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Algumas dicas para economizar agua

Um banho de ducha de quinze minutos consome 240 litros de água. Fechar a torneira enquanto se ensaboa, diminuindo o tempo de banho para cinco minutos, reduz o gasto para 80 litros.

Escovar os dentes durante cinco minutos com a torneira aberta provoca um gasto de 80 litros. Molhar a escova, fechar a torneira e enxaguar a boca com um copo de água consome 1 litro.

Para lavar a louça na pia com a torneira aberta, durante quinze minutos, gastam-se 240 litros. Limpar os restos dos pratos com uma escova, usar a água retida na cuba para ensaboar a louça e abrir a torneira só na hora do enxágüe gera uma economia de 220 litros.

Esqueça a mangueira na hora de lavar a calçada. Água, só depois de varrer bem as folhas e a sujeira.

Use as lavadoras de louça e de roupa apenas quando estiverem cheias.

Atenção aos pequenos vazamentos. Aquelas gotas que insistem em pingar da torneira da cozinha significam um gasto extra de 46 litros por dia. As torneiras devem ser fechadas por completo depois do uso e consertadas se apresentarem qualquer defeito.


Com uma mangueira semi-aberta, gastam-se 560 litros para lavar o carro. Se o serviço for feito com um balde, o consumo é de 40 litros.


mais dicas click aqui

Como turbinar suas buscas no ECOOGLER


Ajude a natureza faca suas buscas pela ECOOGLER

Dica nº1: ("") Para pesquisar frases exactas, tudo o que temos que fazer é colocar a frase entre aspas(""). Ao colocar a frase entre aspas, estamos a dizer ao Ecoogler que queremos apenas resultados que contenham aquela frase exacta. Por exemplo ao escrever entre aspas, "pesquisar uma frase exacta" apenas aparecem sites que contenham aquela frase.

Dica nº2: (-): Esta dica é útil quando estás à procura de um determinado assunto e no entanto está sempre a aparecer na pesquisa uma página que não te interessa. Por exemplo ao pesquisar o termo "Internet", aparecem bastantes páginas da wikipedia, mas se no entanto o material da wikipédia não te interessar podes retira-los da pesquisa, colocando o sinal "-" antes da palavra indesejada. Por exemplo: Internet -Wikipedia. Como podes ver na imagem todos os resultados relacionados com a wikipédia desaparecem.

Dica nº3: (..) Esta dica é útil quando estamos à procura de um artigo referente a uma determinada data ou intervalo de tempo, só é necessário colocar ".." entre os dois números. Por exemplo, ao pesquisar "incêndio 2005..2007" vao aparecer todos os artigos relacionados com incêndios com referencias às datas entre 2005 e 2007.

Dica nº4: (allinurl:) O Ecoogler permite também a pesquisa de uma determinada palavra presente no endereço de um site. Por exemplo allinurl: linking2008.

Dica nº5: (~) Outra funcionalidade da pesquisa no Ecoogler é a possibilidade de pesquisar palavras semelhantes, colocando o sinal "~" antes da palavra. Por exemplo, para pesquisar palavras semelhantes a blog basta escrever: ~blog.

Dica nº6: (*) O Ecoogler possibilita também pesquisar uma frase em que falta uma palavra. Por exemplo, ao pesquisar a frase [eu gosto de * no meu blog] estamos a pesquisar aquela frase em que o * pode ser qualquer palavra.

Projeto de lei que regulamenta a profissão de ecólogo no Brasil espera a sanção do presidente

