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O golpe de venda de certificados sobre árvores na Amazônia


Os alunos de uma escola de ensino fundamental em Genebra, na Suíça, receberam há pouco a visita de uma entidade propondo que eles adquirissem uma árvore na Amazônia. Eles recebiam a garantia de que a árvore seria protegida e que estariam evitando o desmatamento. Pelo equivalente a R$ 30, o aluno ganhava um certificado e um mapa de onde estava sua árvore. A prática não é nova, mas vem se proliferando na Europa diante do interesse da opinião pública em agir para salvar a mata amazônica.

Para algumas entidades, a venda de árvores é apenas um ato simbólico. Mas, em alguns casos, organizações garantem que a pessoa que compra a árvore no Brasil teria “direitos legais” sobre ela.

A Rainforest Forever, por exemplo, vende pela internet e afirma ao comprador que os locais onde estão as árvores são os que mais correm o risco de serem desmatados. “Sua compra evita que uma pessoa ou entidade destrua ou comercialize uma árvore da floresta”, diz, em seu site.

A febre da venda de árvores amazônicas no exterior é alimentada pelas novas tecnologias. Várias ONGs oferecem imagem de satélite de onde estaria a árvore e mapas feitos por meio de GPS. A Rainforest Forever garante que o comprador tem direitos sobre as árvores vendidas na região de Baiciu.

Em Paris, a Associação Coração da Floresta propõe que uma pessoa seja um padrinho de uma árvore na Amazônia. Por euros 15, o interessado tem direito a
uma árvore e por até e 60 euros leva cinco. O dinheiro dá direito também a um certificado e mapa da “árvore afilhada”.

fonte : Estadao

E se fosse no Rio Grande do Sul?

Seguramente, a Operação Arco de Fogo que está acontecendo em Mato Grosso não aconteceria contra produtores e contra cidadãos gaúchos dignos. Se fosse em Minas Gerais, no Paraná, na Bahia, em Pernambuco e Goiás, muito menos. Lá, seguramente, o Ibama, a Polícia Federal e o tresloucado Ministério do Meio Ambiente se sentariam antes com autoridades estaduais, com setores representativos da produção e com os políticos, antes de mandar um aparato policial invadir indústrias madeireiras e intimidar cidades inteiras com a Polícia Federal.

A pergunta é: por que em Mato Grosso o Ministério do Meio Ambiente pode recrutar o Ibama e a Polícia Federal para uma operação dessas? A resposta é tão simples quanto a pergunta. É porque falta articulação política. Como? Perguntaria o leitor. Se fosse no Rio Grande do Sul, todos os parlamentares estaduais, federais, vereadores e prefeitos barrariam a entrada do Ibama e da Polícia Federal nas cidades, se eles entrassem de forma truculenta como entraram em Sinop e Alta Floresta. Os setores produtivos se uniriam e a eles se uniriam os parlamentares e a própria sociedade, que daria ao governador do Estado a força de agir contra essa federação brasileira apodrecida e caótica.

Mas cadê os nossos parlamentares? No auge da invasão do Ibama e da Polícia Federal, estavam reunidos na Assembléia Legislativa discutindo cargos, no caso a nomeação do secretário estadual de Turismo. Porém, o pior é que as regiões norte e noroeste têm deputados eleitos. Onde estão os três senadores e os oito deputados federais? Não importa onde estejam os parlamentares. Eles deveriam estar em Sinop para inibir a demonstração de força do Ibama, justamente do Ibama, o causador de tudo o que está acontecendo de errado com o meio ambiente em Mato Grosso.

