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Rio Iguaçu é o segundo mais poluído do Brasil


No Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado hoje, o Paraná tem um motivo a mais para se preocupar com o tema.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Iguaçu, que nasce na região de Curitiba e corta o Estado até o extremo oeste, é o segundo mais poluído do Brasil, atrás apenas do Rio Tietê, em São Paulo.

O IBGE levou em consideração a média anual do Índice de Qualidade da Água (IQA), divulgado ontem, para concluir que a poluição do Iguaçu está num estágio crítico. A água do rio obteve nota de 31 no índice.

O Tietê, famoso por décadas de poluição, ficou com 30. O IQA considera como água de ótima qualidade a que tiver uma pontuação acima de 80.

Segundo o IBGE, além dos dois primeiros, os demais rios mais poluídos são aqueles que cortam grandes centros urbanos. Entre os que inspiram cuidados estão o Rio das Velhas, que corta Belo Horizonte (MG), e o Rio Paraguaçu, que banha parte do Recôncavo Baiano.

De acordo com Enéas Machado, gerente da Bacia do Alto Iguaçu, ligado à Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), a situação do rio ficou crítica devido a dois motivos.

“O primeiro fator é que ficamos muitos anos sem investir em obras de saneamento. Mesmo com as obras mais incisivas, é necessário um período de pelo menos dez anos para haver uma melhora significativa da qualidade da água dos rios que cortam a região de Curitiba”, prevê.

Para Enéas, a segunda razão é demográfica. “Hoje há pelo menos 2,5 milhões de pessoas vivendo numa região que chamamos de ‘cabeceira de bacia’, ou seja, onde os rios se iniciam. Com o despejo de esgoto nas nascentes, fica mais difícil controlar a qualidade da água no alto curso do rio.”

Machado afirma que, para amenizar o problema, serão instituídos comitês com representantes de órgãos públicos, organizações não-governamentais e universidades para criar um plano de bacia para cada região. “Esse plano, que deve ficar pronto em julho, vai definir a destinação de investimentos e quais obras são mais urgentes.”

Abraço Guarapiranga 2008 une ecologia e diversão em programa para toda a família

PARTICIPE

Em sua terceira edição, o Abraço Guarapiranga vai reunir no dia 1° de junho a população de São Paulo em torno da represa para aumentar a pressão por investimentos em ações de recuperação e preservação do manancial. O evento, que vai ocorrer em três pontos ao redor do reservatório, inclui atrações para toda a família, como shows, oficinas artísticas e educativas, caminhada, expedição fotográfica, velejada, entre outras. Saiba tudo sobre o abraço em www.mananciais.org.br/abraco2008.

Ameaçada vida nos oceanos, aponta estudo


As regiões dos oceanos tropicais com reduzida quantidade de oxigênio estão se expandindo, o que restringe o hábitat de peixes e outras formas de vida marinha, revelou uma pesquisa realizada por uma equipe científica internacional e divulgada nesta quinta-feira.

Os pesquisadores descobriram que os níveis de oxigênio entre 300 e 700 metros de profundidade declinaram, significativamente, nas últimas cinco décadas.
"Os impactos ecológicos dessa situação podem ter substanciais conseqüências biológicas e econômicas", de acordo com o resumo do estudo.
A equipe de oceanógrafos informou que ainda não está claro se a redução dos níveis de oxigênio pode estar relacionada à mudança climática, conforme estudo publicado na edição de 2 de maio da revista "Science".
"Continua sendo um tema a resolver: se essas mudanças observadas no oxigênio podem ser atribuídas apenas ao aquecimento global. A redução de oxigênio também pode ser causada por processos naturais em escalas de tempo mais reduzidas", comentou o co-autor do estudo Lothar Stramma, do Instituto de Ciências Marinhas de Leibniz, em Kiel, na Alemanha.
A maior diminuição nos níveis de oxigênio foi registrada no nordeste do Atlântico, mas também houve mudanças, ainda que menos dramáticas, no leste do Oceano Índico, apontou o estudo.
As áreas pouco oxigenadas podem alcançar zonas costeiras por correntes que emanam de oceanos tropicais, alertou a co-autora Janet Sprintall, do Instituto de Oceanografia Scripps, da Universidade da Califórnia, em San Diego.

Banhistas protestam contra praia poluída em Ubatuba-SP



Munidos de penicos e escovas de limpar vasos sanitários, cerca de 500 banhistas, entre moradores e turistas, realizaram hoje em Ubatuba, litoral norte de São Paulo, uma manifestação para protestar contra a poluição da Praia de Itamambuca, uma das mais badaladas do Estado e paraíso dos surfistas, que, pela primeira vez na história, está imprópria ao banho, de acordo com análise feita pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb).

Os manifestantes reuniram-se no canto direito da praia, por onde o esgoto atinge o mar. Os banhistas afirmam que a contaminação é proveniente do despejo direto de dejetos nas águas do Rio Itamambuca, que deságua na praia, resultado da ocupação irregular das margens ao pé da Serra do Mar. Sob os gritos de "Xô, cocô", portando cruzes, cartazes, faixas e até um excremento inflável gigante, o "penicaço" percorreu todo o trecho da praia para chamar a atenção dos turistas e órgãos ambientais à questão, no feriado prolongado de Tiradentes. A praia está imprópria desde o dia 2.

"Nossa intenção é chamar a atenção das autoridades, pois percebemos que há um jogo de empurra-empurra entre a prefeitura e o Estado para resolver a questão", afirma a jornalista Regina Teixeira, de 42 anos, moradora da praia e voluntária do Movimento Salve Itamambuca, idealizado por uma entidade que se auto intitula Indivíduos Não-Governamentais (INGs).

O presidente da Sociedade Amigos de Itamambuca (Sai), Luiz Paulo Horta de Siqueira, diz que a mobilização continuará. "Vamos protestar até que haja vontade política para resolver o problema. Queremos ações práticas, pois isso já vem ocorrendo há cerca de 20 anos nas outras praias de Ubatuba." A entidade distribuiu panfletos na entrada da praia alertando os turistas sobre os riscos de contaminação.

Secretário

O secretário municipal de Turismo de Ubatuba, Luiz Felipe Azevedo, acompanhou a manifestação. "A poluição da praia está sendo extremamente prejudicial ao turismo de Ubatuba, principalmente Itamambuca, que é uma das mais procuradas." Ele declarou que a prefeitura está "engajada na luta" e que agendará uma audiência com o secretário estadual do Meio Ambiente, Francisco Graziano, para tentar reverter a situação.

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