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Tudo o que fazemos podera ser medido em CO2

Beber uma xícara de chá, tomar uma ducha, comer um bife ou percorrer um quilômetro de trem: nossos gestos mais banais podem ser analisados por meio de um novo sistema de medida, nada menos que o CO2 (dióxido de carbono), um dos principais gases responsáveis pelo aquecimento do planeta.
Este critério para analisar nossa vida cotidiana, expressado em gramas equivalentes de carbono, unidade que inclui todos os gases que provocam o efeito estufa, apresenta no entanto problemas de metodologia. A cada dia aparecem novos estudos a respeito, alguns confiáveis e outros extravagantes.

Por exemplo, se alguém deseja fazer o balanço da emissão de carbono de uma garrafa de água é possível perguntar se é preciso considerar ou não as emissões provocadas pelo trajeto de automóvel até o supermercado.

As tentativas e polêmicas, no entanto, não devem tirar de foco o principal objetivo dos novos cálculos: oferecer um elemento de comparação para orientar as condutas a um modo de vida que reduza as emissões de C02.

"É urgente que as pessoas comecem a agir. Se dissermos que é preciso esperar até o sistema estar pronto, talvez seja muito tarde", opina Hugo Kimber, que dirige o The Carbon Consultancy, com sede no Reino Unido.

"Pela primeira vez na história, nossa civilização começa a medir o impacto ambiental de maneira séria, completa e detalhada. Um certa hesitação é provavelmente inevitável".

O Ministro da defesa e contra a criminalização para quem desmata a Amazônia


O ministro da Defesa Nelson Jobim condenou nesta sexta-feira a criminalização do desmatamento da Amazônia e defendeu o desenvolvimento sustentável da região para atender as 20 milhões de pessoas que lá vivem.

Tratar esse assunto sob a perspectiva da criminalização é um equívoco", disse Jobim a jornalistas em evento no Rio de Janeiro.

É preciso encontrar uma forma de desenvolvimento econômico sustentável para essa gente, se não vão derrubar árvore para vender madeira e sobreviver", acrescentou.

O Brasil anunciou em dezembro do ano passado a meta de reduzir o desmatamento anual da Amazônia para 5.850 quilômetros quadrados até 2017, aproximadamente metade dos 11.986 quilômetros quadrados registrados entre agosto de 2007 e julho de 2008.

Fazendeiros e produtores de gado que avançam sobre a Amazônia estão entre os principais culpados pela destruição da floresta, segundo especialistas.

A questão tem colocado em lados opostos os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente.

Não é agenda brasileira o desmatamento da Amazônia, que é desmatar e explorar com pecuária, e também não é agenda brasileira preservar a Amazônia para ser um grande jardim para deleite estrangeiro", afirmou Jobim.

Precisamos encontrar o caminho do desenvolvimento sustentável por uma razão simples, temos 20 milhões de brasileiros lá."

Cai o desmatamento na Amazônia

Desmatamento na Amazônia caiu 82%, segundo a ONG Imazon


O desmatamento na Amazônia entre agosto e dezembro de 2008 caiu 82% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (23) pela organização não-governamental Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). O monitoramento registrou 635 quilômetros quadrados de desmate entre os meses pesquisados, contra 3.433 quilômetros quadrados no mesmo intervalo em 2007.

Em novembro de 2008, os satélites do Imazon detectaram 61 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal, área 94% menor do que a registrada em 2007. O tamanho da devastação no mês de dezembro caiu e chegou a 50 quilômetros quadrados, redução de 27% entre 2007 e 2008.

No entanto, o desmatamento pode ser muito maior, porque a região fica encoberta por nuvens que dificultam o trabalho dos satélites, como reconhece a entidade. “Os dados de desmatamento nesse período podem estar subestimados, pois nesses dois meses houve grande cobertura de nuvens na região, correspondendo a 68% em novembro e de 73% em dezembro. Além disso, a parte do Maranhão que compõem a Amazônia Legal não foi analisada”, indica o relatório.

O monitoramento do Imazon é paralelo ao levantamento oficial, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Por causa das condições de visibilidade nos últimos meses do ano, o Inpe preferiu interromper a divulgação mensal do desmatamento e vai apresentar os dados consolidados para o período no fim de fevereiro.