Imaginei que a Assembléia Legislativa de Mato Grosso realizasse uma reunião de emergência em Sinop para dar proteção política aos empresários e à sociedade local contra a truculência federal. Nenhum parlamentar federal moveu um dedo ou denunciou em Brasília, nas tribunas da Câmara dos Deputados e do Senado, que foi o Ibama quem ao longo da história nunca agilizou qualquer política de sustentabilidade no Estado. Pior: ao longo de mais de 30 anos recolheu de cada árvore serrada uma taxa para reflorestamento e nunca devolveu um centavo para o reflorestamento em Mato Grosso. Os projetos de manejo sustentado foram engavetados, ou eram aprovados mediante o pagamento de propinas aos técnicos. Da mesma forma, as licenças para desmatamentos saíam mediante propinas e daí por diante nenhuma fiscalização. Ou, então, tudo tinha um preço que resolvia eventuais questões.

Há menos de dois anos a Secretaria Estadual do Meio Ambiente assumiu, mediante acordo com o governo federal, a fiscalização, a aprovação de manejos florestais e todas as atividades relativas. A operação Arco de Fogo rompe com o protocolo, num claro gesto de retaliação contra o Estado.

Fico imaginando tudo isso no Rio Grande do Sul. E morro de inveja ao pensar que aqui somos tratados como Estado de terceira linha, por nossa própria culpa!



*fonte: Diario de Cuiaba: ONOFRE RIBEIRO é articulista deste jornal e da revista RDM

Governo vai recadastrar terras na Amazônia

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) divulga hoje a instrução normativa com as regras para o recadastramento das terras nos 36 municípios da Amazônia Legal campeões de desmatamento, que será um pente-fino na titularidade de pequenas e grandes propriedades. Quem não entregar todos os documentos exigidos terá automaticamente suspenso o Certificado de Cadastramento de Imóveis Rurais (CCIR). O edital de convocação dos proprietários deve ser publicado no Diário Oficial do próximo dia 3, e o prazo de recadastramento deve ir até 2 de abril.

O governo vai reiterar a obrigação de os proprietários declararem a nacionalidade porque o Incra detectou movimentos suspeitos de estrangeiros, pessoas físicas, que estariam comprando grandes fazendas com a ajuda de laranjas. O governo admite não "ter controle nenhum" sobre a nacionalidade dos detentores de terras. O lado mais visível desse movimento são as vendas de terras associadas aos projetos de produção de biocombustível, que atraem fundos de investimentos. Os pequenos proprietários vão receber ajuda do governo no processo de recadastramento.
Para um cadastramento preciso, o governo também decidiu que a planta e memorial descritivo do terreno deverão ser elaboradas com as coordenadas obtidas por receptores de sinais de GPS, acompanhadas da precisão obtida e da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). Outro item da instrução normativa alerta os proprietários para o fato de que a entrega da documentação não livra o dono da terra da investigação do governo.

Aumento de desmatamento na Amazônia acende sinal de alerta no governo

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Rio Purus


Secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, e minsitra Marina Silva, participam de entrevista coletiva sobre o aumento do desmatamento na Amazônia
Brasília - Dados preliminares divulgados hoje (23) pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam um desmatamento na região amazônica de 3.235 quilômetros quadrados entre agosto e dezembro de 2007.

Os órgãos não falam em crescimento percentual pela indisponibilidade de informações completas do mesmo período de anos anteriores. Mas, segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o número representa uma tendência “preocupante” de aumento.

“O governo não quer pagar para ver. Não vamos aguardar a sorte, e sim, trabalhar para fazer frente a esse processo”, disse a ministra.

A maior parte dos desmatamentos detectados no período se concentrou em três estados: Mato Grosso (53,7% do total desmatado), Pará (17,8%) e Rondônia (16%).

Entre as causas para o aumento, Marina citou a seca prolongada e uma possível influência do avanço da produção de soja e da pecuária nas regiões. Ela evitou responsabilizar diretamente as atividades econômicas, mas ao lembrar que a carne e a soja estão com preços internacionais favoráveis, afirmou: “ Não acredito em coincidência.”

A ministra disse que será feita uma averiguação detalhada nos locais para um diagnóstico mais preciso: “Faremos um zoom para verificar”.

As derrubadas ocorreram em maior intensidade nos meses de novembro e dezembro. Nesse período, foram desmatados 1.922 quilômetros quadrados de floresta.

