justiça.
A central de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas do Acre vai recolher, anualmente, cerca de 25 toneladas de lixo tóxico que entes era jogado na natureza, levando risco à saúde humana e agredindo a natureza.
fonte:Noticias da hora
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