O meio ambiente vai entrar em uma nova era com "Obama"


O presidente eleito Barack Obama pretende, uma vez instalado na Casa Branca, terá um papel-chave no combate mundial contra o aquecimento climático e fazer com que o mundo esqueça a política de negação do problema promovida em oito anos de administração Bush.
O presidente Obama disse que os Estados Unidos devem exercer sua liderança no desenvolvimento e aplicação de uma resposta mundial e coordenada à mudança climática ", enfatizou Hillary Clinton, designada secretária de Estado, em uma audiência diante da comissão para Assuntos Exteriores do Senado, que deve confirma-la no cargo.

"Obama será o líder "de uma resposta mundial e coordenada para lutar contra o aquecimento global", prometeu Hillary.

Reafirmando esta vontade, Obama nomeou em dezembro uma equipe de choque contra o aquecimento e a favor da promoção de energias limpas. Entre seus membros figura Steven Chu, prêmio Nobel de física e especialista do tema, para o cargo de secretário da Energia.

O senador John Kerry, novo presidente da comissão pasra Assuntos Externos do Senado, assinalou na audiência de Hillary que a "principal mensagem da recente conferência da ONU sobre o clima na Polônia é que a comunidade internacional espera um liderança americana no tema".

"Mas a lição de Kyoto deve ser clara, ou seja, todos os países devem ser parte da solução ", acrescentou.

O Senado se negou a ratificar o Protocolo de Kyoto adotado em dezembro de 1997 e o presidente George W. Bush o rejeitou em 2001, alegando que seria desastroso para a economia dos Estados Unidos.

"Acho que a futuro administração Obama deveria permitir que os dirigentes da minoria republicana tenham um papel-chave na elaboração de leis sobre o clima e energia", opina Michael Levi, um especialista do Council on Foreign Relations, um instituto de pesquisas privado.

"O senador Kerry, ainda que influente, não pode mobilizar sozinho os votos necessários para adoção do projeto de lei", explica Levi.

Segundo Levi, as primeiras medidas concretas da administração Obama a favor do clima durante os 100 primeiros dias deverão constar do plano de reativação econômica do presidente.


Este plano de 800 bilhões de dólares incluirá medidas que visam a incrementar a produção de energias renováveis, melhorar o isolamento térmico dos imóveis e reformar o sistema de distribuição de eletricidade, sugere Levi.

"Também podemos esperar que os Estados Unidos abram negociações internacionais sobre a política energética, apesar de não haver urgência no Congresso por um projeto de lei que aplica um sistema de limites e de mercado de emissões de CO2, o chamado 'cap and trade', pelo menos nos próximos meses", explicou.

"Tal projeto pode virar realidade até o fim do ano", prognosticou o especialista.

Lançado o plano nacional de mudanças do clima

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que o lançamento do Plano Nacional de Mudanças do Clima dará ao Brasil mais autoridade para debater o aquecimento global com os demais países.

Na semana passada, o governo brasileiro assumiu a meta de reduzir a taxa anual do desmatamento da Amazônia à praticamente a metade até 2017, para 5.850 quilômetros quadrados. A destruição da floresta é o principal fator de emissão de gases de efeito estufa no país.

Segundo o presidente, para atingir o objetivo, o Brasil terá policiais para proteger a Amazônia e o governo federal fará parcerias com os Estados e municípios a fim de combater o desmatamento. "Nós estamos assumindo um compromisso muito sério, que eu penso que nenhum país do mundo assumiu", complementou.


O desmatamento da Amazônia teve um aumento de 3,8 por cento em um ano (de agosto de 2007 a julho deste ano), alcançando 11.986 quilômetros quadrados.


Foi a primeira alta anual em quatro anos. O dado, no entanto, ainda está longe do pico registrado em 2004, de 27.379 quilômetros quadrados de destruição.

Clima corre um grande risco se não houver acordo


A comunidade internacional foi alertada nesta segunda-feira, na abertura da Conferência da ONU sobre a mudança climática em Poznan (oeste da Polônia), de que tem apenas um ano para chegar a um consenso na luta contra um aquecimento fatal do planeta.

Um apelo foi lançado para concluir, até o final de 2009 em Copenhague, um acordo global ambicioso para conter a mudança climática, apesar das dificuldades crescentes decorrentes da crise financeira.

Diante de cerca de 9 mil delegados de 185 países reunidos desta segunda-feira até 12 de dezembro para a 14ª Conferência das Nações Unidas sobre a mudança climática, o presidente dos trabalhos e anfitrião do encontro, o ministro polonês do Meio Ambiente, Maciej Nowicki, considerou que a "humanidade com seu comportamento já empurrou o sistema do planeta Terra a seus limites".