Segundo Marina, os números serão debatidos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva amanhã (24), às 9h, em reunião no Palácio do Planalto. No encontro, que terá participação de outros ministros, serão discutidas as medidas para fortalecer a fiscalização nos locais considerados mais críticos.

De acordo com o secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, municípios como São Felix do Xingu e Cumaru do Norte, ambos no Pará, e Comiza, em Mato Grosso, tradicionalmente apresentam altos índices de desmatamento.

Rompimento de barragem pode alagar municípios em Rondônia

Brasília - Parte da barragem da pequena central hidrelétrica de Apertadinho, em Vilhena (RO), rompeu na tarde de hoje (9), de acordo o Corpo de Bombeiros. A água deverá atingir principalmente os municípios de Pimenta Bueno e Cacoal, no sudeste do estado.
De acordo com o sargento Marcelo Ferreira, até as 21h45 a água não havia chegado ao Vale do Apertadinho, a 20 quilômetros da barragem, mas o Corpo de Bombeiros e a prefeitura de Pimenta Bueno estão retirando moradores das áreas que correm risco de inundação. “Temos informações que a tromba d'água pode chegara a seis ou sete metros de altura. Algumas pessoas estão resistindo, mas a maioria está desocupando as casas”, contou.
O lago da barragem de Apertadinho tem capacidade total para 114 milhões de litros de água, segundo o Corpo de Bombeiros. A região da central hidrelétrica fica a cerca de 500 quilômetros da capital, Porto Velho.

fonte: Radiobras

Parar o desmatamento não salva Amazônia, dizem cientistas



Se todo o desmatamento das últimas décadas – que já destruiu 17% da Amazônia brasileira – cessasse hoje, ainda assim a floresta continuaria a correr riscos com o aquecimento global, de acordo com cientistas ouvidos pela BBC Brasil.

"Se o resto do mundo não fizer nada e o Brasil parar totalmente o desmatamento, aquela possibilidade de savanização continua exatamente a mesma", diz o pesquisador Antonio Manzi, gerente-executivo do projeto LBA (Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia.

As emissões de gases que causam o efeito estufa são o principal risco à floresta, porque estão provocando o aquecimento do planeta como um todo.

Eles são causados, segundo os cientistas, principalmente pela queima de combustíveis fósseis nos países desenvolvidos. De acordo com especialistas, o desmatamento contribui com cerca de 20% das emissões, e a floresta brasileira com cerca de 6%.

“Do ponto de vista das mudanças climáticas, só vale a pena preservar se mudar a matriz energética mundial, com redução do uso de combustíveis fósseis”, diz Manzi.

Savanização

A savanização de parte da floresta – prevista num dos modelos matemáticos que tentam prever as consequência do aquecimento global do painel intergovernamental de mudanças climática (IPCC) -, seria causada não por um fenômeno localizado, mas por causa da elevação da temperatura das águas do Oceano Pacífico, que tornaria mais frequente a ocorrência de El Niño.

“Não é o desmatamento que está provocando a mudança global”, diz pesquisador Arnaldo Carneiro, do Departamento de Ecologia do Inpa.

A elevação da temperatura, por sua vez, poderia afetar o regime de chuvas e deixar a floresta não apenas mais quente, mas também mais seca, aumentando o risco de incêndios.

Estudos realizados por organizações de pesquisas na Amazônia mostram que, até agora, o desmatamento local não alterou o clima ou o regime de chuvas da região.

“Olhando os dados disponíveis, não observamos sinais de mudanças climáticas associadas ao desmatamento”, diz o climatologista José Marengo, pesquisador do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que participou de três grupos do IPCC, o mais recente no ano passado.

O Brasil é o quarto país que mais emite gases causadores do efeito estufa devido às alterações dos usos da terra (desmatamento e queimadas), que respondem por 75% das emissões brasileiras.

Um relatório de clima do Inpe, elaborado por um grupo de especialistas, afirma que não houve mudanças comprovadas até agora, apesar do desmatamento de mais de 600 mil km2 de área de floresta tropical.