Após 29 anos de luta, a profissão de ecólogo está muito próxima de conquistar a regulamentação. O projeto de lei do deputado Antonio Carlos Mendes Thame, que regulamenta a atuação de profissionais no Brasil, já foi aprovado no Senado Federal e agora passa pela última etapa de sua tramitação: a sanção pelo presidente da República.Com a profissão regulamentada, os ecólogos poderão exercer plenamente as suas funções. De acordo com o que explica a coordenadora do Conselho de Curso de Graduação em Ecologia da Unesp, Profª Drª Maria Christina de Mello Amorozo, "a legislação exige a realização de Estudos de Impactos Ambientais e a elaboração de Relatórios de Impactos Ambientais para a implantação de obras que possam acarretar qualquer dano ao ambiente. O ecólogo está bem preparado para realizar este trabalho, mas depende de outros profissionais para validá-lo, pois não pode assinar os laudos com os resultados, uma vez que a profissão não está regulamentada".Se o exercício da profissão no Brasil seguir os regulamentos da lei, segundo Maria Christina revela, o Conselho Federal de Biologia (CFBio) será o órgão responsável pela fiscalização da profissão. Permitindo, assim, uma atuação mais completa.No entanto, mesmo sem a regulamentação devida, o profissional de Ecologia vem atuando em diversas áreas relacionadas ao meio ambiente, são funções que desenvolvem em órgãos públicos, instituições privadas, organizações não-governamentais e outros. Pelo menos é o que frisa a professora Maria Christina, de acordo com ela, o profissional atua nestes locais "avaliando riscos e impactos da ação humana sobre os ecossistemas, desenvolvendo ou assessorando o desenvolvimento de programas de controle, conservação e restauração de ecossistemas sob ação humana. Além disso, desenvolve ainda atividades educacionais e pesquisa sobre ecologia e meio ambiente".A mobilização para aprovação do projeto de lei atingiu também a Câmara Municipal de Rio Claro, onde o vereador Sérgio Desiderá cuidou de encaminhar para Brasília uma Moção de Apelo à Mesa Diretora da Câmara Federal.

Hoje é o dia da preservação das Florestas



Nesta quinta-feira é celebrado o Dia de Proteção às Florestas, que têm sido ameaçadas em todo o mundo, pela degradação incontrolada. Isto acontece por terem seu uso desviado para necessidades crescentes do próprio homem e pela falta de um gerenciamento ambiental adequado. As florestas são o ecossistema mais rico em espécies animais e vegetais. A sua destruição causa erosão dos solos, degradação das áreas de bacias hidrográficas, perdas na vida animal (quando o seu o habitat é destruído, os animais morrem) e perda de biodiversidade.

Falha em tratamento de esgoto piora rio Tietê

A Sabesp despeja no Tietê esgoto tratado na Grande São Paulo por um sistema deficiente --incapaz de tirar elementos químicos que pioram a qualidade do rio no interior paulista. A conclusão está expressa em 11 linhas do relatório de qualidade das águas divulgado há duas semanas pela Cetesb, a agência ambiental paulista, que monitora os rios de São Paulo.

Segundo a Cetesb, o sistema de tratamento implantado, e em expansão, não consegue remover nitrogênio e fósforo, substâncias que fazem proliferar algas e outros organismos que roubam oxigênio da água, afetando a vida aquática.

A Cetesb apontou o problema de deficiência no tratamento do esgoto a partir de testes realizados entre a ponte dos Remédios, a barragem Edgard de Souza e a barragem de Pirapora. Lá, foi constatado que existe uma tendência de aumento das concentrações de nitrogênio e de fósforo.

Além disso, a Cetesb suspeita que a ETE (estação de tratamento) de Barueri, que responde por 70% do esgoto tratado na região metropolitana (referente a 4,5 milhões de pessoas), funciona de forma inadequada. Isso porque melhorou a água coletada para testes antes do ponto em que o esgoto tratado é despejado, o que não ocorreu nos trechos após o local em que esse esgoto chega ao Tietê.

Um indicador de poluição, que mede a necessidade de oxigênio na água, "confirma que não existe uma redução da carga orgânica destinada ao médio Tietê", segundo a Cetesb.

A pior condição para a vida de peixes no Tietê está em Pirapora do Bom Jesus, cidade a 53 km de São Paulo conhecida pela espuma que costuma cobrir o Tietê e até inundar as ruas.

Para a Cetesb, é necessário discutir a implantação do chamado sistema terciário de tratamento, que consegue eliminar fósforo e nitrogênio.

