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Da onde vem o lixo plastico que desaguam nos Oceanos

90% do plástico que poluem nossos oceanos vem de apenas 10 rios


Na última década, ficamos cada vez mais alarmados com a quantidade de plástico nos nossos oceanos.

Mais de 8 milhões de toneladas dele acabam no oceano todos os anos. Se continuarmos a poluir a este ritmo, haverá mais plástico do que peixes no oceano até 2050.

Mas de onde vem todo esse lixo plástico?
A maior parte é levada para o oceano por rios. E 90% disso vem de apenas 10 deles, de acordo com um estudo.
Rios de plástico
Ao analisar os resíduos encontrados nos rios e na paisagem circundante, os pesquisadores conseguiram estimar que apenas 10 sistemas fluviais carregam 90% do plástico que acaba no oceano.
Oito deles estão na Ásia: o Yangtze; Indus; Amarelo; Hai Ele; Ganges; Pérola;Amur; Mekong; e dois na África - o Nilo e o Níger.
"Nós pudemos demonstrar que há uma correlação definida a esse respeito", disse o Dr. Christian Schmidt , um dos autores do estudo do Centro de Pesquisa Ambiental Helmholtz. "Quanto mais lixo há em uma área de captação que não é descartada adequadamente, mais o plástico acaba no rio e segue essa rota para o mar."
Schmidt e sua equipe descobriram que a quantidade de plástico por metro cúbico de água era significativamente maior em rios grandes do que em pequenos.

fonte: Pesquisa ambiental Helmholtz

Essa foto abaixo o que estão usando na Austrália, poderia ser uma boa solução para diminuição do lixo plastico nos oceanos.








Por que os plânctons estão dimunuindo nos ocêanos


Estamos falando do Fitoplâncton, conjunto de espécies vegetais e bacterianas (no caso da ciano-bactéria, considerada uma alga) marinhas, que é a pedra angular do ecossistema dos oceanos, por ser a base da cadeia alimentar. O Fitoplâncton é em geral o alimento do zooplâncton (origem animal), que por sua vez é consumido por quase todos os peixes menores. Milhares de espécies marinhas dependem do plâncton para sobreviver. E o aquecimento global está matando-o pouco a pouco.

A quantidade do Fitoplâncton nos oceanos tem diminuído todo ano. Este dado foi levantado de uma maneira muito simples: como eles constituem uma massa visível de cima, bastou observar imagens de satélite dos mares para observar a diminuição.

Mas não é o único método. Um bom indicador de quanto plâncton há no mar é a observação da claridade da água. Como é a clorofila, em condições naturais, que escurece a água do mar, basta analisar a transparência da água para saber o quanto existe de plâncton na região. E o sistema usado para isso é bem antigo, mas incrivelmente simples: o disco de Secchi.
Uma notável exceção é o Oceano Índico. Devido à intensidade da Agricultura em regiões da África e da Ásia banhadas pelo oceano, houve um aumento de nutrientes que acabam sendo lançados no mar, o que fortaleceu o Fitoplâncton da área. Mas mesmo no Oceano Índico a quantidade do plâncton já está abaixo da recomendada.

O motivo para o declínio: aumento da temperatura média dos oceanos. Ao longo do tempo, observou-se que o pico da reprodução e expansão populacional do Fitoplâncton acontece nos meses de inverno, em que a água é fria. Durante a época de águas quentes, há um decréscimo da população. O problema é que a temperatura média dos oceanos sobe, ou seja, o plâncton não se reproduz com a mesma abundância de antes.

Outro fator: a pesca acima da média recomendada. Quando se pescam muitos peixes pequenos, sobra no oceano o zooplâncton, que é o alimento dos peixes. Sobrando zooplâncton, há um maior consumo do Fitoplâncton, que é por sua vez o alimento daqueles. Assim, há uma maior redução, devido à cadeia alimentar desequilibrada, na população do Fitoplâncton.

E esse problema é uma reação em cadeia. O Fitoplâncton faz fotossíntese. Faltando ele nos oceanos, as águas absorvem menos dióxido de carbono do que antes, já que a fotossíntese é o maior receptor do CO2. Esse dióxido de carbono em excesso é liberado para a atmosfera, o que colabora com o efeito estufa e o aquecimento global. Daqui a alguns anos, os oceanos com menos Fitoplâncton vão soltar na atmosfera tanto ou mais CO2 do que uma indústria poluente. É um ciclo cujo final os ambientalistas ainda não conseguem prever.

Proteja a natureza ele é linda



No meio do oceano Índico, existe o arquipélago das Lacadivas Indianas, prima pobre das ilhas Maldivas. O lugar é lindo e exuberante. Só que não tem nenhuma infra-estrutura.Existem apenas alguns barracos que eles chamam de resort ( sem energia elétrica).Para quem gosta de mergulho e tem uma boa dose de despojamento, o lugar é adequado. Um grande risco é se tiver uma tsunami. Ela acaba com tudo, pois o lugar mais elevado da ilha que visitei, Bangaram, não passa de 40 cms.



foto de Franklin Nolla veja essa e mais fotos click aqui

Natureza