“Porém, estas alterações parecem ainda não ter afetado o regime de chuva na região, nem reduzido ou aumentado gradativamente os valores anuais e sazonais de chuva no longo prazo”, diz o documento.

“Hoje não existe nenhum resultado científico que mostre claramente aumento ou diminuição de chuvas, seja por desmatamento seja por conta do aquecimento global”, afirma Manzi.

Os dados mostram apenas a elevação da temperatura média no país em 0,75 ºC até o fim do século 20.

Esforços

Estudos do Inpe mostram que a variação nas chuvas ocorrem por outros fatores, naturais, e que em períodos de 25 a 30 anos alternam períodos mais secos com outros mais chuvosos.

A seca de 2005, por exemplo, foi na época considerada um sinal de que o aquecimento global estava afetando a Amazônia.

Mas no ano seguinte voltou a chover, e os pesquisadores começaram a buscar outra explicação.

Nem por isso, porém, os cientistas defendem que o país deve ignorar os esforços internacionais para reduzir as emissões.

“A participação do Brasil no aquecimento global é pequena, mas num esforço global de redução, onde tem ações de todos os países, a contribuição do Brasil passa a ser importante”, afirma Manzi.

O diretor de Articulações de Ações na Amazônia do Ministério do Meio Ambiente, André Lima, diz que o Brasil está disposto a aumentar o esforço para combater o desmatamento, mas quer a ajuda dos países ricos, que poluíram durante mais tempo.

“Queremos parar o desmatamento e queremos apoio por isso”, afirma.

O Brasil anunciou no fórum que discute mudanças climáticas em Bali que vai estabelecer metas internas de contenção do desmatamento. Só que o número anunciado, de 19 mil quilômetros quadrados ao ano, é bem maior do que o último número, de 11,2 mil quilômetros quadrados.

fonte: BBC





Amazônia é 'terra de ninguém', diz cientista

Aproximadamente 25% do território é de terras devolutas, que não têm dono e estão expostas a desmatamento e grilagem


Cerca de 25% de todo o território da Amazônia não tem dono e está exposto a desmatamento e grilagem. São as chamadas terras devolutas, para as quais o governo dos estados ainda não definiu a destinação. O pesquisador-sênior do Instituto do Homem e Meio-Ambiente da Amazônia (Imazon) Adalberto Veríssimo afirma que essas áreas estão expostas à especulação. "Tem uns 25% da Amazônia que são terras devolutas, são terras do governo, mas que o governo não tomou posse ainda. Ele não destinou se aquela área vai ser assentamento de reforma agrária, uma reserva extrativista, ou se vai leiloar aquela terra para vendê-la mais tarde. Então ela fica como uma espécie de terra de ninguém. Geralmente essas áreas são objetos de grilagem", afirmou. Ainda de acordo com Veríssimo, outra quarta parte da Amazônia é privada, e pertence a pequenos, médios ou grandes proprietários. A metade restante está dividida: 42% são terras indígenas demarcadas, consideradas áreas legalmente protegidas. Os assentamentos fundiários correspondem aos outros 8%. Entre os estados da Amazônia existem diferenças. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Organização Não-Governamental (ONG) Instituto Sócio-ambiental, no Amazonas, apenas 2% da terra é propriedade privada e 64% é terra devoluta. Já no Mato Grosso, 55% do território é particular. No Amapá ocorre o oposto. Mais da metade do estado é área protegida. Para regulamentar as terras devolutas, o governo dispõe da Lei Federal 11.284 sancionada em 2006, que estabelece a volta das terras devolutas ao domínio da União.

fonte:bonde

Amazônia deve crescer sem depredar natureza

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O ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Roberto Mangabeira Unger, defendeu ontem que se encontre ?um modelo de desenvolvimento na Amazônia que nos permita crescer sem depredar a natureza?. Mas avisou que, ?se o Brasil tiver de escolher entre ambientalismo e desenvolvimento, escolherá desenvolvimento, e qualquer País faria essa escolha?. O ministro classificou a Amazônia como ?um grande e privilegiado laboratório para esse experimento nacional?.