Hoje, a Sabesp faz um tipo de tratamento mais grosseiro e está investindo R$ 6 bilhões em saneamento em todo o Estado, sem modernizar a tecnologia.

"As ações em saneamento continuam pertinentes, porém, podem ser melhoradas para avançarmos na qualidade das águas e na saúde pública", diz o gerente do departamento de águas superficiais e efluentes líquidos da Cetesb, Eduardo Mazzolenis de Oliveira.

A opinião de que é necessário mudar o sistema é referendada por Plinio Barbosa de Camargo, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP (Universidade de São Paulo), em Piracicaba, especialista em tratamento de efluentes.

Uma pesquisa iniciada há nove anos, após o ponto de esgoto tratado no rio Piracicamirim, em Piracicaba, revelou que a água piora nesse local, efeito semelhante ao do Tietê.

"Hoje, são gastos milhões em sistemas de tratamento que não dão conta, em estações que não vão funcionar", diz.

A primeira discoteca ecológica sera inaugurada em julho

A primeira discoteca concebida de acordo com estritos critérios ecológicos abrirá suas portas em 10 de julho, em Londres, informou hoje o jornal "Evening Standard".

A discoteca oferecerá bebidas orgânicas servidas em taças de policarbono e funcionará com energia renovável, segundo o jornal.

Há planos para instalar um sistema de água reciclada para os banheiros, e será aproveitada, inclusive, a energia gerada pelas pessoas dançando na pista para transformá-la em eletricidade.

A entrada na discoteca custará 10 libras (US$ 20), mas poderão entrar de graça as pessoas que puderem provar que chegaram a pé, de bicicleta ou utilizando os transportes públicos.

O clube é de propriedade do multimilionário do setor imobiliário Andrew Charalambous, que preside uma organização de luta contra a mudança climática chamada Club4Climate.

"Nosso objetivo é abrir o primeiro clube ecológico do país e conseguir interessar o maior número de pessoas possível na salvação do planeta", afirma Charalambous.

HOJE DIA DO MEIO AMBIENTE E DA ECOLOGIA

Romance sonâmbulo

Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar
e o cavalo na montanha.
Com a sombra pela cintura
ela sonha na varanda,
verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Verde que te quero verde.
Por sob a lua gitana,
as coisas estão mirando-a
e ela não pode mirá-las.

Verde que te quero verde.
Grandes estrelas de escarcha
nascem com o peixe de sombra
que rasga o caminho da alva.
A figueira raspa o vento
a lixá-lo com as ramas,
e o monte, gato selvagem,
eriça as piteiras ásperas.

Mas quem virá? E por onde?...
Ela fica na varanda,
verde carne, tranças verdes,
ela sonha na água amarga.
— Compadre, dou meu cavalo
em troca de sua casa,
o arreio por seu espelho,
a faca por sua manta.
Compadre, venho sangrando
desde as passagens de Cabra.
— Se pudesse, meu mocinho,
esse negócio eu fechava.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Compadre, quero morrer
com decência, em minha cama.
De ferro, se for possível,
e com lençóis de cambraia.
Não vês que enorme ferida
vai de meu peito à garganta?
— Trezentas rosas morenas
traz tua camisa branca.
Ressuma teu sangue e cheira
em redor de tua faixa.
No entanto eu já não sou eu,
nem a casa é minha casa.
— Que eu possa subir ao menos
até às altas varandas.
Que eu possa subir! que o possa
até às verdes varandas.
As balaustradas da lua
por onde retumba a água.

Já sobem os dois compadres
até às altas varandas.
Deixando um rastro de sangue.
Deixando um rastro de lágrimas.
Tremiam pelos telhados
pequenos faróis de lata.
Mil pandeiros de cristal
feriam a madrugada.

Verde que te quero verde,
verde vento, verdes ramas.
Os dois compadres subiram.
O vasto vento deixava
na boca um gosto esquisito
de menta, fel e alfavaca.
— Que é dela, compadre, dize-me
que é de tua filha amarga?
— Quantas vezes te esperou!
Quantas vezes te esperara,
rosto fresco, negras tranças,
aqui na verde varanda!