"Continuar assim provocaria ameaças de uma intensidade jamais vista: enormes secas e inundações, ciclones devastadores, pandemia de doenças tropicais e até conflitos armados e migrações sem precedentes", lançou, pedindo aos negociadores que não "cedam a interesses particulares obscuros neste momento em que devemos modificar a direção perigosa que a humanidade tomou".

O presidente do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, IPCC, em inglês, o Prêmio Nobel da Paz 2007 Rajendra Pachauri, também lembrou os graves impactos de uma "inação" eventual: "de 4,3 a 6,9 bilhões de pessoas a mais, vivendo nas grandes bacias fluviais, correriam o risco de ser afetadas pelas secas, quase a maioria da humanidade".

Em dezembro de 2007, a conferência de Bali elaborou um "mapa do caminho" que deveria levar os 192 Estados assinantes da Convenção da ONU sobre as mudanças climáticas (CNNUCC) à conclusão, no fim de 2009, de novas medidas contra o efeito estufa. Os compromissos foram reforçados e ampliados para incluir os Estados Unidos e as grandes economias emergentes, entre elas a China, que se tornou o primeiro poluidor mundial.

Atualmente, somente 37 países industrializados (todos, exceto os EUA) que confirmaram o protocolo de Kyoto assumiram compromissos de redução de suas emissões poluentes no período 2008-2012.

"O trabalho que nos espera é tanto difícil quanto crítico, mas em cada dificuldade há oportunidades, se vocês conseguirem se concentrar no que nos une em vez de se concentrarem no que nos divide", lembrou o secretário executivo da Convenção da ONU sobre as mudanças climáticas (CNUCC) Yvo De Boer.

"Vocês têm um ano até Copenhague. A hora passa. Precisamos ser mais rápidos", acrescentou, reconhecendo no entanto que a crise financeira vai complicar a tarefa: "A realidade é que mobilizar os recursos financeiros na escala necessária será um verdadeiro desafio".

"Esta crise não deve impedir o comprometimento com o clima ou a redução da pobreza", acrescentou o primeiro-ministro dinamarquês, Anders Fogh Rasmussen, pedindo aos "países industrializados mostrarem o caminho" através de compromissos fortes.


"Não podemos nos permitir desacelerar o passo", disse Brice Lalonde, embaixador da França para o clima, cujo país preside a UE até dezembro.

"Poznan é um momento complicado da negociação", disse, evocando a difícil conclusão do Plano europeu sobre o clima (-20% de gás causador do efeito estufa em 2020), que divide os Estados membros, e a transição nos EUA.

"Digamos que nos falta aqui uma importante equipe de negociadores", disse Lalonde, esperando a posse, em janeiro, da nova administração Obama, nitidamente mais disposta a lutar contra a mudança climática.

As cidades mais verdes de São Paulo

A cidade de Santa Fé do Sul, localizada a 625 km de São Paulo, ocupa o primeiro lugar no ranking dos municípios verdes de São Paulo, divulgado nesta quarta-feira (26) pela Secretaria Estadual do Verde e do Meio Ambiente. A cidade recebeu nota 94,96 entre 332 avaliadas pela secretaria.

A avaliação, com notas de 0 a 100, levou em consideração as políticas adotadas em relação a tratamento de esgoto, lixo, recuperação da mata ciliar, arborização urbana, educação ambiental, habitação sustentável, uso da água, poluição do ar, estrutura ambiental e conselho de meio ambiente.

Com nota 63,26, a cidade de São Paulo ficou no 100º lugar no ranking, fora da lista das 44 primeiras cidades, consideradas "verdes" por terem recebido nota maior do que 80. Nenhum dos 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo entrou na lista dos municípios verdes.

Entre os 332 municipios avaliados nesta primeira edição, o último lugar ficou com Rincão, a 291 km de São Paulo.

