Pela valorização da mulher brasileira

Para este post nada melhor que mulheres falando sobre o assunto! Elas tem muito a dizer


Ainda temos muito que caminhar, mas globalmente poderíamos dizer que a mulher já trilhou mais da metade do caminho de lutas nessa estrada rumo à libertação. O que eu vejo hoje, de qualquer forma, é um quadro muito positivo. A mulher é dona do mundo, ela é parabólica. Aliás, mesmo quando o mundo não vivia uma era parabólica, ela já era assim. Ao mesmo tempo que está ligada na camisa do marido, está vendo o bife para o filho, ligada em administrar o dinheiro, a casa. Ela pode estar dirigindo e pensando em fazer a unha, no que vai dizer na reunião de trabalho daqui a duas horas e falando no celular para o colégio do filho e, no fim, já trabalhou e fez mais de 100 coisas. Pensou mil coisas que os homens sempre esquecem, porque pensam com uma cabeça menos afinada para esses detalhes, que fazem a vida! E essa postura de cuidar da vida faz com que as mulheres envelheçam mais erguidas, porque a tarefa delas é a vida, elas são incumbidas do mundo. E só páram de cuidar do mundo quando morrem. Tanto que as mulheres que ficam viúvas, conseguem reconstruir a vida mais rápido, com exceções, claro, mas no geral é assim, os homens, não, quando viúvos, morrem logo depois e se são desquitados, ficam sem mães. Por isso que, a meu ver, a valorização da mulher no mundo é um merecimento, uma noção de direito. Ela é em si, por direito, a rainha da vida”




Elisa Lucinda, poeta


"Ao longo do século XX, apesar de diversas etapas e resistências, as mulheres conquistaram direitos fundamentais, com a necessidade do respaldo institucional, inscrevendo na Constituição e nas leis o texto de cada vitória. No campo político, conquistamos, além do direito ao voto, a possibilidade de sermos eleitas para cargos eletivos. O direito à liberdade, à vida e o combate à discriminação. Lutamos por um atendimento de saúde que garantisse que nossa opção pela maternidade fosse sustentada por uma assistência de qualidade e que pudéssemos acompanhar nossos filhos nos primeiros quatro meses de vida em tempo integral, sem prejuízo salarial e de emprego. A legislação também avançou no que se refere a equidade dos salários entre homens e mulheres. No entanto, apesar das conquistas, entramos no século XXI com realidade e dados que nos remetem a séculos anteriores. Mulheres ainda morrem ao parir seus filhos, apanham dos companheiros como se propriedade fossem, recebem salários menores ao exercerem a mesma função que homens, empobrecem velozmente e acessam com muita dificuldade os espaços de poder. O desprezo do poder público é evidente e precisa ser confrontado com coragem, tenacidade e convicção, com ampla e poderosa mobilização das mulheres e homens deste solidário povo brasileiro para garantirmos o século da igualdade".


Jandira Feghali, Deputada Federal (PCdoB/RJ).


No meu trabalho, cuido da parte de condução, vigilância e reparos do navio. É uma profissão muito bonita, mas infelizmente muito solitária, onde passamos a maior parte do ano embarcado. É um campo totalmente novo para as mulheres, pois era um ambiente totalmente masculino, principalmente uma Praça de Máquinas, a discriminação é muito forte. Os homens acham que uma mulher não tem capacidade para poder tomar conta de uma Praça de Máquinas e nem conseguir fazer qualquer tipo de reparo, pois falam que não temos força. Mas estamos aí para romper esta barreira, e provar que somos capazes tanto quanto eles e estou muito feliz com minha atividade.

Izis dos Santos Borges, uma das primeirasOficiais de Máquinas da Marinha Mercante

10 comentários:

Anônimo disse...

Otimo post ! Gostei muito mesmo.

Apesar que, apesar de muito engracado o texto da poeta, acho que adorariamos se pudessemos relaxar um pouco essa questao de ser guardadoras do mundo. Isso no meu ponto de vista eh extremamente ruim pois nos sobrecarrega e ainda inutiliza o homem de certas tarefas que tambem seria legal ele fazer. Os tornam indefesos para varias coisas pois estao sempre acostumados a ter a mulher do lado que pensa em tudo. Em casa mudamos essas coisas e dividimos as preocupacoes e eh bem mais saudavel e bacana para todos os membros da familia !

beijos
Lys

Anônimo disse...

Parabéns Chico. Bom mesmo sua post e participação!De mulher voce entende!

Abçs

Fábio Mayer disse...

Ótimno post mesmo, expõe os problemas da condição feminina ao mesmo tempo em que mostra as conquistas das mulheres em um mundo ainda machista.

Parabens!

Luiz Santilli Jr disse...

Olá amigo Chico

Belo trabalho!

Par descansar dê uma voltinha no meu SKY WATCH FRIDAY.

Bom passeio aéreo!

Abração Chico e saudade de você!

Luiz

Francisco Coelho disse...

Ola Luiz

Saudades tb
Abç

Osc@r Luiz disse...

Parabéns, meu amigo.
Elas merecem mesmo todas as homenagens e a sua foi bem interessante.
Um grande abraço e um bom domingo.

Scliar disse...

Gostei desta ideia de abrir espaço no blog para postar a voz feminina. É claro que em relaço ao "faz tudo e super mulher" chegou a dar uma canserinha só de ler... Postei sobre isto la no meu blog. Mas a gente chega lá, num mundo mais dividido, porque na matemática dos gêneros, dividar tarefas é multiplar plor um mundo melhor! Bzus. Bom domingo.

Luma Rosa disse...

A super mulher mesmo nas férias não relaxa! Será que isso é bom para a saúde da família?
As mulheres estão morrendo de doenças que antes não tinham.
Boa semana! Beijus

Anônimo disse...

Ler este post e saber que foi escrito por um homem da' um orgulho danado.
Chico, obrigada pela participaçao.

Meire

Blog do Beagle disse...

Nossa, a primeira otimista que encontro. Acha que já percorremos metade do caminho ... Parabéns. Bjkª. Elza

Natureza