Sobre a face da cisterna
balançava-se a gitana.
Verde carne, tranças verdes,
com olhos de fria prata.
Ponta gelada de lua
sustenta-a por cima da água.
A noite se fez tão íntima
como uma pequena praça.
Lá fora, à porta, golpeando,
guardas-civis na cachaça.
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramas.
O barco vai sobre o mar.
E o cavalo na montanha.

Federico Garcia Lorca

Estudo defende benefício ambiental do etanol

A produção de etanol à base de cana-de-açúcar tem efeitos benéficos do ponto de vista ambiental, não avança sobre áreas de floresta na Amazônia e não compete de forma significativa com a produção de alimentos, afirma um estudo divulgado nesta segunda-feira pela organização ambientalista WWF-Brasil.


"O estudo conclui que existem benefícios ambientais confirmados e consolidados no que diz respeito à produção de etanol (a partir de cana-de-açúcar)", disse o coordenador do programa de Agricultura e Meio Ambiente da ONG, Luis Fernando Laranja, um dos autores do relatório.

O governo brasileiro defende a produção de etanol e rejeita críticas de que traria riscos ambientais à Amazônia e contribuiria para a atual crise mundial dos alimentos.

"(O estudo) referenda a posição defendida pelo governo brasileiro", disse Laranja, ao ser questionado sobre essa posição.

"Do ponto de vista ambiental, é um bom negócio substituir gasolina por etanol", afirmou.

Conforme Laranja, os benefícios do etanol brasileiro são verificados particularmente na redução de gases causadores do efeito estufa.

Segudo ele, o etanol brasileiro tem um balanço energético mais positivo (ou seja, é mais eficiente) do que, por exemplo, o etanol à base de milho, produzido nos Estados Unidos.

"Mitos"

O estudo do WWF-Brasil analisou o que Laranja definiu como "alguns mitos que envolvem a produção de etanol".

O primeiro seria sobre a eventual expansão de plantações de cana-de-açúcar na Amazônia.

"Não temos risco imediato e real de expansão da produção de cana-de-açúcar na Amazônia. O que existe é irrisório", disse Laranja.

Segundo ele, há em torno de 200 mil hectares de cana-de-açúcar na Amazônia. "Isso não significa nada no universo da Amazônia. Só de pastagens, há 50 milhões de hectares", afirmou.

Rachaduras no gelo do Ártico


Uma expedição organizada por militares do Canadá no norte do país descobriu uma série de grandes rachaduras no gelo do Ártico, reforçando a preocupação dos cientistas com os efeitos do aquecimento global.


A expedição encontrou as rachaduras distribuídas em uma área de 16 km em uma região de gelo chamada Ward Hunt.

Um dos cientistas que participou da expedição, Derek Mueller, disse ter ficado “desconcertado” com a descoberta.

“Elas (as rachaduras) significam que a camada de gelo está se desintegrando, os pedaços estão unidos como um quebra-cabeças, mas podem se separar e sair flutuando”, disse o estudioso da Trent University, da Província canadense de Ontário.

Outro cientista, Luke Copland, da Universidade de Ottawa, disse que as novas rachaduras ecoam as mudanças que vêm ocorrendo no Ártico.

“Estamos testemunhando mudanças bastante dramáticas, da diminuição dos glaciares ao derretimento do mar de gelo (no Ártico)”, explicou.

“Nós tivemos um mar de gelo (no Ártico) 23% menor no ano passado em relação ao que costumávamos ter, e o que está acontecendo nos glaciares é parte desse fenômeno.”

Verão

Depois do derretimento recorde no ano passado, os cientistas estão agora na expectativa quanto ao que acontecerá no Ártico neste verão no hemisfério norte (inverno no Brasil).

Embora o alcance máximo da camada de gelo na região tenha sido um pouco maior neste inverno do que no ano passado, sua área ainda foi menor do que a média.