Veja lista das 44 cidades 'verdes' de SP

Santa Fé do Sul, Angatuba ,Gabriel Monteiro, Santa Rosa de Viterbo, Novo Horizonte, Luiz Antônio, São Manuel, Barretos ,Piacatu, Brotas Junqueirópolis, Santo Antônio da Alegria, Cabrália Paulista ,Americana Guaraçaí, Aspásia, Sud Menucci ,Paraguaçu Paulista, Itu ,Riolândia Botucatu, Monte Aprazível, Franca ,Itatiba ,Rubinéia, Ibirarema ,Inúbia Paulista ,Votorantim ,Piratininga, Regente Feijó, Nova Canaã ,Paulista Pongaí, Adamantina ,Nova Castilho, Alvinlândia ,Tatuí, Espírito Santo do Turvo, Salmourão ,Álvares Machado ,Bocaina, Presidente Epitácio Jaborandi ,Taiúva

Entra em vigor a nova resolução sobre descartes de plhas e baterias



A partir desta quarta-feira (5) todos os pontos de venda de pilhas e baterias do País terão dois anos para oferecer aos consumidores postos de coleta para receber os produtos descartados. Caberá ao comércio varejista encaminhar o material recolhido aos fabricantes e importadores que, por sua vez, serão responsáveis pela reciclagem, ou, quando não for possível, pelo descarte definitivo em aterros sanitários licenciados.


A norma prevê ainda que nos materiais publicitários e nas embalagens de pilhas e baterias, fabricadas no País ou importadas, deverão constar de forma clara, visível e em língua portuguesa, a simbologia indicativa da destinação adequada, as advertências sobre os riscos à saúde humana e ao meio ambiente, bem como a necessidade de, após seu uso, serem encaminhadas aos revendedores ou à rede de assistência técnica autorizada.

Os fabricantes e importadores de produtos que incorporem pilhas e baterias também deverão informar aos consumidores sobre como proceder quanto à remoção destas pilhas e baterias após a sua utilização, possibilitando sua destinação separadamente dos aparelhos.

Para as pilhas e baterias não contempladas na nova norma, fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e poder público deverão implementar programas de coleta seletiva também no prazo de dois anos previsto na resolução.

Vai custar R$ 350 milhões para o novo mapeamanto na Amazônia

Cerca de R$ 350 milhões serão investidos pelo governo brasileiro nos próximos cinco anos para atualizar e concluir o mapeamento terrestre, geológico e náutico da região amazônica. Os recursos vão viabilizar a implementação do Projeto Cartografia da Amazônia, que será coordenado e executado pelo Centro Gestor e Operacional da Amazônia (Censipam), em parceria com o Exército, Marinha, Aeronáutica e Ministério das Minas e Energia. O projeto foi lançado ontem (10), em Manaus, durante solenidade realizada para abertura da 4ª Feira Internacional da Amazônia (Fiam).

Segundo a direção do Censipam, o Projeto Cartografia da Amazônia irá contribuir para o planejamento e a execução de projetos de infra-estrutura para a região, incluindo obras como a construção de rodovias e hidrelétricas, bem como para a demarcação de áreas de assentamentos e de mineração e para o agronegócio e a elaboração de zoneamento ecológico, entre outros.

As informações fruto desse projeto também servirão para conhecimento da região e para a geração de dados que possam ser utilizados no monitoramento de segurança e defesa nacional, com atenção especial para as áreas de fronteira. Além disso, a atualização do mapeamento náutico da região, por exemplo, deve garantir mais segurança navegação local e ao volume de produtos transportados nas hidrovias da Amazônia.

Na avaliação da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, o projeto vai pôr fim aos vazios do mapeamento e da cobertura da Amazônia. "Esses recursos vão permitir que o país tome conhecimento dessa área que não está mapeada e que mede 1,79 milhão de quilômetros quadrados. Com certeza isso vai garantir não só projetos de infra-estrutura, mas também o desenvolvimento e o monitoramento dessa região", destacou a ministra durante a solenidade.

Do total de recursos que serão aplicados no projeto, R$ 85,4 milhões serão destinados a investimentos como a modernização dos sistemas de aquisição e processamento de dados de aeronaves especializadas em sensoriamento remoto; software e hardware para o tratamento e processamento dos dados e imagens; capacitação de recursos humanos; e para a construção de cinco navios hidrográficos para realizar o mapeamento náutico.

De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República, a previsão é que o Projeto Cartografia da Amazônia seja concluído em 2012. Atualmente, dos 5,2 milhões de quilômetros quadrados que a Amazônia possui, aproximadamente 34,6% não dispõem de informações sobre seu mapeamento terrestre.