Mangabeira falou sobre sua idéia de futuro da Amazônia no programa semanal de rádio Bom Dia, Ministro. ?Há duas idéias inaceitáveis a respeito do futuro da Amazônia que predominam no País hoje: uma delas é que a Amazônia deve virar um parque para benefício e deleite da humanidade, e outra que deve ser aberta às forças inexoráveis de uma produção predatória e ser desmatada para dar lugar à soja e à pecuária?, disse.

?Precisamos de um grande projeto de zoneamento econômico e ecológico que tenha como pressuposto a construção de estratégias econômicas distintas para diferentes partes da Amazônia?, declarou o ministro, afirmando que é preciso ?ter uma estratégia para a Amazônia já desmatada e outra para a que não foi desmatada?. Para o ministro, é preciso ?organizar o manejo controlável e sustentável que assegure que a floresta em pé vale (sic) mais do que a floresta derrubada?.

Depois de lembrar que a Amazônia representa um terço do território brasileiro, ele disse que ?há um descompasso perigoso entre o fervor do ambientalismo e o relativo centrismo das idéias econômicas?. Foi a primeira participação do ministro no programa, onde foi entrevistado por jornalistas de todo o País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

fonte:A Tarde

Meio Ambiente detona floresta amazônica

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No dia 24 de setembro, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou, numa conferência da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, a privatização de áreas da floresta amazônica. A primeira a ser licitada fica na região do Jamari (RO). A unidade possui 220 mil hectares, dos quais 90 mil serão privatizados.

O absurdo: a alegação da ministra é que a privatização terá como objetivo a exploração sustentável, ressaltando que a medida combateria a grilagem.

Na minha opinião, ou a ministra é imbecil, está assessorada por idiotas, ou então vendeu sua alma para o diabo!

Enquanto o governo se preocupa com grilagem, se esquece que a floresta amazônica é o pulmão da humanidade e como tal deve ser preservada a todo custo, não importando quem estiver lá dentro pesquisando.

Lotear para fazer pesquisa por brasileiros é aceitável, mas entregar 90 mil hectares para desmatamento é ser no mínimo incopetentemente ordinária.

"É lamentável que no momento em que o país inteiro faz um movimento para quebrar a privatização absurda da companhia Vale do Rio Doce, alguém lá do Ministério do Meio Ambiente, assessorado por idiotas, resolve fazer uma primeira concessão de áreas florestais para (uso de) particulares".

Imaginem os leitores deste artigo o que significa esquartejar o miolo da Floresta, onde vários segmentos se ramificarão e sem controle, que invariavelmente ocorrerão, por conta da estupidez e da ganância peculiar nos seres humanos.

Ceder o miolo da floresta é o mesmo que atear fogo no meio de um monte de palha e alegar que o fogo é controlável.

Vejam a hipocrisia e as barbáries do Estado! Moro em Florianópolis uma cidade eminentemente turística e que necessita de muita infra-estrutura objetivando atender a demanda e, casualmente, citando apenas um pequeno fato, na região ribeirinha continental, como há necessidade da colocação de trapiches, o IBAMA, a FLORAN e a FATMA assessorados pelos gandulas da Capitania dos Portos, impedem quaisquer uma destas melhorias. Isto porque são somente trapiches, que podem ser montados e desmontados em quaisquer tempos.

Em contrapartida, o próprio Estado utiliza o mesmo local, a praia do bairro de nome Balneário, para canalizar o emissário de esgoto até a localidade de Potecas, em São José (SC), onde o esgoto é reciclado, ou seja, pura hipocrisia.

Não me importa lutar contra uma Ponto Frio da vida ou contra o Estado, o que importa e exercermos o livre e democrático direito de esbravejar, sem ficarmos no banco dos reservas. Precisamos repassar, gritar, cobrar do Ministério Público, enfim mexer com as autoridades, mostrar que não estamos satisfeitos.

fonte:Brasil Wiki Manfrinni,

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