Ao contrário do que acontece na região do pólo sul, onde o gelo cresce sobre a terra do Continente Antártico, boa parte do gelo do ártico se forma no mar.

As rápidas mudanças no Ártico estimularam a retomada da disputa entre os diversos países que reclamam soberania pela região.

A expedição canadense foi apelidada de “patrulha de soberania” e incluía snowmobiles (veículos para locomoção na neve) com bandeiras canadenses.

Dia da Mata Atlantica

Serra do Mar guarda riqueza em flora e fauna







Em 3.150 km2,no Estado de São Paulo o maior parque de mata atlântica do País abriga mais espécies por hectare do que a Amazônia



Na corrida para chegar ao mar e ver 2008 nascer com o pé na areia, milhares de paulistanos enfrentam horas de trânsito em estradas que descem por montanhas verdejantes, sem se dar conta de que estão atravessando uma das florestas mais ricas e ameaçadas do planeta.

Seja qual for o caminho escolhido para chegar à praia, todos passam obrigatoriamente por um lugar: o Parque Estadual da Serra do Mar, maior unidade de conservação da mata atlântica no País. E, seja qual for a praia escolhida, lá estará ele também, erguendo-se ao fundo como uma muralha, refrescando o ar, purificando as águas, preservando a biodiversidade e a paisagem selvagem que ainda caracteriza o litoral paulista.

O parque completou 30 anos em 2007 com a saúde renovada pelo recém-concluído plano de manejo - documento que orienta a gestão e a implementação de áreas protegidas, publicado no fim de 2006. Gestores falam com otimismo sobre o futuro da serra, coisa rara entre unidades de conservação. “Nos 18 anos que estou aqui, nunca vi uma situação tão positiva”, diz o engenheiro florestal João Paulo Villani, diretor do Núcleo Santa Virgínia, na ponta norte do parque.

Com 3.150 quilômetros quadrados, o Parque Estadual da Serra do Mar tem mais que o dobro da área da cidade de São Paulo (1.523 km²). Corta 23 municípios, incluindo o extremo sul da capital. Seu formato é incomum: fino e comprido, acompanhando o contorno das montanhas que lhe dão nome. Desde Peruíbe, na costa sul, até Ubatuba, na divisa com o Rio, o parque é o pano de fundo para quase tudo que acontece no litoral paulista. É oceano de um lado, montanhas de mata atlântica do outro. E, no meio, alguns milhões de turistas espremendo-se por um lugar ao sol.

Com a maior parte de sua cobertura florestal preservada, o parque é abrigo para milhares de espécies de fauna e flora, muitas delas endêmicas e ameaçadas de extinção. Hectare por hectare, a mata atlântica é o bioma com a maior diversidade de espécies arbóreas do planeta, segundo o biólogo Carlos Joly, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que há mais de 30 anos pesquisa a biodiversidade da Serra do Mar.

Na região do parque, a concentração pode chegar a 220 espécies por hectare - abaixo do recorde da mata atlântica, de mais de 300 espécies, registrado em Santa Teresa (ES), mas acima da média da Amazônia, onde a concentração varia de 100 a 200 espécies por hectare.

Isso tudo, contando apenas as espécies arbóreas. Se fossem consideradas também as bromélias, orquídeas e outras plantas que crescem no tronco das árvores, o número seria bem maior. Mas ninguém fez essa conta ainda, segundo Joly. “Não saberia nem dar uma ordem de grandeza”, diz o pesquisador.

Essa é uma das lacunas que ele espera preencher como coordenador do Projeto Temático Biota Gradiente Funcional, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que está fazendo um levantamento detalhado da diversidade e da ecologia das espécies florísticas da mata em diferentes níveis de altitude.

O parque é terreno fértil para a ciência. Cerca de 200 projetos de pesquisa já foram realizados na unidade e outros 100 estão em andamento.