A saga do Navio «Artic Sunrise» da Greenpeace



O navio, que pertence à organização ambientalista Greenpeace desde 1995 tem lutado em muitas campanhas. Já investigou a poluição de plataformas de petróleo no Mar do Norte, perseguiu embarcações piratas que pescavam ilegalmente no Oceano Índico, confrontou poluidores no Mediterrâneo, e no Pacífico colocou-se na rota de um míssil que estava a ser testado para o “Guerra das Estrelas”, sistema de defesa dos EUA.

Talvez por ironia, ou quem sabe justiça poética, antes de juntar-se à frota da Greenpeace, em 1995, o quebra-gelo Arctic Sunrise era um navio utilizado na caça às focas.

Cerca de uma década antes, em 1986, a Greenpeace tinha confrontado pela primeira vez este navio, que à época se chamava «Polar Bjorn», enquanto este fazia a entrega de equipamentos para a construção de uma pista de aterragem que possibilitasse a exploração de petróleo e de reservas minerais pelo governo francês.

A pista seria construída dentro de uma reserva de pinguins na Antárctica. Na Tasmânia, um activista escalou o mastro do Polar Bjorn, içou a bandeira da Greenpeace e acorrentou-se ao cesto da gávea. Era um presságio do que estava por vir.

Posteriormente, todo o continente Antárctico foi declarado parque mundial, e a exploração mineral e petrolífera foi banida da região. Para o governo francês, o Arctic Sunrise já não era de qualquer utilidade. Para a Greenpeace, sim.

A vida do Arctic Sunrise com a Greenpeace começou com a campanha para o fim do descarte de instalações petrolíferas no mar. Lançados do navio, activistas da organização ocuparam a reserva de petróleo Brent Spar, localizada no Mar do Norte, para evitar que a instalação de 14.500 toneladas fosse afundada.

A acção, que integrava a campanha para a eliminação do descarte oceânico, colocou a Greenpeace contra as forças do governo britânico e da maior empresa de petróleo do mundo à época.

Desde sua acção inaugural, o Arctic Sunrise tem lutado em muitas campanhas.

Durante o Outono passado, no oceano Antárctico, o Arctic Sunrise foi deliberadamente atacado e danificado pelo Nisshin Maru, o navio-fábrica da frota baleeira japonesa, duas vezes mais longo e seis vezes mais pesado que o navio da Greenpeace. O impacto deixou o Sunrise abalado e danificado, mas felizmente nenhum membro da tripulação ficou ferido.

Fazendo jus ao nome, o Arctic Sunrise tem passado muito tempo a navegar nas regiões polares. Fez diversas viagens ao Mar de Beaufort, no Oceano Árctico, para confrontar os testes para a criação de novas reservas de petróleo, e documentou as alterações climáticas tanto no Alasca quanto na Gronelândia.

Em 1997, tornou-se o primeiro navio a circum-navegar a Ilha James Ross, na Antárctica, no que fora uma jornada impossível até que um bloco de gelo de 200 metros de espessura, que ligava a ilha ao continente Antárctico, veio abaixo. Mais um sinal das alterações climáticas que o Arctic Sunrise ajudou a documentar.

Mozarildo quer que Subcomissão da Amazônia investigue denúncias de conflitos na região da Reserva Raposa do Sol

Preocupado com o que considera uma ameaça à soberania da floresta, o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) quer que a Subcomissão Permanente da Amazônia, vinculada à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), investigue, desde já os problemas arrolados em seu pedido de instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar denúncias de conflitos na região. Ele anunciou que irá pedir brevemente a convocação, na subcomissão, do ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, para tratar das propostas da pasta para a Amazônia.
Na justificação do requerimento de criação da CPI, Mozarildo solicita a investigação do conflito referente à demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, entre outras reservas, e os problemas envolvendo a soberania nacional nas áreas de fronteira, como o tráfico internacional e as guerrilhas. O parlamentar pretende que seja averiguado se as fronteiras do país estariam ameaçadas com a demarcação de reservas indígenas junto a elas.
Na última quinta-feira (14), o senador afirmou em Plenário que a visita do observador da Organização das Nações Unidas (ONU) para a questão indígena, o americano James Anaya, representa uma ameaça à soberania nacional. Ele acredita que em breve a ONU poderá declarar a reserva Raposa Serra do Sol, em seu estado, como um país autônomo.
Mozarildo quer também que a CPI determine o papel das organizações não-governamentais (ONGs) originárias de outros países com relação à questão indígena. O requerimento para instalação da CPI foi apresentado no último dia 8 de julho. Mozarildo tem conversado com as lideranças partidárias para que a Comissão seja instalada no momento mais oportuno.
- Vamos oportunamente pedir também a vinda dos ministros do Meio Ambiente [Carlos Minc], do Desenvolvimento Agrário [Guilherme Cassel] e da Defesa [Nelson Jobim], para que eles esclareçam como o governo vê a questão da Amazônia - afirmou o senador, em entrevista à Agência Senado.
Outras questões aventadas por Mozarildo no requerimento para serem investigadas são as denúncias relativas à falta de assistência à saúde indígena e a má prestação dos serviços por parte da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O senador solicita ainda que seja averiguada a informação de que as reservas indígenas ocupam 57% do território de Roraima, 21% do Amazonas, 20% do Pará e 30% do Mato Grosso. Ele também propõe análise da possibilidade de restrições à compra de terras na Amazônia por estrangeiros e o debate sobre desmatamento e política fundiária e sobre a relação entre pecuária e desmatamento.
A CPI, com 11 titulares e seis suplentes, terá 180 dias para responder às indagações formuladas.