A biodiversidade de fauna é igualmente impressionante. O parque abriga 373 espécies de aves, cerca de um quinto de tudo que existe no Brasil. Os mamíferos são 111 e os anfíbios, 144. Muitas são espécies endêmicas da mata atlântica e algumas, do próprio parque (só existem ali). A mata atlântica, que já cobriu 1,2 milhão de km², hoje está reduzida a pouco mais de 7% da sua extensão original.

VISITAÇÃO

A maior parte dessa riqueza biológica, entretanto, passa incógnita aos olhos dos turistas que atravessam a serra em direção à praia. O parque recebe cerca de 250 mil visitantes por ano, mas a infra-estrutura turística ainda é precária. Apenas quatro dos oito núcleos da unidade possuem centros de visitantes (Caraguatatuba, Cunha, Itutinga-Pilões e Picinguaba). Todos possuem trilhas para caminhadas guiadas na mata, mas a condição da maioria é insatisfatória, segundo a avaliação que consta no plano de manejo.

O governo do Estado tem planos de construir mais seis centros de visitantes, 20 novas trilhas e 20 bases de apoio à fiscalização e ao uso público (visitação e pesquisa).

fonte:Estadão

Hoje é o dia da Biodiversidade

Refere-se à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos macroscópicos e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, hábitats e ecossistemas formados pelos organismos.

A Biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (equitatividade) dessas categorias. E inclui variabilidade ao nível local (alfa diversidade), complementariedade biológica entre hábitats (beta diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade). Ela inclui, assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes.

A espécie humana depende da Biodiversidade para a sua sobrevivência.

Ecologia chega à moda e pede menos consumo

A ecologia está na moda, e em toda parte. A revista Metropolitan Home tem uma edição especial sobre projetos ecológicos. A Elle produziu sua primeira edição verde. A Barneys New York colocou à venda uma linha ecológica.

No editorial de sua edição ecológica, Elle afirma que "os dias em que ecologia queria dizer reciclagem doméstica e sapatos feios são coisa do passado. Os conservacionistas mais antenados sabem que não é preciso sacrificar o estilo para salvar o planeta. Stella McCartney, Lexus e Lulu Frost estão envolvidas na economia ecológica, e muitas empresas de beleza e de decoração doméstica também". Ops, a ecologia está se tornando questão de moda.

Leia a materia completa : Jornal de Itupeva

Brasil e Alemanha firmam acordos nas áreas de energia e meio ambiente

Brasília - Brasil e Alemanha firmam hoje (14) acordos de cooperação nos setores energético e ambiental, durante encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a chanceler alemã, Ângela Merkel, às 12h15, no Palácio do Planalto. Na mesma cerimônia, seguida de declaração à imprensa, os dois países vão renovar a parceria estratégica estabelecida em 2002 na visita ao Brasil do então chanceler Gerhard Schröder. Sobre o acordo na área ambiental, a Alemanha vai destinar 40 milhões de euros para financiamento de três projetos na região amazônica (manejo florestal sustentável, Fundo para Áreas Protegidas e Projeto Arpa II em Áreas Protegidas). Já em relação ao acordo energético, o documento prevê a manutenção do acordo nuclear firmado pelos dois países em 1975 e a criação de um grupo de trabalho sobre biocombuistíveis. Antes da assinatura dos acordos, Lula e Merkel se reúnem reservadamente, quando devem discutir questões sobre biocombustíveis e mudança do clima, o andamento das negociações da Rodada Doha, comércio e investimentos, e a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas. No fim da manhã, os dois seguem para o Itamaraty, onde a chanceler alemã será homenageada com um almoço oferecido pelo governo brasileiro.

fonte:Agencia Brasil

Índio Tucano diz que ambiente será preservado mesmo com mineração


O índio Tucano Benedito Fernando afirmou há pouco que, se os indígenas ganharem o direito de explorar recursos minerais em suas terras, levarão em conta a preservação do meio ambiente. Fernando, que participa de audiência pública na Comissão Especial de Exploração de Recursos de Terras Indígenas (PL 1610/96), afirmou que os povos indígenas não são degradadores do meio ambiente e lamentou que a legislação imponha tantas restrições a qualquer atividade em reservas.Ele explicou que a exploração de minérios é fundamental para que os índios não se transformem em mendigos, com tanta terra à disposição. Afirmou ainda que é difícil para um pai ou uma mãe, na aldeia, explicar ao filho que não pode dar a ele uma roupa que viu na TV (por meio de parabólica) por falta de recurso.Benedito Fernando também criticou o Exército, que, segundo ele, preocupa-se mais com estrangeiros do que com os povos que vivem na região de fronteira.ProdutividadeJúlio Goes, da etnia Ianomani, também defendeu a exploração de recursos minerais em terras indígenas. Ele refutou a idéia de que índio é improdutivo, pois para ele o que falta é deixar que os indígenas produzam.


Atitude de animais pode ajudar na carreira, diz pesquisa



Uma pesquisa americana sugere que imitar o comportamento de macacos pode ser a chave para obter sucesso na carreira profissional.

O estudo, conduzido por uma equipe de pesquisadores de vários países e publicado na última edição da revista New Scientist, comparou a selva com o ambiente de trabalho e indica que as atitudes tomadas pelos primatas para sobreviver na vida selvagem podem também ajudar quem quer a evoluir na carreira.

Os pesquisadores fizeram experiências com macacos e chimpanzés e delas tiraram cinco “regras de selva” que podem ser aplicadas no dia-a-dia do trabalho.

Os especialistas acreditam que a reconciliação reduz o estresse ao mesmo tempo em que reduz as chances de futuros desentendimentos.

Jogar limpo

A quarta lição a ser aprendida com os macacos é saber jogar limpo e não “ganhar os louros” de um trabalho feito em equipe.

Nas experiências com os primatas, os pesquisadores retribuíram um macaco com uma uva enquanto o outro recebeu um pedaço de pepino por ter feito exatamente o mesmo trabalho.

“Não há nada mais revoltante do que descobrir que o colega recebe todos os créditos por um trabalho feito pela coletividade. É uma situação injusta que e semeia um ambiente de desarmonia”, diz a pesquisa.

E por último, a quinta regra da selva estipula que é preciso ser um bom chefe.

Segundo os especialistas, primatas que se sentem agredidos por seus superiores manifestaram altos níveis do hormônio do estresse, o corticosteróide, o que pode levar a problemas de saúde, como pressão alta.

Ser um bom chefe é saber “ter equilíbrio entre liderança e motivação da equipe”, indica o trabalho.



A primeira delas, afirmam os especialistas, é saber trabalhar em equipe. As experiências com macacos mostraram que eles normalmente trocaram favores para atrair a simpatia e obter algo em retorno no futuro.

Como exemplo, os especialistas citaram chimpanzés que dividem a comida com os outros em retorno de seu apoio em possíveis brigas. Os pesquisadores ainda citaram os macacos que coçam as costas dos outros, esperando o mesmo em troca.

“Para ir em frente no emprego, é preciso cultivar fortes alianças no trabalho, dar assistência e pedir favores quando é preciso”, afirma a pesquisa.

Amigo do chefe

A regra número dois estipula que mesmo que seja importante contar com a simpatia dos colegas, mais primordial ainda é ser aliado do chefe.

Testes com chimpanzés mostraram que primatas que gastam mais tempo alisando os superiores contam com seu apoio em possíveis disputas.

As pessoas também podem aprender com o reino animal sobre o valor de não guardar rancores. E está é a terceira regra. Os chimpanzés geralmente se beijam e abraçam após uma briga, enquanto golfinhos se esfregam e cabras roçam os focinhos.

'Lula cospe no prato em que comeu', diz Cappio

O bispo de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio, voltou a cobrar do governo federal um diálogo sobre a transposição do Rio São Francisco e retomou as críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em visita a São Paulo para celebrar uma missa em homenagem a migrantes baianos, o bispo disse que Lula foi eleito pelos movimentos sociais e, uma vez no poder, deixou para trás suas origens.