José Paulo Tupynambá / Agência Senado

Onu vem "inspecionar" os indios na Raposa do Sol

Que pais e esse o nosso que permite que um consultor americano da ONU venha fazer pressão em cima do STF(Supremo Tribunal Federal)as vesperas do julgamento da continuidade das terras da Reserva Raposa do Sol e obvio que o interesse desse cidadão,só pode ser o de pressionar,porque os paises que ele representa não estão interessados nos "direitos" dos indios e sim nas grandes reservas de metais que se encontram na aréa demarcada.Um cidadão de um pais em que os indios foram massacrados pela cavalaria americana a mesma que invade paises como o Iraque inventando motivos para encobrir seus verdadeiros interesses,acorda Brasil

Mutirão da carona


Carona é Legal!

- Adote uma atitude ambiental: ofereça carona.
- Não ande sozinho no carro. Seja solidário. A Natureza agradece.
- Pratique esta idéia o ano todo!! Ande mais a pé!
- Se todos derem uma carona, um quarto dos carros deixarão de circular.
- Chame seus amigos, colegas e vizinhos e participe.

como participar click aqui

Lula cria Fundo Amazônia e promete cumprir obrigações na área ambiental

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (1) que o Brasil irá “cumprir com suas obrigações” na área ambiental e criticou os países que não assumem a responsabilidade pela despoluição do planeta.

“Nem todo mundo cumpre com seu dever. O Protocolo de Kyoto está assinado há muito tempo e muitos países, que muitas vezes tentam dar lição, sequer assinaram o protocolo”, disse Lula ao discursar na cerimônia de assinatura, no Rio de Janeiro, do decreto que cria o Fundo Amazônia, do documento que revisa o Protocolo Verde e do encaminhamento ao Congresso Nacional do projeto de lei sobre o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima.

O Protocolo de Kyoto prevê metas obrigatórias de redução de gases que provocam o efeito estufa. Os Estados Unidos não ratificaram o tratado.

Lula afirmou que as discussões sobre meio ambiente do G-8 foram vazias, porque em períodos próximo às eleições os políticos falam apenas em despoluir.

“Tem gente que é tão radical, que quando você fala preciso cuidar do meio ambiente, ele responde, não, vou cuidar do ambiente inteiro, meio ambiente para mim é pouco”.

O presidente reafirmou que os brasileiros precisam entender que a preservação do meio ambiente compensa economicamente.

“É uma grande vantagem comparativa para a disputa global, que o Brasil faz todo santo dia, se nós tivermos como cartão postal, como cartão de visita, as coisas boas que a natureza nos dá. Destruída, será um instrumento a ser utilizado contra nosso país, contra nossos produtos”.

Ao comentar a criação do Fundo Amazônia, o presidente brincou afirmando que espera que o fundo não seja contingenciado.

O fundo se destina a captar recursos privados a partir de doações voluntárias, sejam nacionais ou estrangeiras, para investir em ações de prevenção, monitoramento, e combate ao desmatamento. A expectativa do Ministério do Meio Ambiente é que o mecanismo capte US$ 1 bilhão já no primeiro ano.