"Na hora em que os movimentos sociais conseguiram colocá-lo lá onde ele está, na hora que ele alcançou o poder, ele dá as costas aos movimentos sociais, esquece os movimentos sociais. Eu diria que ele cospe no prato em que comeu", afirmou Cappio, em entrevista concedida após a celebração. "Quando precisou dos movimentos sociais para se eleger, se elegeu. Uma vez lá só governa o Brasil para as elites", emendou.

Cappio afirmou que até agora não obteve nenhum sinal do governo favorável ao diálogo, apesar da greve de fome realizada no final do ano passado. "Infelizmente, por parte do governo não existe nenhum desejo de dialogar. O projeto é uma imposição do governo federal, decidido entre quatro paredes de um gabinete", emendou.

A missa, celebrada há 18 anos pelo próprio Cappio, se estendeu por cerca de duas horas e meia. A celebração também se tornou palco para a luta do bispo contra a transposição do Rio São Francisco, que falou sobre as dificuldades enfrentadas durante a greve de fome e agradeceu aos fiéis pela solidariedade.

Para secretário, Amazônia será região estratégica quando governo definir responsabilidades

Manaus - Para que a Amazônia se torne uma região estratégica para o país, é necessário que o governo comece a definir o organismo institucional que será o responsável por conduzir esse projeto. A opinião é do secretário de governo do Pará, Cláudio Puty. “Há relações contraditórias em diversas instâncias [de governo]. Há problemas institucionais como, por exemplo, relações conflituosas entre o Incra [Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária] e o Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis], entre o Ministério do Meio Ambiente e o do Desenvolvimento Agrário”, disse Puty à Agência Brasil.“É fundamental definirmos que tipo de organização institucional vai conseguir colocar a Amazônia como centro da estratégia de um país reinventado”, avaliou.Nos últimos dois dias, Puty participou das reuniões do ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, com a governadora Ana Júlia Carepa, a prefeita de Santarém, Maria do Carmo Martins, acadêmicos e representantes do empresariado e da sociedade civil paraense. Durante as reuniões, Mangabeira defendeu a idéia de que “transformando a Amazônia, o Brasil se transformará”.Embora considere “proveitosa” a visita do ministro para sensibilizar o país sobre a importância da Amazônia, o secretário destacou que há uma certa cautela do governo do Pará. “Não queremos criar falsas expectativas em relação às propostas ministeriais. Algumas idéias como, por exemplo, um novo modelo de desenvolvimento da Amazônia, estão em concordância com nosso governo”, afirmou ele. “Também concordamos com a necessidade de um novo desenho institucional para tratar da questão da mineração, tanto em relação à tributação quanto à criação de empresas públicas que consigam voltar a ter controle sobre as nossas minas.” Já na primeira reunião, realizada na terça-feira (15), em Belém (PA), Puty lembrou o ministro e sua comitiva de que existe uma série de propostas de desenvolvimento para a região, como o Plano Amazônia Sustentával (PAS). “A experiência de ação estatal na Amazônia é de 'forçar a barra'. São feitos planos sem considerar que já existe toda uma vida, uma história e um modelo de formação social. Uns deram certo, outros foram paralisados e alguns precisam ser retomados. Eu sugeriria que retomássemos o PAS e que identificássemos porque determinados planos não deram certo”, comentou Puty. Perguntado sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Puty apontou o que classificou como “sensibilidades distintas” em relação ao programa federal, aos projetos considerados prioritários pelo governo do estado e a algumas das propostas do ministro. “O PAC trata de questões associadas à logística para escoamento do agronegócio, como o asfaltamento da BR-163 e da Transamazônica, obras fundamentais, mas que também expressam uma visão do que deve ser o território amazônico em sua parte paraense. Achamos que é importante que, além da infra-estrutura logística, consigamos estabelecer processos produtivos que, associadas a essas grandes obras, dialoguem com as atividades já existentes.

fonte : Agencia Brasil
Alex Rodrigues

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