O Fundo Nacional sobre Mudança do Clima tem a função de assegurar recursos para projetos, estudos e financiamento de ações que amenizem as mudanças climáticas. Já a revisão do Protocolo Verde atualiza uma carta assinada por bancos oficiais, em 1995, adequando-a aos novos desafios ambientais.

fonte:AgenciaBrasil

Entidades sem fins lucrativos não prestavam assistência, diz estudo

Estudo realizado em 2006 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) constatou que, na prática, 29,9% das entidades que se cadastraram em 2005 como de assistência social não prestavam exatamente esses serviços. Segundo o estudo, isto decorre “da falta de precisão do que seja o campo de atuação de Assistência Social”.

O levantamento do IBGE foi feito como desdobramento do estudo Fundações Privadas e Associações Sem Fins Lucrativos no Brasil (Fasfil), realizado em 2005, em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a Associação Brasileira de Organizações não Governamentais (Abong) e o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife).

O desdobramento implementado pelo IBGE e pelo MDS constatou, por exemplo, que apenas 8,1% das Fasfil – o equivalente a 27,4 mil entidades, tinham por objetivo desenvolver ações de educação e pesquisa, saúde, meio ambiente e proteção animal e habitação. Nesse grupo destacam-se as organizações do grupo de educação e pesquisa, com 19,9 mil entidades, embora quase metade delas (49,9%) estivessem na Região Sudeste.

Fonte: Agência Brasil

Doação de turistas para preservação ambiental

Por cada pernoite na Amazônia, o turista será convidado a pagar voluntariamente US$ 1em contrapartida à energia elétrica que consumiu. O valor, que vai financiar ações de defesa do meio ambiente, é o primeiro projeto certificado de financiamento voltado à redução das emissões provenientes de desmatamento (RED, sigla em inglês) em nível nacional lançado no Amazonas e previsto no Protocolo de Kyoto.

O anúncio foi feito hoje pelo secretário-executivo da Fundação Amazônia Sustentável, Virgílio Viana, no seminário Mudança Climática, Crise Energética e Alimentar - Desafios ao Desenvolvimento Sustentável". O RED está sendo implantado na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Juma, que fica em Novo Aripuanã, a 225 quilômetros de Manaus. A reserva tem 590 mil hectares, abriga 11 comunidades e tem oito hotéis.

"O acordo foi fechado com uma grande rede de hotéis, que vai fazer a proposta a seus hóspedes", disse. "Há um cálculo que cada pessoa joga na atmosfera 35 quilos de gás carbônico em uma noite em um hotel, com luzes, aparelhos de ar condicionado e chuveiro elétrico e o valor pago seria uma forma politicamente correta de gerar um crédito usado para compensar essa emissão", justificou Virgílio.

Desenvolvimento sustentável

Durante o evento, foi criado o Centro Internacional Terramérica de Desenvolvimento Sustentável e Defesa do Meio Ambiente, uma organização voltada para a pesquisa e comunicação ambiental com foco no desenvolvimento sustentável de toda a América Latina.

O Terramérica já existe em outros países da América Latina e conta com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), do Banco Mundial, da Agência Internacional de Notícias Inter Press Service (IPS) e do Ministério do Meio Ambiente do Brasil

Resultado da pesquisa sobre a Reserva Raposa do Sol

Duraçâo da pesquisa 30 dias

A pergunta : você acha que a Reserva Raposo do Sol deveria ser uma aréa continua:

54% responderam : SIM

40% : NÃO

6% não souberam responder

Saiba aonde descartar seu celular usado

Preocupado com esse assunto,acabei encontrando uma empresa que tambem se preocupa com o meio ambiente basta você acessar o site da Nokia aonde você vai ter todas as informações para um descarte seguro do seu aparelho e componentes. click aqui

Copel vai gerar energia a partir de fezes de porcos

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a Copel a iniciar projeto piloto para produzir energia elétrica a partir do biogás gerado pelas fezes de porcos. A permissão foi dada nesta terça-feira (29). Segundo o diretor-geral da Aneel, Jerson Kelman, o projeto deverá ser instalado na região do lago da hidrelétrica de Itaipu e poderá gerar o equivalente a 270 quilowatts (kw). Essa energia, de acordo com cálculos de técnicos da agência, é suficiente para abastecer cerca de 50 residências. Kelman ressaltou que o projeto é particularmente importante por conciliar geração de energia com iniciativas para reduzir a dispersão desses dejetos. "Unir a despoluição dos rios à geração de energia elétrica é marcante para a sustentabilidade ambiental", disse.

Natureza